Muitas pessoas questionam escolhas feitas por pais que têm uma alimentação sem proteína animal. Então, queremos compartilhar uma história de vegetarianismo na infância.
Oi meninas! Hoje vamos falar sobre vegetarianismo na infância.
Cada vez mais temos visto discussões sobre que tipo de alimentação uma criança deve ter, uma vez que os pais são vegetarianos ou veganos.
Aproveitando, percebemos uma clara confusão em relação aos dois termos.
Uma alimentação vegetariana aceita produtos com base animal como queijo, ovos e leite – porém não inclui peixe (uma dúvida muito comum). Já, uma dieta vegana, não inclui absolutamente nada com base animal.
Hoje, queremos compartilhar um relato maravilhoso da nossa amiga e colunista, Bia Sanmarco, que é vegetariana e segue os princípios da antroposofia.
Sou vegetariana há 17 anos.
Minha opção por esse estilo alimentar veio de um entendimento sobre a crueldade com os animais abatidos pela indústria alimentícia.
O vegetarianismo aconteceu de forma natural para mim. Desde pequena, eu não apreciava carnes.
Lembro-me de doar minha porção de proteína para a Juma, minha cachorrinha que ficava sempre à espreita debaixo de minha cadeira na hora das refeições.
Logo, na gestação do Samuel eu me mantive vegetariana. Ingerindo proteínas de origem vegetal, ovos e queijos.
Obviamente não fui e não sou vegana.
Pela medicina antroposófica, é aconselhável que a criança se mantenha vegetariana até os 3 anos de idade.
Segundo o pediatra do Sam, há vários legumes e verduras que possuem micro nutrientes que se transformam em proteína dentro dos intestinos.
Logo, as carnes não seriam insubstituíveis quanto à ingesta diária necessária de proteína pela criança.
Então, por quê ser vegetariano até os 3 anos de idade?
E ainda, segundo a antroposofia, as carnes trazem energia de natureza animal, com uma vibração mais densa. O que precisa ser alimentado no corpo de energia da criança deve ser uma energia mais elevada.
A carne ativaria demais o corpo astral (o corpo das emoções), o qual já está bem estimulado nessa fase da vida humana. Notamos isso claramente pelo comportamento muitas vezes visceral de nossos filhos.
O ideal seria a dieta vegetariana, a qual traz energia (ou prana) mais sutil, para o desenvolvimento intelectual (corpo mental) e espiritual da criança.
Depois dos 3 anos, pode ser feita a introdução de proteína de origem animal na dieta da criança. No caso do Samuel, ele rejeitou, então mantivemos a dieta vegetariana.
Em tempo, quando tiver mais idade para discernir, ele será capaz de escolher que tipo de dieta e, obviamente, que caminho seguir.
A Pandemia realmente mudou muita coisa na nossa vida, né? E agora, outro grande dilema é a questão das mulheres gravidas e a aprovação da vacina contra o covid-19!
Oi Meninas! Hoje vamos compartilhar um texto sobre gravidez e aprovação da vacina contra o covid-19!
Estamos todas preocupada com isto e quem está grávida ou amamentando está ainda mais ansiosa para entender o que deve ser feito, né?!
O Dr. Fernando Prado – Médico ginecologista e obstetra, nos atualiza sobre a vacina e o que devemos fazer!
Vejam abaixo algumas informações e recomendações!
Apesar de aprovadas, especialista alerta que vacinas foram desenvolvidas em estado emergencial sem incluir gestantes nas fases de teste
O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros.
Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele ainda permanece.
Apesar de sabermos cada vez mais sobre a covid-19, e duas vacinas terem sido aprovadas para imunização contra covid-19 na última semana pela Anvisa, o cenário ainda é complicado para as grávidas.
“Como mulheres grávidas não foram incluídas nos testes emergenciais da vacina, ainda não existem resultados conclusivos sobre o efeito em seus organismos”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especialista em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.
Para Doutor Prado, o momento deve ser de cautela. Mesmo que outras vacinas antivirais, como a da gripe por exemplo, não afetem o período de gravidez, a falta de dados concretos é um risco.
“A minha recomendação às pacientes é de que não se vacinem enquanto os estudos não demonstrarem segurança para este grupo tão importante, que são as gestantes.”
Segundo o Instituto Butantan, as lactantes também devem aguardar para receber a vacina, pelos mesmos motivos.
O especialista acredita que pela familiaridade do coronavírus com outras doenças virais, as vacinas provavelmente não terão um efeito negativo.
Mas, por causa da imprevisibilidade da covid-19, por enquanto, o ideal é seguir as normas da OMS e continuar praticando o distanciamento social.
Já quando falamos de casais que pretendem conceber, o conselho é esperar até depois da segunda dose de imunização.
“Ainda não sabemos o efeito às células reprodutivas enquanto a vacina está trabalhando no sistema imunológico,” esclarece Doutor Prado.
Por isso, o processo de reprodução assistida também deve ser pausado durante o período, já que não se sabe se os gametas recolhidos poderão ser aproveitados.
O obstetra entende que agora que estamos tão perto de controlar a pandemia, e não devemos nos precipitar, principalmente quando se trata de reprodução.
“Neste momento emergencial devemos ter paciência e aguardar os resultados para grupos específicos. Com tantas pesquisas trazendo mais e mais informações diariamente, teremos logo uma resposta para todas estas dúvidas,” finaliza.
Dr. Fernando Prado – Médico ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana, doutor pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, diretor técnico da Neo Vita e diretor do setor de embriologia do Labforlife.
Você sabia que filhos de óvulos doados podem ter características dos pais? O efeito epigenético pode fazer com que a mãe que gestou transfira características ao filho.
Você sabia que filhos de óvulos doados podem ter características dos pais? O efeito epigenético pode fazer com que a mãe que gestou transfira características ao filho.
O filho será meu? Uma pergunta que pode passar pela cabeça de uma mulher que recebeu a notícia que será preciso realizar tratamentos com óvulos doados para poder alcançar uma gravidez.
O número de mulheres que vivem esta realidade é muito maior do que você pode imaginar.
Apenas nos Estados Unidos são realizados mais de 20 mil ciclos de ovodoação por ano. Mas, apesar de ser cada vez mais comum, não costuma ser fácil receber a notícia de que o óvulo de outra mulher será necessário para ter um filho.
“Por isso, a forma como o tratamento é indicado e os cuidados emocionais com o casal são tão importantes quanto toda discussão técnica envolvida”, afirma o médico ginecologista especialista em reprodução humana, com experiência de mais de 10 anos na área, Dr. Davi Buttros.
A construção de uma aceitação plena para receber um óvulo doado virá de conversas esclarecedoras, diagnósticos precisos e individualização das condutas.
Tudo começa em saber se o tratamento com óvulos doados é realmente indicado ou apenas uma opção para trazer melhores resultados.
Poesia – Sentidos da Vida:
OVODOAÇÃO: INDICAÇÃO OU OPÇÃO?
A possibilidade de usar óvulos de uma doadora para alcançar uma gravidez pode gerar diferentes reações entre as mulheres.
Mulheres que se vêem sem nenhum horizonte para engravidar, porque já entraram na menopausa (falência ovariana), normalmente recebem esta notícia de forma mais otimista, pois acendemos novamente a esperança de poder gerar um filho.
Entretanto, mulheres que ainda possuem ciclos menstruais e alguma reserva ovariana, por menor que seja, vivem um grande dilema sobre qual caminho seguir: tratamentos com óvulos próprios e baixa probabilidade de resultados positivos ou tratamentos com óvulos doados que levariam a maior chance de gravidez.
Respostas precisas devem ser dadas ao casal para maior segurança na decisão tomada.
Três cuidados iniciais são fundamentais:
Precisão no diagnóstico das causas de infertilidade;
Avaliação minuciosa da reserva ovariana;
Segurança em dizer quando o tratamento com óvulos doados é uma INDICAÇÃO, ou seja, não apenas uma opção para buscar melhores resultados, mas a única forma viável para buscar uma gravidez.
Existem casos em que há possibilidades positivas com óvulos próprios, porém, as menores probabilidades de sucesso fazem o médico pensar no tratamento com óvulos doados como OPÇÃO.
Poesia – Adoção:
Ninguém nasce querendo ter um filho com o gameta de outra pessoa.
Portanto, negar é sempre a primeira resposta, até que a vida mostre o contrário. Por isso, muito cuidado com respostas imediatas.
Dizer um rápido SIM ou NÃO, pode ser apenas uma reação reflexa em uma conversa geralmente difícil. A decisão deve ser trabalhada e muito bem pensada.
Na grande maioria das vezes, as doadoras de óvulos são mulheres que também enfrentam o drama da infertilidade e que precisam de ajuda para poder realizar sua Fertilização in Vitro (FIV).
Essa ajuda geralmente vem da receptora com a divisão dos custos do tratamento, permitindo que o casal doador consiga efetivamente realizá-lo.
Os óvulos produzidos no tratamento são divididos e oferecidos à receptora e fertilizados com os espermatozoides de seus respectivos parceiros.
O anonimato entre as partes é exigido por lei no Brasil. A doadora não saberá quem recebeu seus óvulos e receptora não terá nenhuma informação sobre a identidade de quem doou.
Poesia – Para os que pensam em parar:
Os especialistas que cuidam do caso buscam características físicas semelhantes entre doadora e receptora. Tipo sanguíneo, cor da pele, cabelos e olhos são as metas iniciais no pareamento.
Uma pergunta costuma permear os pensamentos das famílias: o maior objetivo é a busca pela maternidade ou o julgamento social da semelhança com os pais?
Mesmo filhos com óvulos próprios podem ter características diferentes dos pais.
Se pensarmos que este tratamento deve ser considerado para mulheres que discutem a adoção como alternativa para ter um filho, ficará mais fácil de entender que o objetivo real é a busca pela maternidade e o amor incondicional por uma criança, independente das características físicas que venha a ter.
O óvulo doado carrega a genética da doadora. Por isso há um cuidado com a seleção das doadoras com características físicas mínimas para poderem ser pareadas com uma receptora.
Poesia – Tratamento com óvulos doados:
Entretanto, existe um conhecido e interessante EFEITO EPIGENÉTICO.
A gestação é capaz de “ligar” ou “desligar” os genes do bebê em formação e, desta forma, gerar uma criança com características emocionais, comportamentais e até mesmo físicas diferentes, caso tivesse sido concebida no útero da doadora.
“A receptora é a importante maestra na determinação das características do seu filho”, conclui o especialista Dr. Davi Buttros.
Dr. Davi acaba de lançar o livro “Sentidos da vida: A busca pela maternidade nos limites da vida reprodutiva”, trazendo este e outros assuntos relacionados aos caminhos que podem levar à maternidade.
Sobre o Livro: “Sentidos da Vida”
Livro traz esperança para mulheres que buscam a maternidade.
Muitos são os casais que, no limite da vida reprodutiva, ainda lutam para aumentar a família. Um desafio que exige cuidado especializado e orientações precisas para que possam encontrar o melhor caminho rumo à maternidade.
O médico especialista em reprodução humana, Dr. Davi Buttros, acaba de lançar o livro “Sentidos da Vida”, disponível para aquisição através do site www.sentidosdavida.com.br.
Este livro tem o propósito de trazer “SENTIDOS” com um texto informativo e poético, além de ser um guia detalhado sobre as diferentes maneiras de prosseguir na jornada rumo à maternidade/paternidade.
Especialmente escrito para mulheres de idade avançada ou baixa reserva ovariana que enfrentam o drama da infertilidade, a obra traz muito conhecimento científico, com um tempero de poesia, para que o leitor conheça “Os cinco sentidos” que poderão conduzir sua busca.
Conteúdo, orientação, esperança e inspiração serão luz para quem busca no FILHO o sentido da vida.
Principais abordagens do livro:
A busca pela maternidade de mulheres com idade avançada ou com baixa reserva ovariana.
Os riscos e os cuidados que a idade impõe para quem ainda deseja engravidar.
Trazer clareza e conhecimento amplo sobre temas pouco discutidos como tratamentos com óvulos doados e adoção.
Preservação da fertilidade de mulheres que optaram por engravidar mais tarde.
Sobre o Autor: Dr. Davi Buttros
Especialista em Reprodução Humana há 10 anos e especialmente dedicado ao trabalho com mulheres de idade avançada e baixa reserva ovariana.
Com a sensibilidade de quem entende a importância de um filho na vida de um casal, Dr. Davi une sua experiência internacional no assunto ao compromisso de auxiliar todos aqueles que procuram ou oferecem ajuda.
A Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra, vai te ensinar tudo o que você precisa saber para amamentar com tranquilidade. Veja como ela ajudou mais de 1.012 mães a terem uma amamentação saudável e feliz!
Ah, que delícia começar a escrever para o Just Real Moms! Fiquei tão feliz com o convite, quantas ideias e assuntos poderemos abordar por aqui! Queremos que você possa amamentar com tranquilidade.
Para iniciar vou me apresentar pra vocês e falar sobre uma dúvida muito comum em relação a amamentação: preparo ou não o mamilo para amamentar?
Sou a Cinthia Calsinski, mãe do Matheus, da Bianca e da Carolina. Sou Enfermeira obstetra, com mestrado e doutorado na área e consultora de amamentação.
Amamentar foi desafiador pra mim nas três oportunidades: chorei, pedi ajuda, superei e vi um sentido tão grande naquilo tudo que me encontrei!
Me sinto plena a cada novo caso, cada história, cada atendimento, e sou muito grata por ter encontrado meu propósito de vida ainda tão jovem!
Quando o Matheus nasceu, minha produção de leite foi em excesso e sofri com ingurgitamento mamário (leite empedrado), com a Bianca tive fissuras, dores e dificuldades de pega, e com a Carolina eu tive tudo isso junto e mais uma mastite.
Tudo na primeira semana de vida, quando tudo é intenso e parece uma eternidade, e quando o desmame precoce acontece quando não conseguimos transpor as dificuldades.
A dor é uma das causas principais de desmame, por isso peça ajuda o quanto antes, não tolere a dor, não espere calejar e não ache que a dor é parte natural do processo.
Depois tudo se estabeleceu e a amamentação fluiu exclusiva até seis meses, e os desmames acontecerem com 1 ano, 1 ano e 4 meses e 2 anos e 3 meses respectivamente. Temos muitos assuntos para abordar aqui, estou muito animada!
Acho muito oportuno iniciarmos por um tema tão simples, mas que gera tantas dúvidas e controvérsias: como me preparo para amamentação?
As mulheres ouvem de tudo: precisa tomar sol, precisa formar bico, passar bucha vegetal, torcer, esfregar, passar limão com sal, eu poderia fazer uma lista enorme…
Porém, é bem mais simples do que isso, o nosso corpo se encarrega de preparar a aréola e o mamilo para amamentação ao longo da gestação.
Na aréola aparecem umas bolinhas pequenas, as glândulas de montegomery. Elas produzem uma lubrificação natural que dia após dia se sobrepõe na região, nutrindo e hidratando na medida certa.
Por isso não é indicado passar sabonete, hidratantes, óleos, nada que possa interferir nessa proteção natural. Você pode e deve lavar e hidratar as mamas, mas ao redor, sem que os produtos entrem em contato com a aréola e o mamilo.
Ouço muito a pergunta: Cinthia, quero muito amamentar, o que eu posso fazer para conseguir?
A resposta segundo inúmeros artigos é buscar informação de qualidade! Leia, estude, pesquise, se informe, questione e tenha uma consultora pra chamar de sua!
Camila Hamaoui Horta, co-Founder da Pingo, conta sobre sua jornada na maternidade e no empreendedorismo! Venha se inspirar com a história dela e ver suas dicas!
Oi Meninas! Hoje vamos compartilhar uma entrevista deliciosas a Camila Hamaoui Horta, da marca de moda praia infantil, a Pingo!
Fizemos também uma Live maravilhosa com ela, no dia 21 desse mês que você pode conferir no nosso IGTV!
Nessa entrevista você vai conhecer um pouco mais da jornada da Camila com a Pingo, uma história super bacana de dificuldade e superação durante as duas gravidez e ainda dicas incríveis de viagens para fazer em família e com marcas que adora.
Hoje a Pingo se tornou uma das marcas de moda praia mais queridas pelas mamães mais estilosas do Brasil!
Confiram!
1) Cite 3 mães que te inspiram!
A minha própria mãe, Maria Fernanda. Teve 4 filhos, foi uma mãe super presente mas sempre teve clareza que o trabalho era importante para ela. Quando meu irmão caçula tinha 4 anos ela encarou um MBA, se reinventou profissionalmente e trabalha até hoje como Consultora. É de um otimismo e de uma praticidade rara de se encontrar por ai, de uma força e fé difíceis de abalar. É a minha grande inspiração, como mãe, como profissional e como mulher.
Minha sócia na Pingo, a Natascha. Tivemos filhos mais ou menos no mesmo tempo, mas ela nunca deixou o mercado de trabalho. Além de trabalhar em um fundo e tocar a Pingo comigo a Tash é daquelas mães criativas, que inventa um monte de brincadeiras lúdicas, cozinha com as crianças etc. Sempre sem perder a doçura que é tão característica de sua personalidade.
Sei que é roubar no jogo mas todas as minhas grandes amigas são mães que me inspiram de algum jeito. Tenho as mesmas amigas desde pequena e foi maravilhoso acompanhar as suas transformações, cada uma do seu jeito em mães dedicadas que encararam a maternidade com todos os seus desafios com muita coragem e muita troca. Cada uma do seu jeitinho me inspiram a ser uma mãe melhor.
2) Qual o seu conselho para uma recém mãe ou grávida de primeira viagem?
Não se cobre tanto. Nada vai ser do jeito que você planejou e tudo bem. Abra mão de ter controle de tudo e aproveite cada minuto. Passa rápido de verdade. Ah, e vai melhorar, hahaha!
3) O que você jurou não fazer ao ser mãe e agora se pega fazendo?
Absolutamente tudo, hahahahahaha. Desde falar com voz de neném, inventar apelidos sem pé nem cabeça, faz festa para cocô no penico, chantagear meus filhos com chocolate, ter brinquedos espalhados pela casa inteira, contar com a ajuda das telas para garantir alguns momentos de paz entre outros.
4) O que não tinha ideia que existia ou acontecia, até acontecer?
Que amamentar doía tanto e era tão difícil. Eu tive alguma dificuldade com o Francisco, mas segui firme e consegui amamentar até os 9 meses. Como o João não tive nada e também amamentei até quase 8, mas tenho várias amigas que sofreram e se cobraram muito por isso.
5) Conte um pouco sobre sua jornada na Pingo.
Após o nascimento do Francisco eu voltei da licença maternidade para a agência de publicidade em que trabalhava e de repente um trabalho que eu amava antes da maternidade já não fazia mais sentido para mim. Eu sempre sonhei em ser mãe e sentia que eu precisava viver isso intensamente. Tive o privilegio de fazer essa escolha, com um super apoio do meu marido. Sai chorando no último dia mas com a certeza de que era o que eu precisava fazer.
Me joguei de cabeça em ser mãe, dispensei grande parte da ajuda que eu tinha até então, e passei a viver a rotina do Chico. E apesar de estar morando no Rio de Janeiro e poder passear na orla, ir ao parquinho sem compromisso, ver o por do sol na praia, etc eu percebi que precisava de mais.
Sentia falta de ter uma ocupação, de ter outro assunto para pensar, discutir, trocar. O trabalho sempre foi muito importante pra mim e entendi que estava na hora de me reinventar.
Estava passando por uma mini crise assumindo um monte de “projetos” quando uma grande amiga de infância, também mãe (a Tash), e que ainda permanecia no mercado de trabalho me mandou um audio com a seguinte pergunta:
“Cá, sei que você está procurando um projeto e eu estou querendo fazer alguma coisa paralela ao trabalho. O que você acha de lançarmos uma marca de moda praia infantil? Nunca acho nada pra Bella que goste no Brasil.”
Me apaixonei pela possibilidade de juntar o universo da moda (que sempre amei) com algo relacionado a maternidade e ao publico infantil.
Em uma semana já tínhamos o nome, Pingo, um mood board no Pinterest e o compromisso de que a primeira coleção sairia naquele verão. Estávamos em junho. Tínhamos 4 meses para colocar tudo de pé.
E assim foi. Mergulhamos nesse projeto, nos metemos no Brás, no Bom Retiro, compramos modelos de marcas gringas que amamos como inspiração, contratamos uma super diretora de arte para fazer a identidade da marca, e com a cara e coragem batemos a porta de alguns fornecedores.
Em novembro de 2017, já gravidas dos nossos segundos filhos eu a Natascha participamos do nosso primeiro bazar e lançamos a Pingo. De lá até meados deste ano fizemos absolutamente tudo sozinhas. TUDO. Desde a concepção criativa, comunicação, vendas, financeiro, logistica, tudo.
A Natascha nunca deixou de trabalhar no mercado financeiro, e eu voltei para minha vida de publicitaria em junho de 2019. Muito rapidamente entendemos que precisávamos nos estruturar para dar conta de tudo e crescer. Afinal, abandonar o nosso terceiro filho, jamais!
Este ano, apesar de muito desafiador, foi incrivelmente importante para Pingo. Estruturamos uma parceria para assumir a parte logística das vendas e contratamos a nossa primeira funcionária. Lançamos a nossa quarta coleção de verão (também tivemos diversas parcerias e coleções capsulas nestes últimos 3 anos) e vendemos MUITO mais do que jamais imaginaríamos.
Foi o ano em que mais crescemos. Algumas peças esgotaram na primeira semana. Isso que foi a nossa maior produção até agora. Creditamos isso ao fato de que muitas mães assim como nós sentiam falta de encontrar um produto de qualidade, com uma estética atemporal, modelagem exclusivamente feita para o corpo das crianças e por um preço justo.
Para 2021 já temos uma primeira coleção cápsula de Carnaval prevista para o final de janeiro e mais uma cápsula antes do lançamento do verão 2022 que sempre acontece mais ou menos em outubro. Estamos nos profissionalizando, aprendendo, trocando e melhorando para crescer a Pingo sem perder a essência do que fez esse sonho de duas mães decolar.
Dicas Quentes:
1) Segredo de Família:
Minha avó paterna de quem eu herdei meu nome era extremamente linda e vaidosa. Quando fui morar com o meu marido ela me recomendou acordar 10 minutos antes, me arrumar e voltar a dormir para que ele me encontrasse linda quando acordasse.
Confesso que nunca fiz isso, hahaha, mas achei maravilhoso ela me confidenciar isso depois de tantos anos. A mesinha de cabeceira cheia de cremes e escovas finalmente fez sentido.
2) Confissão:
Ser apenas mãe não foi suficiente para mim. Meus filhos foram desejados, planejados e são intensamente amados.
Eu amo esse papel, mas ele não me completa 100%. Entendi e aceitei que precisava cuidar e investir em outros aspectos da minha vida para ser a mãe que sempre sonhei.
3) Dificuldade x Superação:
Tive diabetes gestacional diagnosticada no primeiro mês das minhas duas gestações. Tomei insulina os 9 meses e tive que controlar absolutamente tudo que comia. Porém na gravidez do João esse quadro foi complicado por outros vários fatores.
Com 3 meses identificamos que seus rins estavam um pouco dilatados. Algo que foi normalizando ao longo da gravidez e nunca deu nenhuma complicação. Com 5 meses identificamos que ele tinha os pezinhos virados para dentro. Nada grave e que poderia ser resolvido com um tratamento ortopédico ao nascer, o que foi.
Mas junto com o diagnóstico dos pezinhos um dos melhores médicos de ultrassom no Rio de Janeiro me apontou 6 dedos em cada um de seus pezinhos. Que ele NUNCA teve.
Vivi o resto da gravidez achando que ele poderia ter alguma síndrome genética. Para completar, com 28 semanas fui diagnosticada com placenta previa. Tive que fazer uma cesária de emergência com 34 semanas e 5 dias. Foi um dos momentos mais marcantes de toda minha vida. Apesar de ter sido um dos mais sérios, nunca tive tanta certeza/fé de que daria tudo certo.
Superamos toda insegurança e ansiedade da gravidez recebendo o nosso menino saudável e perfeito e agradecendo por toda benção que ele trouxe para as nossas vidas.
4) Hotel & Viagem:
Qualquer lugar na Bahia. Em especial Trancoso onde casei e para onde voltamos com frequência com e sem crianças;
Nova Friburgo, onde passamos o último réveillon aos pés do parque dos 3 picos. As crianças ficam em contato com a natureza, andam a cavalo, uma delicia;
A Casa Amadu, que já alugamos algumas vezes em Cunha, tem uma vista maravilhosa. Perfeita para ir com amigos ou familiares;
Faru Faru Lodge, da rede Singuitta, no Quênia – onde passei minha lua de mel. É INACREDITÁVEL!
Post Ranch Inn no Big Sur, Califórnia. Um dos lugares mais lindos em que já me hospedei;
O Soho House, em Nova York, onde fui pedida em casamento.
5) Produtos Sustentáveis:
Confesso que infelizmente não consumo tantos produtos sustentáveis quando gostaria (Meu marido é bem mais ligado nisso do que eu!) Mas tem algumas marcas que amo:
Vestuário Kids: Amo os tênis da Tnin feitos de material reciclado. Além de confortáveis são super lindos!
Vestuário mamães: a marca Co Lab Studio é um espaço colaborativo que faz slow fashion, up-cycling, trabalho artesanal, tingimento natural e customização para poucas peças lindas de morrer.
Por último, não é uma marca, mas sim uma atitude sustentável que eu pratico constantemente depois que fui mãe: usar roupas e brinquedos que recebo dos filhos de amigas e primas e repassar as roupas e brinquedos dos meninos para meus sobrinhos e filhos de amigas.
É uma delicia ver as roupas que marcaram momentos especiais na vida dos meninos sendo re-utilizadas em tantos outros momentos e por tantas crianças queridas.
6) Moda para a Mamãe:
Nunca usei roupa de grávida (com exceção de algumas calças que comprei quando fiz o enxoval do Francisco nos Estados Unidos. As da Uniqlo são lindas, confortáveis e com um preço ótimo) ou nenhuma marca especializada em mães. Mas acredito que em momentos que estamos 100% focadas nos pequenos precisamos estar o mais confortáveis possível.
Amo as leggings da RPB e da For Legs que tem cores lindas e a cintura bem alta. Foi praticamente meu uniforme nesta quarentena junto com camisetas mais largas (emprestadas do meu marido).
Nós pés sempre tênis (amo os da Nike) e sandálias confortáveis como Birkenstock. Amei também uma papete que comprei recentemente da marca da minha amiga (e também mamãe empreendedora, Paula Abarno), a Bandane-se.
E nada faz mais sentido pra mim do que o modelo “mom jeans”. São as que mais amo e uso com e sem as crianças. Tenho de algumas marcas: H&M, Atelie das Calças e Denin. Falando em moda praia pra mim tem que ser modelo hot pants ou maiô.
Na hora de me arrumar, as peças da Betina de Luca, Sissa e Cris Barros são as minhas favoritas pelas modelagens amplas e comprimentos midi.
7) Décor:
Kids: Amo as peças da Ameise Design. O berço, cômoda e camas dos meninos são todos de lá! Mamães: Ando meio apaixonada pelas cerâmicas da Marô Antunes. Peças divertidas, lindas e cheias de personalidade.
8) Festa:
A festinha que mais amei organizar foi o primeiro aniversário do Francisco. Morávamos no Rio e viemos festejar em SP. O tema foi girafas.
Encomendei alguns bichinhos de feltro pela internet e eu e minha sogra organizamos todo o resto. Alugamos os enfeites, compramos as plantas, etc. O catering ficou a cargo da minha cunhada. Foi tão gostoso participar de cada detalhe e envolver toda a família na organização.
Não idealizo muito uma festa ideal por que descobri que o conceito de festa muda MUITO com o passar da idade. A de 3 anos dele foi num buffet com tema de super heróis e eu organizei poucas coisas mas me diverti igual.
Depois dessa pandemia meu sonho é poder fazer uma festinha para o Chico e o João juntos em algum destes parques de cama elástica e com o tema ninjas ( o assunto da vez).
9) De Mãe para Mãe:
A sororidade e apoio entre mães é uma das relações mais especiais que descobri. Não se comparem, não julguem. Cada mãe vive suas próprias batalhas e conquistas. Vamos apoiar e incentivar umas as outras. E sempre que puder: compre de uma garota. Se ela for mãe e empreendedora então, melhor ainda ;)
Vamos trazer cada vez mais histórias de mães empreendedoras para compartilhar e te inspirar!
Por fim, se você gostou da entrevista com a Camila Hamaoui, veja a história da Marina Soares, fundadora da Mama+ que ajuda na amamentação!
Inaugurou, dia 29 de janeiro, a exposição O Jardim das Maravilhas de Miró no Farol Santander em São Paulo, voltada ao público infantil. Divirtam-se!
Oi Meninas! Nosso super colaborador Bora.Ai traz a dica de uma exposição do Miró no Farol Santander para crianças!
Confiram!
Com curadoria de Aline Sultani, Karina Israel e Paulo Solano, a mostra ocupa o 24º andar do edifício e será uma experiência imersiva dividida em oito ambientes.
Ela apresenta de maneira lúdica um percurso inspirado nas obras e litografias da série Maravilhas com Variações Acrósticas no Jardim de Miró, do poeta espanhol Rafael Alberti em homenagem ao pintor e escultor catalão Joan Miró.
Miró é um dos mais notáveis artistas do século 20 que tem obras reconhecidas em todo o mundo pelos conceitos de Surrealismo, Cubismo e Fauvismo, e pelas características de espontaneidade, experimentalismo, e interpretações simbólicas.
Por outro lado, Rafael Alberti, cuja obra serve de inspiração para a mostra, pertence ao grupo andaluz da geração de 1927. A homenagem que prestou a Miró e sua esposa Pilar, leva a uma viagem a um jardim imaginário cheio de flores, plantas exóticas, pássaros, insetos, pequenos animais, gnomos, o sol, a lua, e as estrelas.
Miró gostava de comparar a sua postura de artista com a de um jardineiro: aquele que cuida e experimenta para melhor criar. Simultâneas à escrita, as imagens criadas para o mesmo tema carregam a configuração visual repleta de gestos caligráficos e hieróglifos inventados.
Então, confira o roteiro da exposição do Miró no Farol Santander, sugerido pela produção do evento:
A mostra começa na área “Observatório das Obras”, onde o visitante se depara com a sensorialidade da obra de Miró refletida nos versos de poesias acrosticas* criadas por Alberti
*Poesias acrosticas são composições que consistem em formar uma palavra vertical com as letras iniciais ou finais de cada verso, gerando um nome próprio ou sequência significativa.
As poesias de Rafael dão nomes exóticos ao pintor, como: Mirópássaro, Mirómirado, Mirómeridiano, Miróinseto.
Inspirado nesses poemas, Miró apresenta sua própria linguagem de cores, traços firmes e característicos símbolos caligráficos, compreendidos no livro cenográfico e painéis móveis presentes na sala.
Na sequência, o espaço “Horto das Formas” apresenta um jardim cenográfico cercado de flores, plantas e pequenos animais. Cada desenho do pintor catalão e cada acróstico do poeta sugerem novas formas, que podem ser enxergadas como esferas, cones, cilindros, quadrados, linhas, entre outros.
A ala “Fonte das Cores” apresenta uma experiência em que o público se posiciona sobre as principais cores utilizadas por Miró e se impressiona com sua combinação numa fonte interativa, conduzindo o visitante a imaginar infinitas possibilidades.
No ambiente “Sintonia com o Cosmos”, o visitante entra numa sala imersiva onde acessa um cosmos de questionamentos e interesses.
A sala faz referência à frase “Creio que meu trabalho vai transportar você a um mundo de real irreabilidade”, escrita por Joan Miró ao comerciante de arte Pierre Matisse. O conteúdo multimídia é um convite para a reflexão sobre nossos questionamentos e sentimentos diários e o que nos inspira.
Em seguida, o “Infinito Criativo” traz como referência as inúmeras criaturas que existem no jardim fabuloso de Miró e Pilar, e suas infinitas possibilidades de formas, linhas e cores. Uma mesa interativa com telas de toque permitirá que adultos e crianças criem novas criaturas, flores, planetas e estrelas, que ganham vida num painel digital projetado instalado diante das mesas.
Além disso, ao lado, como continuidade do infinito criativo, encontra-se uma parede imantada onde os visitantes podem explorar suas habilidades criativas e realizar uma composição com formas e elementos inspirados no jardim.
Por último, no “Farol do Mundo” o público poderá se posicionar e fazer o seu autorretrato surreal por meio de uma tela interativa.
Ao terminar, será dada a opção do envio da foto por e-mail. Ótima maneira de registrar esse dia!
A mostra também terá o Instapoint, um ambiente colorido e cheio de elementos suspensos, que permitirá aos presentes encontrarem o melhor ângulo para criar a sua própria visão surrealista para fotografar e compartilhar em suas redes.
Horários: Segunda a Sexta-feira das 11h00 às 17h00
Sujeitos a alteração de acordo com possíveis novas determinações das autoridades públicas.
Classificação: Livre
Local: Local: Farol Santander – Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
Ingressos: R$ 25,00 inteira – Visitação completa ao Farol Santander; Crianças de até 2 anos e 11 meses não pagam ingresso. A partir dos 3 anos, pagam meia.
Todos os visitantes serão orientados pelos monitores a higienizar as mãos antes e depois de cada interação. Será disponibilizado um totem de álcool em gel
Funcionamento com capacidade reduzida em 40%
Tempo máximo de visitação ao prédio: 1h45
Monitoria no andar
Instalações accessíveis para cadeirantes
Programação fornecida pela produção/estabelecimento e sujeita à alteração. Confirme antes de sair de casa.
Eu nunca tive problema em falar minha idade independente de quem estivesse perguntando. Nunca vi idade como um “tabu”…e agora estou com 38, mas já tinha decido que não vou congelar meus óvulos! Vou te explicar porque.
Vejo muitos posts na internet com os títulos: “Trintou Congelou”, “Brasileiras triplicam busca por congelamento de óvulos”, “Até quantos anos pode congelar óvulos?”… Bom, estou com 38 e decidi que não vou congelar meus óvulos!
Então, hoje vou trazer uma perspectiva um pouco diferente do que geralmente você lê aqui no Just Real Moms.
O que sempre escuto, depois de responder minha idade, é a mesma pergunta: “Mas, e aí? Você vai congelar seus óvulos?”
Minha reação era sempre “O que? Congelar quem? Quando? Por quê?”
Primeiro, nunca entendi muito a razão do desespero (da sociedade) de querer garantir que EU tivesse filhos.
No começo ficava incomodada, não entendia a razão de alguém precisar me perguntar isso e ainda mais se preocupar, por mim, de algo relacionado a minha vida pessoal.
Com o tempo, e com minha própria evolução espiritual, fui entendendo e vendo de outra maneira. E assim, isso deixou de me incomodar.
Mas, desde cedo, minha resposta foi sempre a mesma: “Não vou congelar meu óvulos.” O que mudou foi a forma com que eu respondia e o sentimento que me gerava internamente.
Agora, vamos lá, deixe eu explicar uma coisa. Eu NÃO sou contra congelar óvulos. Eu acredito que Deus (ou qualquer Deus que você acredite…sem nenhuma conotação religiosa aqui) certamente “capacitou”(por falta de um termo melhor) a humanidade para evoluir na indústria médica, na ciência, etc.
Sem dúvida os avanços são excepcionais e já trouxeram grandes alegria para literalmente milhares de pessoas nos quatro cantos do mundo. Famílias lindíssimas foram criadas e serão eternamente gratas a todos os médicos e especialistas que dedicam suas vidas para fazer este sonho da paternidade se concretizar.
Eu acredito que a mulher que “morre” se não tiver filho deve, sem dúvida alguma – e se tiver a oportunidade – deveria congelar seus óvulos principalmente se está chegando próximos dos 35-40 e ainda não tem uma perspectiva para engravidar (seja por opção, por causa do trabalho, porque está solteira ou qualquer outra razão).
Conheço amigas que não congelaram, e hoje se arrependem pois estão na maior dificuldade de conseguir um 2º ou 3º filho…ou até, o primeiro.
Mas, com a evolução da humanidade no ramo da ciência, existe também a evolução em relação ao autoconhecimento, a espiritualidade e afins.
Há 10 anos eu sigo uma escola espiritual, ainda pouco conhecida porém nada nova, mas são do tipo que não ficam fazendo marketing para atrair pessoas (mas isso é história para outro dia)…
As práticas são basicamente de respiração, meditação e construção de caráter. Construção de caráter, de um modo bem simplificado, pode ser explicado como a evolução do autoconhecimento que mencionei acima.
Assim, com práticas diárias, vamos vivenciando muitas coisas bacanas, aprendendo mais sobre quem somos, o que queremos, por que viemos para esse mundo, como podemos servir e ajudar o próximo, como melhorar nossas relações, nosso trabalho, nossa felicidade, etc…
Essa evolução levou muita gente a perceber que NÃO querem ser pais jovens (como a sociedade “dita”), e outros ainda percebem que NÃO querem ser pais (ponto).
Algumas amigas minhas, há anos, que falam com toda segurança que NÃO querem ser mães.
Muitas ainda explicam, mesmo sem eu nunca ter pedido explicação pois não acho que precise de tal… Mas, elas falam que “Sou muito egoísta e não vou conseguir dividir o meu tempo”; “Amo demais o meu trabalho para me dedicar à uma criança”; “Eu não tenho jeito e afinidade com bebês”; “Eu prefiro adotar, pois não tenho vontade de passar por uma gestação”…e outras tem respostas mais vagas, mas talvez as mais profundas e pensadas: “Eu tenho outro propósito na vida e ser mãe não está nos planos”.
Bom, independente da resposta, eu acho MARAVILHOSO a mulher, ou o homem, que sabem e identificam que não querem ser pais.
Eles não vão na “onda” da sociedade de TER que casar, aí TER que ter filhos, depois do primeiro que mal nasceu, já perguntam se você vai ter o segundo (mas você ainda está amamentando o primeiro!!), quando tem o segundo, se são por exemplo meninas, perguntam “Mas você não vai tentar um menininho…” S-o-c-o-r-r-o!
Saber identificar que você não foi feita para ser mãe ou pai, é a coisa mais maravilhosa que alguém pode fazer – para você, para seu companheiro, para sua família e principalmente para a criança.
Fazer em respeito a um mini ser humano que você iria trazer para esse mundo e que vai precisar de toda sua atenção.
Vejo amigas que não queriam ter filhos, mas tiveram por pura pressão…e agora os filhos ficam com as babás ou com os avós, a mãe não tem paciência, está deprimida, o relacionamento está desmoronando…Quem não conhece alguém nessa situação?
Gente, não são todas as mulheres que nasceram para ser mãe! A sociedade tem que acabar com esse estereótipo e apoiar a mulher que sabe que não quer entrar nessa jornada!
Bom, tudo isso para falar sobre congelar meus óvulos. Vamos voltar para esse assunto, rsss.
Como falei, se você sabe que veio para esse mundo para ser mãe, é o maior sonho da sua vida, eu sou a primeira para falar que você deveria congelar para garantir que possa engravidar.
Leia sobre isso, aprenda todos os detalhes, procure bons especialistas que confie, se alimente bem, converse para ter o suporte emocional necessário, pois isso não deveria ter uma jornada solitária como muitas fazem, principalmente quando existe ainda uma questão de infertilidade. Temos que quebrar esse tabu e apoiar mulheres nesse momento!
No meu caso, e seguindo um pouco o caminho espiritual que estou há mais de 10 anos…para minha jornada eu acredito que se for para eu ser mãe, eu sei que vou ser. E é literalmente simples assim.
Se meu caminho não for esse, está tudo bem também! Eu não quero a interferência humana para, e da medicina, para congelar meus óvulos e ir contra o que estava “planejado” (por falta de uma palavra maior. Sei que isso pode gerar discussões, mas lembrem…essa é a minha jornada e está tudo certo!) :-)
E entendam: não ser mãe eu quero dizer, não poder engravidar! Eu sou super a favor da adoção, por exemplo, e acredito que isso é ser mãe, tanto quanto é através de uma gravidez.
Sempre fui, na verdade, mas depois de assistir aquele filme “Lion” que ganhou vários prêmios e tem como ator principal o talentoso Dev Patel (do Quero Ser um Milionário), minha vontade aumentou!
No filme, a Nicole Kidman é a mãe adotiva do Saru (interpretado pelo Dev Patel). Em uma conversa de mãe e filho, ele fala: “Desculpe por você nunca poder ter tido filhos.”…insinuando que a Nicole Kidman teria tido dificuldades para engravidar e aí a razão da adoção.
A Nicole, com uma expressão meio sem entender, falou: “Eu e seu pai poderíamos ter tido filhos, mas optamos por não ter. Colocar uma criança no mundo não significa que estamos fazendo algo para um bem maior, mas adotar duas crianças que precisavam de um Lar, já é um bem em si.”
Ou seja, a adoção foi uma opção deles, mesmo podendo engravidar! E assim, fiquei ainda mais a vontade e feliz com a ideia de adotar, se um dia eu decidir ir por este caminho e meu marido também.
Você sabia que mais de 80.000 crianças desaparecem a cada ano e há mais de 11 milhões de crianças vivendo nas ruas somente na Índia?
Meninas, o que quero dizer é: precisamos parar de fazer com que todas as mulheres se sintam na obrigação de casar, de engravidar, de ser mãe, e ai ter o segundo, terceiro filho….ufa.
Como falei, acho maravilhosa a tecnologia para podermos congelar os óvulos! Existem médicos incríveis que dedicam suas vidas para fazer o desejo de mãe ser uma realidade para muitas que têm este desejo, mas uma grande dificuldade.
Eu só acho importantíssimo cada uma reconhecer o que realmente quer e seguir SEU desejo – sem interferência, sem pressão ou por causa de padrões.
Mas estar com 38 anos e não querer seguir esse caminho de congelar meus óvulos, é tão certo e válido como qualquer outro, né? Eu serei uma mãe MUITO feliz através da possibilidade de uma adoção. Eu darei todo meu amor, apoio e dedicação na mesma intensidade se fosse um filho meu que veio através de uma gravidez!
Precisamos respeitar a individualidade. Precisamos respeitar o desejo da vida que cada uma quer criar. Temos que parar de julgar a vida do outro, nos baseando nas nossas crenças e ideais.
Precisamos apoiar umas as outras e entender que cada mulher uma tem um caminho e um propósito diferente nesse mundo!
Como já disse Voltaire: “Um homem deve ser julgado mais pelas suas perguntas do que por suas respostas.”
Então, taí uma óóóótima frase para dizer para alguém que está te fazendo uma pergunta “indiscreta”! Hahaha!
Créditos: Alexandr Podvalny, RF.Studio, Eternal Happiness, Ketut Subiyanto
A chegada do Dia Escolar da Não Violência e da Paz, em 30 de janeiro, é a oportunidade ideal para falarmos de um problema que afeta a vida de muitas crianças: o bullying. Então, como identificar e combater esse tipo de agressão?
Nem sempre é fácil identificar o combater o bullying e vamos a equipe da Twinkl o porquê.
Chamada de cyberbullying em sua versão online, a atitude se caracteriza, principalmente, como um comportamento deliberado que é feito para magoar ou perturbar alguém por um período contínuo de tempo.
É claro que mães e pais têm o desejo de proteger seus pequenos de qualquer tipo de abuso, mas no caso do bullying, isso nem sempre é fácil.
Explico o porquê: primeiro, ainda existem muitas pessoas que confundem essa agressão, que pode ser física ou verbal, com as brincadeiras e implicâncias normais da infância. E, embora essas brincadeiras inofensivas de fato existam, elas são diferentes do bullying.
Este último tem a característica de ser repetitivo e de intencionalmente causar estresse emocional à vítima – normalmente, o agressor sabe que está fazendo mal, ou seja, é diferente de uma briga pontual.
Além disso, o bullying envolve uma relação de poder, já que a criança que o pratica em geral é percebida como mais forte, maior ou mais popular.
Se há décadas atrás esse comportamento agressivo já existia, mas não era caracterizado e definido como é hoje, atualmente há um novo meio pelo qual o bullying acontece.
Quando esse tipo de situação ocorre por meios digitais, é conhecido como cyberbullying.
Entre os exemplos mais comuns de cyberbullying estão espalhar mentiras ou compartilhar fotos constrangedoras de alguém nas redes sociais, enviar ameaças ou conteúdo que humilha pelas plataformas de mensagens e se passar por outra pessoa para enviar mensagens maldosas aos outros em seu nome.
E o número de jovens que já passou por isso é assustador.
Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2017, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), 41% dos usuários de Internet entre 9 e 17 anos declararam ter visto alguém ser discriminado ou sofrer algum tipo de preconceito na internet.
O estudo afirma ainda que 22% dos jovens usuários disseram ter sido tratados de maneira ofensiva online.
Os tipos de discriminação mais citados foram por cor ou raça (24%), por aparência física (16%), por gostar de pessoas do mesmo sexo (13%), por religião (10%) e por ser pobre (8%).
É pelo fato de ser um problema tão disseminado que precisamos nos informar e conhecer as ferramentas que servem de auxílio.
No Brasil, existe a Lei 13.185/2015, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying) em todo o território nacional.
Ela caracteriza o bullying, entre outras coisas, como ataques físicos, insultos pessoais, ameaças e isolamento social consciente e premeditado.
Também classifica o bullying em oito eixos (verbal, moral, sexual, social, psicológico, físico, material e virtual). Estabelecer que é dever das escolas e clubes “assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática”.
Adicionalmente, vale ressaltar também que por vezes o próprio agressor tem esse comportamento por estar passando por dificuldades emocionais.
É possível que ele esteja enfrentando problemas com os quais não sabe lidar e, por isso, tente descontar a frustração naqueles que identifica como mais vulneráveis.
Essa criança também deve receber uma atenção especial, não apenas para que pare com o comportamento de bully, mas também para que as causas disso sejam reconhecidas e resolvidas.
Por último, uma questão mais pessoal que dificulta a identificação de um caso de bullying é o fato de ser bastante comum que a vítima não fale sobre o assunto, seja por medo ou vergonha.
Por isso, é importante que os responsáveis saibam reconhecer os sinais de que algo não anda bem.
Como saber se meu filho está sofrendo bullying?
Observe e conheça o comportamento da criança. Fique atento caso seu filho ou filha esteja indo pior do que o normal na escola;
Repare também se a criança parece ter se isolado dos amigos e da família. Se ela está com o humor alterado negativamente ou se passou a ter pesadelos;
Outro sinal é seu filho ficar frequentemente angustiado depois de passar um tempo online ou no telefone celular (sem uma explicação razoável);
E também tornar-se excessivamente reservado, especialmente quando se trata de atividades online.
Como prevenir que meu filho sofra ou faça bullying?
Eduque seus filhos sobre o bullying. Explique o que é e ajude-os a identificar os sinais do problema, seja com eles mesmos ou quando ocorre com colegas;
É fundamental que os pais exercitem uma relação de confiança e mantenham sempre um diálogo aberto com as crianças e com os adolescentes. Eles precisam se sentir seguros para expor a situação que estão passando;
Reforce a autoestima do jovem. Estimule-o a se desenvolver, a tentar coisas novas e a fazer o que gosta. Ao se envolver em atividades que o interessam, seu filho vai conhecer outras pessoas com os mesmos gostos;
Dê o exemplo: mostre qual é a maneira correta de tratarmos uns aos outros. Seja educado, simpático e prestativo. Você é o modelo no qual os pequenos se espelham;
Se o seu filho falar sobre algo que o deixou desconfortável, não ria, mesmo que pareça uma situação boba para você. Lembre-se que se trata de uma criança e que o desdém por parte dos adultos pode aumentar a aflição e a sensação de isolamento.
Ah, vamos deixar aqui uma última dica bacana: a Unicef reuniu uma lista com os endereços para denúncia de abuso e acesso a recursos de segurança nas principais redes sociais.
Por fim, vale a pena dar uma conferida e, se necessário, entrar em contato.
Esta semana o Dr. Rafael Rocha, Cirurgião Pediátrico e Urologista Infantil, explica para nós quais são as principais doenças infantis urológicas e seus tratamentos.
Oi meninas! Convidamos o Dr. Rafael Rocha, Cirurgião Pediátrico e Urologista infantil, para detalhar quais são as principais doenças infantis urológicas e seus tratamentos.
Achamos super importante nós pais prestarmos bastante atenção na saúde de nossos filhos.
Quanto mais cedo identificarmos algumas doença infantil, mais fácil será de tratar, né?
Os cuidados com a saúde das crianças vêm desde cedo. Na infância, são fundamentais consultas regulares com um pediatra.
Mas quando o assunto for relacionado ao trato urinário de meninos e meninas, o urologista pediátrico é o profissional mais indicado. Ele atuará no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças urológicas.
Por ser um médico cirurgião pediatra, o urologista pediátrico também cuida de doenças que necessitam de tratamento cirúrgico.
Os principais doenças infantis urológicas tratadas:
Fimose
A fimose caracteriza-se pelo recobrimento da glande (cabeça do pênis) pela pele que a envolve, chamada cientificamente de prepúcio. Às vezes, o prepúcio não pode ser retraído impedindo a exposição da glande para higiene por exemplo. Nos casos mais graves chega até a bloquear a saída da urina pelo pênis.
Considerada normal em bebês, ao final dos 4 anos a maioria dos meninos consegue expor totalmente a glande. Existem também situações de exposição parcial da glande e de aderências da pele.
Para resolver o problema, o urologista pediátrico é quem vai avaliar a necessidade de um procedimento cirúrgico, conhecido por postectomia ou, em algumas religiões, por circuncisão.
Infecções Penianas (Balanites/Balanopostites)
A balanite é a inflamação da mucosa que envolve a glande e, quando essa infecção atinge tanto a glande como a parte interna do prepúcio, que recobre a glande, a doença recebe o nome de balanopostite.
Diversos são os motivos que podem causar essa inflamação, devendo ser diagnosticados e cuidados pelo especialista.
Criptorquidia
Normalmente, os testículos se formam no interior do abdome e deslocam-se para o saco escrotal até o final da gravidez. Porém, há situações em que isso não ocorre e esses testículos fora da bolsa escrotal são chamados de testículos criptorquídicos.
A ocorrência de criptorquidia é maior em recém-nascidos prematuros.
Em alguns meses, o testículo geralmente se move para a posição correta por conta própria. Caso isso não ocorra, ele pode ser reposicionado cirurgicamente.
O momento adequado da cirurgia para recolocar os testículos costuma ser entre 6 meses e 1 ano e o procedimento é muito importante para o apropriado desenvolvimento testicular.
Hipospádia
A hipospádia é uma condição congênita relativamente rara em que há uma alteração na formação do canal da urina, a uretra. Sua abertura se posiciona de forma incorreta no meio do pênis, no escroto e até mesmo no períneo.
O tratamento é cirúrgico, preferencialmente nos primeiros anos de vida da criança. Por ser uma operação tecnicamente delicada deve ser realizada por um profissional especializado para lidar com esta doença.
Infecções Urinárias
Em crianças abaixo de 2 anos, esse problema está frequentemente relacionado a malformações do trato urinário (rins, ureteres e/ou bexiga), que podem contribuir para a propagação de bactérias.
Recém-nascidos e bebês podem não apresentar nenhum sintoma além de uma febre, enquanto crianças mais velhas sentem dor ou queimação na hora de fazer xixi, dores na região da bexiga e necessidade de urinar frequentemente.
Infecções urinárias em crianças devem ser examinadas e o urologista pediátrico tem um papel fundamental nesta investigação. A importância de diagnosticar, tratar e prevenir as infecções nas crianças é essencial para evitar danos aos rins e complicações, como insuficiência renal e hipertensão arterial.
Hidrocele
Hidrocele é a presença de líquido em quantidades anormais dentro do escroto, envolvendo o testículo, de um lado ou dos dois.
Geralmente, a hidrocele não provoca dor ou qualquer outro sintoma além do inchaço do testículo e, por isso, também não provoca lesões nos testículos, nem afeta a fertilidade.
A hidrocele pode desaparecer espontaneamente nos primeiros 2 a 3 anos de vida. Porém, se não sumir ou, ao contrário, expandir de tamanho, o problema deve ser solucionado por cirurgia.
Enurese Noturna (xixi na cama)
Enurese é a micção involuntária que pode ser causada por diversos fatores. Estes incluem desordens nos rins, bexiga, uretra ou falta de controle dos músculos que liberam a urina.
Até os 5/7 anos, é comum surgirem episódios de enurese noturna, sem que isso traga maiores preocupações.
Fazer “xixi na cama” atinge crianças que, normalmente, não apresentam qualquer tipo de problema anatômico no sistema urinário.
As alternativas de tratamento variam de acordo com as particularidades e necessidades de cada criança.
O urologista pediátrico também trata de meninas!
Muita gente pensa que o urologista é o médico especialista em cuidar apenas do órgão genital e do trato urinário dos meninos. A verdade é que esse especialista também é o profissional mais adequado para tratar doenças urológicas nas meninas.
Algumas doenças, como a infecção urinária, por exemplo, atingem mais as meninas do que os meninos.
Aqui estão as patologias mais comuns nas meninas e seus tratamentos.
Disfunção Miccional
A disfunção miccional diz respeito a problemas do papel da bexiga urinária, o que resulta em dificuldades no armazenamento ou esvaziamento da urina, sendo que a incontinência urinária é o tipo mais habitual de disfunção miccional.
Alguns procedimentos caseiros são importantes para se observar ou evitar o problema:
Mesmo que a criança não demonstre estar com vontade, sugerimos levá-la para fazer xixi a cada 2 ou 3 horas e antes de dormir;
Não oferecer líquidos após as 8 horas da noite;
Verificar se a criança está urinando na posição certa e prestar atenção para ver se toda a urina saiu.
Outros tratamentos também são indicados. Mas, nesse e em outros casos, consulte sempre o urologista pediátrico que é o profissional indicado para dar toda a orientação que você precisa.
Ureterocele
É uma dilatação cística do ureter intravesical, que se infla na sua abertura para a bexiga, formando uma bolsa semelhante a um saco, causando obstrução do fluxo urinário.
Embora afete também os meninos, a doença atinge mais comumente as meninas, podendo alcançar um ou os dois lados.
Na Ureterocele unilateral, o tratamento mais adequado é a incisão endoscópica da enfermidade. Para preservar a função renal e prevenir o refluxo urinário, este procedimento pode ser seguido de reimplantação ureteral.
Na Ureterocele bilateral, há outras opções de tratamento que devem ser indicadas pelo médico responsável de acordo com a necessidade de cada paciente.
Refluxo Vesicoureteral
Um nome difícil que define uma das doenças urológicas mais comuns em meninas. Trata-se de uma condição anormal que está relacionada à origem das infecções urinárias.
Quando a urina que vem dos rins retorna para os ureteres através de um mecanismo valvular, ocorre o refluxo, favorecendo o transporte de bactérias para os ureteres ou rins, chamado refluxo vesicoureteral.
Dependendo do grau da doença, da idade da criança e da evolução das infecções, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.
Dr. Rafael Rocha (CRM: 129.846) – Cirurgião Pediátrico e Urologista Infantil de São Paulo-SP.
Cirurgião pediátrico pela Santa Casa de São Paulo, com especialização em Urologia Pediátrica.
Membro do corpo clínico do Hospital Infantil Sabará, do corpo clínico do Hospital 9 de Julho, do corpo clínico do Hospital Cruz Azul e do corpo clínico do Hospital Metropolitano. Coordenador do Serviço de Urologia Pediátrica AMEPLAN.
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Bem-vinda ao primeiro trimestre de gestação: a época em que você não toma uma gota de álcool, mas sente como se tivesse na maior ressaca!
Se o enjoo está te colocando pra baixo toda manhã (e ao longo do dia) te ofereço uma xícara do Chá Xô Enjoo Mama+, um composto de 6 ervas (melissa, hortelã, urtiga, rosa branca, laranja e gengibre) tradicionalmente usadas para ajudar a aliviar e prevenir os eventuais enjoos matinais e as náuseas.
** Infelizmente não garantimos a eficácia do produto, uma vez que sabemos que o sucesso da amamentação depende de diversos fatores. O manejo clínico da dupla mãe-bebê que enfrenta dificuldades na amamentação, feito por um/uma profissional especializado em amamentação, é essencial. Contem com a gente! **
sm sua primeira coluna conosco, o Dr. Paulo Telles, Pediatra e Neonatologista escreve uma homenagens às mães: Ser Mãe é Apenas Ser Real: Just a Real Mom.
Que honra fazer parte do time do Just Real Moms! Gostaria de fazer minha primeira coluna dedicando meu carinho a cada uma de vocês sobre Ser Mãe é Apenas Ser Real: Just a Real Mom.
Ser pediatra é cuidar da criança, mas acima de tudo cuidar da família, cuidar da mãe, valorizá-la e saber ouvi-la e acolhê-la.
Por isso meu primeiro texto aqui só poderia ser uma homenagem a cada uma de vocês!
“Sobre ser uma mãe real”
Nesta luta maravilhosa da maternidade, cada uma de vocês certamente tem uma história do que é ser uma verdadeira mãe.
Ser mãe de verdade é ser mãe sozinha, com um pai, com outra mãe, ser mãe tem que ser sem preconceito, tem de ser de peito aberto.
Ser mãe de verdade é sentir uma vida dentro de seu vente, é ter a dor do parto normal, ou ter tentado até a última contração e ter precisado de cesárea, ou também ter preferido marcar a cesárea.
Ou, ser mãe de verdade é ser mãe de coração, sem precisar ser de sangue e sem ter parido.
Ser mãe de verdade é ter amamentado, ter visto seu seio sangrar e ainda seguir na luta! É muito também ter optado ou precisado da mamadeira.
É ter acordado toda noite de hora em hora, ou ter perdido a hora, ou ter pedido ajuda.
Ser mãe de verdade é ter chorado, ter sorrido, ter ficado angustiada, estressada, incomodada, mas também satisfeita, amparada e infinitamente feliz e completa.
Ser mãe de verdade é não dar ouvidos as palpiteiras, é querer conselhos, é estar segura ou insegura a cada barulho ou respiração.
E ser mãe de verdade é ter que pedir ajuda ou ajudar a sua melhor amiga ou então alguém que você nem conhece em um grupo de internet.
Ser mãe de verdade é ter que voltar a trabalhar e sofrer ou então sentir saudades do trabalho e ficar culpada.
É ter que decidir largar a careira e trabalhar infinitamente mais em casa com as crianças.
Então, ser mãe de verdade é fazer BLWou bater a papinha no liquidificador. Ter preferido babá, ajuda da vó, ter optado pela escolinha ou ter preferido se demitir.
Ser mãe de verdade é se julgar diariamente, ser dura e nunca achar que fez o suficiente.
Ser mãe de verdade é errar sempre tentando acertar, e saber que no final vai dar tudo certo, porque no fim mãe tem sempre razão!
E ainda, ser mãe de verdade é querer ir ao banheiro sozinha, é esquecer de comer ou de tomar banho.
Ser mãe de verdade é ser tudo isso e muito mais, ser mãe é ser o que vocês quiserem e puderem ser… ser livre, esquecer as cobranças e os julgamentos e não querer ser como as mães da novela ou das redes sociais.
Ser mãe de verdade é ser REAL, é ser verdadeira, é ser o que você foi, o que você é e o que você será!
Por fim, ser mãe é apenas ser real! Just a real mom.
Sobre o Dr. Paulo Nardy Telles (CRM 109556 | RQE 93689)
Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP
Título de Especialista em Pediatria pela SBP
Título de Especialista em Neonatologia pela SBP
Atuou como Pediatra e Neonatologista no Hospital Israelita Albert Einstein 2008-2012
18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura
A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.
Precisamos aceitar que mudamos ao longo do tempo (graças a Deus por isso) e a maternidade é sem sombras de dúvidas um momento de muita ressignificação na vida de toda mulher. Não tente se encaixar na sua vida de antes. Aceite suas transformações e permita-se, você pode se surpreender com o que o mundo tem pra te oferecer.
Nascimento dos gêmeos
Oi Meninas! Hoje a mamãe, Thaiz Crepaldi, fundadora da Consultoria de transformação cultura, AvanSer conta de sua jornada! Como ela diz: Aceite suas transformações e permita-se!
Venha conhecer a história dela!
Quando criança, demonstramos interesse por muitas coisas como música, pintura e, às vezes, até culinária. Eu sempre me interessei por algo, digamos, inusitado: o universo corporativo, e passava horas brincando de organizar papéis e de datilografar. Lembro que no auge dos meus onze anos, ainda sem saber exatamente que graduação escolher, já idealizava trabalhar em escritório e vestir ternos tailleurs, que sempre achei puro glamour.
Antes do que esperava, a oportunidade de realizar meus planos surgiu e aos dezoito anos ingressei em uma multinacional. Foi ali que comecei a trilhar meu caminho profissional no universo que antes inspirava brincadeiras infantis.
Fui contratada para trabalhar terceirizada dentro da Procter & Gamble (P&G), uma multinacional de bens de consumo que está por trás de marcas líderes mundiais como: Pampers, Pantene, Gillette e Oral-B. Também é reconhecida por ser uma escola de negócios e marketing. Dois anos depois, após um processo seletivo difícil e concorrido, me tornei funcionária efetiva na área de Trade Markerting e foi nessa companhia que construí por 10 anos uma carreira sólida.
A minha carreira sólida
Na época do trabalho na P&G Brasil.
Ao longo desses 10 anos de carreira naveguei por diferentes departamentos, assumi posições regionais e conheci novas culturas e mercados. Hoje vejo o privilégio que foi poder acompanhar de perto e, posteriormente, liderar estratégias para marcas globais e de muito prestígio, mesmo sendo jovem.
Por trabalhar com marketing, tive acesso a pessoas e experiências que jamais havia imaginado, como conhecer a Gisele Bündchen, visitar a Europa a trabalho e pilotar um carro de Fórmula 1. Quem disse que o marketing não tem emoções?
E se me perguntassem qual o significado de “sonho realizado”, a resposta seria simples e direta: minha carreira. Mas, para que essa dinâmica profissional pudesse acontecer, precisava sacrificar de três a quatro horas diárias no trânsito caótico entre o ABC e São Paulo – algo que no início da carreira não parecia negativo.
Aquele era o período do auge da minha juventude, queria me formar, casar, comprar um apartamento e tantas outras coisas que perder algumas (muitas) horas no trânsito da cidade, na verdade, era algo positivo. Afinal, eu estava conquistando meus sonhos e construindo a carreira que havia idealizado!
Contudo, havia a preocupação: como seria quando me tornasse mãe?
Na Fórmula 1.
Quando não se é mãe, aquelas 13 horas diárias fora de casa e no mínimo quatro viagens internacionais por ano não parecem nada demais. Mas, quando se é mãe, essa rotina pesa, dói e muitas vezes machuca. E foi exatamente isso que aconteceu comigo.
Em 2014 a cegonha decidiu me visitar em dose dupla. A Giovanna e o Bernardo nasceram em dezembro e com eles renasceu uma nova Thaiz. Uma nova mulher com valores ressignificados. Que não mais se sentia confortável em renunciar à vida pessoal em função do trabalho. Desejava mais flexibilidade para gerenciar seus múltiplos papéis. Que sofria por se ausentar tantas horas dos seus filhos, mas que ainda assim, não queria abandonar sua vida profissional.
Foi como se uma chave tivesse virado dentro de mim. Eu continuava gostando de trabalhar e amava a carreira em marketing. Ainda assim, dentro de mim, estava triste por não poder acompanhar de perto o dia a dia dos meus pequenos.
Quando eles completaram oito 7 meses, retornei de licença maternidade. Na semana que voltei ao trabalho, encarei minha prova de fogo: uma viagem internacional com uma semana de duração. Uma semana que estaria longe dos pequenos.
Os vovós se prepararam para dar assistência no período. Porém, tudo virou de ponta cabeça quando o Bernardo apresentou febre um dia antes da viagem. Algumas horas antes do suposto embarque, ali estava eu no hospital, com um diagnóstico de bronquiolite e meu bebê internado.
Viagem cancelada. Dali pra frente, foram tantas outras doencinhas que enfrentei, assim como ocorre com grande parte das crianças pequenas que vão para a escolinha. Foram momentos difíceis, mas confesso, que não a pior parte. A pior parte era me sentir presa a uma dinâmica que já não me satisfazia. Eu me sentia refém da minha própria vida.
Bernardo internado pela primeira vez.
Refém do cargo, salário e posição que conquistei. Por várias vezes pensei em pedir demissão, mas minha renda representava 75% da receita da casa e portanto, parecia impossível se desfazer daquela realidade. Sem falar que eu não tinha apoio do meu marido, na ocasião.
Ao meu redor, eu era incompreendida. Familiares e amigos não entendiam o meu desgosto. A sociedade não permite que mães se sintam insatisfeitas e sobrecarregadas. Me lembro de ouvir que eu não era a única deixando bebês pequenos na escola e enfrentando de deslocamento ao trabalho. Reconheço que isso é uma verdade, porém isso deveria ser motivo para eu ignorar o que estava sentindo?
Parecia um beco sem saída. Por um lado sentia no fundo do meu coração que era tempo de me reinventar, de buscar uma nova dinâmica profissional que me possibilitasse estar mais próxima do dia a dia dos meus filhos. Mas por outro, sentia um medo gigante de me desfazer daquilo que construí com muito esmero e dedicação: uma carreira em ascensão em uma multinacional com um salário de dois dígitos.
Tinha muito medo do arrependimento. Medo de jogar fora uma carreira que eu sabia o valor e não conseguir recuperar. De desonrar tudo o que foi feito para chegar onde cheguei.
Fui encaminhada ao psiquiatra com diagnóstico de crise de ansiedade. Já haviam se passado três anos que eu estava nesse looping de insatisfação, medo e pensamentos “E Se”. Se eu ficar, se eu sair, se eu me arrepender de ficar, se eu me arrepender de sair. O médico chegou a receitar remédio controlado para ajudar com toda essa atividade cerebral.
Certo dia, contando a uma amiga sobre todas essas caraminholas na minha cabeça, ela disse uma frase que ecoou dentro de mim: “Nenhuma escolha é definitiva”.
Thaiz com Mariana Gimenez
Com muita sabedoria, ela mostrou que não é porque eu era grata pela carreira que construí, que a carreira precisava ser pra sempre. E que o mesmo ocorria com esse passo que estava planejando. Que uma pausa profissional ou uma nova carreira também não precisaria ser pra sempre. Que se eu enxergasse a vida como um ciclo, talvez fosse menos doloroso conseguir me reinventar.
Aos poucos os pensamentos foram se ajeitando, o marido passou a me apoiar e ajudar com o planejamento financeiro para a transição e o universo, a quem eu pessoalmente atribuo a Deus, também me conduziu para a mudança que precisava.
Tem uma frase que gosto muito que diz: quando a gente dá o primeiro passo o universo se encarrega de colocar o chão. E foi exatamente assim que aconteceu. A P&G, que não fazia reestruturações há anos, precisou cortar algumas vagas para redução de custos e em setembro de 2018 fui informada que a minha seria uma delas.
Na ocasião, meu diretor veio dar essa notícia cheio de preocupação. Quis deixar bem claro que tal decisão não tinha a ver comigo ou com meu desempenho e que por essa razão, eles já estavam buscando uma recolocação em outra área e se preciso, outro país. Durante o comunicado, ele falou que na pior das hipóteses, caso não houvesse uma vaga disponível para mim e fosse preciso me desligar da empresa, sairia com uma gratificação financeira proporcional ao meu tempo de casa.
Aquela notícia foi um bálsamo para os meus ouvidos. A vida me dando coragem de fazer o que precisava ser feito. Um típico empurrãozinho do universo. Após conversar com meu marido, colocar a tal gratificação na ponta do papel, eu voltei para meu diretor e comuniquei que eu mesma optava pelo desligamento.
Tive oito meses até o desligamento efetivo. Tempo mais que suficiente para colocar em ação o meu plano de reinvenção.
Sabia que precisaria baixar o custo de vida, portanto, coloquei o apartamento à venda, reconfiguramos os custos mensais e tudo se ajeitou.
Faz quase três anos que fiz esse movimento de carreira e se tem uma coisa que posso afirmar, sem sombra de dúvidas, é que nunca me arrependi da minha decisão. Sempre soube que eu estava atendendo uma necessidade intrínseca e quando nossas decisões são pautadas em nossos valores, não tem como dar errado.
Nesse intervalo, eu experimentei alguns caminhos profissionais e aprendi muito dessa experiência de reinvenção, mas isso é pauta pra outro artigo.
Atualmente trabalho 100% homeoffice, em uma carreira dinâmica e multipotencial, prestando consultoria em projetos de transformação cultural, dando aulas e workshops e também prestando serviços para uma agência de design. Controlo a minha agenda e isso permite com que eu esteja presente na rotina das crianças e também que tenha mais tempo para mim.
Em termos financeiros – que foi a grande preocupação de toda a transição – fico feliz em contar que minha renda mensal está muito próxima do que eu ganhava como Gerente no mundo corporativo. Não foi do dia pra noite, claro, mas hoje vejo a minha carreira de forma diferente. Existe um mar de possibilidades que às vezes a gente não consegue enxergar por estar presos a nossa própria bolha.
O problema não era meu trabalho, nem o mundo corporativo. Na verdade, a origem de toda a insatisfação e dor foi não aceitar que a vida é feita de mudanças e que, muitas vezes, precisamos desapegar daquilo que não se encaixa mais ao que nos tornamos.
Precisamos aceitar que mudamos ao longo do tempo (graças a Deus por isso) e a maternidade é sem sombras de dúvidas um momento de muita ressignificação na vida de toda mulher. Pra você que ficou comigo nesse texto até aqui, me atrevo a te dar uma dica: Não tente se encaixar na sua vida de antes.
Aceite suas transformações e permita-se, você pode se surpreender com o que o mundo tem pra te oferecer.
Para mais histórias de mães empreendedoras, veja nossa sessão chamada “Mães Empreendedoras” aqui no site!
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Faz quase três anos que fiz esse movimento de carreira e se tem uma coisa que posso afirmar, sem sombra de dúvidas, é que nunca me arrependi da minha decisão. Sempre soube que eu estava atendendo uma necessidade intrínseca e quando nossas decisões são pautadas em nossos valores, não tem como dar errado.