sábado, 20 setembro, 2025
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Alergia alimentar: Uma situação mais frequente do que a gente imagina

Quem de vocês têm filhos que sofrem com alergia alimentar? Vocês sabiam que isto é uma situação mais frequente do que imaginamos? Entenda!

Alergia Alimentar Infantil Dra Brianna Nicoletti Alergista Just Real MomsOi Mamães e Papais! Hoje vamos falar de alergia alimentar, pois sabemos que isto é um problema que muitos de nós passamos.

Sim! Isto é super frequente e os números de crianças e adultos com alergias alimentarem vem aumentando significativamente.

Então, hoje a Dra. Brianna Nicoletti – Alergista, trouxe informações super valiosas!

Confira!


Alergia alimentar é uma resposta imunológica anômala do organismo que ocorre após a ingestão e/ou contato com um determinado alimento.

Sua prevalência no mundo vem aumentando nas últimas 2 a 3 décadas, e atualmente acomete cerca de 10% da população mundial.

Acreditamos que este aumento de alergias alimentares está relacionado a hábitos de vida e alimentares atuais, com aumento significativo de consumo de conservantes, corantes e alimentos processadora.

As crianças são mais acometidas do que os adultos.

Estima-se que a prevalência seja de aproximadamente 6% em menores de 3 anos, e de 3,5% em adultos.

Os dados sobre prevalência de alergia alimentar são escassos e limitados no Brasil.

Então, é importante aqui alertar que atrasar a introdução dos alimentos na criança não a protege do desenvolvimento de alergias. Na verdade, existem estudos que afirmam o contrário.

Então, o que temos de fato a fazer é melhorar os hábitos da família, comer comida de verdade.

Crianças com alergia alimentar é um verdadeiro desafio para os pais.

Muitas dúvidas, culpas, incertezas, medos.⁠

A dificuldade começa pelo diagnóstico.

Muitas vezes a percepção que temos inicial é de que todos os alimentos estão estimulando a continuidade da reação alérgica.

Após o diagnóstico, vem outra grande dificuldade: manter o equilíbrio da vida entre manter a criança segura e viver a vida saudável e “normalmente”.⁠

Não, não é fácil.⁠

Mas com muita resiliência, persistência, amor e confiança, todo percurso será atravessado.

Mas, as alergias duram para sempre?

As características de cada alérgeno (proteína do alimento responsável pelas reações) são distintas e por isso a duração das alergias varia de acordo com o alimento em questão.

Alergias que se iniciam mais comumente na infância – alimentos mais frequentes de alergia nas crianças: leite, ovo, soja, trigo – apresentam maior probabilidade de se resolver até a adolescência, o que chamamos de tolerância oral.

Outros alimentos, como amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar, são tipicamente persistentes e apenas uma ínfima parcela dos pacientes remitem suas alergias.

⁠Muito importante diante destas situações, estar ao lado de bons profissionais.

Com certeza, uma boa equipe multidisciplinar, nestes casos trarão mais tranquilidade e segurança.


E ainda, se gostou desse post da Dra. Brianna, aproveite para ler também: “Alergia em Crianças: Como cuidar do quarto de nossos filhos?” e “Dermatite das fraldas: Como tratar ou prevenir“.

Por fim, se você está passando pelo momento de introdução alimentar, aproveite para conhecer o Curso do Mundo BLW, no nosso Guia de Fornecedores!


Photo Credit: Cortesia de Tim Bish

8 Dicas para Cuidar do seu Casamento depois dos Filhos

Um dos momentos mais esperados da vida do casal, é a chegada do(s) bebê(s), né?! Mas, como fica o casamento depois dos filhos?

8 Dicas para Cuidar do seu Casamento depois dos Filhos Mae Estar Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos um post sobre casamento depois dos filhos, pois sabemos que este tema é de grande interesse a muitos casais, né?!

Com a chegada do baby a rotina muda, o tempo se torna escasso, o cansaço (principalmente para as mulheres) é unânime, as prioridades mudam, a atenção e dedicação como casal passa por mudanças também….e todo um relacionamento que estava saudável e estável….é testado no seu limite.

Hoje trouxemos um post com 8 Dicas para Cuidar do seu Casamento depois dos Filhos!

Confira o texto por Andrea Lorena, Psicóloga e neuropsicóloga e Aline Pedrazzi, CEO & Founder do Mãe-Estar que trabalha a saúde mental e o bem-estar na maternidade.


Muitos casais relatam que após o nascimento dos filhos ocorre uma modificação no relacionamento amoroso: casais que quase não brigavam, começam a ter brigas homéricas.

As queixas mais frequentes giram em torno da “falta de ajuda” do marido com as crianças ou o “autoritarismo” da mãe.

Estudo realizado em 2020 com 179 casais nos EUA encontrou que pais que tiveram bebês não formalmente casados, após o nascimento do bebê, separaram-se mais do que os casais formalmente casados.

O estilo de comunicação negativa aumentou muito após o nascimento do bebê, assim como a insatisfação geral no relacionamento.

Uma das hipóteses confirmadas é de que as mulheres acabam despendendo menos atenção ao parceiro e ao relacionamento, o que acaba tornando o relacionamento uma área mais vulnerável.

Tais efeitos podem ser consequência da falta de comprometimento do marido, além da divisão não igualitária das tarefas de casa e da criação dos filhos.

E agora? Como melhorar?


#1 Comunicação

Estabelecer comunicação assertiva entre os parceiros, evitando pontuar culpados e sim, comunicar-se através dos seus sentimentos, isto é, dizer como se sentem com relação a tal situação.

Seria interessante estabelecer um momento específico para conversar sobre estes temas que estão incomodando para que não vire um dia inteiro permeado de reclamações.

#2 Aprender a resolver os conflitos

Ou seja, chegar a um denominador comum, onde as duas partes fiquem satisfeitas e sintam que suas necessidades emocionais estejam sido atendidas minimamente.

#3 Viver como um time

Acima de tudo, é de extrema importância que o casal consiga conviver em harmonia e com divisão igualitária das tarefas domésticas.

O ideal é que cada um faça a sua “expertise”: prefiro arrumar as camas a lavar louças, por exemplo.

#4 Tempo de qualidade do casal

Este tem sido o tópico mais difícil de se aplicar, pois as mães acabam relatando sentimento de culpa em deixar o bebê e sair para se divertir.

Entretanto, é muito importante para saúde do relacionamento que o casal tenha um tempo e ainda, evitar conversar somente sobre os filhos. Namorar é importante!

#5 Errar para aprender

Perceber que existem diversas formas de se realizar a mesma atividade com maestria. Por exemplo, o pai também sabe trocar a fralda tão bem quanto você!

Importante que a mulher deixe o companheiro tentar, errar e aprender até que desenvolva o seu próprio estilo de cuidar do filho de vocês.

#6 Proatividade

Principalmente os maridos, podem ser mais pró-ativos e tomar mais decisões com relação à casa e aos cuidados dos filhos.

A mãe, em especial nos primeiros meses do bebê, já tem questões suficientes para tomar toda sua atenção, uma delas é a amamentação.

#7 Evitar “ler mentes”

Ponto crucial, visto que ninguém aqui é vidente. Sabe aquele pensamento: “ele deveria saber que as fraldas estão acabando e passar na farmácia e comprar”.

Não, ninguém deveria saber, pois não somos seres adivinhatórios!

Se o ponto 1 tiver sido muito bem estabelecido, todos saberão e as tarefas serão prontamente divididas. “Ela sabe que estou muito cansado”. Não, não sabe, a não ser que você fale!

#8 Autocuidado

Para o relacionamento estar saudável, a dupla também precisa cuidar de si, ter momentos de autocuidado – exercícios físicos, psicoterapia, sair com amigos, descansar…. – para que aquela sensação de sufocamento (“só cuido dos outros e não cuido de mim”) não apareça – ou apareça em menor grau.

 

O ideal seria que todos esses pontos já fossem sido trabalhados em uma terapia pré-nascimento do bebê, mas, como as dificuldades só ficam gritantes após o parto, então, faz-se necessário que o casal cuide da saúde do relacionamento, como um time!


Se gostou desse post, aproveite para ler também: “Como é o casamento depois de ter filhos”, “Relato de Mãe: O que ninguém te conta sobre a maternidade” e “O casamento como realmente é!”.

Ah, e ainda, se não conhece o nosso Guia de Fornecedores de Produtos & Serviços, aproveite para explorar! Conheça também a Mãe-Estar – um e-commerce com curadoria de produtos e serviços para o autocuidado da mulher na jornada da maternidade, conta com mais de 70 profissionais parceiras.


Texto por:

8 Dicas para Cuidar do seu Casamento depois dos Filhos Andrea Lorena

Andrea Lorena: Psicóloga e neuropsicóloga, mestre e doutora pela USP, especialista em terapia cognitivo-comportamental, curadora do Mãe-Estar.

Mãe Estar Aline Pedrazzi Just Real Moms Colunista

Aline Pedrazzi: CEO & Founder do Mãe-Estar: saúde mental e bem-estar na maternidade.


Crédito: Cortesia de Pavel Danilyuk

Obesidade infantil: devemos tratar com muita seriedade!

A ciência está avançando e a ampliação dos tratamentos para jovens com obesidade está se expandindo. Venha entender mais sobre a obesidade infantil!

Obesidade infantil Liraglutide Dra Paula Pires Endocrinologista Just Real MomsOi Mamães e Papais! Hoje trouxemos um post maravilhoso com informações super importantes sobre a obesidade infantil.

O tema de Alimentação e Estilo de Vida é muito presente na vida das nossas mamães e papais do Just Real Moms. E na casa de vocês?

A obesidade infantil vem aumentando em todo o mundo e traz sérias consequências não apenas física, mas emocionais e até sociais.

Foi criado o Setembro Laranja, o mês do combate à obesidade infantil, para aumentar a conscientização desta doença, assim como tratar a prevenção que é ainda mais importante.

Então, hoje a Dra. Paula Pires – endocrinologista – conta como a ciência está avançando e a ampliação dos tratamentos para jovens com obesidade está se expandindo.

Confira!


Nos últimos 40 anos, apesar de termos mais informações sobre saúde, a obesidade infantil só vem aumentando no mundo todo.

E com isso vem ocorrendo uma piora na saúde mental dessas crianças que lidam com o excesso de peso.

E, com isso, elas sofrem mais bullying, desenvolvem mais ansiedade e depressão e até risco aumentado de suicídio.

84% das crianças com obesidade, terão IMC acima de 30 Kg/m2 quando adultos.

Isso se deve a fatores muito complexos (fisiológicos, biológicos e hormonais) que vão muito além das orientações para apenas comer menos e se movimentar mais.

A obesidade ainda é um quebra-cabeça que a ciência ainda não sabe nem quantas peças possui.

Por isso, atualmente a obesidade infantil deve ser tratada como um problema de saúde pública e precisamos usar da comunicação baseada em evidências cientificas para alertar toda a população.

A ciência está avançando e a ampliação dos tratamentos para jovens com obesidade está se expandindo.

Recentemente foi aprovado pelo FDA o uso da medicação injetável, liraglutida – para jovens obesos de 12 a 17 anos, com IMC maior ou igual a 30 kg/m2, associado à dieta e aumento da atividade física.

Essa aprovação foi baseada nos resultados positivos do estudo SCALE Teen (Effect of Liraglutide for Weight Management in Pubertal Adolescent Subjects with Obesity), que foi um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo.

O estudo concluiu que em adolescentes com obesidade, o uso de liraglutida (3,0 mg) dose única diária, associado a mudança de estilo de vida levou a uma redução significativamente maior no IMC do que o placebo com mudança no de estilo de vida apenas.

É importante ressaltar que nenhum remédio é capaz de consertar um estilo de vida ruim e que o TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NAO SUBSTITUI AS ESTRATÉGIAS DIETÉTICAS E COMPORTAMENTAIS, mas AS COMPLEMENTAM AUMENTANDO A TAXA DE RESPOSTA.

E, no caso do Liraglutida agindo também na fisiopatologia da obesidade.

Essa medicação é um análogo do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Esta molécula é produzida pelo nosso intestino e atua regulando o metabolismo da glicose e da gordura.

Age também a nível cerebral reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. E por esses diversos mecanismos de ação ela pode ser uma ferramenta poderosa para o controle do peso em nossos adolescentes.

Hoje, a obesidade é considerada uma condição clínica muito complexa e que deve ser tratada pelos profissionais de saúde com muita seriedade, pois pode impactar a saúde de um jovem para o resto da sua vida.

Ela leva mais de 200 comorbidades como diabetes tipo 2, infertilidade, depressão e doenças cardiovasculares.

Porém, existem poucos centros de atendimentos voltados ao tratamento de obesidade infantil e a maioria dos pais e crianças recebem pouca ajuda real com a obesidade.

E a verdade é que não estamos atendendo de forma efetiva todas às necessidades de todos esses jovens e de suas famílias.

Então, é importante que os profissionais de saúde identifiquem as crianças com sobrepeso e obesidade para que a abordagem com mudanças na alimentação, atividade física e, se necessário, medicamentos, possa ser iniciada precocemente e da forma correta.


Por fim, se gostou desse post aproveite par ler: “Transtorno de compulsão alimentar: o comer emocional”, “Setembro Laranja: Combate à obesidade infantil” e “Colocar as crianças pequenas para dormir cedo pode reduzir o risco de obesidade infantil”.


Crédito: Cortesia de Spikeball

Odontopediatra: Quando devo fazer a primeira consulta?

Uma dúvida que sempre surge é em relação a primeira consulta no Odontopediatra. Hoje vamos falar sobre cada fase da criança, a prevenção e algumas das principais orientações.

Odontopediatra Quando devo fazer a primeira consulta Dra Ligia Coutinho Just Real MomsOi Mamães, Papais e futuros Pais! Hoje viemos compartilhar um post sobre a primeira consulta no Odontopediatra!

Recebemos muitas dúvidas, e nós mesmas tivemos muitas perguntas, em relação ao início das consultas, os acompanhamentos em cada fase e a importância da prevenção desde neném.

A nossa colunista, Dra. Ligia Coutinho – Cirurgiã-dentista Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares – explica para nós sobre cada fase da criança, a prevenção, e algumas orientações super importantes que vocês terão nessa consulta.

Então, confira a baixo e deixe sua dúvida lá no final para respondermos!


Quando devo levar meu filho a uma primeira consulta com o Odontopediatra? Essa é uma dúvida muito comum entre os pais.

É muito importante receber acompanhamento odontológico desde cedo. Entretanto, a maioria dos papais e mamães ainda se sente insegura ao tentar identificar quando é o momento certo para levar o filho na primeira visita ao Odontopediatra.

O recomendável é que a criança faça sua primeira visita ao dentista antes mesmo do primeiro dente erupcionar.

 

O Odontopediatra em cada fase da criança

O desenvolvimento da criança, durante cada uma das suas etapas de vida, conta com diferentes necessidades que demandam acompanhamento, por exemplo:

Bebês:

Geralmente, entre o 6º e o 12º mês de vida nascem os primeiros dentes de leite, sendo necessária orientação para higienização, além de outras soluções para aliviar o desconforto do bebê;

Dos 2 aos 3 anos:

Os 20 dentes de leite provavelmente já terão nascido, sendo fundamental a escovação e acompanhamento do dentista para prevenção tanto de cáries quanto das más oclusões, que já são diagnosticadas nessa idade;

6 anos:

Surgem os primeiros dentes permanentes, sendo necessário o máximo de cuidado com a nova dentição, especialmente se ela se desenvolver de forma anormal como por exemplo os defeitos de desenvolvimento de esmalte;

12 anos em seguida:

Com a dentição permanente completa, é necessário o acompanhamento periódico para garantir a saúde bucal e a preservação dos dentes que acompanharão seu filho para o resto da vida.

Então, o acompanhamento odontológico é fundamental para prevenir cáries, problemas bucais e/ou de maloclusão, que podem afetar não só a sua saúde, mas também a sua autoestima e qualidade de vida.

 

Consulta para a prevenção é sempre a melhor opção

Os dentinhos começam a nascer quando o bebê tem entre 6 e 8 meses.

Os primeiros a aparecerem, geralmente, são os de baixo, no meio da gengiva (incisivos centrais inferiores) e depois os de cima. Os dentes continuam nascendo até chegarem nos 20 dentes de leite, por volta dos 3 anos de idade.

Desde o aparecimento dos primeiros dentes, os pais devem começar a fazer a higienização deles.

A limpeza deve ser feita com o auxílio de uma escova de cerdas macias e de tamanho proporcional à boca da criança e condizente à idade.

O fio dental pode ser usado, principalmente, onde há pouco espaço entre os dentes.

Então, para essas e outras orientações, uma consulta com o Odontopediatra é muito importante e esclarecedora.

Pode parecer cedo, mas esse primeiro contato pode prevenir uma série de doenças e ensina para os pais todos os cuidados que o bebê precisa, de forma global.

A consulta envolve também a saúde geral do bebê, tendo um olhar transdisciplinar. Depois, é recomendado que as consultas continuem de 6 em 6 meses.

 

Uma consulta e muitas orientações

A primeira consulta ao Odontopediatra é de muita conversa e direcionamento.

Nesse encontro, os papais e mamães terão orientações para:

Higienização:

Deve começar antes dos dentes nascerem. Isso evita doenças inflamatórias, como o sapinho. A limpeza pode ser feita com as dedeiras de silicone, que você pode encontrar em farmácias ou lojas especializadas (como a Gravidicas Store que faz parte do Guia de Fornecedores de Produtos & Serviços do Just Real Moms), ou com gaze úmida.

Elas são confortáveis para o bebê, e fazem com que ele já fique acostumado com os pais mexendo na sua boquinha. Quando o primeiro dente nascer já podem começar a usar a escova.

Incentivo ao hábito de cuidar da higiene bucal:

Desde a primeira visita ao dentista, a criança passa a se acostumar com o fato de que precisa ter cuidado com os dentes, protegendo-os de qualquer problema que possa ocorrer.

Então, com as orientações de um Odontopediatra, fica mais fácil entender e desenvolver o hábito de manter a higiene bucal.

Prevenção:

As doenças bucais, quando diagnosticadas precocemente, podem ser devidamente tratadas sem causar dor ou maiores complicações para a criança.

É sempre mais fácil reverter um problema quando ele está no início, como é o caso da cárie, por exemplo.

Sem medo de dentista:

Se você não quer que o seu filho ache que dentista é bicho papão, é melhor acostumá-lo desde muito cedo.

Assim, ele saberá que o hábito de frequentar o consultório é algo positivo e não o contrário.

Identificar problemas na oclusão:

Os problemas relacionados à mordida também podem ser identificados e corrigidos precocemente, incluindo maloclusões ou alguma assimetria facial causada por problemas na oclusão.

 

O Odontopediatra é um profissional preparado e com conhecimento técnico para cuidar de bebês, crianças, adolescentes e a gestante. Ele, certamente, terá uma abordagem mais tranquila e lúdica. Por isso, não hesite em procurar esse especialista para cuidar do seu filho.


Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler também: “Aparelho em dente de leite, o quanto antes, melhor!”, “Prevenção de Traumas Dentários na Infância e Adolescência” e “Como incentivar as crianças a escovarem os dentes e tornar este momento divertido”.


Crédito: Cortesia

Recompensas Imediatas e o Autocontrole

Você sabe qual o impacto no desenvolvimento de seu filho quando ofereceremos recompensas imediatas? Conheça 5 dicas para treinar o Autocontrole!

Recompensas Imediatas Autocontrole Dra Flavia Oliveira Pediatra Cortesia Yan Krukov Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos falar de Recompensas Imediatas e o Autocontrole.

Neste post, da nossa colunista – Dra. Flavia Oliveira, Pediatra – ela explica o impacto das recompensas imediatas e compartilha 5 dicas para treinar o Autocontrole.

Como qualquer habilidade, o autocontrole pode ser ensinado e treinado, e isto fará toda a diferença no futuro dos nossos filhos.

Entenda como podemos fazer parte dessa construção!


Como disse na minha coluna anterior sobre hábitos, um dos seus elementos se refere à recompensa.

Interessante pensar que nos dias de hoje nossas crianças estão cada vez mais sendo expostas a formas de recompensas imediatas, através dos jogos de vídeo game, mídias sociais (e aqui também se inclui os adultos, é claro!) e mesmo pelas relações com seus pais e a sociedade à sua volta.

As recompensas imediatas têm um papel importante na ativação e manutenção dos hábitos, como se fosse o combustível que alimenta um motor.

Porém, ao seguir o caminho constante pela busca deste tipo de sensação pode não gerar bons resultados à longo prazo em diversos aspectos da vida.

Ao sentir prazer frente à uma ação, cria-se um sistema cerebral de recompensa que é o passo inicial para querermos vivenciar mais vezes aquela determinada ação.

A questão é que somente a recompensa imediata não é suficiente para construirmos um futuro melhor.

É necessário certo equilíbrio para ajustarmos nossas expectativas sem perder o prazer no processo que nos leva ao destino final.

Como assim?!

Viver somente buscando migalhas de prazer pode fazer com que jamais alcancemos determinado objetivo ou propósito. Equilíbrio entre pequenas recompensar para sustentar o processo, porém sem desviar a atenção de um ganho maior no futuro.

No livro “O Teste do Marshmallow”, é discutido como a capacidade de autocontrole na infância pode influenciar desfechos no futuro.

Esse estudo avaliou crianças de 4 anos e posteriormente na adolescência, na vida adulta e na meia-idade.

Na primeira fase as crianças eram expostas à tentação de consumir um marshmallow colocado diante delas em uma sala sem outras distrações. Caso resistissem, ganhariam 2 ao final do tempo estabelecido.

Notou-se que aqueles que resistiram apresentaram ao longo da vida melhores resultados referentes à vida pessoal, social e profissional. Muitas dessas crianças lançaram mão de distrações próprias para vencer à tentação!

Auxiliar as crianças a construírem ferramentas emocionais e habilidades para encarar as frustrações que virão pela frente é um dos principais alicerces que as guiará rumo à autonomia e no conceito de autorresponsabilidade.

Ao presenciar um ataque de raiva, por exemplo, resultante de que o desenho que estava esperando para assistir está demorando, cabe ao adulto direcionar esse sentimento primeiramente ao acolhimento (afinal, sentimentos bons ou maus, irão sempre existir) e depois ao manejo e resolução do problema.

Então, um bom artifício é nomear o sentimento: RAIVA e depois construir ferramentas para lidar com a situação, como por exemplo, enquanto o desenho não começa iremos brincar com seu boneco favorito.

O autocontrole é algo que pode ser ensinado e treinado. Muitas vezes colocamos tais “habilidades” como tudo ou nada, ou nasci com essa capacidade ou não!

Assim como um músculo é trabalhado através da atividade física, ferramentas emocionais também são.


5 Dicas para Treinar o Autocontrole

  1. Como cuidador seja o exemplo e mostre através de ações próprias como lidar com situações difíceis. Vale lembrar que não somos perfeitos, mas que temos uma responsabilidade frente aos cuidados de nossas crianças.
  2. Nomeie os sentimentos, sejam eles bons ou maus, e os correlacione com o comportamento em questão. As crianças muitas vezes não entendem o que estão sentindo e nós podemos ajudá-las desta maneira. Por exemplo, seu filho está irritado e choroso, e você sabe que provavelmente ele está com fome, diga a ele que essa sensação é pela fome e reavalie depois que ele estiver alimentado.
  3. Ao perceber que está ocorrendo um descontrole, apenas acolha e somente após converse sobre o que ocorreu, pontuando questões de autoconhecimento, como: “Você percebeu que o seu coraçãozinho estava mais acelerado? Sua respiração estava diferente? Você sentiu calor?”. Essas são percepções corporais poderão ser usadas em situações futuras e que ao longo do tempo através da repetição serão incorporadas no arsenal para enfrentamento de outras situações difíceis.
  4. Use leituras e histórias as quais ocorra certa afinidade com os personagens, auxiliando muitas vezes no entendimento do que está acontecendo a si próprio.
  5. O conceito de autorresponsabilidade é fundamental: nossas decisões têm consequências. E não digo isso referente à castigos, mas sim a consequências! A decisão de deixar para fazer a lição mais tarde irá resultar em não dar tempo de brincar com os amigos, por exemplo.

 

Recomendo a leitura dos livros:

O Motorista e o Milionário”, que aborda de maneira leve a questão das recompensas imediatas e tardias. A partir dos 8 anos acredito que já seja possível entender minimamente o conceito – leia em família.

O Cérebro Que Diz Sim”, sobre entender e identificar os sentimentos e como manejá-los.

Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler também: “Manejo do Estresse: Qual é o impacto do estresse na Infância?” e “Um Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos”.


Crédito: Cortesia de Yan Krukov

Guia Prático de Cuidados no Parquinho

Quem nunca passou algum sufoco no parquinho com os filhos? Hoje trouxemos um Guia Prático de Cuidados no Parquinho para garantirmos a segurança dos nossos filhos!

Cuidados no Parquinho Guia Prático Dra Natasha Vogel Ortopedia Pediátrica Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos falar dos cuidados no parquinho que temos que estar cientes para garantir um dia cheio de diversão e boas memórias!

Quem nunca passou por aquele frio na barriga no parquinho ao ver o filho passar correndo perto de um balanço em movimento, ou subir em um brinquedo com crianças maiores ou até correr e tropeçar em algum que estava no caminho?

O coração dispara e os anjinho certamente entram em ação para nos ajudar.

Hoje, outro anjo que nos ajudará é a Dra. Natasha Vogel – especialista em Ortopedia Pediátrica. Ela montou para nós um super Guia Prático de Cuidados no Parquinho!

Vamos então, para as dicas e alertas?!


É difícil fugir de um parquinho, porque eles estão presentes, nos parques, nos clubes, nos restaurantes, nas escolas e, às vezes, até em casa, não é?

As crianças adoram ir no escorregador, balanço, gangorra, trepa-trepa, muro de escalada, gira-gira, caixa de areia ou qualquer outro brinquedo. Eles são suficientes para entretê-los e gastar muita energia.

Mas, recentemente, observando o meu filho mais velho, o Theo, em um desses parquinhos e somado ao fato de no meu consultório ter sempre alguma história de queda, machucado e até fratura relacionados a esse ambiente, decidi ir atrás de informações de segurança para esse espaço tão lúdico e importante para a criançada.

Então, a primeira coisa que eu gostaria de deixar em destaque é o quão rico é o parquinho.

Lá eles desenvolvem o convívio social, a coordenação motora, o equilíbrio, a força muscular, aprendem a trabalhar em equipe, a dividir, a explorar ambiente e o mais interessante é que aprendem tudo isso brincando.

Na maioria das vezes ele é um lugar seguro e preparado para os pequenos, mas exige cuidados e atenção a algumas situações que deixam as crianças mais suscetíveis a acidentes.

Portanto, o meu objetivo é deixar uma orientação de cuidados que devemos tomar antes e durante as brincadeiras no parquinho.

Vocês sabiam que os brinquedos campeões de acidentes são: os brinquedos de escalada, os balanços e os escorregadores?

Segundo alguns estudos, eles são responsáveis por 82 % de todos os acidentes.

E falando em machucado, a região do corpo mais atingida pelos acidentes são o braço e o antebraço. Agora, a informação mais alarmante é que a lesão mais frequente são as fraturas.

Então, todo cuidado é pouco!

Visando diminuir os riscos e alertar sobre cuidados, resolvi escrever um Guia Prático de Cuidados no Parquinho.

Vamos lá?


GUIA PRÁTICO DE CUIDADOS NO PARQUINHO DO JRM

Cuidados a serem tomados ANTES de ir ao parquinho

  • Não se esqueça da água, do protetor solar, do álcool em gel e da máscara;
  • Vista roupas confortáveis, mas elas não podem ser muito largas para não prenderem nos brinquedos, assim como gravatas, cachecóis ou colares grandes;
  • Ensine o seu filho que é importante estar atento as outras crianças enquanto brinca. Oriente que ele não deve andar/correr ao redor dos balanços, gira-gira, gangorra enquanto estiverem em movimento e manter sempre uma distância segura de outras crianças no topo dos escorregadores e no final deles;
  • Evite deixá-lo descalço, os pés protegidos com calçados diminuem o risco de machucados.

 

No parquinho

  • Fique sempre de olho no seu filho;
  • Cuidado com os brinquedos de metal nos dias de calor, pois eles podem estar muito quentes para a hora da brincadeira;
  • Os brinquedos molhados também oferecem risco, então evite-os;
  • Verifique se o piso é macio – piso emborrachado, areia ou lascas de madeira;
  • Observe a faixa etária indicada para o uso e respeite-a;Evite brinquedos lotados, principalmente se as crianças forem maiores que o seu filho, pois isso aumenta a possibilidade de acidentes;
  • Escolha um playground com um design inteligente e equipamentos bem espaçados;É fundamental que os brinquedos estejam com a manutenção em dia;
  • Evite os equipamentos que tenham aberturas ou espaços que as crianças consigam colocar a cabecinha, pois elas podem ficar presas;
  • Se notar bordas afiadas ou se estiver montado em superfícies duras, não use o playground;
  • Certifique-se de que seu filho possa ser visto claramente de todo o parquinho;
  • Fique atento aos obstáculos, como pedras ou troncos, no meio do parquinho, pois podem provocar quedas.

 

CUIDADOS COM BRINQUEDOS ESPECÍFICOS

Balanços

  • É importante que ele esteja bem firme;
  • Se ele estiver sendo usado por outra criança, mantenha distância;
  • Ele deve ser usado por uma criança de cada vez;
  • Oriente o pequeno a não ficar em pé no balanço enquanto estiver brincando;
  • Não pular do balanço quando ele estiver em movimento.

 

Escorregador

  • Deve ser utilizado por uma criança de cada vez;
  • Manter distância da região onde o escorregador termina;
  • Os adultos não devem deslizar junto de uma criança, pois na descida o seu peso ele pode machucá-la;
  • Oriente que o escorregador deve se usado com a criança sentada e nunca de cabeça para baixo;
  • Não deixe que o seu pequeno suba pela frente do escorregador.

 

Trepa-trepa e brinquedos de escalada

  • Se tiver escadas, respeite-as e use o corrimão;
  • Verifique se o brinquedo está com as barras bem fixadas;
  • Sempre se segurar com as duas mãos;
  • Evitar usá-los quando molhado;
  • Não usar as vigas ou suportes do brinquedo para brincar.

 

Gangorra

  • Fique de olho na orientação de idade e peso para o brinquedo;
  • A gangorra deve ser usada com a criança sentada;
  • Somente uma criança em cada lado do brinquedo.

 

Por fim, nada substitui a supervisão de um adulto, uma criança orientada sobre os cuidados na hora da brincadeira e o respeito pelas orientações de uso dos brinquedos.

Vamos manter os nossos pequenos seguros na hora da diversão!

Beijos!


Então, se você gostou desse post, aproveite para ler também: “O seu filho gosta de pula-pula? Isso deve te preocupar?“, “Está com dor nas costas por causa da gravidez?” e “A sua medula óssea pode salvar o filho de alguém…“.


Crédito: Cortesia de Orione Conceição

Exposições em São Paulo para curtir com as crianças

Se está com dúvida de como entreter as crianças, tente estas três exposições em São Paulo! Adoramos levar os nossos filhos para eventos de artes, e vocês?

Exposições em São Paulo com Crianças Volpi MASP Bora Aí São Paulo Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos te indicar 3 exposições em São Paulo para curtir com as crianças.

Nossas mamães do Just Real Moms são super fãs de arte e, por mais que não seja um evento propriamente infantil, exposições são sempre lúdicas além de educacionais.

Hoje, o nosso parceiro Bora Aí São Paulo, compartilhou algumas dicas incríveis!

Confira!


A cidade de São Paulo está com o cenário cultural agitado neste começo de ano!

Com a comemoração do centenário da Semana de Arte Moderna de 22, exposições de artes focadas em artistas brasileiros estão acontecendo na cidade.

As exposições não são diretamente voltadas para as crianças, mas isso não é impeditivo para levá-las.

Antes da visita, procure despertar a curiosidade compartilhando informações sobre os artistas e obras da visita.

E sempre planeje os horários para não coincidir com aqueles momentos de muito sono ou fome!

 

“Identidades – 22&22&22” no Farol Santander

Exposições em São Paulo com Crianças Identidades 22 22 22 Farol Santander Bora Aí São Paulo Just Real Moms

Uma exposição que correlaciona os anos de 1822, data da independência do Brasil, 1922, data da Semana de Arte Moderna e o cenário atual em 2022.

A mostra está dividida em três andares e no hall do icônico edifício.

São mais de 140 obras, entre as quais uma das principais obras de Cândido Portinari, o mural Tiradentes (1948-1949) e 7 obras de Tarsila do Amaral.

De 22 de fevereiro a 22 de maio de 2022.
Terça-feira a domingo das 09h às 20h.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira)
Site: www.farolsantander.com.br (vendas também na bilheteria local).
Monitoria no local.
Mais informações: Veja aqui!

 

Volpi Popular no MASP

Volpi Masp Exposições em São Paulo com Crianças Portinari Mis Experience Bora Aí São Paulo Just Real Moms

A mostra no MASP abrange traz cerca de 100 pinturas de diversos períodos de sua carreira e cobre o interesse de Volpi pelos temas do imaginário popular brasileiro com festas populares, fachadas, ícones religiosos, bandeiras entre outros.

De 25 de fevereiro a 5 de junho de 2022.
Terça das 10h às 20h, quarta a domingo das 10h às 18h.
Adultos R$ 50 (inteira). Terça e quarta entrada grátis.
Reservas pelo site https://masp.org.br.
Mais informações: Veja aqui!

 

Portinari para todos no MIS Experience

Portinari Mis Experience Bora Aí São Paulo Just Real Moms

A mostra usa recursos audiovisuais e sonoros para criar uma experiência imersiva no universo do artista.

São sete instalações interativas, obras em escala monumental e a contextualização do acervo de Portinari com a cultura e história do país.

De 5 de março a 10 de julho de 2022.
Terça a sexta e domingo das 10h às 17h, sábado e feriado das 10h às 18h.
Quarta a sexta R$30 (inteira), sábado e domingo R$45. Terça gratuito.
Ingressos pelo site http://portinariparatodos.com.br
Mais informações: Veja aqui!


Crédito: Divulgação

Seu filho luta contra o sono?

Quem nunca passou por momentos desafiadores e cansativos na hora de botar o filhote para dormir? E ai, o seu filho luta contra o sono também?

Seu Filho Luta Contra o Sono Maici Ciari Pediatra Especialista em Sono Infantil Just Real MomsOi Mamães, Papais! Queremos saber se o seu filho luta contra o sono.

Não existe – ou se existe são raros pais no planeta – que nunca tiveram dificuldade de botar o filho(a) para dormir.

Por aqui, é unânime! Todas nós passamos por longas noites, choros incontroláveis e momentos que não sabíamos mais o que fazer para colocar os filhos para dormir.

A causa dessa “luta” para dormir pode ser algumas diferentes!

Então, hoje a Dra. Maici Ciari – Pediatra e especialista em sono infantil – vai dar algumas dicas bem legais para te ajudar nesse momento!

O seu filho luta contra o sono? Conta para a gente nos comentários no final do post.


Eu sempre recebo nas consultas, principalmente dos bebês entre 3 e 6 meses, a queixa de que o bebê luta contra o sono.

A situação é a seguinte: chegou a hora da soneca e o bebê não dorme, chora, fica irritado, a mãe ou o pai ficam esgotados e irritados também, tentam de tudo e o filho demora demais para dormir, se dormir!

Na verdade, não é que a criança luta contra o sono. Seu filho está te falando que está com dificuldade para adormecer!

Portando, minha orientação é: não entre nessa luta!

O que muitas vezes pode acontecer é que o bebê já adormeceu um pouco enquanto mamava – o que é normal e não há nada de errado – e acaba nos confundindo.

Quando chega a hora de colocar o bebê na soneca ou no sono noturno, ele não está com sono suficiente naquele momento e começa a luta.

Nessa fase dos 3 a 6 meses, o bebê começa a mudar o padrão de sono também.

Ele diminui a quantidade de sonecas ao longo do dia, passa a ter um sono noturno um pouco mais consolidado e cabe a nós enxergar essa evolução e aceitar que teremos menos tempo de sono de dia.

Sendo assim, seguem os três principais motivos para os bebês e crianças terem essa dificuldade em iniciar o sono:

  1. Ambiente inadequado para que o sono aconteça;
  2. Falta de sono suficiente para adormecer;
  3. Passou da hora de dormir e seu filho está extremamente cansado.

Se a dificuldade em fazer a soneca ou iniciar o sono noturno acontece com frequência aí na sua casa, reveja esses três pontos para descobrir o que pode ser ajustado a fim de ajudar o seu filho a ter um sono mais tranquilo!


No caso do ambiente inadequado para o sono:

  • As sonecas devem acontecer na penumbra – nem totalmente claro, nem totalmente escuro,
  • Utilizar o ruído branco para abafar os sons externos do quarto pode ajudar.
  • Deixar a casa com o ritmo mais calmo.
  • Para o sono da noite, dormir no escuro e fazer uma boa higiene do sono ajuda muito!

No caso de sono insuficiente para adormecer:

  • Reveja os horários de soneca.
  • Observe se ele já não dormiu enquanto mamava e qual o tempo que ele já consegue ficar acordado antes de dormir de novo.
  • Se guie pelos sinais de sono e não por tabelas com horários rígidos.
  • Se estiver muito difícil, pare, saia do quarto e tente novamente em 10 a 15 minutos.

Não fique tentando fazer de tudo para que a criança durma. Isso só vai deixar todos mais irritados e acabar trazendo uma nova associação para que o bebê consiga adormecer.

No caso da criança extremamente cansada:

  • Ajude seu filho a relaxar!
  • Faça passeio de carrinho ou sling se ele não conseguir fazer as sonecas. Ter um momento de descanso, mesmo que seu filho não durma, já o ajuda muito.
  • Tanto para o sono do dia, quanto para o sono da noite, tenha um ritual do sono para que ele adormeça com mais facilidade. Nesse ritual pode ter um banho, a leitura de um livro, escutar uma música calma e fazer uma massagem até que ele esteja mais calmo.

Espero que o momento do sono seja mais tranquilo por aí com essas informações!


Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler também: “Cama compartilhada: Fazer ou não fazer, eis a questão!” e “O que seu filho faz que te deixa maravilhada(o)?

Ah! E você conhece, ou já ouviu falar de massagem Shantala? Veja como esta técnica é maravilhosa, ajuda para relaxar e colocar o bebê para dormir e ainda fortalece o vínculo entre mãe/pai com o bebê!


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre a Dra. Maici Ciari – CRM-SP 145330/RQE 58674

Instagram: @DraMaici

Mãe da Lola e do Lucas, é Pediatra pela Universidade Santo Amaro

Tem pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN e em Emergências Pediátricas pelo Hospital Israelita Albert Einstein e é consultora do sono Materno-Infantil pelo International Parenting and Health Institute (IPHI, Califórnia – EUA).

Atua em na área de saúde infantil há 10 anos.

Hoje, concilia a maternidade com atendimentos online e com a criação de conteúdo sobre como proporcionar para bebês e crianças uma boa rotina, alimentação e sono de qualidade.


A INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NESTE SITE NÃO SUBSTITUI O PARECER DE UM MÉDICO PROFISSIONAL. SEMPRE CONSULTE O SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER ASSUNTO RELATIVO À SUA SAÚDE, À SAÚDE DOS SEUS FILHOS E FAMILIARES E AOS SEUS TRATAMENTOS E MEDICAMENTOS.

Crédito: Cortesia de Sarah Chai

Gestação Gemelar e a Reprodução Assistida

Hoje vamos falar de Gestação Gemelar e a Reprodução Assistida, pois existe um aumento pela busca deste procedimento por mulheres que optaram por engravidar mais velhas, ou estão querendo mais um (dois ou mais) bebês!

Gestação Gemelar Reprodução Assistida Dra Fernanda Imperial Clinica VidaBemVinda Cortesia Ali Khalil

Oi Mamães, Papais e futuros Pais! Hoje vamos falar um pouco sobre a gestação gemelar na reprodução assistida!

Não é incomum ver mulheres que passaram pelo processo de fertilização in vitro (FIV) engravidar de gêmeos, né?

Cada vez mais muitas de nós mulheres estão optando por engravidar em uma idade mais avançada (perto dos 40), mas o sonho da gravidez se torna um pouco mais desafiador.

Então, a busca por profissionais de reprodução assistida também tem aumentado.

E assim, não é incomum essas futuras mamães terem uma gestação gemelar.

Hoje a nossa colunista Dra. Fernanda Imperial – especialista em reprodução humana, na Clínica VidaBemVinda – vai se aprofundar neste tema, explicando um pouco as diferentes gestações gemelares e ainda falar um pouco dos riscos.

Logicamente, com um bom médico de sua confiança, você terá uma gestação incrível, então venha entender um pouco mais sobre este assunto com a gente!


As técnicas de Reprodução Assistida podem ser indicadas para casais com dificuldade para engravidar e diferentes causas de infertilidade.

Os procedimentos de baixa complexidade que são relação sexual programada e inseminação intrauterina têm o risco de gestação múltipla, principalmente quando mais folículos – unidades do ovário que tem óvulos – crescem e podem liberar óvulos.

Assim, se a paciente tem o crescimento de um folículo e libera um óvulo, a chance de gestação gemelar é baixa!

Se dois ou três folículos crescerem e liberarem um óvulo cada, a chance de gestação gemelar aumenta.

No caso de mais óvulos serem fecundados por espermatozoides diferentes, a gestação será de gêmeos não idênticos, que chamamos de gemelar dicoriônica diamniótica – duas placentas e duas bolsas amnióticas.

Se um embrião formado se dividir, aí sim serão os gêmeos idênticos, com uma gestação gemelar monocoriônica diamniótica – uma placenta e duas bolsas – ou monocoriônica monoamniótica – uma placenta e uma bolsa.

Com a fertilização in vitro (FIV), em que o encontro dos gametas – óvulo e espermatozoide – acontece no laboratório, o embrião formado é transferido para o útero. Neste caso, o risco de gestação gemelar aumenta de acordo com o número de embriões transferidos.

Assim, transferir um embrião, a chance desse embrião se dividir e acontecer uma gestação gemelar de gêmeos idênticos é de 1-2%!

Já, quando transferimos mais embriões, a chance de ter uma gestação gemelar aumenta para 20-30% com 2 embriões e 21-33% com 3 embriões.

Existe a chance de transferir 2 embriões e a paciente engravidar de trigêmeos, dois bebês idênticos e um não idêntico, mas essa chance é baixa, cerca de 1 -2%.

A gestação gemelar é uma gestação de alto risco, tanto para a mãe como para os bebês.

Durante a gestação, a gestante tem um maior risco de:

  • pressão alta na gravidez
  • Diabetes gestacional
  • Alterações da placenta
  • Anemia materna

Para os bebês, o risco maior é de prematuridade!

Das gestações gemelares, a que tem maior risco é a monocoriônica monoamniótica, com estimativa dos bebês nascerem até 34 semanas. Na monocoriônica diamniótica, até 36 semanas. E na dicoriônica diamniótica, até 38 semanas.

E quanto mais cedo os bebês nascerem, maiores os riscos decorrentes da prematuridade!

Hoje, o que tentamos fazer na maior parte dos casos é transferir um embrião na fertilização in vitro (FIV) para diminuir o risco de gestação gemelar.

E nos procedimentos de baixa complexidade, utilizar a menor dose possível de medicação para que cresça um ou dois folículos!

O cuidado e acompanhamento mais rigoroso durante o pré-natal são essenciais para diminuir os riscos para mãe e bebês!

As consultas são mais frequentes, assim como exames e ultrassom!

E monitoramento de risco de trabalho de parto prematuro é feito de forma rigorosa para que evite prematuridade, principalmente prematuridade extrema, abaixo de 28 semanas!


Por fim, se você gostou deste post, leia também: “Como a alimentação equilibrada ajuda a manter a saúde íntima?” e “Gestação após 40 anos: 5 fatos importantes!


Crédito: Cortesia de Ali Khalil

O Estresse Tóxico: Para onde irão estas crianças?

O estresse tóxico em situações agudas é desencadeado por várias fontes, e terá um custo acumulativo na saúde por toda a vida destas crianças, levando a uma série de sintomas.

O Estresse Tóxico Para onde irão estas crianças Guerra na Ucrânia Dr Paulo Telles Pediatra Just Real Moms

Oi Mamães, Papais e futuros Pais! Hoje viemos abordar um assunto que todos estão certamente acompanhando e, sem dúvida, de coração partido. Vamos falar do estresse tóxico que esta guerra na Ucrânia (e outras situações agudas) causa em crianças e a consequência disto.

O nosso colunista e Pediatra, Dr. Paulo Telles, trouxe um texto incrível, detalhando o que situações extremas como esta podem causar às crianças.

E a realização de que isto impactará o futuro de milhares delas, é doloroso demais.

Assim, na medida do possível, cada um de nós deveria tentar fazer o seu papel, por menor que pareça, pois justos somos mais fortes e fazemos sim a diferença!


Como Pediatra e Pai, me comovo com as cenas que recebemos sobre a guerra atual na Ucrânia e nos fazem lembrar de relatos de uma geração que esteve presa em campos de concentração, mortes e tristeza.

Entender os efeitos definitivos de uma guerra na vida de uma criança é fundamental para sabermos aonde chegaremos como humanidade.

Agora pensamos na Ucrânia, mas nestas últimas décadas não podemos esquecer da Líbia, conflito árabe-israelense, conflito armado na Colômbia, a guerra civil na Etiópia, conflito civil nas Filipinas, a guerra na Turquia e no Irã, invasão do Iraque e do Afeganistão.

E ainda, do nosso país com as comunidades e a guerra entre as milícias e tráfico de drogas, entre tantos outros conflitos q deixam os pequenos seres em um estresse tóxico.

A história que estas crianças vivenciam nos traz muitos detalhes traumáticos de suas curtas vidas, mancham a infância de forma duradoura e injusta.

A separação dos pais, a perda de um ente, bombas e balas perdidas, corpos pelo chão, a falta da escola, de assistência médica, tanques pelas ruas, casas destruídas, fuga de uma cidade, agressão, gritos, angústia e o medo constante.

E pior, estes estresses não desaparecerão quando eles tiverem em segurança ou quando o conflito terminar.

O mundo deveria estar cada vez mais preocupado com o impacto que a violência persistente tem em nossas crianças. A pandemia por si só já foi dura e pesada para todos, em especial para a primeira infância.

Não bastasse isso, um grande grupo de crianças tem que somar a esta dor, os efeitos da guerra e de conflitos armados.

Todas estas barreiras levam a um estresse tóxico e acumulativo que gera efeitos prejudiciais, causados pelo trauma psicológico sustentado e de longo prazo no sistema neurológico destas crianças.

O estresse leva a produção saudável e biológica de hormônios.

No entanto, esta resposta não deve ser ativada o tempo todo.

Situações agudas, pontuais e com adultos capazes de amparar, amar e cuidar, estimulam a resiliência nas crianças, e podem até ser benéficas. Mas, o estresse constante e tóxico é degradante e definitivo.

Para crianças que estão nestes conflitos, esses hormônios podem permanecer em níveis elevados por meses, até anos.

E isso pode interromper fisicamente os circuitos cerebrais e de outros órgãos, levando a sequelas futuras permanentes em particular nas crianças pequenas, cujos cérebros e outros órgãos ainda estão em desenvolvimento.

Além do sistema nervoso central, o estresse tóxico pode ter um impacto físico disruptivo no coração e no sistema imunológico.

A maioria destas crianças não tem condição de entender o que está acontecendo. E ainda, sem amparo e afeto adequados tornam impossível a resistência – emocional, física e neurológica. Marcando seus corpos e almas para sempre.

O estresse tóxico nestas situações é desencadeado por várias fontes, e terá um custo acumulativo na saúde por toda a vida, levando a uma série de sintomas.

Alguns como: comportamento agressivo e violento, capacidade de aprender afetada, atraso de desenvolvimento, dificuldade de concentração, doenças cardíacas, diabetes, abuso de substâncias e depressão.

A arquitetura cerebral das crianças quando submetida a esta toxicidade levará a um aumento do risco de doenças relacionada ao estresse e comprometimento cognitivo para toda vida.

Estamos condenando dezenas de milhões de crianças, criando uma geração com menos condições neurológicas, sentenciando o futuro da humanidade.

O destino de qualquer sociedade depende de sua capacidade de promover o desenvolvimento saudável da próxima geração.

Mas, como sempre, nossos líderes estão preocupados com dinheiro e poder. Aqueles que determinam os conflitos seguem com seus filhos protegidos e condenam famílias, jovens e crianças a morte.

Até quando seguiremos assim, até quando o futuro não será prioridade, que mundo estamos criando para nossos filhos?

Infelizmente esta geração que cresce no ódio, na fúria, na cólera, na intolerância, no sofrimento, na polarização, em uma cultura de dor e raiva seguirá sustentando o ciclo de violência, dor e guerra.

Ao refletir sobre isso e pensar em mudanças, me sinto sozinho, angustiado e não vejo como transformar isso em realidade.

Você acredita comigo na utopia inatingível?

E para seguir lutando tenho que me apegar que a mudança está dentro de nossas casas. Tenho que crer na humanidade, mesmo que infelizmente em sua grande maioria não mereça crédito algum.

Mas, realmente precisamos sonhar.

Precisamos assentir que juntos podemos acolher esta geração de refugiados, de invisíveis, e educar nossos filhos para que a guerra não seja um caminho. Para que a violência não seja solução para nada.

Espero que você sonhe comigo, afinal quando pararmos de sonhar, acordamos para esta triste realidade que inunda nossos jornais e redes sociais, e assim deixaremos de viver para seguir sobrevivendo.


E ainda, se gostou deste post, aproveite para ler: “Quem fez parte da sua rede de apoio?”.

Por fim, aproveite para conhecer mais do trabalho do Dr. Paulo Telles, no nosso Guia de Fornecedores de Produtos & Serviços!


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
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Sobre o Dr. Paulo Nardy Telles (CRM 109556 | RQE 93689)

Instagram: @PauloTelles

Esposo, Pai do Léo e da Nina Pediatra e Neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

  • Formado pela Faculdade de Medicina do ABC
  • Residência médica em pediatra e neonatologia pela Faculdade de Medicina da USP
  • Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP
  • Título de Especialista em Pediatria pela SBP
  • Título de Especialista em Neonatologia pela SBP
  • Atuou como Pediatra e Neonatologista no Hospital Israelita Albert Einstein 2008-2012
  • 18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura

A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.

Crédito: Cortesia de Victoria Borodinova

Como fazer o bebê dormir a noite toda: O sonho da noite inteira 

Quem é mãe ou pai, sabe que esse é talvez um dos momentos mais desafiadores! Então, como fazer o bebê dormir a noite toda?

Como fazer o bebê dormir a noite toda Patricia Lomonaco Just Real Moms

Oi Mamães, Papais e futuros Pais! Hoje vamos responder a esta pergunta que recebemos muito: Como fazer o bebê dormir a noite toda?

Por aqui, com as nossas mamães e papais do Just Real Moms, foi unânime os momentos desafiadores – e muitas vezes desesperadores – quando perguntamos do sono do bebê.

“O mais desesperador é aquele choro incontrolável que não para por um longo período. Independente do que eu fazia, meu filho não parava de chorar e eu comecei a chorar junto.”

E aí? Quem mais já passou por isso? Todo mundo, né?

Bom, hoje nossa querida amiga e colunista, Patricia Lomonaco – Psicologia e Especialista em Sono Infantil e Shantala – trouxe 7 aspectos chaves que vocês deverão observar e que certamente farão toda a diferença no sono do bebê.

Assim, você fará o bebê dormir a noite toda, com um sono gostoso e saudável!

Como foi com você? Compartilha com a gente lá embaixo nos comentários! Queremos saber como foi esse momento por aí!

Ah! E não deixe de conferir nosso Guia de Fornecedores. Temos uma curadoria incrível de marcas de produtos e serviços para te ajudar neste momento!


Quem tem filho sabe o quanto que o sonho da noite inteira vale ouro.

No começo achamos que nunca mais vamos voltar a dormir, a exaustão chega a um limite antes inimaginável.

Com o passar dos meses o sono vai tomando ritmo… ou não. E aí, o que podemos fazer para ajudá-los?

Promessas de soluções rápidas e milagrosas existem, mas será que isso funciona? Será que vale a pena? Quais consequências?

Eu não iria por este caminho.

O processo de ajudar um bebê ou criança a dormir precisa acontecer de dentro para fora e não de fora para dentro. Em outras palavras, precisamos entender o que está faltando e não apenas deixá-lo no berço chorando até que desista de receber ajuda.

E aí que está o grande desafio: cada bebê é um bebê e o ajuste necessário será particular.

Segundo desafio: mesmo quando o desajuste é o mesmo, para cada bebê pode ser que precisemos fazer diferentes coisas para ajustá-lo.

O primeiro passo para cuidar do sono do seu filho (e do seu claro, rsrs) é OBSERVAR.

Vou listar aqui alguns aspectos chaves que vocês precisam observar e algumas sugestões de ações e mudanças para que vocês possam começar a perceber a melhora na prática.


JANELAS DE SONO:

Janela de sono é o tempo que eles conseguem ficar acordados.

Quando nascem só conseguem ficar acordados por 40 minutos. Com o passar do tempo essa janela vai gradualmente aumentando até que a partir um ano eles começam a fazer apenas uma soneca no meio do dia.

Isso é importante, pois a privação de sono (quando ficam mais acordados do que dão conta) faz com que o sono seja pior e mais agitado.

 

ROTINA:

Com certeza você já ouviu falar que rotina é importante para conseguirem dormir bem. Isso acontece pois além de não sobrecarregar o organismo deles, a previsibilidade transmite a segurança necessária que também favorece o sono.

Agora, te convido a pensar: Você realmente consegue manter uma rotina de horário e atividades? Claro que bebês pequenos não tem muita rotina de horário, mas já devemos ir tentando.

Será que a rotina está adequada para a idade e necessidade do seu bebê? Anotar a rotina pode ajudar a fazer uma análise mais assertiva.

 

RITUAIS:

Os rituais ajudam a firmar a rotina.

O mais conhecido é o ritual do sono – fazer tudo igual de maneira calma para ajudar a relaxar e dormir a noite.

Mas, tem também o ritual do bom dia – que conta para o bebê/criança que o dia começou – e também o ritual pré-soneca – para ele entender é hora da soneca.

E aí, como vocês marcam esses rituais?

 

VÍNCULO COM OS CUIDADORES PRINCIPAIS:

Você tem momentos de qualidade com seu filho?

É muito importante que além de brincar você possa ter momentos de brincadeiras corporais, de preferência que envolvam relaxamento como, por exemplo, a massagem Shantala ou risadas – que também relaxam.

Experiente fazer essas brincadeiras sempre antes de sair de casa ou de colocá-los para dormir. Eles ficam abastecidos da nossa relação e seguros para dormir.

 

ESTÍMULOS:

Será que o estímulo que você está oferecendo está adequado para a idade e personalidade do seu filho?

Por exemplo, uma família coloca um bebê de 2 anos, às 17h30 na natação.

Os pais podem pensar que está ajudando a gastar energia, mas, por estar muito próximo da hora de dormir, pode deixá-lo mais agitado e atrapalhar a noite.

 

EMOCIONAL:

Para mim esse é o mais desafiador. O primeiro passo é a observação do emocional dos pais.

Os bebês estão profundamente conectados com os cuidadores principais e podem ficar em alerta por conta de algo que esteja acontecendo com a casa.

E claro que também tem a parte emocional do bebê. Como foi a gestação? O parto? Algum outro evento que pode ter marcado esse bebê? E o que fazer com isso?

Converse com seu filho, mesmo se for bem bebê.

Exemplo: “Mamãe ficou com muito medo durante o parto. Mas já não estamos em perigo, pode relaxar e dormir tranquilamente”.

 

CONTATO COM A NATUREZA:

Se até nós adultos ficamos mais equilibrados quando estamos em contato com a natureza, imagine os pequenos.

Se não, como você pode fazer para promover estes momentos no dia a dia mesmo estando em cidades grandes, se for o caso?

 

Os aspectos listados acima são pontos fundamentais para vocês observarem e alcançarem o sonho da noite inteira.

Espero que ajude a família de vocês, pois isso é assunto sério uma vez que interfere na saúde física, no desenvolvimento e nos nossos relacionamentos. Mas vamos cuidar e vai melhorar!

Contem comigo.


Por fim, se você gostou desse post, aproveite para ler também: “Como ajudar o seu bebê dormir melhor!?”, “O papel do pai na qualidade do sono do bebê” e “Por que as mães passam o dia inteiro com sono e não conseguem (ou querem) dormir à noite?”.


Crédito: Cortesia de Nyana Stoica

Como lidar com a crise no casamento?

Temos percebido um número maior de casais passando por desafios em casa, mas, como lidar com a crise no casamento? Veja algumas atitudes eficientes para aliviar esses momentos mais complexos.

Como lidar com a crise no casamento Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Decidimos trazer um conteúdo para dar algumas dicas de como lidar com crise no casamento, pois temos visto muitos casais amigos (ou apenas conhecidos), passando por isto.

A Pandemia certamente trouxe à tona muitos problemas existentes em várias famílias que, por causa da dinâmica antiga – sair cedo de casa e só voltar a noite – estavam esquecidas ou guardadas a sete chaves.

Com toda nova logística familiar que enfrentamos e que ainda estamos vivendo, muitas famílias – e muitos casais – tiveram que enfrentar estes problemas de frente.

Tivemos casais amigos que estavam juntos há milênios e se separaram, outros casais que aparentemente não tinham grandes conflitos passaram por momentos desafiadores que nunca tinham enfrentado….

E logicamente os filhos sentem isso no dia a dia e sim, causando outros problemas como medo, insegurança, etc.

Então, a nossa colunista Suely Buriasco, Master Coach e Mediadora, traz dicas de diferentes formas para lidar com a crise no casamento e as crises amorosas em geral.

Confira e, quem se sentir à vontade, deixe seu relato lá no final para trocar com a gente!


De forma geral podemos dizer que em algum momento todos os casais se veem diante de algum tipo de crise.

Até porque é através desses entraves que as pessoas vão aparando as próprias arestas, tornando-se mais aptas a conviver de forma satisfatória e feliz.

Claro que cada caso é único e necessita de acompanhamento personalizado, mas sempre é possível levantar reflexões que, de alguma forma, possam ajudar.

Então, nesse sentido listei algumas atitudes eficientes para aliviar esses momentos mais complexos.


#1 Tomar distância: uma ótima estratégia

Isso mesmo! Quando os ânimos estão alterados o melhor a fazer é sair de perto.

Uma grande dificuldade que percebo em casais é a ansiedade de resolver o problema, mas isso não ajuda em nada, muito pelo contrário.

Não é interessante buscar solução se o clima está mais para briga, certo?

Cada um para o seu lado até que as emoções se harmonizem e vocês consigam conversar sensatamente é uma atitude que evita muitos dissabores.

 

#2 Emoções comprometem o discernimento

“Você tem que me entender!”. É uma frase muito usada nos momentos de crise, normalmente gritada pela intensidade da emoção que carrega.

PARA COM ISSO!

Tire do emocional e coloque racionalidade no que diz e pensa: por quê?

Alguém é obrigado a entender outra pessoa só porque convive com ela? Quem ama eleva a capacidade de entendimento?

Pensa bem, relacionamento não vem com “bola de cristal”. É preciso trabalhar a comunicação para entender e ser entendido e ninguém é capaz disso estando em crise.

É exigir muito, não vale a pena.

 

#3 Nada de metade. Você é um SER inteiro!

Quem lhe ama não vai resolver os seus problemas, não vai eliminar as suas carências e nem mesmo apoiar integralmente suas dificuldades.

Somos seres individuais, cada um tem que se resolver consigo mesmo e, se precisar de ajuda, correr atrás de um profissional.

Se as pessoas tivessem essa clareza seria tudo mais fácil, não colocariam tantos “pesos” nos relacionamentos. Pessoas inteiras constroem relacionamentos harmoniosos, parcerias edificantes e companhias saudáveis.

 

#4 Amanhã é outro dia. Renove suas energias.

Uma das melhores coisas da vida é dormir com quem se ama, concorda?

O pior é que tem muita gente estragando isso com discussões intermináveis.

Faz um favor para si mesmo e seu relacionamento: durma brigado SIM! Tem hora para tudo; é muito desgaste perder o sono para brigar.

Então, é preciso perceber o momento de parar, colocar o orgulho de lado, virar para o lado, dormir e deixar o outro descansar a mente também.

 

A vida do casal não pode ser dividida, precisa ser somada e compartilhada. De forma que cada um fique bem sozinho, mas prefira estar junto.

É complexo e muito desafiante chegar a esse ponto, no entanto, é um aprendizado transformador e, acima de tudo, muito compensador.


E ainda, se gostou desse post, aproveite e leia também: “Dicas práticas para se comunicar melhor com seu filho e filha” e “Meu filho não me ouve! Por quê?”.

Por fim, temos uma curadoria muitooo legal de cursos criados por especialistas renomados e qualificados para Pais fazerem dentro do nosso Guia de Fornecedores de Produtos & Serviços!

Não deixe de conferir!


Crédito: Cortesia de Timur Weber