Cada vez mais, a gestação independente se torna uma opção para muitas mulheres. Hoje, trouxemos um texto com vários detalhes importante para quem está considerando esta opção!
Oi futuras mamães, tudo bem? No post de hoje, a Dra. Larissa Matsumoto, da Clínica Vida Bem Vida – especialistas em Reprodução Humana – conta sobre a gestação independente!
Esta opção está se tornando cada vez mais comum e procuradas por mulheres incríveis e que estão prontas – de todas as formas – para serem mães!
Confiram!
O desejo de ter um filho não é exclusividade de casais. Uma mulher, ou um homem, que não estejam em um relacionamento poderá optar por uma gestação independente. Você já ouviu falar sobre essa possibilidade?
Este processo se tornou possível por meio do avanço da medicina e as técnicas de reprodução assistida, que possibilitam dar vida aos sonhos a estas pessoas e auxiliá-las na construção de suas famílias!
Neste artigo você verá:
- o que é gestação independente para mulher?
- como é feita a escolha do doador do espermatozoide?
- como a mulher deve se preparar para uma gestação independente?
O que é gestação independente para a mulher?
A gravidez independente é uma escolha de mulheres que possuem o desejo de ter filhos sem um parceiro do sexo masculino.
O primeiro passo para ter uma gestação independente é procurar clínicas especializadas e médicos capacitados para realizar o tratamento mais indicado, a depender de uma avaliação prévia, em que são realizados alguns exames para auxiliar nesta decisão.
Existem duas opções de tratamentos: inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV).
Na inseminação intrauterina, os espermatozóides são descongelados, e preparados para serem injetados no útero, no momento da ovulação.
Já na fertilização in vitro, todo o processo de fertilização e formação dos embriões ocorre no laboratório e são transferidos os embriões já formados, no interior do útero.
A fertilização in vitro, possui maiores taxas de sucesso de gravidez e nascimento, é normalmente utilizada quando surgem problemas ligados às tubas uterinas, endometriose e, quando a idade da mulher é maior que 38 anos, e para pacientes com baixa reserva ovariana.
Como é feito a escolha do doador dos espermatozoides?
Os bancos de sêmen possuem rigorosos processos de seleção de doadores para proteger a receptora e garantir o acesso a espermatozoides da melhor qualidade possível.
Histórico médico familiar, triagem genética, testes psicológicos e análise do sêmen são alguns dos quesitos avaliados pelos bancos de sêmen mais qualificados, como os bancos americanos (California Cryobank, Fairfax, entre outros).
Com a ajuda do banco de sêmen, a mãe que optar pela maternidade solo, poderá escolher quais serão as características do doador, como cor dos cabelos, olhos, altura, tipo sanguíneo, alguns bancos disponibilizam fotos, de criança, fotos atuais, possibilidade de escuta da voz. .
Como se preparar para uma gestação independente?
Diversos aspectos devem ser avaliados na decisão. Dentre eles, a busca de apoio familiar e de amigos também e, principalmente, a reflexão sobre como manter o equilíbrio emocional, social e financeiro com a chegada de um filho.
Em geral, as próprias clínicas de fertilidade oferecem apoio com psicólogo para ajudar as futuras mães independentes.
São discutidos temas como medos e desafios, a responsabilidade de conceber e de criar um filho, o apoio ou não da família, a administração da vida profissional com um filho e até mesmo a reflexão sobre quem cuidará da criança em caso de falecimento da mãe.
Durante esse processo, a mulher deve ter preparação psicológica também para a utilização de sêmen de doador, já que tanto a inseminação intrauterina como a fertilização in vitro pressupõem um doador anônimo, como é preconizado no Brasil.
Um treinamento importante durante a preparação do tratamento, é pensar, na comunicação com a criança, quando num momento de curiosidade ela se perguntar de onde vim?
E, sempre digo, que quanto mais amadurecido este desejo de ser mãe está, menos isso se tornará um problema. E ainda, a abordagem de forma leve, e natural, não será um tabu para a criança!
Crianças se desenvolvem bem, onde há amor! Isso os estudos já mostram, gestação independente não prejudica de nenhuma forma o desenvolvimento intelectual ou afetivo da criança!
Temos que desvencilhar as pessoas de preconceitos e possibilitar que a maternidade solo se torne realidade para quem quer propagar o amor maternal!
Por fim, percebeu como é importante prestar atenção nos detalhes quando se trata de gestação independente?
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Fonte: Vida Bem Vinda – Clínica de Reprodução Humana
Escrito por: Dra. Larissa Matsumoto [CRM-SP 134.981]