sábado, 6 setembro, 2025

Qualidade de vida na Menopausa

Cada vez mais mulheres buscam conhecimento e ajuda profissional para uma vida plena e mais ativa quando chegam próximas da Menopausa.

Mulher feliz sentada no sofá - Menopausa

Oi Meninas, vocês pararam para pensar que passamos praticamente metade da vida no climatério e na menopausa? Incrível, né?

Em um texto acolhedor e informativo, nossa colunista Dra. Paula Fettback – ginecologista e especialista em Reprodução Humana – traz uma visão humana e atual sobre esse ciclo.

Ela aborda os sintomas, tratamentos e tabus, além de destacar a importância do autoconhecimento e da informação para viver essa fase com qualidade, autoestima e leveza.

Afinal, sim: existe vida plena e ativa após a menopausa! Então, leia na íntegra e descubra por que esse é um tema que merece atenção e acolhimento.


Existe vida após a menopausa? O termo popularizado como “menopausa” é na verdade uma definição técnica, que corresponde a ausência de menstruaçāo por doze meses consecutivos, culminando com o final da ovulação e período reprodutivo feminino.

Os anos que antecedem e sucedem esta fase de transição são denominados de climatério. Eles compreendem os temidos sinais e sintomas decorrentes da queda dos hormônios produzidos pelos ovários, podendo perdurar por até dez anos.

Em média, o climatério se inicia cerca de cinco anos antes da parada completa dos ciclos menstruais, com a queda de três hormônios: progesterona, testosterona e estradiol.

Um dos primeiros sintomas que o climatério pode estar próximo é a irregularidade menstrual, geralmente com encurtamento dos ciclos e/ou mudança do padrão de sangramento.

Podem também ser acompanhados por fadiga, irritabilidade, ganho de peso, diminuição da libido, ondas de calor, perda urinária aos esforços, insônia, dores articulares, alteração de memória, pele e vagina secas… Ufa, da vontade de chorar com tanta informação, não é?

O fato é que isso tudo acontece entre os 40 e 55 anos, fase em que, na sociedade atual, as mulheres estão no auge de seus projetos, carreiras, relacionamentos, engravidando e formando uma família, sentindo-se plenas e seguras em seu estado físico e mental. E de repente, de uma hora para outra, isto pode mudar radicalmente.

A autocobrança e as pressões sociais sobre as mulheres têm se tornado cada vez mais presentes e uma das principais dificuldades pode ser o relacionamento sexual com o parceiro(a), resultante das mudanças hormonais, inseguranças corporais, falta de informação dos médicos e apoio dos companheiros.

No último final de semana realizamos um encontro em minha clínica em São Paulo com o intuito de debater e compartilhar experiencias sobre o impacto do climatério na vida das mulheres. Não consigo expressar em palavras o quanto foi positivo, surpreendente e comovente o feedback que recebemos, e também quantas sofrem caladas e desamparadas neste processo.

Com a expectativa de vida cada vez maior passamos praticamente a metade da vida na menopausa. E esta metade deve e pode ser vivida com qualidade, respeito e autoestima.

A medicina disponibiliza diversas alternativas que amenizam os sintomas do climatério, como a terapia hormonal em suas diferentes vias de administração, supervisionada por profissionais experientes, e desde que a paciente não tenha contraindicações (que são poucas).

Adicionalmente, outras possibilidades de tratamento são a fisioterapia pélvica, pompoarismo, psicoterapia, radiofrequência e/ou laser vaginal, alguns fitoterápicos, medicamentos, lubrificantes íntimos e hidratantes vaginais.

Além disso, é essencial que a mulher adote hábitos de vida saudáveis como uma boa alimentação e a prática regular de exercícios físicos. O importante é termos informação, abertura e acolhimento no momento certo.

Sou ginecologista há quase vinte anos, e hoje, olhando para trás, como médica e mulher, vivenciei e passei por diversas fases da vida ao lado de minhas pacientes.

Ao perceber a necessidade de apoio e preparo durante o climatério busquei me aperfeiçoar nas terapias médicas disponíveis para alívio e controle dos sintomas, visando amenizar as possíveis consequências tanto físicas quanto emocionais.

Entendo que este período não precisa ser sinônimo de sofrimento e baixa autoestima. Ele pode e deve ser leve, pois é somente mais um capítulo deste livro que se chama vida. A menopausa virá para todas nós, e está tudo bem.

Acreditem, com apoio, informação, maturidade e autoconhecimento, ela pode se tornar ainda melhor, livre de tabus, julgamentos e preconceitos. Então, existe vida após a menopausa!


Por fim, se você gostou desse post da Dra. Paula, aproveite para ler também: “Você quer ser Mãe — ou acredita que precisa querer?” e “Existe Botox para os Ovários?“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Conheça a Dra. Paula Fettback, Ph.D.

Instagram: @PaulaFettback

Mãe da Elena, ginecologista, obstetra, especialista em reprodução humana e modulação hormonal. Graduada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Residência médica e doutorado no Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP) e estágio em reprodução humana na Universidade de Michigan (EUA). Atua na clínica MÃE em São Paulo e Londrina e trabalha com ênfase na saúde e bem estar da mulher em suas fases da vida.

Ênfase, também, na preservação da fertilidade e cuidados no climatério e menopausa.

Por fim, é Autora do livro “A Espera: O guia definitivo para o sucesso da gestação“.

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