segunda-feira, 20 outubro, 2025

Relato de Mãe: Terapia Infantil – Seu filho também precisa?

Hoje trouxemos um super relato de mãe sobre a terapia infantil para ajudar quando existem problemas. E aí, você sabe se o seu filho também precisa se consultar?

Menina com mãe falando com médico - Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Vamos falar de terapia infantil, pois sabemos que esse é um assunto em que os pais têm muitas dúvidas.

Em um papo de um grupo de amigas nossas, esse assunto surgiu. Reparei que muitas das mamães ficaram na defensiva quando foram questionadas se se filhos já foram (ou vão) para terapia.

Então, é importante entendermos que levar um filho para a terapia é sempre para o bem da criança e julgá-la nesse momento é longe de ser o importante aqui.

Hoje, a nossa amiga e colunista – Bia Sanmarco – traz alguns pontos importantes no seu relato de mãe sobre a Terapia Infantil.

Confiram abaixo.


Existe o conceito de que crianças são como esponjas que absorvem o que está em volta delas, por isso o ambiente familiar é algo que deve ser mantido e cuidado com muito amor e responsabilidade.

Algumas alterações emocionais nas crianças revertem em maus comportamentos, e uma coisa que aprendi por experiência própria é que a criança (no geral) não tem problemas, mas, ela está com problemas.

Isto deve ser corretamente observado e, obviamente se necessário, tratado por um profissional adequado, com acolhimento da família e da escola, com cooperação mútua.

Muito do que acontece dentro do lar reverbera no comportamento da criança. Mas, a matemática não é precisa nessas situações. Por isso, um profissional apto pode ser necessário para fazer uma condução correta e saudável da situação.

Uma criança que presencia muitas brigas entre os pais pode apresentar agressão, ou pode também se calar e deixar de se expressar.

As vezes o que observamos como birra ou mau comportamento é apenas uma resposta da criança dentro do repertório de emoções que ela consegue expressar. E corrigir, castigar ou até mesmo conversar pode não ser o suficiente.

O ponto é nós, os pais, assumirmos a responsabilidade e o controle sobre esse comportamento não saudável da criança. O problema teve uma origem e a origem vem no geral de dentro do lar.

A partir do momento que assumimos o controle da situação e a criança tem o acompanhamento adequado de um psicólogo, a evolução já pode ser notada.

Claro que existem as fases do desenvolvimento da criança, as birras, os ataques de cólera, os acessos de mau humor quando contrariados. Situações que devem ser acolhidas, mas sem a necessidade de intervenção profissional, por serem naturais ao processo de desenvolvimento.

Se os pais observarem um comportamento atípico e constante, é aconselhável abordar a equipe pedagógica da escola para saber sobre o desempenho dentro do ambiente escolar – tanto acadêmico como social.

Psicologa com menina pré adolescente em consulta de terapia infantil - Just Real Moms

O ponto de haver uma interferência profissional é descobrir a real causa do mau comportamento e como fazer para acolher os sentimentos da criança, ajudá-la a superar e evoluir a partir disso.

E um profissional habilitado é uma pessoa de fora do convívio dela, trazendo mais tranquilidade e abertura para se expressar, por não haver expectativas e julgamentos.

Dependendo da idade, a sessão de terapia acontece de forma lúdica, através de brincadeiras dentre as quais o profissional consegue identificar as questões nos campos emocional e mental da criança. Não é uma sessão com conversa, desabafos, mas interação a fim dos comportamentos e até padrões serem observados.

A criança também precisa estar a par de problemas e soluções dentro do lar, no caso de ela presenciar qualquer mal-entendido, ela também precisa observar a reconciliação.

O mais plausível e aconselhável é evitar conflitos perante os filhos.

Caso ocorra algum conflito ou discussão, a família precisa trabalhar a conversa e o acolhimento com reconciliação. Isso para que não só o exemplo seja observado, mas o comprometimento com a união familiar seja mantido.

Então, outro ponto a ser considerado é os pais cuidarem de si mesmos.

Não se trata de achar um culpado para a situação. Mas, de compreender que todos precisam de acolhimento e orientação, e que não é possível haver harmonia no todo sem tratar das partes.

Essa é uma evolução que deve ser constante, dentro do núcleo familiar.

Um ambiente saudável e funcional é essencial para o equilíbrio emocional e mental de uma criança. Assim, ela pode crescer capaz de lidar com suas próprias emoções e frustrações de forma natural.

Uma criança deve se sentir confortável em expressar suas emoções, dificuldades e problemas. A empatia é fator chave dentro do núcleo familiar, entre todos os membros.

O impacto de problemas mal resolvidos dentro de casa ou de um lar disfuncional pode ser profundo na formação do caráter e da personalidade de um ser humano.

O resultado dentro do ambiente familiar pode ser de uma criança severamente afetada psicologicamente.

Então, o ato de acompanhar e observar nossos filhos nos ajuda a identificar quando algo não está acontecendo como o esperado. Assim, podemos buscar a terapia infantil, caso seja necessário.


Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler também: “O que faz uma pessoa buscar o caminho espiritual?” e “Relato de uma Mãe: Vegetarianismo na infância“.


Aviso: Não deixe de consultar um médico de confiança ou o Pediatra do seu filho para ter uma avaliação correta. Isto é um relato pessoal e não de um especialista.


Crédito: Imagem de Freepik e Freepik

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