Hoje, uma das nossas colunistas mães trouxe um relato interessante. Ela listou algumas características que definem um Pai e uma Mãe superprotetora, no seu ponto de vista! O que acha?!
Oi Mamães e Papais, hoje trouxemos um relato de uma mamãe colunista que vai contar um pouco a sua visão sobre ser um pai ou uma mãe superprotetora.
A Vanessa Hadi tem duas meninas lindas e é uma supermamãe!
No relato abaixo, ela traz seu olhar para esse tema, além de listar algumas características que acredita que definam um pai ou uma mãe superprotetora.
Confira abaixo!
Como já sabemos, nenhuma mãe nasce pronta para encarar a maternidade, e por instinto, nós já nascemos protetoras.
Eu sou a prova viva disso, vivo preocupada com as minhas filhas o tempo todo.
Sei que protegê-las em situações prejudiciais, pessoas ou ambientes é totalmente normal e muito frequente.
Mas, infelizmente essa superproteção exagerada dificulta no desenvolvimento saudável delas e prejudica também a saúde mental de todos a volta.
Além, de impedir que elas cresçam emocionalmente, sintam-se seguras e confiantes, amadureçam, gerenciem suas emoções e adquiram resiliência para desafios futuros.
Vocês sabem quais características definem um pai ou uma mãe superprotetor?
1) Tentar resolver todos os problemas das crianças para que eles não sofram
2) Ter contato diário com a escola dos filhos para saber se há algum tipo de problema com o objetivo dos professores resolverem pra eles
3) Fazer de tudo para que os filhos tenham sucesso
4) Controlar as amizades e evitam que os filhos se “envolvam” com pessoas que não consideram “boas companhias”
5) Ser muito invasivo na vida dos filhos, vigiar tudo o que a criança faz, com quem fala, aonde vai, acaba ultrapassando os limites e os direitos deles
6) Presentear muito
7) Não impor limites
8) Ceder todas as vontades das crianças
9) Liberar o uso excessivo de eletrônicos
10) Realizar atividades que deveriam ser executadas pela criança
Às vezes é necessário um tratamento para pais superprotetores, pois o excesso de proteção pode ter como raiz a própria insegurança e ansiedade porque podem estar repetindo nos filhos suas próprias dores.
O contato com outras mães e pais também é um ponto crucial. Conversar sobre o assunto, perguntar como lidam com a situação e trocar dicas importantes deixa a vida mais leve e fluida.
Então, a melhor maneira de encarar esse desafio é conversar, orientar, mostrar os limites, deixar a criança agir sozinha e fazer suas próprias escolhas.
Fácil não é, mas é necessário.
Permitir que seu filho explore ambientes, conviva, brinque, acerte e erre, é saudável sim!
Precisamos prepará-los para o mundo, para as escolhas e obstáculos que surgirão ao longo da vida deles.
Devemos cuidar de nossos filhos e “soltá-los” no mundo para que percebam até onde podem ir. Se não, nunca se sentirão capazes para caminharem com suas próprias pernas e se tornarão adultos frágeis com pouca capacidade de resolver problemas e até de geração de resultados.
É fundamental dar suporte, apoio e carinho para o seu filho, porém controlar ele demais, invadir o seu espaço e tomar decisões por ele, além de causar danos diretos, muitas vezes, o distancia da família (física ou emocionalmente).
Tudo isso pode ser evitado com uma proteção cuidadosa e equilibrada.
Sem o peso de você ter que dar tudo o que não teve, porque talvez as necessidades dele sejam outras.
Sem o peso de ele ser o que você não conseguiu ser, ou chegar ao lugar aonde você não chegou. E ainda, sem culpa, sem controle exagerado e sem preocupação.
Por fim, aproveite para ler também: “Pais superprotetores, filhos inseguros?” e “9 comportamentos da vida adulta que são influenciados pela infância”.