Neste Dia dos Avós, separamos uma homenagem especial da Pietra Di Pierro para a sua Vovó Landa e uma dica MUITO especial para você presentear quem ama! Vem conferir!
Vovó Landa com Pietra no dia de seu Casamento
Olá pessoal, tudo bem? Hoje, dia 26 de julho, é comemorado o Dia dos Avós e a nossa querida Pietra escreveu um relato lindo relembrando a sua vovó Landa!
Ah, lá no final do post, não deixe de ver algumas crônicas da nossa colunista, Vovó Filó e AMARÍAMOS que deixassem – nos comentários – alguma história/lembrança que tem com os seus avós! Adoraríamos ler e compartilhar por aqui para deixar esse post ainda mais especial!
Bom, vamos para o relato da Pi!
Hoje, dia 26 de julho, é comemorado o Dia dos Avós!
A data tem origem cristã e é uma homenagem aos avós maternos de Jesus Cristo – Santa Ana e São Joaquim.
E, particularmente, acho que é uma celebração mais do que merecida.
Afinal, os avós representam afeto, sabedoria e experiência.
São nossa ligação com o passado, com as memórias de nossa infância e com as tradições familiares que passam de geração para geração.
Vovó Landa com Pietra no campo de futebol para assistir o São Paulo jogar.
Mesmo para quem não pôde conviver com seus avós, certamente através de causos, fotos e objetos que contam histórias, entende o significado dessa figura tão especial do ciclo familiar.
Eu tive a sorte de conhecer meus 4 avós, e de ter tido uma relação única e muito profunda com a minha avó materna – Yolanda, meu grande amor.
Ela partiu ano passado, aos 96 anos, mas além da saudade – que ainda dói – deixou muitas memórias carregadas de amor.
Então, vou contar um pouquinho para vocês…
Dizem que uma avó é duas vezes uma mãe.
Na minha experiência isso não poderia ser mais verdade!
Meus pais sempre trabalharam fora e apesar de eu sempre ter tido babás a minha vó – carinhosamente chamada de “Vó Landa”, se fazia presente.
Morávamos cerca de 4km de distância e minha vó sempre aparecia em casa dirigindo seu Chevette cinza.
E quando pela saúde e idade não pôde mais dirigir, ainda assim ia em casa – andando! Sim, ela andava os 4km com mais de 70 anos para me ver.
Ela ainda era da geração em que os avós se pareciam com as imagens de desenhos e filmes.
Uma figura mais de senhorinha. Não como os avós de hoje, que nos 70+ estão praticando esportes, trabalhando e vivendo os “novos 50” plenos! Rs.
Avó e Bizavó Landa com neta Valentina na sala de televisão
Então, esse esforço dela para estar comigo significava muito.
Foi com ela que aprendi a fazer tricô e crochê. Aliás, o crochê era sempre em bordas de panos de prato que desde que eu me lembro como pessoa ela fazia e guardava para o meu enxoval.
Quando me casei, há 12 anos, eu tinha uma infinidade de panos de pratos feitos por ela.
Conheci a Cidade da Criança com ela – para quem não sabe, antes mesmo de existir Playcenter e outros parques a Cidade da Criança foi o primeiro parque temático construído na América Latina, em 1968.
Também era ela que, junto à minha mãe, fazia todas as minhas fantasias.
Tínhamos um apartamento em Santos e éramos sócios do clube Ilha Porchat (Ainda existe?), e eu sempre pulava os meus carnavais na matinê.
Pietra, de fantasia vermelha, feita inteirinha pela Vovó Landa.
Mas, eu me lembro muito mais da vó Landa sentada na sala, costurando lantejoulas em uma sapatilha de ballet para a fantasia de Odalisca do que das festas em si.
Conforme fui crescendo, minha vó continuou sempre muito presente em minha vida.
Uma das coisas que eu mais gostava era de ouvir os “causos” de infância dela e da minha mãe.
Foi nessas contações de histórias que descobri que minha vó trabalhou na roça e foi parteira no interior de Minas Gerais e que durante muito tempo criou minha mãe com os meus 3 tios sozinha, até se casar novamente.
Também descobri como a minha mãe ganhou a cicatriz que ela tem entre os lábios e o nariz, ao brincar com uma prima com uma latinha de leite condensado.
Passava horas escutando.
Teve até uma fase em que eu só dormia quando ela me ligava para continuar os capítulos do livro da vida dela.
Ela ia página a página de sua memória buscando algo curioso, engraçado para me contar.
Até que ela perguntava: – Pi?
Se eu não respondesse mais, ela tinha cumprido sua tarefa, me feito dormir e desligava o telefone.
Quando já estava mais velha, eu a vi começar a fazer aulas de teclado, aulas de pintura e me orgulhava sempre da mulher forte e inspiradora que eu tinha como avó.
Mesmo quando sua visão faltou (ela enxergava somente sombras no final da vida), ela nunca perdeu a alegria e fingia me ver para que eu não ficasse triste.
Pietra e Vovó Landa em casa.
Passando suas mãos delicadas em meu rosto para que o tato pudesse guiar as suas lembranças de mim.
Foram tantos momentos, viagens, jogos do São Paulo, discos de vinil do Chitãozinho e Xororó, colo e principalmente amor. Ela me fazia sentir tão, mas tão amada!
Ela dizia: “Filha, eu só vou morrer quando você se formar.” Me formei. Fui a primeira da família a cursar universidade.
Depois, ela passou a dizer: “Filha, eu só vou morrer quando você se casar.”
Pausa para dizer que eu nunca vi isso como uma pressão. Era apenas um jeito carinhoso dela dizer que queria estar comigo nos momentos marcantes e especiais da minha vida.
Me casei.
Então ela continuou: “Não, eu só vou morrer depois que você tiver um filho.”
A Valentina chegou! E teve a sorte e prazer de conviver por 8 anos com essa bisa deliciosa.
Vovó Landa segurando a netinha Valentina, no dia de seu batizado
Que viveu seus 96 anos muito bem vividos.
Construiu sozinha sua família. Veio de Conselheiro Lafaiete em Minas Gerais em busca de oportunidades melhores em São Paulo.
Com esforço do seu trabalho comprou sua casa própria. Perdeu um filho recém-nascido e outro ainda na gestação.
E que mesmo em meio às lutas e dificuldades inspirou a todos que conviveram com ela por nunca ter perdido a alegre, a leveza e a vontade de viver.
Então, grande parte do que sou devo a ela.
Gosto de pensar que meu lado forte, determinado e independente, características que também reconheço em minha mãe, vieram dessa ancestralidade.
Minha Vó Landa era mulher. Era mãe. Era costureira. E era artista (primeiro foram as pinturas em panos de prato, depois quadros e poemas). E ainda, era colo. Era fé e era tanta coisa.
E é, e sempre será, minha amada vó e minha referência.
Que sorte a minha.
Então, se você ainda tem seus avós ou avós de seu(s) filho(s) presentes, celebre esse dia com muito amor!
Faça uma ligação, uma visita, mande uma lembrança.
Que tal uma das cestas incríveis da Poê? Eles entregam em toda São Paulo e fizeram um catálogo especial para a data. Conheça mais sobre a marca aqui!
Eu estarei por aqui celebrando a minha avó em oração!
“Se alguma vez me sinto derrotado
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo que tu me ensinaste
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda.” ~ Chico Buarque
Vamos falar de birra da criança pequena? Muitas vezes pode ser desafiador entendermos o motivo e como agir, então trouxermos algumas dicas! Confira!
Oi Mamães e Papais! Vamos falar da tão temida birra da criança pequena, afinal muitos de nós muitas vezes ficam confusos sem entender como ajudar nossos filhos, né?
Hoje, a nossa colunista Paula Valente – Orientadora Parental – trouxe 5 dicas bem legais!
Confira abaixo!
A campeã das perguntas das mães e pais, certamente são as famosas e temidas birras da criança pequena.
Em primeiro lugar, tenho que dizer que concordo, é mesmo um grande desafio.
Então, te convido a olharmos juntas o assunto.
É importante perceber que, nessa fase, a criança descobre que tem vontade própria, busca autonomia mesmo sem ser capaz de fazer qualquer coisa, e possui pouca capacidade de autorregulação, o que quer dizer que não consegue se acalmar sozinha.
Somado ao sono, fome, cansaço, frustração, e outros tantos fatores externos que estressam os pequenos, por vezes parecem mesmo uma bomba relógio.
Para ajudá-los nessas situações, aqui vão algumas sugestões:
#1 Conexão
Antes de qualquer coisa é preciso se conectar com o lado do cérebro em que a criança está. Na hora da birra, não tem lógica que ajude.
Se a criança está vivenciando uma explosão emocional, fale com a emoção, e não com a razão: “Estou vendo que você está bem irritado de não conseguir montar esse brinquedo. Parece bem complicado mesmo. Quer minha ajuda para tentar algo diferente?”
#2 Mude de lugar
Plateia, opinião de terceiros, crítica, qualquer coisa além de você e seu pequeno na hora da birra, só vai piorar as coisas.
Saia com a criança e vá para um lugar mais reservado onde podem se conectar com mais tranquilidade. Ignore as opiniões e faça como achar melhor, dentro do que você acredita, afinal, só você conhece seu filho.
#3 Acolha seu pequeno
Se ele gosta do toque, abrace e ajude-o a se conter. Respire tranquilamente, e apenas fique ali com ele, espere. Ele vai espelhar você e se acalmar.
Se precisar conversar ou ensinar algo sobre a situação, que seja em outro momento, porque nessa hora a lógica não funciona, lembra?
#4 Cuide de você
Comece a refletir sobre os momentos de birra, e perceba como você reage a esse momento.
As vezes não é o choro que nos tira do eixo, e sim o cansaço do trabalho, do relacionamento, das tarefas acumuladas. Ou mesmo, tudo junto.
Com isso respondemos mal às pequenas coisas e perdemos a chance de perceber quando a birra está a caminho e nossa chance de evitar.
#5 Esteja aberto a aprender com seu filho
Quando estamos presentes, podemos perceber a reação da criança a cada situação.
Percebemos como começa a irritação da hora do sono ou da fome.
Ou ainda, formas de acordar a criança de um jeitinho que não acorde um monstro com ela, maneiras de direcionar a atenção para outras coisas quando necessário, são pequenos exemplos.
Para cada criança funciona de um jeito!
Só percebemos isso quando estamos presentes, atentos, e abertos a descobrir quem é a pessoinha que está ali conosco, porque vamos combinar, criança não é tudo igual não. Nem somos nós pais.
Hoje temos uma super novidade para contar para vocês! Este ano inaugura o Shopping Outlet Mamãe Cheguei – o 1º do Brasil com foco exclusivo para gestantes, bebês e crianças! Venha conhecer!
Viemos convidar todos vocês para conhecer uma das melhores novidades deste ano – na nossa opinião, rs – no mercado materno-infantil!
Agora, vamos lá! Imaginem as cenas:
Uma gestante tendo que resolver várias coisas para a chegada de um filho.
Ela está inchada, cansada e ainda tendo que se deslocar para ir em diversos lugares diferentes para completar o seu enxoval que nunca acaba. Ou ainda, vai gastar horas e horas online caçando produtos que precisa e pagando mil fretes!
A outra mamãe: uma mãe de 2 ou mais filhos, de diferentes idades e estilos, tendo que realizar aquela compra de começo de inverno quando tudo do ano anterior já não serve mais.
Então, respondam para nós: Quem nunca sentiu dificuldade de comprar itens para o enxoval dos filhos, ou refazer o guarda-roupa das crianças a cada mudança de estação?
Normalmente ficamos sempre restritas à pouca variedade de lojas desse segmento nos tradicionais shoppings. São poucas as opções e nunca conseguimos resolver tudo em um lugar único.
Mesmo que a Pandemia tenha feito com que as compras online disparassem, ainda não nos sentimos preparadas para comprar roupas para nossos filhos sem sentir o toque do tecido, sem verificar pessoalmente a qualidade e segurança dos acessórios e mobiliário, não é verdade?
Por isso, ficou tão comum vermos gestantes viajando para fora do Brasil indo fazer os seus enxovais – em destinos como Orlando e/ou Miami.
Mas, essa não é uma realidade para a maioria dos brasileiros, principalmente com o dólar próximo aos R$5,00.
Por isso, estamos muito felizes de apresentar para vocês o Shopping Outlet Mamãe Cheguei: o 1° centro de compras com foco em gestantes, bebês e crianças do Brasil!
Com previsão de abertura em fevereiro de 2024, o empreendimento chega para facilitar a vida das Mamães e Papais que poderão encontrar de tudo: moda infantil, puericultura leve e pesada, mobiliário, acessórios, serviços especializados e muito mais em um único espaço.
Wow!!! Não é um sonho?
Bom, então segue lendo para conhecer um pouco mais a respeito desse empreendimento incrível!
O Shopping Outlet Mamãe Cheguei – que tem previsão de inauguração em fevereiro de 2024 – terá mais 4.500m2 divididos em 3 andares.
Hoje, o shopping já está com +75% comercializado e está reunindo as melhores marcas do mercado.
Os primeiros dois andares terão um mix maravilho com lojas de moda infantil, acessórios, fantasias, enxoval, serviços e muito mais.
Já, o 3º andar será super encantador!!! Serão criados espaços com quartos infantis montados e decorados pelos melhores fornecedores do mercado. Muitas de nós temos dificuldade de visualizar essa parte de obra, decoração, né?
Nesse andar, você poderá consultar cada uma das lojas para o seu projeto, conversar sobre as suas preferências e como sonha em fazer o quartinho do bebê que está a caminho.
Ou ainda, redecorar o quarto de um filho/a que já cresceu e precisa de mudanças! Lá você já poderá tirar o seu pedido e da o start no projeto!
Ele será o único shopping com:
As melhores marcas do mercado
Produtos de primeira linha
Ofertas exclusivas todos os dias
Segurança
Tranquilidade
Comodidade para encontrar tudo em um único lugar
E ainda uma experiência única em um ambiente delicioso!
E ainda, ele terá espaços com cafés, áreas de descanso, fraldário e muito mais!
O estacionamento contará com 350 vagas, todas através do serviço de valet.
Você tem uma marca no nicho materno-infantil ou afins!?
Sabemos que muitos de vocês que nos acompanham por aqui também são empreendedores nesse segmento, né?!
Então, quem tiver interesse em conhecer mais as condições comerciais do empreendimento, entre em contato direto AQUI!
Vejam algumas informações iniciais para ajuda:
As Melhores Marcas: Esteja ao lado das melhores marcas de vestuário, acessórios, puericultura, enxoval e serviços do segmento materno-infantil e afins do Brasil;
Experiência Única: O seu cliente encontrará um espaço planejado para trazer conforto e segurança, com diversidade de marcas, produtos de qualidade e preços atraentes;
Boleto Único de Pagamento: Valor por metro² que inclui: IPTU, Condomínio, Água, Luz, Segurança, Fundo de Promoção e Limpeza;
Formatos: a partir de 6 metros² e ainda espaços de 12m², 24m², 36m², 50m² e sob demanda.
Por fim, o shopping fica no Bom Retiro, em São Paulo!
O bairro reúne opções deliciosas para os amantes da gastronomia, inúmeras lojas incríveis, centros culturais e de arte e muito mais! Acompanhe no Instagram do Shopping todas as dicas do Bom Retiro para crianças e famílias!
Tudo o que você precisa para as gestantes, bebês e crianças estará reunido em um único lugar, especialmente pensado para mamães e papais cheios de amor e expectativas, e que buscam qualidade e economia.
Então, prepare-se para uma experiência encantadora e completa!
Nós aqui já estamos na contagem regressiva para conhecer o Shopping Outlet Mamãe Cheguei!
Não existe uma mãe que não pense que poderia ser uma mãe melhor, mais presente, mais atenciosa, né? Mas mamãe, calma, você não é a mulher maravilha!
Oi Mamães, hoje trouxemos uma mamãe amiga para desmistificar essa imagem de mulher maravilha que provavelmente todas vocês devem “idealizar”.
Essa nossa amiga e colunista, Karina Godoy, trouxe um relato pessoal muito bacana e traz uma conclusão que vai tranquilizar os nossos corações e expectativas.
Como a Ka sempre fala: Calma, você não é a mulher maravilha! (E nem precisa ser!)
Há dois meses eu quase perdi minha mãe para uma Pneumonia grave.
Foram dias de UTI e me bateu medo. Ali eu deixei de ser a mãe da Maitê por alguns dias para ser filha da minha mãe.
Nada mais era importante, eu queria morar no hospital para ter notícias. Tive crise de ansiedade e junto veio a sensação de que a gente não tinha feito tudo que eu gostaria, que precisávamos de mais tempo.
Esse mesmo tempo que escorre pelas mãos quando a gente se torna mãe. A cada piscar de olhos a criança vai crescendo e você tentando encontrar seu lugar ao sol.
Eu estava me cobrando como filha, porque desde que a Maitê nasceu eu sempre estou equilibrando pratinhos e, obviamente, falhando com outras relações. Porque nasce um filho, nascem outras prioridades, na maioria das vezes envolvendo a criança.
Parece que nada é mais importante do que ser uma excelente mãe. Falhar como mãe é doído.
Dai eu respiro e lembro: Calma, você não é a mulher maravilha, Karina.
Mas a gente se esquece tanto disso, né?
Assim como a minha mãe me deu tudo, abdicou de várias coisas para estar comigo, por que 40 anos depois isso seria tão diferente?
Acredito que agora seja até mais difícil, porque temos mais informação, cobranças e seguimos tentando lidar com essa síndrome de mulher-maravilha que, no final das contas, a gente sabe que existe só no imaginário, nos quadrinhos e passa muito longe da nossa realidade.
Digo que vai ter um dia em que serei uma mãe incrível e em outros mais ou menos, numa outra oportunidade vou arrasar como amiga, depois uma profissional excepcional, no outro dia serei uma filha mais do que presente, e assim vai.
Mas, não tem como ser excelência em tudo e com todos ao mesmo tempo.
Quando a gente entende que um pratinho pode cair no chão, que amanhã será um outro dia e que está tudo bem, é como se aquela pose da mulher-maravilha com as mãos na cintura fizesse sentido. Isso aí, sim, é maravilhosa.
A gente precisa se aceitar mais, se cobrar menos. Essa sobrecarga em estar sempre lá no futuro, atropelando o presente, é injusto demais com a nossa saúde mental.
Observe os sinais que seu corpo dá e respire, respeite…! Tenha o tempo como seu aliado, não corra com ele.
Assumir fraquezas é o faz parte da nossa virada, porque de guerreira não temos nada.
Seja mais tolerante com você, se permita ser humana. Porque você não é a mulher-maravilha, mas é muito maravilhosa!
Quem aí está curtindo as férias?! Do mesmo jeito que é sempre uma delícia essa época do ano, é inevitável que acidentes aconteçam. Então, quais os principais cuidados com as crianças quando se machucam?
Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos dicas e alguns protocolos para alguns cuidados com as crianças quando se machucam.
Quando um filho/a se machuca, nosso coração fica na mão e muitas vezes ficamos sem saber muito bem o que deve ser feito, né? O que é ideal em cada situação – ferimentos leves, cortes profundos, queimaduras?
Então, para deixar um post permanente aqui no site para vocês poderem sempre acessar, a nossa colunista – Dra. Larissa Sumodjo, Cirurgiã-plástica – trouxe dicas maravilhosas e um passo a passo fácil!
Confira abaixo!
Com certeza, a quase totalidade das mamães e papais aqui já se depararam com cortes, arranhões ou pequenas queimaduras de seus pequenos.
Com toda a energia que têm, as crianças eventualmente se machucam…
Apesar disso ser frequente, felizmente, na maioria das vezes trata-se de ferimentos pequenos.
Por mais que muitas vezes seja uma situação que se resolve facilmente, existem dúvida sobre como lidar com cada caso, em particular.
Assim, aqui vão algumas orientações:
Primeiramente, para todos os ferimentos: o ideal que se lave a região machucada com água corrente e sabonete neutro, mesmo que a criança se queixe. Caso haja sangramento, deve ser realizada uma leve compressão com compressa ou pano limpo.
Para lesões abrasivas, os famosos ralados
Se for pequeno, é possível realizar apenas a limpeza e deixar que cicatrize sozinho, sem necessidade de intervenção.
Se for maior e perceber que é mais profundo ou se a criança estiver incomodada, com dor, além da limpeza, é ideal que se faça um curativo oclusivo. A função deste curativo é criar um ambiente favorável para cicatrização, proteger de contaminação e também aliviar a dor. É possível adquirir gaze não aderente nas farmácias, que pode ser fixada com micropore comum (aquele branco ou bege) sobre o machucado. Esse curativo deve ser trocado diariamente no banho, evitando umidade excessiva, que é inimiga da cicatrização. Havendo dúvida ou dificuldade nesses casos em que a abrasão foi mais profunda, deve-se consultar um cirurgião plástico. Existem curativos mais específicos, que podem ajudar nesse processo, além de serem mais confortáveis para as crianças.
Para os cortes: importante ver sua profundidade
Quando se percebe que é superficial, ou seja, olhamos e vemos que abriu apenas a camada mais externa da pele, é possível tratar apenas com curativo simples, como band-aid. Ou, fazer um “ponto falso” com uma fita adesiva, aproximando as margens da ferida.
Quando se percebe um ferimento mais profundo – geralmente é possível ver que todas as camadas da pele estão abertas, e eventualmente se vê gordura exposta – é necessário que se procure um pronto atendimento para procedimento de sutura. Não se deve aguardar muito tempo para isso. Limpa-se a ferida e se procura um serviço de saúde.
*Atenção, nós só usamos cola nos casos que em que o corte é superficial, quando ela serve para aproximar a ferida, ou como um complemento dos pontos nos casos mais profundos. Sozinha, ela não é suficiente caso haja comprometimento maior das camadas da pele.
Para as queimaduras: avalie se tem bolhas
Se não há bolhas, estamos diante de uma queimadura de primeiro grau. É bom lavar a região com água fria, que traz alívio da dor. Se a criança estiver queixando, pode-se também dar um remédio para dor, algo que a criança já tenha usado em outras situações. Não são necessários curativos ou pomadas, apenas hidratante para a pele.
Se há bolhas, significa que a queimadura foi mais profunda. Isso causa mais dor e requer um cuidado mais especializado. Primeiramente, lavamos com água fria corrente e protegemos a região com alguma compressa limpa para então buscar atendimento médico. Pode-se medicar em casa com analgésico comum. Não se deve aplicar produtos de farmácia ou mesmo caseiros (pasta de dente, café, açúcar etc.) sem orientação médica. Além disso, não manipular as bolhas.
Uma vez passada a fase mais aguda, uma preocupação muito importante que os pais costumam ter, principalmente para os ferimentos em face, é quanto à qualidade da cicatriz. Existe um receio de que fiquem marcas.
De um modo geral, as crianças cicatrizam bem, a face, especificamente, costuma evoluir com cicatrizes de boa qualidade (ufa!). Independente do tipo do machucado, alguns cuidados locais são, de fato, bem-vindos, como:
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Mãe de dois, é médica Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo, e em constante busca de propagar a cirurgia plástica mais consciente!
É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e ainda é chefe de equipe de reconstrução mamária do programa de filantropia do Hospital Sírio Libanês.
A INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NESTE SITE NÃO SUBSTITUI O PARECER DE UM MÉDICO PROFISSIONAL. SEMPRE CONSULTE O SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER ASSUNTO RELATIVO À SUA SAÚDE, À SAÚDE DOS SEUS FILHOS E FAMILIARES E AOS SEUS TRATAMENTOS E MEDICAMENTOS.
Não cansamos de reforçar o quanto é importante toda a família ter boas noites de sono! Venha entender como a falta pode ser prejudicial.
Hoje trouxemos mais um conteúdo sobre a importância das boas noites de sono!
A nossa colunista, a Dra. Carla Falsete – Otorrinolaringologista Geral e Pediátrica – vai explicar tudo para vocês.
Queridas mamães e papais, hoje venho falar com vocês sobre a importância das boas noites de sono para toda a família, em especial para as crianças.
A falta de sono pode afetar negativamente o crescimento e desenvolvimento dos nossos pequenos, já que o hormônio do crescimento, entre tantos outros, é produzido principalmente durante o sono profundo.
Além disso, o principal hormônio que regula o ciclo sono-vigília, particularmente o sono, é a melatonina, produzida pela glândula pineal no cérebro.
A melatonina é produzida em maior quantidade à noite, quando o ambiente está escuro, e ajuda a regular o ritmo circadiano do corpo, o nosso “relógio biológico interno”.
Além da melatonina, outros hormônios também podem influenciar o sono.
Por exemplo, a adenosina é um hormônio que se acumula no cérebro durante o dia e ajuda a promover o sono à noite.
O cortisol é outro hormônio importante que ajuda a regular o ciclo sono-vigília. Ele é produzido pela glândula adrenal e é mais elevado pela manhã, ajudando a acordar o corpo e a aumentar o nível de alerta durante o dia.
Há ainda outros hormônios que podem afetar o sono, incluindo a serotonina e a dopamina. A serotonina é um neurotransmissor que ajuda a regular o humor e o sono, e é convertida em melatonina à noite.
Já a dopamina é um neurotransmissor que ajuda a regular a motivação e o desejo, e é importante para manter o estado de alerta e vigília.
Portanto, uma boa noite de sono é essencial para as crianças, especialmente as mais novas, que estão em uma fase importantíssima de crescimento, socialização e desenvolvimento.
A falta de sono, ou qualidade ruim do sono, pode afetar a concentração, a memória, foco, a capacidade de aprendizado e o tempo de reação, humor, o que pode levar a um comprometimento do desenvolvimento desta criança como um todo.
É importante que as crianças durmam o suficiente todas as noites!
As recomendações de sono variam de acordo com a idade.
Mas, em geral, as crianças de 3 a 5 anos devem dormir de 10 a 13 horas por noite, as crianças de 6 a 12 anos devem dormir de 9 a 12 horas por noite e os adolescentes de 13 a 18 anos devem dormir de 8 a 10 horas por noite.
E deixo aqui para vocês algumas dicas que podem ajudar a garantir que seus filhos tenham uma boa noite de sono!
Então, anotem aí:
Estabelecer uma rotina de sono consistente, com horários regulares de dormir e acordar;
Criar um ambiente tranquilo e escuro no quarto, com uma temperatura agradável;
Evitar alimentos e bebidas estimulantes antes de dormir, como refrigerantes, café e chás preto ou mate;
Estabelecer limites para o uso de dispositivos eletrônicos, principalmente após às 18h;
Incentivar a prática de atividades físicas, preferencialmente em ambientes abertos e na natureza;
Incentivar a prática de exercícios relaxantes antes de dormir, como leitura de livros ou meditação para crianças.
Cuidar do sono é cuidar da saúde de maneira integral dos nossos pequenos grandes tesouros! ❤️
Você já se perguntou se “o sono do meu filho é normal?”. Sim, né? Então, venha entender se a qualidade so sono do seu bebê está bom!
Oi Mamães e Papais! Se você já se questionou se “o sono do meu filho é normal?”, você não está sozinha/o.
Sem dúvida, esse é um dos questionamentos mais comuns dos pais, uma vez que muitos não sabem reconhecer os principais sinais e causas para o temido despertar noturno.
Hoje, a Pediatra – Dra. Maici Ciari – vai contar tudo para vocês e listar estas principais causas para te ajudar identificar a qualidade do sono do seu filho/a.
Então, vamos lá?!
Bom, antes de falar os pontos que devemos prestar atenção para saber se o sono dos nossos filhos está correndo dentro do esperado ou não, é preciso esclarecer que normalmente os bebês e crianças pequenas despertam à noite.
Sim, despertar no meio da madrugada é completamente normal. Aliás, não só para os bebês e crianças, como para todos nós, inclusive adultos.
A diferença é que nós sabemos voltar a dormir rapidamente e nem gravamos na memória que tivemos um despertar.
Já os bebês e crianças pequenas, quando têm um despertar noturno mais acentuado, podem precisar de ajuda para retornar a dormir, como: mamar, carinho, colo ou apenas pegar na nossa mão.
Até aqui, tudo bem!
Mas, quando vamos pensar que algo não está dentro do esperado?
Para saber isso, é preciso excluir todas as possíveis causas de despertar.
Então, as mais comuns, que você pode começar a prestar atenção e ver se necessita de algum ajuste, são:
Iluminação: o ideal é dormirmos no mais escuro possível. Ter algum tipo de iluminação no ambiente de sono pode prejudicar a qualidade do sono e aumentar os despertares;
Temperatura: quando está muito calor ou muito frio e não usamos roupas adequadas, nosso corpo fica desconfortável, podendo ocorrer mais despertares;
Barulho: nossa audição continua funcionando durante o sono. Então, barulhos altos podem nos despertar. Muitos bebês acordam até com o ronco dos pais que fazem quarto / cama compartilhada;
Fome: se não há uma boa alimentação ao longo do dia, o bebê busca por nutrição ao longo da noite;
Saudade: muitos bebês e crianças acordam à noite para ficar perto de seus pais.
Cólicas/Gases: os desconfortos abdominais ou qualquer tipo de dor podem causar despertares noturnos;
Alergias: quadros de coceira na pele, picadas de insetos, pele ressecadas, dermatite e até mesmo alergias alimentares que causem desconforto e podem aumentar o número de desertares;
Problemas Respiratórios: nariz entupido, falta de ar, tosse, ronco, dificuldade para respirar causam mais despertares noturnos e prejudicam muito a qualidade do sono. Mas, não é normal roncar em nenhuma idade. Aqui, a parte do ronco entra além da questão do barulho, prejudicando a qualidade da respiração e do sono;
Higiene do sono inadequada: quando não caprichamos na higiene do sono, prejudicamos o nosso relaxamento, a liberação natural de hormônio de sono e podemos ter uma noite mais agitada;
Falta de rotina estabelecida: a rotina traz previsibilidade e segurança. Quando não nos sentimos seguros, não relaxamos e não dormimos bem.
Sendo assim, o momento de procurar ajuda especializada para melhorar a qualidade do sono na sua casa começa quando seu filho, ou até mesmo você, apresenta alguma alteração de saúde que possa prejudicar a qualidade e a manutenção do sono.
Alterações como os roncos, cólicas e alergias, são alertas ou mesmo quando você não sabe por onde começar a procurar como fazer os ajustes necessários.
Então, lembre-se: se alguém te orientar a deixar seu filho chorando ou que te passe uma orientação que não traga calma e segurança, procure outro profissional!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Sobre a Dra. Maici Ciari – CRM-SP 145330/RQE 58674
Hoje, concilia a maternidade com atendimentos online e com a criação de conteúdo sobre como proporcionar para bebês e crianças uma boa rotina, alimentação e sono de qualidade.
A INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NESTE SITE NÃO SUBSTITUI O PARECER DE UM MÉDICO PROFISSIONAL. SEMPRE CONSULTE O SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER ASSUNTO RELATIVO À SUA SAÚDE, À SAÚDE DOS SEUS FILHOS E FAMILIARES E AOS SEUS TRATAMENTOS E MEDICAMENTOS.
Venha saber quais são os principais cuidados no Outono e Inverno para prevenir as Doenças Respiratórias e como se faz a lavagem nasal corretamente!
Oi Mamães e Papais! Hoje vamos falar dos principais cuidados no outono e inverno para prevenir as doenças respiratórias.
Sabemos que chega esta época do ano e todo mundo começa a ficar doente e nós pais ficamos doidinhos!
Mas, hoje a nossa convidada – Genai Latorre, Fisioterapeuta Cardiorrespiratória – fez um post superexclusivo para nós listando os principais cuidados no outono e inverno.
E também, explica um passo a passo de como fazer a lavagem nasal de forma segura e eficaz!
Vamos lá aprender!? Ah, e não esqueça de deixar o seu comentário no final do post contando como é por ai, ou se ainda tem alguma dúvida sobre a lavagem nasal!
Durante o Outono e o Inverno existe uma maior incidência de doenças respiratórias.
Os vírus estão mais ativos, há baixa umidade do ar e as pessoas permanecem mais tempo em lugares fechados, o que contribui para maior circulação dos vírus entre a população.
Por isso, durante essa época do ano é ainda mais importante mantermos alguns cuidados respiratórios principalmente com as crianças, como a lavagem nasal e a inalação.
A lavagem nasal promove uma desobstrução mecânica da secreção. O soro empurra e expele toda secreção para fora do nariz e isso traz muitos benefícios como:
Prevenção de infecções secundárias como as otites e sinusites
Melhora na alimentação
Melhora na qualidade do sono
Existe um mito de que a lavagem causa otite, mas isso não é verdade. Com a aplicação correta da técnica, a lavagem pode inclusive prevenir o desenvolvimento da otite.
Então, como realizar a lavagem nasal corretamente?
Cabeça inclinada para frente
Virar levemente o rosto para o lado
Abrir a boca
Pressionar levemente a garrafinha dentro da narina que está inclinada para cima (ou seja se inclinou a cabeça para esquerda, a garrafinha será usada na narina direita e vice versa)
Quando utilizar seringas, fazer pressão leve e contínua
É muito importante fazer todo esse processo com calma e delicadeza.
Mas, por que o soro não sai pela outra narina?
Volume de soro é muito pequeno
A narina não está totalmente vedada pelo dispositivo escolhido
A posição da criança não está correta
Presença de desvio de septo ou pólipos
Qual a quantidade de soro que devo utilizar para a lavagem nasal?
Não existe uma única regra, o volume vai depender da situação e habilidade de quem faz a lavagem. A sugestão é de acordo com a idade da criança.
1 mês: 1ml
2 a 4 meses: 5ml
A partir 4 meses: 5 a 10ml
A partir 6 meses: 10ml
A partir de 1 ano: 10 a 20ml
A quantidade de vezes que você deve fazer a lavagem vai depender da quantidade de secreção. Muitas vezes são necessárias 2 ou 3 repetições para que toda secreção saia do nariz. E lembre-se de sempre realizar a lavagem nas duas narinas.
Devo fazer a lavagem nasal antes ou depois da inalação?
Preferencialmente a lavagem deve ser feita antes da inalação, porque se feita com o nariz entupido, o processo é ineficaz.
O objetivo da inalação é umidificar o sistema respiratório, sendo feita algumas vezes até com medicamentos.
Não é indicado realizar a inalação com a criança chorando, pois ao chorar, ela exala o ar, e o objetivo da inalação é justamente o contrário. Na inalação a criança precisa inalar e inspirar.
Então, como prevenir as viroses?
Evitar lugares cheios e sem circulação de ar
Abrir as janelas e deixar os ambientes ventilados
Não ficar próximo de pessoas doentes
Não mandar crianças doentes para a escola
Manter calendário vacinal atualizado
Cultivar bons hábitos alimentares (amamentação e hidratação)
Hoje vamos falar da grande responsabilidade dos pais como seres humanos e como devemos sempre melhorar e aprimorar as vivências e os aprendizados que tivemos com os nossos próprios pais. Confira!
Oi Mamães, Papais e futuros Pais! Esse post traz uma reflexão linda e leve que todos nós pais deveríamos ler…e reler. Afinal, temos uma grande responsabilidade como pais.
Entre os palestrantes estava o Dr. Paulo Telles – Pediatra e Neonatologista. E hoje, em sua coluna, ele traz pontos importantíssimos para mães e pais quando falamos das responsabilidades dos pais.
Cada geração vem para melhorar e evoluir em relação a geração anterior. E assim, algumas das coisas que vivemos e aprendemos com os nossos pais, pode não fazer mais sentido hoje. E tudo bem!
Como o Dr. Paulo falou: “A criação de um filho é uma arte abstrata, assim como é o amor. Não tenha medo de pintar o melhor quadro que você é capaz! E acima de tudo orgulhe-se da sua obra prima!”
Confira o post abaixo e certamente não deixe de compartilhá-lo com outros pais!
Devemos fazer o possível para tornar o mundo um lugar melhor para a próxima geração, temos que criar nossos filhos ajustando a educação, com mais igualdade, justiça, tolerância, menos ódio e mais amor ao próximo.
Assim, eles poderão fazer o mesmo para com seus filhos e uma corrente evolutiva acontecerá, o ganho será da sociedade como um todo.
Devemos aprender com os erros que identificamos em nossos pais e nos fizeram sofrer, devemos aprender com as dificuldades da nossa criação e sermos capazes de ao invés de perpetuar as adversidades e repetir o que recebemos, dar um basta, sem ódio ou rancor.
Afinal, cada um oferece o que é capaz. Temos que conseguir agradecer o que recebemos e perceber o que gostaríamos de ter recebido, esta mudança é o começo desta evolução.
Ser capaz de não repetir os mesmos erros com seus filhos, é o que chamo de evolução geracional, que é a capacidade de ser resiliente e estimular a resiliência.
Temos o dever de identificar as dificuldades que tivemos, nossos defeitos, ansiedades, angústias que nos trouxeram insatisfação, e mudar.
Poder buscar acima de tudo, evoluir, ser humildes, estudar, fazer terapia, conversar, aprender a tratar as mazelas que levamos da nossa infância e criação e, assim, tentar educar nossos filhos sem estes problemas. Chamo isso de blindagem de afeto, uma das mais belas formas de proteção.
Não aceite o que você recebeu como regra: “mas eu era assim e deu certo”, “sou de outra geração, não tinha nada disso na minha época”, “ele está assim porque vocês são moles”, “dei açúcar a vida toda para vocês e estão aí saudáveis”, ou “ vocês dormiam de barriga para baixo e estão fortes e vivos”.
Chega de conformismo. Chega de perpetuar o mínimo, ou justificar suas dificuldades e limitações afetuosas pelo que não recebeu.
Busque alternativas, seja resiliente e apoie-se no que você pode fazer pela próxima geração. Isso serve para pais, tios e avós.
Veja este exemplo da geração que teve pais duros, com castigos, que batia nos filhos, educação pautada na punição.
Muitos destes filhos, ao virarem pais, acabam repetindo a forma errada do criar através do medo, que é muito diferente do respeito.
Esta forma afasta os filhos dos pais, criando uma criança cheia de insegurança, que acha que a forma de resolver os problemas deve ser na força, na ameaça, na imposição e no grito.
Ou então, pode gerar uma criação muito permissiva, também baseada no medo, no medo de repetir o erro. E no intuito de evitar repetir este processo agressivo, acaba educando de forma desequilibrada, podendo gerar indivíduos com poucos limites.
Brinco que é a geração dos medrosos eram crianças que tinham medo dos pais e agora são pais que tem medo dos filhos e até dos netos.
Estes fazem de tudo para agradar, evitam frustrações, presenteiam em excesso, doces em exagero, “sim” para tudo. Tudo pode, pouco limite, e pouco respeito, bem diferente da vida real. Veja que em nenhum momento falo em excesso de afeto e amor, pois isso sempre é ótimo.
Devemos sempre sair da zona de conforto antes de pensar em ser pai ou mãe. Você deve iniciar este processo reflexivo, diria que até mesmo antes de engravidar junto com seu parceiro.
Será que é isso que queremos? Não se pergunte se está pronto, nunca estaremos. A maternidade e a paternidade são um aprendizado constante, uma evolução diária, um esforço enorme em acertar.
Mas, será que estamos prontos para mudar nossas vidas e dividir tudo isso com outro ser, um pequeno ser que demanda, que precisa de vocês, que tem que fazer parte das prioridades do casal?
Esta talvez seja a primeira rede de apoio ou suporte que deveria acontecer, deveria ser o início desta jornada da paternidade.
Não tenha medo de errar, mas seja humilde para ouvir e não repetir os erros.
Ajude, fale, ouça, chore, grite, sorria, reflita, e acima de tudo aceite. Seja humilde, ouça, reflita sobre a raiva que sente ao ser criticado, ninguém gosta de ouvir seus defeitos, mas se te incomoda algo deve ser elaborado. Respire e pense antes de responder.
A maternidade e a paternidade é algo incrível, complexo, difícil, cheio de culpa, de angústia, de inseguranças em todos os sentidos.
Mas, também cheio de amor, carinho, afeto, prazer, alegria.
Irá te completar de forma indescritível. Mas, para isso precisamos estar abertos, prontos e preparados.
Na verdade, como disse nunca estaremos totalmente preparados, porque só ao iniciar está tarefa descobriremos exatamente o que precisamos. As necessidades serão distintas em cada casa, em cada pessoa.
Sabe por quê?
Porque as histórias de criação foram distintas. A base é diferente, alinhar isso entre os cuidadores é primordial para que criança cresça mais segura e sabendo distinguir o certo e o errado.
Maternar é dinâmico, vai depender de cada criança, de cada pai ou mãe e de tudo que trazemos do ponto de vista genético e epigenético. De como responderemos aos estímulos externos, de como nos moldaremos com os novos desafios.
Esta evolução acontecerá na forma de parceria.
Não tenha vergonha em entender e até falar: “Estamos todos aprendendo juntos. Eu aprendo a ser pai ao mesmo tempo que você cresce e aprende a ser filho.”
Assim pais e filhos mudarão, evoluirão e crescerão juntos formando uma rede, uma teia desafiadora de afeto, amor e cumplicidade, onde todos ganham e crescem.
Basta estar aberto para mudar, para conseguir superar cada obstáculo, desafio e etapa.
Das dificuldades do parto, na maternidade, na amamentação, das noites sem dormir, da dificuldade nas doenças, na falta de apetite, nas birras, no primeiro dia da escola, o desmame, a volta ao trabalho, a primeira viagem sem seu filho, as festas e baladas, os acampamentos, as noites na casa dos amigos, as discussões e orientações sobre tela e jogos, o quarto trancado, a música alta, a escolha da profissão, o não voltar para casa na hora combinada, o não responder o celular, o primeiro amor e o primeiro fora, passar na faculdade, o primeiro emprego, a despedida para a saída de casa, o ninho vazio…
As preocupações nunca terão fim, estaremos sempre um pouco verdes, amadurecendo até o dia da despedida final.
Para todas as decisões relacionadas ao seu filho você estudará, conversará com amigos, terapeuta, pediatra e os avós.
Desde a escolha da maternidade, escola, horário da escola, tipo de alimentação, rotina… tudo.
Então, por que não se preparar para ser pai e mãe?
Não adianta apenas fazer curso antes do parto. O preparo é gigante e deve ser de dentro para fora, ao cuidar de si, nos preparamos minimamente para ser capazes de cuidar do outro.
Cuidar do mundo ao seu redor, amar a si mesmo para ser capaz de amar o próximo e assim o amor, o cuidado, o carinho moldarão uma sociedade melhor.
O ciclo evolutivo deve ser este. Cada geração deve ser melhor e mais preparada para viver feliz. Que sejamos capazes de nos orgulhar ao ver nossos filhos sendo mais capazes do que fomos na sua criação, sem ciúmes, pois fazemos parte desta conquista.
Está é a verdadeira evolução da nossa espécie!
Isso sem dúvidas moldará a evolução da humanidade que está carente e perdida nos conflitos, que começam dentro de casa e geram a bipolaridade e o ódio que tem pautado nossa sociedade atual.
Não se esqueça: A criação de um filho é uma arte abstrata, assim como é o amor. Não tenha medo de pintar o melhor quadro que você é capaz! E acima de tudo orgulhe-se da sua obra prima!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Sobre o Dr. Paulo Nardy Telles (CRM 109556 | RQE 93689)
Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP
Título de Especialista em Pediatria pela SBP
Título de Especialista em Neonatologia pela SBP
Atuou como Pediatra e Neonatologista no Hospital Israelita Albert Einstein 2008-2012
18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura
A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.
Crédito: Cortesia de Nataliya Vaitkevich, RDNE Stock project e Greta Hoffman
Bianca Zanini é mamãe de 2 e fundadora de uma marca linda de moda infantil e moda praia infantil chamada Petit Pelicano! Confira sua trajetória e dicas!
Hoje viemos compartilhar uma entrevista que fizemos com a Bianca Zanini, idealizadora e fundadora da Petit Pelicano, uma marca eu adoramos e sempre indicamos por aqui!
A Bi tem uma jornada super interessante com sua marca e também na sua jornada materna – agora com 2 filhos
Vamos começar falando da sua jornada empreendedora:
#1 Como uma Mãe e Mãe Empreendedora, conte um pouco sobre seu trabalho, como começou a Petit Pelicano, como surgiu a ideia, como foi o início dessa sua jornada com a marca?
Antes de engravidar trabalhei durante 10 anos no desenvolvimento de produto de moda em grandes empresas de fast fashion.
A vontade de empreender já existia e quando meu filho nasceu, percebi que meu comportamento de consumo mudou. Além de querer deixar um legado para ele: não tinha mais vontade de comprar produtos em fast fashion, comecei a consumir principalmente de pequenos empreendedores, valorizando o comércio local e o produto feito com cuidado, dando atenção à cadeia produtiva e ao impacto no meio ambiente.
Assim, surgiu a ideia de criar a Petit Pelicano – uma marca de moda infantil, com atenção aos detalhes, onde eu pudesse extravasar meu lado criativo (pois em meu antigo trabalho cuidava mais da parte de negócios), onde eu teria certeza que estaria criando um produto de qualidade, com procedência e valores ambientais.
#2 Quais os principais desafios na hora de começar a empreender? E desafios na hora de conciliar com a maternidade?
O maior desafio na empresa com certeza é cuidar de tudo – desde a criação das peças, produção, venda, pós-venda, até os detalhes burocráticos e áreas que eu não domino tanto. Ainda somos uma empresa pequena e apesar de ter colaboradoras freelancers, que nos auxiliam em algumas áreas, sou a única pessoa tocando o dia a dia da empresa.
Com relação à maternidade, um grande desafio é conseguir equilibrar todos os pratinhos e ter rede de apoio. Para conseguir trabalhar e tocar a empresa tenho ajuda tanto da escola (que meu filho frequenta por meio período), quando de uma babá, que fica com ele na parte da tarde.
Acredito que muitas mulheres decidem empreender para ter uma rotina mais flexível, podendo estar mais presentes na criação dos filhos – e esse foi um dos motivos que me levou a empreender).
Mas, é necessário que exista uma rede de apoio para que seja possível empreender e trabalhar, do contrário, a rotina de casa + crianças com certeza toma conta do nosso tempo e a dedicação ao trabalho acaba não acontecendo como gostaríamos, nos deixando frustradas.
É essencial que se nós mulheres tenhamos com quem contar – rede de apoio paga ou não – para conseguirmos exercer qualquer atividade fora da maternidade, principalmente nos primeiros anos das crianças.
#3 Quais conselhos você daria para uma mamãe que sonha em começar seu próprio negócio?
Se planeje e junte dinheiro. Quando tive a ideia de criar a Petit Pelicano estava em licença maternidade e nesse momento comecei a desenhar o plano de negócios da empresa.
Retornei ao meu antigo emprego e permaneci lá por alguns meses até sair para me dedicar 100% à Petit Pelicano, e se fosse possível, teria permanecido por mais tempo para ter mais economias antes de empreender.
Então, se posso dar um conselho é: planeje a empresa, converse com pessoas que já estão no segmento que você deseja entrar, esteja bem preparada ao entrar num novo negócio e tenha economias para que você consiga se manter enquanto o novo negócio está começando.
Isso com certeza te dará mais forças para prosseguir em momentos de dúvida.
#4 Qual a sua maior fonte de inspiração para a marca? Quais os diferenciais das peças?
Acredito que tudo à minha volta é inspiração: estar inserida no universo infantil e da maternidade por conta do meu filho ajuda muito. Então, ser mãe e ter filhos pequenos é uma grande inspiração.
Além disso, amo arte, cores e estampas, então tudo que vejo acaba virando repertório para criar uma nova coleção.
Todas nossas estampas são exclusivas e desenvolvidas por nós. Além disso, trabalhamos com materiais de máxima qualidade, sempre pensando no conforto para os pequenos e praticidade para os pais e cuidadores.
Todas nossas peças de praia possuem proteção UV 50+, que bloqueiam até 98% dos raios UVA e UVB e nossas roupinhas possuem tecidos tecnológicos, como a jaqueta corta vento impermeável, que é ótima para usar na chuva. Ou, os conjuntinhos atoalhados que também absorvem a umidade, protegendo a criança em dias de frio e garoa.
Trabalhamos para ser uma marca sustentável e hoje temos o certificado de “Empresa Amiga da Natureza”, fornecido pelo Projeto Plantar – plantamos 100 árvores para reflorestamento na região da Serra da Canastra, e Minas Gerais, no ano de 2022.
Para 2023 pretendemos dobrar o número de árvores plantadas e expandir o nosso resgate de carbono, conforme a empresa for crescendo.
#5 O que vai ter de novidade esse ano na Petit Pelicano?
Lançando nossa coleção de Inverno, com novas estampas lindas, com o tema “Mergulho no Mar”. Temos as jaquetas corta vento (que já são queridinhas da nossa marca), conjuntos de moletom, conjuntos atoalhados, conjuntos de algodão e tricôs lindos, para as crianças brincarem muito nas temperaturas mais baixas!
Agora, vamos para umas perguntas mais pessoais!
#1 Cite 3 mães que te inspiram! Porquê?
Primeiro, é impossível não citar minha mãe, que além de criar eu e minha irmã, é um dos principais exemplos de mulher-empreendedora-trabalhadora que eu conheço. Ela é dentista e eu sempre via a paixão que ela tinha (e tem) pelo trabalho e negócio próprio, sempre fazendo cursos, crescendo e sendo chefe da sua vida, mas sem nunca deixar de lado os cuidados comigo e com a minha irmã. Uma grande inspiração!
Segundo, recentemente participei de um curso na aceleradora de negócios feminino B2MAMY e fiquei encantada pela trajetória da Dani Junco – mulher e mãe que trabalha e criou essa empresa incrível, que tem por objetivo ajudar outras mães e empreendedoras a serem financeiramente autônomas com seus negócios. Vale muito a pena conhecer a trajetória da Dani, ela conta que ouviu muitos “nãos” em sua carreira depois de se tornar mãe e isso só serviu de combustível para que ela chegasse mais longe ainda e conseguisse realizar seus sonhos!
Por fim, gosto muito de acompanhar os textos da Rafaela Carvalho, autora do livro “60 Dias de Neblina”, que fala sobre o puerpério. Os textos dela são tão reais, que muitas vezes funcionam para mim como um abraço. As redes sociais estão tão cheias de mães e mulheres que “dão conta de tudo”, que é muito fácil se sentir mal e achar que você não está dando conta de nada. Sinto que a Rafaela apresenta a maternidade real, cheia de seus altos e baixos, com dores e delícias, e acredito que seria bom se mais mulheres se apresentassem dessa forma.
#2 O que mais a surpreendeu na maternidade?
A habilidade de dormir tão pouco! Rs. Brincadeiras à parte, nunca achei que fosse possível o corpo de acostumar a dormir tão poucas horas, mas aos trancos e barrancos, a gente se acostuma!
Além disso, acho muito bonita a rede de apoio que se forma entre as mães. Preste atenção em uma festa com todo mundo curtindo e as crianças correndo sem parar (e as mães por consequência sempre exaustas atrás das crianças).
Só uma mãe para entender o olhar de outra mãe exausta e oferecer uma água, uma ajuda, um descanso. Mães se encontram e no geral se ajudam e acho isso muito bonito!
#3 Qual o seu conselho para uma recém mãe ou grávida de primeira viagem?
Eu estou grávida do meu segundo filho e estou tomada por inseguranças como na primeira gravidez, a diferença é que sei que passa.
Não é fácil, as noites sem dormir, a amamentação, as primeiras gripes, os milhares de despertares noturnos… é realmente difícil, mas tudo melhora.
Com o passar dos dias, semanas e meses vamos ficando cada vez mais acostumadas àquela nova pessoinha que depende de nós. Aos poucos o bebê vai dependendo cada vez menos da mãe, a rotina se ajusta e tudo vai voltando aos eixos.
Para mim o primeiro ano foi bem desafiador, mas hoje – meu filho tem 2 anos e meio – as coisas estão bem mais simples e divertidas. Vai passar e vai melhorar muito! Se apegue a isso!
#4 O que você jurou não fazer ao ser mãe e agora se pega fazendo?
Tudo! Rs. Não queria que meu filho assistisse TV, não queria que meu filho comesse doce, não queria que ele dormisse na minha cama (todas essas coisas ele faz rs)…
A verdade é que cada criança é única, cada maternidade é única e é melhor levar a vida com leveza do que ficar se culpando pelo que você gostaria que fosse diferente.
Também é importante não comparar o seu maternar com o de outras mães, pois só nós realmente sabemos o que é importante para o nosso filho ou filha.
#5 O que não tinha ideia que existia ou acontecia, até acontecer?
Eu nunca tinha trocado uma fralda até ter meu bebê, então muita coisa, rs! Mas, eu não tinha ideia de que a dinâmica familiar mudava tanto com a chegada de um filho, principalmente no começo.
Além disso, não tinha ideia que nós, como mulheres, mudávamos tanto também.
Nos primeiros meses do puerpério eu me sentia completamente outra pessoa, mas aos poucos essa nova pessoa vai tomando espaço e tudo se ajeita. O meu lema é: tenha paciência com você mesma, tudo vai se ajeitar.
Dicas Quentes:
#1 Segredo de Família:
Tenho que citar a minha marca! Produtos lindos, feitos com amor, muito cuidado e os melhores materiais! Conheça a Petit Pelicano! Mamães e Papais da comunidade de leitores do Just Real Moms que recebem a Newsletter mensal têm 15% de desconto em todas as compras – Increva-se! Demais, né?!
#2 Confissão:
Hoje em dia troco uma boa noite de sono por qualquer programa à noite!
#3 Hotel & Viagem:
Desde que tive meu filho conhecemos alguns hotéis em São Paulo. Preferimos fazer viagens mais próximas em hotéis que tenham a praticidade toda para crianças e o nosso favorito foi o Santa Clara Eco Resort em Dourado.
Estrutura incrível, muitas atividades, hotel e quarto lindos e confortáveis e comida deliciosa! Super recomendo!
#4 Produtos Sustentáveis:
Além dos produtos da Petit Pelicano, que possuem o selo de “Empresa Amiga da Natureza”, comecei a usar os produtos de beleza e maquiagem da Care Natural Beauty e estou adorando!
#5 Moda para a Mamãe:
Amo estampas e cores e sou fã do estilo despretensioso das cariocas. Vou indicar algumas marcas que amo seguir e acompanhar: Farm (acredito que todas conheçam!), Sardina, Fernanda di Biase, Ruela.
#6 Décor:
Para décor infantil indico e usei os móveis da Muskinha loja de móveis infantis com atenção ao desenvolvimento. Adoro também os objetos de decoração e papel de parede da Mama Loves You, estilosos e lindos!
#7 Festa:
Sou fã de festas menores e no esquema “DIY – faça você mesmo”. Então, nos dois aniversários do meu filho eu fiquei encarregada por algumas coisas, como comida e lembrancinhas.
Acho que o segredo é pensar na diversão das crianças e no menor trabalho que aquilo vai dar para os pais, rs! Festa boa é festa que a gente se diverte um monte!
Na última festa do meu filho (2 anos) contratei o serviço de recreação da Aquarela Recreações e Oficinas e foi o maior sucesso! As crianças amaram oficina de massinha, bolha de sabão, entre outras atividades.
#8 Alguma ONG / Iniciativa:
Atualmente a Petit Pelicano tem a parceria com o Projeto Plantar, que atua com reflorestamento de áreas degradadas. Qualquer pessoa pode entrar no site deles e contribuir para o plantio de árvores.
Além disso, quando tinha mais tempo livre – antes de casar, ter filhos e empreender – me dediquei a dois projetos que tenho muito carinho: Cidadão Pró Mundo, que dá aulas de inglês para jovens e crianças sem condições de pagar por isso, e Make a Wish Brasil, que realiza sonhos de crianças que tenham alguma doença que coloque a vida delas em risco.
Uma vez, em um dos treinamentos das ONGs que participei, falaram que o trabalho voluntário é um chamado, e que nem sempre na sua vida você terá disponibilidade para exercer esse chamado. Mas, para nunca deixarmos essa chama e vontade de ajudar o próximo se apagar.
#9 De Mãe para Mãe:
Estamos juntas!!! Então apoie, ofereça ajuda e esteja próxima de uma mãe! Nosso trabalho é invisível, mas é o mais importante do mundo!
Hoje vamos falar de sobre qual é o papel dos avós na educação e na vida dos netos. Queremos reforçar que os pais educam e os avós apoiam. Venha entender!
Oi Mamães, Papais e futuros pais! No post de hoje, trouxemos o ponto de vista de uma avó incrível para falar sobre como os avós apoiam seus filhos, porém são esses pais que educam seus bebês (os netos)!
No final do mês passado, fomos convidados pela avŏsidade – plataforma de conteúdo que trata de temas voltados à intergeracionalidade e à maturidade – para organizar um evento em conjunto na Unibes Cultural.
Hoje, nossa Colunista (e avó), Elisabete Junqueira – idealizadora do avŏsidade, estreia sua coluna aqui no Just Real Moms com esse post importantíssimo para iniciarmos essa pauta aqui no site!
Como é a relação por ai com seus pais (os avós)?! Conta para nós no final do post nos Comentários!
Confira abaixo!
Os avós amam seus netos e querem tudo de melhor para eles… estamos aqui falando da maioria, claro!
É importante que se diga que nem todos os avós estão nessa vibe.
Compreensível.
Para muitas pessoas, a parentalidade foi uma tarefa dura de cumprir, e, uma vez que os filhos ficam adultos, a missão está feita.
Não é bem assim, mas é tema para outra ocasião.
Para a maioria dos avós, a parentalidade foi boa. Cheia de desafios, angústias e incertezas, mas prazerosa.
A chegada dos netos é a coroação dessa maravilhosa experiência de formar uma família.
Assim eu me sinto e a grande maioria dos avós se sente.
O caldo começa a entornar quando imaginamos que podemos interferir na educação que os pais pretendem dar aos seus próprios filhos, nossos netos.
Ledo engano!
Você exerceu sua parentalidade nas décadas de 1970, 1980 ou 1990 do século passado. Agora, a banda toca muito diferente e temos que respeitar a hora e a vez dos filhos criarem seus próprios filhos.
Os novos jeitos de criar e educar uma criança lhe parecem exagerados, absurdos ou até mesmo bizarros? Tenha bom senso quando for manifestar sua opinião.
Acredite: o silêncio vale ouro!
Se me fosse dada a incumbência de escrever um primeiro esboço da declaração dos direitos e dos deveres dos avós, bastaria uma norma com dois artigos.
Artigo 1º:
Os pais educam, os pais definem todas as regras.
É dever dos avós compreender isso – não é direito dos avós contestar.
Aos avós cabe no máximo, com respeito e cuidado, dar sugestões, e fora da presença dos netos, para não criar embaraço.
Jamais desautorize os pais na presença dos filhos – mesmo se a situação for do seu extremo desagrado, chame os pais para uma conversa privada.
Artigo 2º:
É tão direito quanto obrigação dos avós ficarem próximos do neto, visitarem o neto sempre e muito.
Para impedir que os avós exerçam o direito de ver os netos é preciso haver bons e justos motivos.
Sei o quanto é difícil para os avós se sentirem menos importantes.
Os avós costumam imaginar, e aqui também me incluo, que teriam mais espaço na educação dos nossos netos.
Os filhos estão buscando seu espaço como pais e às vezes isso significa não acatar as ideias dos avós, mesmo quando admitam que sejam ideias boas e sensatas.
Então, tenha paciência. Você, avó ou avô, será ouvido e respeitado se não invadir o espaço dos filhos.
Podemos e devemos ajudar nossos filhos, dar dicas, sugestões, conselhos – mas quem decide são eles.
Na vida de nossos netos, temos um lugar fantástico de afeto e cumplicidade. O tempo e a convivência mostram que isso acontece, e muito.
Os avós existem para ajudar quando os filhos pedirem nossa ajuda. Para estar perto dos netos sempre que possível.
E especialmente para amar e dar todo tipo de carinho possível e imaginável. Até fazer estripulias e pequenos excessos que você não se permitiu com os próprios filhos…
Mas nunca, jamais, em tempo algum, para estabelecer as regras.
E isso é uma das maravilhas de ser avó e avô.
Então, aproveite muito seus netos! Mas, sem atrapalhar a educação que os pais escolheram para ele.
Colunista: Elisabete Junqueira é avó, publicitária e jornalista.
Elisabete criou a plataforma avŏsidade, composta de portal de internet, canal de podcastse núcleo de eventos presenciais voltados para a intergeracionalidade, maturidade e longevidade. Atuou por mais de 40 anos em comunicação corporativa e grandes veículos de imprensa.
Já trouxemos um post muito completo sobre as Mucopolissacaridoses (MPS), um grupo doenças raras e genéticas1. Hoje, trouxemos mais informações sempre dando luz à campanha “Persiga os Sinais”.
Direitos de uso de imagem cedidos à BioMarin LatAm.
Oi mamães e papais (e futuros pais!), hoje trouxemos mais um post sobre esse grupo de doenças raras e genéticas, as Mucopolissacaridoses (MPS).
Quais exames podem ser feitos e são oferecidos pelo SUS para diagnóstico
Se existe cura e quais são os tratamentos disponíveis
E muito mais!
Hoje, vamos entrar ainda mais no detalhe, novamente dando visibilidade para a campanha “Persiga os Sinais” que ressalta a importância de estarmos sempre atentos e investigar sintomas desde cedo.
Então, confira abaixo o texto da Dra. Flavia Gameleira (CRM: 48119-MG) – Médica de Família, especializada em atenção básica.
Qual a região no Brasil com maior diagnóstico de pacientes com Mucopolissacaridose (MPS)? Quais incentivos e projetos estão sendo realizados para que a comunidade médica tenha acesso a mais informações em municípios afastados?
Hoje, a maior concentração de pacientes com MPS é no Nordeste do Brasil e um pouco em São Paulo – esta talvez por maior facilidade de acesso ao serviço de saúde e ao diagnóstico.
Médicos em geral e principalmente o que que atendem via o Sistema Único de Saúde (SS) ainda sentem dificuldade em relação ao acesso às informações.
Não existe hoje nenhum projeto de conscientização no SUS com relação especificamente à Mucopolissacaridoses (MPS). Existem programas para doenças raras que estão sendo criados.
Por outro lado, existe o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de MPS, que funciona como um manual de instruções, um passo a passo para os médicos e profissionais de saúde seguirem a partir da suspeita de um caso e poderem encaminhar e tratar corretamente os pacientes.
Quando um tratamento novo disponível no mercado tem comprovação científica de eficácia, critérios de qualidade e segurança avaliados, ele é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e passa a ser autorizado para prescrição e uso.
Em seguida, a Comissão Nacional De Incorporação De Tecnologias No Sistema Único De Saúde (CONITEC), é o órgão responsável por avaliar a possibilidade de incorporar essa tecnologia ao SUS, possibilitando o acesso através do sistema público de saúde.
É o caso das Terapias de Reposição Enzimática para os tipos I,II,IVA, VI e VII de MPS que foram avaliadas e aprovadas pela Anvisa e estão incorporadas ao SUS pela Conitec. Para outros tipos de MPS ainda não há tratamento disponível no SUS.
E é importante lembrar que para alguns dos tipos da doença, ainda não existe no mundo alternativa terapêutica.
Você considera que o número de médicos brasileiros especialistas na área ainda é pequeno para atender a população? Como isso impacta o número de diagnósticos e nos tratamentos/acompanhamentos dos pacientes já diagnosticados?
Eu sempre falo que as doenças raras, não são tão raras assim, elas apenas não são vistas. Existe uma classificação entre médicos como eu, da Atenção Primária, que não consideramos esses pacientes como “raros”, mas como pacientes portadores de uma condição crônica complexa. Essas pessoas precisam de cuidado continuado e coordenação de cuidado – com os médicos de família, como eu.
Quando o paciente precisa de uma equipe, seja de médicos ou de outros profissionais da saúde como fisioterapeutas, nutricionistas, entre outros, o Médico de Família está apto para identificar e coordenar esse cuidado orientando o acompanhamento.
Nós temos alguns grandes centros de genética no país e ótimos médicos geneticistas, mas que ainda são poucos. Quando o paciente chega em um dos centros para ser avaliado e receber um diagnóstico existe toda uma equipe preparada para atendê-lo.
Mas, eu atuo em uma área rural que está há 40km da sede do município, sendo que metade do caminho é por terra. Com chuva, os ônibus não saem. Em grandes centros, esses pacientes têm fácil acesso e recebem todo o suporte. Mas, é importante ver quais são as condições para esse paciente (que mora em áreas rurais, por exemplo) chegarem até esses centros – horas de viagem, custos, etc.
Então, ele se vincula a um centro de genética, tem toda estrutura para dar o apoio necessário, mas ele acaba se desvinculando do centro com o tempo, pois não consegue manter uma frequência como é necessária.
Por isso que falo que precisamos trazer esses serviços para a Atenção Primária, pois temos o apoio de uma equipe multidisciplinar.
Mas, nós também precisamos de apoio para oferecer tudo isso a nível da Atenção Primária e comunidade onde o paciente mora, sem precisar deslocar. Seria o ideal. É exatamente isso que faz parte do meu trabalho de conscientização dessas doenças crônicas complexas.
Precisamos enxergar esses pacientes, buscar ajuda para diagnosticá-los e ver como podemos contribuir para melhorar a qualidade de vida deles. Quanto mais médicos de família olharem para os casos raros, mais teremos diagnósticos e os pacientes ganham demais com isso, pois a ciência está sendo feita, medicações estão sendo descobertas e usadas. Mas, precisamos diagnosticar, ver e chegar nesses pacientes.
Ou seja, voltando para a pergunta, os raros não são tão raros assim. Hoje, eles não são vistos e temos dificuldades no SUS. Muitas vezes os pacientes são encaminhados para serviços de referências e recusados por falta de prestador ou ainda recebem a informação que pode demorar 3-4 anos uma consulta, pois a fila é grande e o acesso é limitado.
Hoje temos 1.089 brasileiros diagnosticados com Mucopolissacaridose (MPS), segundo o Instituto Vidas Raras (IVR). Você acredita que pode haver um número maior de pessoas que ainda não receberam o diagnóstico correto por conta das dificuldades e falta de informação?
Com certeza, na resposta anterior falei muito das dificuldades que temos atualmente principalmente em comunidades mais remotas e distantes dos grandes centros. Consequentemente, muito diagnósticos não são realizados e computados.
Hoje, existem as Associações de Pais e de Pacientes, como o Instituto Vidas Raras (IVR),que engloba todas as doenças raras. Mas existem grupos menores e mais especializados em doenças específicas.
Algumas outras Associações são: Associação Mineira de Mucopolissacaridose (AMMPS); Associação de Mucopolissacaridose do Rio Grande do Norte (SMPS-RN); Associação Alagoana de Mucopolissacaridose (AAMPS-AL); Associação Baiana dos Familiares e Amigos dos Portadores de Mucopolissacaridose (ABAMPS).
Direitos de uso de imagem cedidos à BioMarin LatAm.
Quais os principais desafios para os médicos e especialistas que estão trabalhando na conscientização da MPS?
Os principais desafios seriam primeiramente conseguir os médicos para analisar e fazer o diagnóstico. Conseguir essa análise para conseguir chegar nesse diagnóstico e com isso começar todo o processo de acompanhamento do paciente.
A partir daí, os outros desafios surgem, como falamos acima, do acesso limitado ao tratamento e conseguir manter esse acompanhamento com a frequência necessária por estarem em uma localização distante dos grandes centros, a falta de especialidade dos médicos que fica em comunidades remotas também.
Uma vez que o paciente foi diagnosticado, conseguimos solicitar a medicação, atender aos critérios do protocolo e em 2-3 meses a medicação chega. Ele consegue ser tratado no município de origem, sem ter que se deslocar.
Porém, se ele precisa de algum tratamento específico, como uma cirurgia ortopédica que não tem disponível no seu município, esse pedido é encaminhado para a Prefeitura que vai marcar por meio de tratamento fora de domicílio essa cirurgia.
Nós eventualmente conseguimos o suporte que é oferecido através do município. O que não é oferecido, nós hierarquizamos e conseguimos. O mais difícil é conseguir o diagnóstico.
Os Agentes Comunitários de Saúde são os nossos olhos nas comunidades. Eles nasceram e foram criados lá, então conhecem as dificuldades e a história de vida das pessoas qda região. Porém, não adianta eles verem e não conseguirem o auxílio necessário.
Isso precisa chegar ao Médico de Família, onde ele identificará que está diante de um caso de condição crônica complexa. Ele precisa conseguir o diagnóstico que contribuirá demais para a qualidade de vida e tempo de vista desse paciente.
Quais os principais desafios para uma pessoa que recebe o diagnóstico de Mucopolissacaridose (MPS)?
Tratamento e acompanhamento porque a doença é crônica e esse paciente precisa ser acompanhado para o resto da vida dele e não apenas por 1, 2, 5 anos.
Então, o principal desafio seria esse acompanhamento – seja por Terapia de Reposição Enzimática, ou seja, com a equipe multidisciplinar.
Ele precisará dos dois para o resto da vida, assim os médicos poderão sempre estar alerta aos sinais da doença, as possíveis alterações para poder atuar o quanto antes e sempre melhorar a qualidade e o tempo de vida dele.
Qual o índice de mortalidade? Os tratamentos ajudam na qualidade de vida e também na longevidade desse paciente?
Dependendo do tipo da Mucopolissacaridose, da idade do diagnóstico e, principalmente da realização tratamento e acompanhamento multidisciplinar, conseguimos aumentar a expectativa de vida.
Tem MPS que o prognóstico é bem reservado, que não tem Terapia de Reposição Enzimática disponível e sabemos que esses pacientes em média não chegam na 3ª década de vida.
A partir do momento em que existe um diagnóstico e o tratamento é iniciado isso prolongará a vida desse paciente.
Quando diagnosticado ainda criança, ele poderá frequentar a escola normalmente? Participar de aulas como educação física? Existe alguma manifestação cognitiva? Como que a escola pode se preparar para facilitar essa inclusão?
É importante dizer que, se um paciente é diagnosticado precocemente, recebe a reposição enzimática, tem o acompanhamento multidisciplinar regular, conforme vai crescendo, consegue sim desenvolver suas atividades mais próximas do normal possível.
Se o paciente estiver se sentindo bem, claro que pode e deve participar das atividades cotidianas.
Um paciente chamado Lucas Jayle, por exemplo, foi diagnosticado ainda criança, e com o tratamento adequado estudou, fez faculdade e trabalha. Ele consegue ter uma boa qualidade de vida com atividades comuns.
É sempre interessante compartilhar casos assim para os pais entenderem e terem essa perspectiva também, desde que ele consiga fazer o acompanhamento e a reposição que são muito importantes.
Quando falamos da escola, esta tem que ter conhecimento do que está acontecendo com esse paciente, pois como cada manifestação pode ser diferente, eles precisam estar envolvidos para se preparar para dar suporte a cada um com sua particularidade.
Para trazer um pouco mais de informação sobre os 2 tratamentos existentes – já mencionados no primeiro post – como funciona a Terapia de Reposição Enzimática? Tem atendimento domiciliar ou apenas nos hospitais?
A primeira ponta do tratamento é a Terapia de Reposição Enzimática, onde esse paciente nasce e não produz essa enzima, então fazemos essa reposição.
Quando um paciente é diagnosticado com MPS (tipos I, IV e VI), atende os critérios do SUS com exames de comprovação do diagnóstico e realiza alguns exames de avaliação do paciente (de qualidade de vida, de capacidade respiratória e física), esse tratamento é iniciado.
A partir desse momento, existe um acompanhamento periódico para avaliar a eficácia do tratamento e se está sendo bom para este paciente. A terapia é feita em ambiente hospitalar, com suporte. Até 12 semanas é quando existe maior risco de ter alguma reação ao tratamento e depois vai diminuindo com o tempo.
Não é um procedimento perigoso e arriscado, mas qualquer medicação tem que ser monitorada. Temos que ter cuidado para não ter nenhum problema com o sistema imunológico, ter alguma reação alérgica ou uma anafilaxia, coisas que não conseguimos prever. Então, a recomendação é sempre no começo ser feito em ambiente hospitalar com segurança.
A outra ponta, é o tratamento paliativo, o suporte multidisciplinar com a própria equipe de saúde da família com os profissionais.
Quando uma criança é diagnosticada com MPS, é necessária uma equipe multidisciplinar para cuidar dela. Quais são alguns dos principais tratamentos complementares? Quais as comorbidades que vêm junto com essa doença?
É difícil exemplificar todas, pois são várias e cada caso é realmente um caso específico.
As comorbidades podem ser muitas, das mais variadas, que exigem profissionais de vários tipos, desde ortopedista, cardiologista, pneumologista, até fisioterapeutas, psicólogos etc.
Durante o tratamento, quais são os principais efeitos colaterais?
Os principais efeitos colaterais são: reações do tipo alérgica, dor de cabeça, náusea, dor abdominal, febre baixa. Habitualmente são reações leves e que podem ser manejadas e controladas durante a infusão.
Hoje, o mais preocupante é realmente o paciente ter algum reação alérgica ou uma anafilaxia. É recomendável usar medicações anti alérgica e analgésica antes da infusão para reduzir o risco e gravidade das reações adversas que podem acontecer.
Em geral, quais adaptações precisam ser feitas dentro da casa com uma criança diagnosticada com Mucopolissacaridoses (MPS)?
Essa pergunta também não tem resposta exata, pois mencionamos que cada paciente terá um tipo de sintoma e que vai desenvolver de formas diferentes. Alguns podem ter dificuldade de locomoção, outros não tanto.
Na MPS não tem como saber exatamente, pois cada um poderá ter um sintoma com evoluções da doença de forma diferente, precisando de cuidados específicos.
Cada tipo de MPS tem algumas características mais marcantes, então não existe uma indicação única na hora de falar e guiar com os pais. Mas, dentro do meu conhecimento, temos preocupação com queda então é importante ter um ambiente seguro para qualquer eventualidade.
Em relação ao quadro respiratório, é bom evitar coisas que podem favorecer uma piora como poeira, fumaça, mofo e cheiros fortes.
Existem grupos de suporte associações onde os parentes podem participar e frequentar para ter um apoio emocional, além de maior conhecimento da doença?
Quando falamos que os pacientes têm uma equipe multidisciplinar, estamos falando de suporte psicológico tanto para o paciente quanto para a família. Eu, como Médica de Família, preciso entender a situação e a repercussão da doença para todos da família.
Uma coisa muito marcante que observei na minha prática é que as mães em geral se dedicam mais para esses filhos. É uma questão familiar que merece ser valorizada.
Existem dados sobre o abandono dos pais quando existe um filho com diagnóstico de doença rara mostrando que grande parte se afasta. Assim, todo o cuidado e responsabilidade fica com a mãe. E aí, temos que entender o impacto disso.
Essas mulheres precisam largar os seus trabalhos, pois muitas vezes o cuidado é de tempo integral e deixam de lado sua vida pessoal. É uma vida que gira em torno dessa criança acometida por uma doença rara, como a MPS.
E ainda, se existem outros filhos, esses também sentem o distanciamento da mãe por causa dos cuidados que a outra criança precisa.
Tudo isso tem que estar englobado nesse tratamento multidisciplinar com tratamento psicológico.
Autora convidada: Dra. Flavia Gameleira (CRM: 48119-MG) – Médica de Família, especializada em atenção básica
Este material não tem qualquer caráter promocional e busca, unicamente, apresentar informações científicas relativas a doenças e/ou saúde.
REFERÊNCIAS:
Zhou J, Lin J, Leung WT, Wang L. A basic understanding of mucopolysaccharidosis: Incidence, clinical features, diagnosis, and management. Intractable Rare Dis Res. 2020 Feb;9(1):1-9. doi: 10.5582/irdr.2020.01011. PMID: 32201668; PMCID: PMC7062595. Acesso em junho de 2023
Giugliani R, Federhen A, Muñoz Rojas MV, et al. Rev Assoc Med Bras (1992). 2010 May-Jun;56(3):271-7. Acesso em junho de 2023
EM PARCERIA COM: BIOMARIN
CRÉDITO DE IMAGENS: Direitos de uso de imagem cedidos à BioMarin Latam e cortesia de Norma Mortenson
Este material não tem qualquer caráter promocional e busca, unicamente, apresentar informações científicas relativas a doenças e/ou saúde.
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