quinta-feira, 11 setembro, 2025

Cama compartilhada: Fazer ou não fazer, eis a questão!

Uma eterna dúvida, fazer ou não fazer cama compartilhada, eis a questão! Confira este post para quem opta por fazê-la, pois a segurança é crucial.

Just Real Moms Cama Compartilhada

Oi Mamães e Papais! Sabemos que o assunto de cama compartilhada é uma eterna discussão, né?

Sempre gostamos de reforçar que aqui trazemos informações e pontos de vistas diferentes, para vocês verem o que faz mais sentido para vocês.

Nossas mamães não fizeram cama compartilhada, mas quisemos trazer outra perspectiva, diferente das nossas jornadas, pois sabemos que muitas optam por fazê-la.

E lembrando! Não façam sexo no mesmo ambiente das criança (e mesmo do bebê recém-nascido)!

É comprovado que isso pode causar problemas emocionais e/ou psicológicos. A criança nunca teve ter contato com a nossa intimidade sexual – seja auditiva ou visualmente! Prestem bastante atenção, ok?

Então, confira o post da nossa colunista, a Dra. Maici Ciari – Pediatra e Consultora do Sono Infantil – que vai falar de 5 pontos de segurança do sono na cama compartilhada e outras informações relevantes na hora de considerar essa opção.

Ah! E deixe seu comentário ou sua experiência no final do post!


Uma das perguntas que eu mais recebo em relação à cama compartilhada é se o bebê vai ficar mal-acostumado ou se ele vai ser uma criança muito dependente dos pais, que quando crescer não saberá lidar com suas inseguranças.

A resposta é: pode fazer cama compartilhada se você quiser!

Seu filho terá todas as vivências e experiências ao longo do dia para desenvolver sua autonomia, coragem e segurança, para ser uma pessoa forte o suficiente para enfrentar os problemas da vida.

Então, o que precisamos prestar atenção é se damos oportunidades para as crianças desenvolverem tudo isso ao longo do dia.

Ou, se estamos fazendo o contrário, colocando o filho numa bolha e querendo que ele desenvolva essa autonomia e coragem na hora de dormir – momento de maior vulnerabilidade de todas as espécies, não só entre humanos.

É normal termos mais medo e insegurança à noite.

Quando dormimos, ficamos vulneráveis aos perigos. Acolher esse medo e manter proximidade durante a noite é natural!

Os bebês e as crianças são, naturalmente, dependentes física e psicologicamente dos pais. Quanto mais conexão, afeto, presença, apoio e suporte receber de seus pais, mais segura a criança fica, evoluindo naturalmente a sua independência.

Dito isso, precisamos refletir sobre outro ponto da cama compartilhada que pouca gente pensa: a cama compartilhada precisa funcionar para todos os envolvidos!!!

Todos que estão na cama precisam dormir bem, não somente o bebê.

Já recebi muitas famílias pedindo ajuda com o sono do bebê, porque somente o bebê dormia bem e os pais ficavam incomodados durante a noite.

Do mesmo modo, em outras famílias, o bebê dormia em quarto separado, mas os pais desejavam fazer a cama compartilhada e tinham medo de estarem fazendo mal ao bebê, porque ouviram falar que era errado.

Então, se a cama compartilhada está funcionando, todos estão confortáveis, ótimo! Continue! Se não, mude!

Precisamos lembrar, agora, de um último ponto, mas não menos importante, que é a segurança no sono.

Para fazer uma cama compartilhada segura, principalmente com bebês menores de 1 anos, é extremamente importante estar atento às orientações de sono seguro a fim de diminuir os riscos de morte súbita do lactente e sufocamento.

Seguem 5 pontos da segurança do sono na cama compartilhada:

  1. Acoplar um berço à cama dos pais, ao lado da mãe. Na impossibilidade do berço acoplado à cama, você deve encostar a cama na parede ou ter uma grade de proteção na cama do lado em que o bebê irá dormir;
  2. O bebê deve dormir entre a parede/grade e a mãe, nunca no meio dos pais;
  3. Se um dos adultos faz uso de sedativos, drogas, álcool ou qualquer substância que altere o nível de consciência, não deve dormir na mesma cama que o bebê;
  4. Mães com cabelo muito comprido devem estar de cabelo preso;
  5. Adicionalmente, a cama deve estar livre o máximo possível – travesseiros, almofadas, cobertores, lençol etc. Nesse caso, todos devem usar roupas adequadas à temperatura do ambiente para não precisarem se cobrir.

Em relação ao último ponto, sobre não usar cobertas, vale lembrar que se estiver muito frio, uma boa opção é forrar o colchão com um cobertor bem quentinho e dormir em cima do cobertor, o que ajudará a manter a temperatura durante a noite.

Vale, também, usar aquecedor de ambiente. Os aquecedores à óleo são os que ressecam menos o ar. Deixar toalhas úmidas penduradas no quarto ou uma bacia com água pode ajudar a manter uma boa umidade do ambiente.

Esses são os principais pontos de cuidado para conseguir um sono seguro na cama compartilhada.

Portanto, não existe uma resposta simples, como sim ou não.

Na verdade, quem precisa decidir sobre dormir ou não com o bebê na cama são os próprios pais e levar todos esses pontos em consideração para que se tomem a melhor decisão.

Espero ter esclarecido as principais dúvidas em relação a esse tema que parece ser uma guerra entre ter ou querer fazer cama compartilhada.

Então, faça o que for melhor para a sua família e durmam todos muito bem!

Por fim, aproveite para ler: “O que é higiene do sono e como fazer?“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre a Dra. Maici Ciari – CRM-SP 145330/RQE 58674

Instagram: @DraMaici

Mãe da Lola e do Lucas, é Pediatra pela Universidade Santo Amaro

Tem pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN e em Emergências Pediátricas pelo Hospital Israelita Albert Einstein e é consultora do sono Materno-Infantil pelo International Parenting and Health Institute (IPHI, Califórnia – EUA).

Atua em na área de saúde infantil há 10 anos.

Hoje, concilia a maternidade com atendimentos online e com a criação de conteúdo sobre como proporcionar para bebês e crianças uma boa rotina, alimentação e sono de qualidade.


A INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NESTE SITE NÃO SUBSTITUI O PARECER DE UM MÉDICO PROFISSIONAL. SEMPRE CONSULTE O SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER ASSUNTO RELATIVO À SUA SAÚDE, À SAÚDE DOS SEUS FILHOS E FAMILIARES E AOS SEUS TRATAMENTOS E MEDICAMENTOS.

Crédito: Cortesia de Simon Berger

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