quarta-feira, 24 setembro, 2025
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Bronca e castigo: Como afetam a autoestima do meu filho?

 

Olá, meninas!

Tudo bem?

Quem nunca aqui perdeu a paciência com os filhos e deu aquela bronca ou os deixou de castigo? O post de hoje fica por conta das nossas colunistas da Orientace Pedagogia, que falam um pouco sobre esse tema e nos ajudam a lidar melhor com essas situações.

Apesar da paciência ter limite, sempre queremos com que nossos pequenos aprendam com essas situações. Portanto, vale muito a leitura! Bronca e castigo: como afetam a autoestima do meu filho?

 

 

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Educar nossos filhos, em particular na parte disciplinar, é um enorme desafio.

Quem, como mãe, nunca se viu em uma situação na qual chegou ao limite, não conseguindo enxergar uma saída plausível, sem choro ou birras?

É bem nesse momento que acabamos brigando e/ou castigando nossos filhos. Aqui cabe ressaltar que existem diferentes maneiras de conduzir o momento de pontuar algo com nossos filhos e as ações proibitórias. Claro que, como estamos falando de crianças, castigos físicos estão fora de cogitação (respaldados até por lei!).

Dez minutos após a avalanche, vem a culpa de mãe! Será que nossa ação foi correta e pertinente? Como será que nossos filhos reagirão em uma situação futura? Exagerei demais? Poderia ter conduzido de outra maneira? E a preocupação maior: será que minha ação vai afetar a autoestima de meu filho?

O que podemos afirmar é que se a conduta foi correta não afetará. Conduta essa que implica explicar o porquê da proibição e deixar muito claro que o que você não apreciou foi a ação, mas que seu amor pela criança continua o mesmo, mesmo estando chateada com ele naquele momento.

Colocar o filho para “pensar”, deixá-lo sem ver televisão, tirar algum brinquedo… Enfim, será que tudo isso adianta?

As punições e recompensas funcionam, não há dúvidas, mas podem trazer consequências, como mentiras e o medo, além de não auxiliarem no desenvolvimento da moralidade.

Perante determinadas atitudes da criança, o adulto deve se valer de sansões por reciprocidade, ou seja, deve haver uma relação lógica com o ato em si. Melhor realizar pequenos gestos que demonstrem nosso desapontamento, a proibir e ameaçar, falando de coisas que nunca acontecerão. Prometeu? Cumpra!

Vale ressaltar também a importância dos reforços positivos quando a criança consegue se controlar ou aceitar a negativa diante de comportamentos repetitivos.

A autoestima da criança não sofrerá influências por viver em um ambiente com regras, desde que os limites sejam iguais para todos que ali convivem.

 

Texto produzido pelas pedagogas da Orientace Pedagogia.
www.orientacepedagogia.com.br

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As 10 regras de etiqueta para ensinar nossos filhos a comer corretamente!

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Oi, meninas!

 

No post de hoje vou falar sobre como introduzir regras de etiqueta para os pequenos na hora das refeições!

 

 

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Desde que me entendo por gente, ouvia minha mãe dizer mil coisas sobre o que eu deveria ou não fazer na hora de comer. Tenho certeza que vocês também ouviram bastante!

 

Ensinar nossos filhos a se comportarem à mesa pode exigir paciência (e muita insistência), mas vale a pena! Quando crescerem, eles terão desenvoltura para lidar com todo tipo de situação relacionado ao assunto.

 

 

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Mas é preciso bom senso! A idade da criança é o que vai determinar quando ensinar certas regras de etiqueta. Além disso, o exemplo dos pais, mais uma vez, é o melhor caminho para esse aprendizado!

 

Para ajudá-las, separei algumas regras básicas e as idades em que elas deverão ser introduzidas:

 

 

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Desde sempre:

1) Não comer de boca aberta!

Essa é realmente a regra número 1!! Mesmo quando ainda são bem pequenas, tentar criar esse hábito nas crianças é fundamental!

 

Até os 2 anos:

2) Incentivar a criança a comer com a colher!

Apesar de ser importante a percepção do alimento com as mãos (é uma fase que as crianças passam e, no meu caso, deixei meus filhos fazerem bastante), experimente, sem repressão, fazer com que ela própria tente pegar os alimentos com a colher! Aqui em casa, cada um tem sua colher: eu tenho uma, para dar a comida e eles têm outras, para tentarem comer sozinhos!

 

Aos 3 anos:

3) Os pais podem começar a oferecer o garfo no lugar da colher e trocar o prato infantil por um fundo.

Claro que o garfo será o infantil, com pontinhas mais arredondadas, para iniciar essa transição!

 

4) Aproveite essa idade para ensinar que não se deve ficar batendo os talheres na mesa!

Meus filhos estão nessa fase de bater a colher na mesa, que já está toda riscada… Eu falo mil vezes, mas eles ainda não entenderam…ahhaaha!!

 

Aos 4 anos:

5) A faca sem ponta já pode ser oferecida!

Comece a estimular seu filho a cortar alimentos moles, como a batata, e já posicione as mãozinhas dele segurando a faca corretamente! Além disso, ensine-o a usar a faca (e não o dedinho), para empurrar a comida até o garfo!

 

Aos 5 anos:

6) Substitua o prato fundo pelo raso.

Quando a criança estiver usando o garfo com mais habilidade, faça essa troca de pratos!

 

7) Acabou o uso de cadeirão!

Muitas vezes, podemos liberar a criança do cadeirão antes dessa idade. Mas, é nesta faixa etária que os pequenos já conseguem ver a mesa de cima, o que facilita a alimentação na mesa normal com maior autonomia !

 

8) Levantar no meio da refeição? Não!

Após a saída do cadeirão, a criança tem livre acesso ao chão. É aí que entra essa regrinha de não se levantar durante as refeições!

 

Aos 6 anos:

9) Troque o copo plástico pelo de vidro.

Sempre supervisionando tudo para que não ocorra nenhum acidente! O ideal é sempre encher o copo até a metade, não mais do que isso! Ai, que medo dessa hora..

 

A partir dos 7 anos:

10) Seu filho está pronto!

Você pode ensiná-lo a colocar a mesa corretamente: facas do lado direito, garfo do lado esquerdo e assim vai… É hora também de ensiná-lo a se servir, colocando os alimentos que estão na mesa em seu prato.

 

 

Outras 6 dicas importantes para ensinar aos filhos conforme eles forem crescendo são:

 

1) Não mastigar fazendo barulho;

 

2) Não sair da mesa até que todos tenham terminado a refeição.

 

3) Quando quiser algo que está na mesa, pedir de forma educada, ou seja: “Passa a batata!” está errado! O ideal seria: “Mamãe,  passa a batata para mim, por favor?”

 

4) Não apoiar os braços na mesa.

 

5) Manter a postura! Nada de pernas em cima da cadeira ou coisas desse tipo.

 

6) Aprender o valor da refeição e ver nela um momento agradável com a família reunida! Afinal, são nesses momentos que aproveitamos para nos aproximarmos dos nossos filhos e eles de nós!

 

 

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Fontes: Revista Crescer / Universidade da Família

 

Conteúdo exclusivo do site Just Real Moms. 
Categoria: Gravidez, maternidade, blog de mãe, blog para mãe, dicas de mãe, dicas para grávidas, dicas de maternidade.

Saber-se importante – por Carolina Toledo

 

Oie, moms!

Como estão?

Quem nos acompanha aqui no blog, sabe que temos um espaço reservado para os textos das nossas leitoras.

No post de hoje, quem nos escreveu foi a Carolina Toledo – autora do texto “Você consegue observar as verdadeiras habilidades do seu filho na primeira infância?“, que é administradora de empresas por formação, mas decidiu deixar o mundo corporativo para cuidar de suas filhas (hoje com 5 e 3 anos).

Há um ano e meio, ela está na área de educação, cursando pedagogia e trabalhando em uma escola na educação infantil por meio período.

Hoje, a Carol fala sobre um dos maiores desafios da maternidade: a educação em casa. Ela também conta como algumas crianças chegam na escola com demandas educacionais que deveriam ter sido preenchidas em casa, fala sobre a estrutura de um lar com pequenos e como o redor pode afetar os filhos.

Confiram!

 

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Se saber importante - por Carolina Toledo

 

Eles ainda são tão pequenos, e já trazem para sala de aula o peso da vida que levam. A menina cujos os pais se separaram, e que não souberam ainda como coordenar a rotina da filha.

Que come mal, que é insegura para fazer as atividades da escola, que é carente com as amizades e desaba no choro porque uma amiga não se sentou do seu lado. Ou o menino cuja a mãe é permissiva demais, porque não tem tempo, e anda batendo em todos os amigos e acabou ficando com a escola a tarefa de ensinar que isso não é legal.

Ou a que trocou de babá, sente saudade e testa todos os limites na tentativa de trazer a antiga babá de volta.

Olhando nossos filhos isoladamente, nem sempre fica claro o impacto que temos em suas vidas. Mas quando observamos grupos com crianças da mesma idade, é incrível como o impacto do contexto familiar nas atitudes das crianças aparece.

Estudos com gêmeos univitelinos relevaram que 50% do que somos vêm da genética e que os outros 50% viriam do contexto social em que estamos inseridos. Ouvi este dado quando minha primeira filha ainda era bebê e desde então tive a certeza do tamanho da minha responsabilidade.

Especialmente na primeira infância, onde a personalidade e o caráter estão se formando, é preciso ter consciência e lembrar sempre do impacto que nossas atitudes podem causar nesses pequenos seres tão lindos e cheios de amor.

O menino não bate porque nasceu assim. Talvez a vontade de bater venha disso, mas cabe aos pais e, em segunda instância a escola, lhe ensinar que não está certo bater. Cabe a nós mostrar o caminho da sociabilidade.

Do que é certo e adequado. Os estudos podem variar, e os percentuais também, mas nada mudará o fato de estarmos aqui há mais tempo, e termos sim a responsabilidade de apresentar às crianças como as coisas funcionam, ou deveriam funcionar.

Mas no meio de tantas tarefas e obrigações é preciso lembrar também que mãe perfeita não existe. Porque o mundo em si não é perfeito, e as circunstâncias muitas vezes nos atropelam. O que existe são muitas formas diferentes e bem particulares para se ser uma boa mãe.

E eu conheço tantas! Que trabalham, que ficam em casa, que estão casadas, que se separaram, que amam a função, ou que sentem e declaram o peso de sua responsabilidade. Mas que têm em comum a consciência de sua importância e o amor incondicional pelas suas crias.

Talvez essa seja a grande questão: ter consciência da importância da educação em casa.

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Você também gostaria de compartilhar um texto seu com as nossas leitoras? Envie-o para a gente!

 

Deixe seu filho viver e faça parte da vida dele!

 

Olá, meninas!

 

Esses dias uma amiga me enviou um texto muito bacana que está rolando na internet chamado: “O dia em que parei de mandar minha filha andar logo”, da autora e professora de educação especial Rachel Macy Stafford, também dona do blog Hands Free Mama. Este texto foi traduzido pelo Portal do Aprendiz. Ele me fez pensar bastante e perceber que realmente temos que aproveitar os momentos com nossos filhos e deixá-los ter o tempo deles!

 

Andamos sempre apressadas e, mesmo quando não temos nada importante para fazer, ficamos com aquela sensação de pressa, concordam? Então, leiam o texto abaixo: tenho certeza de que muitas de vocês se identificarão e também pararão para pensar sobre isso!

 

Mil Bjss e aproveitem o domingo com os pequenos!

 

 

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“Quando se está vivendo uma vida distraída, dispersa, cada minuto precisa ser contabilizado. Você sente que precisa estar cumprindo alguma tarefa da lista, olhando para uma tela, ou correndo para o próximo compromisso. E não importa de quantas maneiras você divide o seu tempo e atenção, não importa quantas obrigações você cumpra em modo multi-tarefa, nunca há tempo suficiente em um dia.

 

Essa foi minha vida por dois anos frenéticos. Meus pensamentos e ações foram controlados por notificações eletrônicas, toques de celular e uma agenda lotada. Cada fibra do meu sargento interior queria cumprir com o tempo de cada atividade marcada na minha agenda super-lotada, mas eu nunca conseguia estar à altura.

 

 

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Rachel e as filhas

 

 

Veja bem, seis anos atrás, eu fui abençoada com uma criança tranquila, sem preocupações, do tipo que para para cheirar flores.

 

Quando eu precisava sair de casa, ela estava levando seu doce tempo pegando uma bolsa e uma coroa brilhante.

 

Quando eu precisava estar em algum lugar há cinco minutos, ela insistia em colocar o cinto de segurança em seu bichinho de pelúcia.

 

Quando eu precisava pegar um almoço rápido num fast-food, ela parava para conversar com uma senhora que parecia com sua avó.

 

Quando eu tinha 30 minutos para caminhar, ela queria que eu parasse o carrinho e acariciasse todos os cachorros em nosso percurso.

 

Quando eu tinha uma agenda cheia que começava às 6h da manhã, ela me pedia para quebrar os ovos e mexê-los gentilmente.

 

Minha criança sem preocupações foi um presente para minha personalidade apressada e tarefeira – mas eu não pude perceber isso. Ó não, quando se vive uma vida dispersa, você tem uma visão em forma de túnel – sempre olhando para o próximo compromisso na agenda. E qualquer coisa que não possa ser ticada na lista é uma perda de tempo.

 

Sempre que minha criança fazia com que desviasse da minha agenda principal, eu pensava comigo mesmo: “Nós não temos tempo pra isso.” Consequentemente, as duas palavras que eu mais falava para minha pequena amante da vida eram: “anda logo”.

 

Eu começava minhas frases com isso:

Anda logo, nós vamos nos atrasar.

 

Eu terminava frases com isso:

Nós vamos perder tudo se você não andar logo.

 

Eu terminava meu dia com isso:

Anda logo e e escove seus dentes. Anda logo e vai pra cama.

 

Ainda que as palavras “anda logo” fizessem pouco ou nada para aumentar a velocidade de minha filha, eu as dizia de qualquer maneira. Talvez até mais do que dizia “eu te amo”.

 

 

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Filha de Rachel

 

 

A verdade machuca, mas a verdade cura… e me aproxima da mãe que quero ser.

 

Até que em um dia fatídico, as coisas mudaram. Eu havia acabado de pegar minha filha mais velha em sua escola e estávamos saindo do carro. Não indo rápido o suficiente para o seu gosto, minha filha mais velha disse para sua irmã pequena, “você é lenta”. E quando, após isso, ela cruzou seus braços e soltou um suspiro exasperado, eu me vi – e foi uma visão de embrulhar as tripas.

 

Eu fazia o bullying que empurrava e pressionava e apressava uma pequena criança que simplesmente queria aproveitar a vida.

 

Meus olhos foram abertos; eu vi com clareza o dano que minha existência apressada estava causando às minhas duas filhas.

 

Com a voz trêmula, olhei para os olhos da minha filha mais nova e disse: “Me desculpe por ficar fazendo você se apressar, andar logo. Eu amo que você tome seu tempo, e eu quero ser mais como você”.

 

Ambas me olharam surpresas com a minha dolorosa confissão, mas a face da mais nova sustentava o inequívoco brilho da aceitação e do reconhecimento.

 

“Eu prometo ser mais paciente daqui em diante”, disse enquanto abraçava minha filha de cabelos encaracolados. Ela estava radiante diante da promessa recém-descoberta de sua mãe.

 

 

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Foi bem fácil banir o “anda logo” do meu vocabulário. O que não foi tão fácil foi adquirir a paciência para esperar pela minha vagarosa criança. Para nos ajudar a lidar com isso, eu comecei a lhe dar um pouco mais de tempo para se preparar se nós tivéssemos que ir a algum lugar. Algumas vezes, ainda assim, ainda nos atrasávamos. Foram tempos em que eu tive que reafirmar que eu estaria atrasada, nem que se fosse por alguns anos, se tanto, enquanto ela ainda é jovem.

 

Quando minha filha e eu saíamos para caminhar ou íamos até a loja, eu deixava que ela definisse o ritmo. Toda vez que ela parava para admirar algo, eu afastava os pensamentos de coisas do trabalho e simplesmente a observava as expressões de sua face que nunca havia visto antes. Estudava com o olhar as sardas em sua mão e o jeito que seus olhos se ondulavam e enrugavam quando ela sorria. Eu percebi que as pessoas respondiam quando ela parava para conversar. Eu reparei como ela encontrava insetos interessantes e flores bonitas. Ela é uma observadora, e eu rapidamente aprendi que os observadores do mundo são presentes raros e belos. Foi quando, finalmente, me dei conta de que ela era um presente para minha alma frenética.

 

Minha promessa de ir mais devagar foi feita há quase três anos e ao mesmo tempo eu comecei minha jornada de abrir mão das distrações diárias e agarrar o que importa na vida. E viver num ritmo mais devagar demanda um esforço concentrado. Minha filha mais nova é meu lembrete vivo do porquê eu preciso continuar tentando. E de fato, outro dia, ela me lembrou de novo.

 

Nós duas estávamos fazendo um passeio de bicicleta, indo para uma barraquinha de sorvetes enquanto ela estava de férias. Após comprar uma gostosura gelada para minha filha, ela sentou em uma mesa de piquenique e observou deliciada a torre gélida que tinha em suas mãos.

 

De repente, um olhar de preocupação atravessou seu rosto. “Devo me apressar, mamãe?”

 

Eu poderia ter chorado. Talvez as cicatrizes de uma vida apressada nunca despareçam completamente, pensei, tristemente.

 

Enquanto minha filha olhava para mim esperando para saber se ela poderia fazer as coisas em seu ritmo, eu sabia que eu tinha uma escolha. Poderia continuar sentada ali melancolicamente lembrando o número de vezes que eu apressei minha filha através da vida… ou eu poderia celebrar o fato de que hoje estou tentando fazer as coisas de outra forma.

 

Eu escolhi viver o hoje.

 

 

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“Você não precisa se apressar. Tome seu tempo”, eu disse gentilmente. Toda sua cara instantaneamente abrilhantou-se e seus ombros relaxaram.

 

E então ficamos sentadas, lado a lado, falando sobre coisas que crianças de 6 anos que tocam ukelele gostam de falar. Houve momentos em que ficamos em silêncio, sorrindo uma para a outra e admirando os sons e imagens ao nosso redor.

 

Eu imaginei que ela fosse comer todo o sorvete – mas quando ela chegou na última mordida, ela levantou uma colheirada repleta de cristais de gelo e suco para mim. “Eu guardei a última mordida pra você, mamãe”, disse orgulhosa.

 

Enquanto aquela delícia gelada matava minha sede, eu percebi que consegui um negócio da China. Eu dei tempo para minha filha e em troca ela me deu sua última mordida de sorvete e me lembrou que as coisas tem um gosto mais doce e o amor vem mais dócil quando você para de correr apressada pela vida.

 

Seja comendo sorvete, pegando flores, apertando o cinto de bichinhos de pelúcia, quebrando ovos, encontrando conchinhas, observando joaninhas ou andando na calçada.

 

Nunca mais direi: “Não temos tempo pra isso”, pois é basicamente dizer que não se tem tempo para viver.

 

Tomar seu tempo, pausar para deleitar-se com as alegrias simples da vida é o único jeito de viver de verdade – acredite em mim, eu aprendi da especialista mundial na arte de viver feliz.”

 

 

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Rachel e sua filha

 

Fonte: Portal do Aprendiz

 

 

Coisas que meus filhos não sabem que faço!

 

Oi, moms!

Tudo bem?

Meus filhos ainda estão na fase maravilhosa em que pensam que o papai e a mamãe sabem de tudo e fazem tudo corretamente, da mesma forma que exigimos que eles façam. Mas nem imaginam que depois que vão dormir, a mamãe fica até tarde na TV, no computador, entre outras várias coisas…

Vejam no post de hoje uma lista de coisas que meus filhos não sabem que faço. Pelo menos até que eles tenham idade suficiente para ler este post!

1- Como chocolate e doce escondido deles!

Confesso que sou mais rígida com a alimentação dos meus filhos do que com a minha própria, e que muitas vezes me ataco com algum docinho à noite, depois que eles já estão dormindo!

 

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2- Jogo fora peças de brinquedos perdidos!

Eles não sabem, mas aquelas pecinhas perdidas e tranqueirinhas de brinquedos que ficam acumulando em casa sem nenhuma utilidade vão para o lixo quando resolvo fazer uma limpa no quarto deles. E o melhor de tudo é que eles nem sentem falta!

 

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3- Pulo algumas partes do livro de histórias para dormir!

Leio uma história todas as noites antes dos meus filhos dormirem, mas confesso que quando estou muito cansada eu pulo algumas páginas para a história acabar mais rápido. Acho que um dia, quando aprenderem a ler, vão perceber isso!

 

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4- Escondo legumes e verduras na comida!

Esse é um truque que aprendi para fazer com que meus filhos se alimentem melhor em todas as refeições. Sempre que possível incluo os legumes e verduras que eles não gostam dentro da comida, por exemplo: abóbora e beterraba no feijão, ralo cenoura junto com o arroz etc.

 

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5- Escondo presentes de aniversário!

A quantidade de brinquedos que eles recebem nas festas de aniversário é enorme, e a tática que uso é a seguinte: deixo eles abrirem todos os presentes no dia da festa, mas depois guardo todos e vou dando aos poucos para que eles possam aproveitar cada um com calma.

 

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6- O que eu faço no trabalho!

Eles sabem que eu digito no computador durante a maior parte do dia. Mas ainda não têm ideia com o que eu efetivamente trabalho! E confesso que é um pouco difícil de explicar que escrevo um blog com dicas para mães, rsrsrs!

 

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7- Que eu não sei de tudo!

É maravilhoso que meus filhos pensem que eu sou uma enciclopédia ambulante. Mas sinceramente, o Google é meu amigo…

 

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8- Que passo no quarto deles todas as noites antes de dormir!

Já é uma tradição que toda noite antes de dormir eu passe no quarto de cada um para dar um beijinho de boa noite e ver se está tudo bem! Eles não sabem, mas todas as noites recebem minha visita no quarto.

 

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9- Me preocupar com tudo!

Eles não sabem que no fundo eu sou preocupada se eles estão felizes. Eu sou preocupada se eles são realmente saudáveis. Se eles estão indo bem na escola. Sou preocupada com suas amizades, com o machucado que não vai embora, com com tudo! Mas enquanto eles não sabem disso, estamos todos OK, certo?

 

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Cólicas do bebê lactente: o que você precisa saber sobre elas?

 

Olá, meninas!

Como vocês estão?

São muitas as mães que ficam preocupadas com as cólicas do bebê lactente, por isso já recebemos alguns e-mails nos perguntando sobre o assunto. Toda mãe sabe o quão desesperador é ver o pequeno chorando por causa dessas dores abdominais!

Para ajudá-las a tratar o problema com mais assertividade, trazemos neste post algumas dicas e curiosidades sobre as cólicas do bebê lactente. Confiram!

 


 

Cólicas do bebê lactente: o que você precisa saber sobre elas?

 

  • As cólicas são incômodos ou dores abdominais que fazem com o que o bebê saudável chore. Ainda não foi descoberto um motivo específico que cause a cólica, mas existem diversos fatores que podem influenciar seu aparecimento, como problemas digestivos, dieta materna durante a amamentação, o ambiente em que o pequeno está etc.

 

  • Geralmente, elas aparecem na 6ª semana de vida do bebê e vão ficando menos intensas aos 3 meses. É mais comum que as cólicas comecem no fim da tarde ou começo da noite – o que não impede que aconteçam em outros momentos do dia.

 

  • Para aliviar as dores abdominais do pequeno, você pode massagear levemente sua barriga, levá-lo a um ambiente calmo, não alimentá-lo toda vez que ele chorar (o processo digestivo dos lactentes leva mais ou menos 2 horas) e tentar ao máximo não transmitir ansiedade para ele, por isso é importante manter a calma quando as cólicas começarem.

 

  • Os sintomas começam e terminam abruptamente, tendendo a parar após a evacuação do bebê ou a passagem de gases.

 

  • Lembre-se de carregar o bebê em posição vertical por alguns minutos após a amamentação. Fazer isso ajuda o pequeno e expulsar os gases arrotando.

 

  • Bebês lactentes ainda não sabem que chorar é uma forma de fazer manha/chamar a atenção dos pais, por isso, quando choram é porque estão com fome ou sentindo dores e incômodos.

 

  • Não administre medicamentos para as cólicas sem a orientação de um pediatra.

 

  • Durante as cólicas, o bebê pode ficar com a pele avermelhada, se contorcer, mexer os braços e pernas com agitação, dobrar o joelho e arquear as costas. Quando isso acontecer, mantenha a calma, pois é o melhor jeito de ajudá-lo.

 

  • Se o bebê, ao chorar, estiver com o rosto muito pálido, ocorrer sudoração e rejeitar a amamentação algumas vezes, procure um serviço de emergência.

 

  • Não se esqueça que os seus sentimentos são transmitidos aos pequenos, então respire fundo e lide com a dor deles com a maior calma possível.

 

Algumas coisas sobre a maternidade…

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Oi, meninas!

No post de hoje, vou falar de algumas curiosidades que a maioria das mulheres passam com a chegada da maternidade. São algumas mudanças na rotina que todas as mães algum dia já notaram!

 

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São elas:

Seu carro vai viver cheio de migalhas de biscoito…

É impressionante como carro de mãe tem migalhas! Aqui em casa, por mais que eu tente deixar o carro limpo e organizado, não sei o que acontece… As migalhas surgem do nada! Sem contar os brinquedos espalhados, pedaços de papel e outras coisas mais.

 

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…E sua sala vai virar uma brinquedoteca!

Posso arrumar cestos para guardar os brinquedos e caixas organizadoras, mas nada adianta, pois a minha sala fica com cara de brinquedoteca! Adoro a frase “Este estabelecimento está temporariamente decorado por uma criança”, só não sei se é “temporariamente” ou “por tempo indeterminado”…

 

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Você vai ter dificuldade de largar as roupas de grávida…

Se você é uma recém-mãe, com certeza ainda usa aquelas calças deliciosamente confortáveis com aquele elástico, ou até o sutiã grandão, de amamentação. Não sei vocês, mas eu demorei para desapegar das roupas que usei na minha gravidez. Não sabia em qual momento eu deveria parar de usá-las, mas fui usando, até que uma hora tive que tomar vergonha na cara!

 

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…E vai se achar o máximo quando passear com o bebê!

Quando passeava com os gêmeos de carrinho, me sentia a pessoa mais importante do mundo, praticamente exibindo meus troféus de melhor mãe do mundo! Todos paravam para olhar e para fazer gracinha com meus bebês! Quando nos tornamos pais, parece que passamos a fazer parte de um clube exclusivo! Se você está com seu bebê em algum lugar, todos já olham de maneira diferente, sempre com um sorriso no rosto.

 

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No início, vai perder a noção do tempo…

Duvido que uma recém-mãe saiba os dias da semana em que está, do mês então… Nem se fale! O cansaço é tanto e a rotina é tão diferente… Estas são perguntas que fazemos com frequência:

– Que dia é hoje?

– Dia 11 de maio.

– Não, o dia da semana!

– Ah! Segunda-feira.

 

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…E depois vai querer que o tempo volte!

“Como passa rápido!”, não há mãe que não tenha dito esta “frase-clichê” alguma vez. E ela é muito verdadeira. Num piscar de olhos nossos filhos estão sentando, engatinhando, andando, aprendendo a escrever o nome, fazendo lição de casa… Meu Deus, “como passa rápido”!

 

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Mas vai ficar feliz e orgulhosa em ver seus filhos crescendo!

Ao mesmo tempo, a felicidade em ver nossos filhos crescendo saudáveis, felizes e se tornando pessoas melhores é inexplicável. Uma sensação de “missão cumprida” e um alívio de estar fazendo as coisas da forma correta. Essa é a vida de mãe, cheia de surpresas, de cansaço e diferente de tudo o que já havia vivido antes, um amor inexplicável e delicioso!

 

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5 formas de incentivar a leitura entre as crianças

 

Olá, meninas!

Como vocês estão?

No post de hoje, vamos falar um pouco sobre um assunto muito recorrente no mundo das mães. Muitas de vocês nos escrevem e-mails pedindo algumas dicas de como incentivar a leitura infantil, por isso, reunimos algumas formas de como fazê-lo!

Algumas crianças naturalmente gostam de ler, mas não é uma regra, muito pelo contrário. É super comum que os pequenos tenham “preguiça” de abrir um livro, isso pode acontecer por diversos motivos e um deles é a falta de interesse no que estão lendo.

Confiram as 5 dicas para incentivar a leitura entre as crianças!

 


 

5 formas de incentivar a leitura das crianças

 

1- Livros chamativos

Para as crianças pequenas ou bebês, opte por livros que tenham páginas interativas, imagens grandes e coloridas e formato maior, assim, há um deslumbramento do pequeno antes mesmo de começar a leitura em si, incentivando-o a explorar o conteúdo.

 

2- Transforme a leitura em diversão

Muitas crianças podem não gostar da leitura por estar relacionada a um hábito ou tarefa diária, mas se você transformar a hora da leitura em um momento de diversão – vale interpretar a história, fazer entonação diferenciada da voz e brincar com as palavras – elas irão ver aquele momento como algo divertido.

 

3- Esteja rodeado de livros

Quanto mais livros entrarem em contato com a criança, mais ela vai se acostumar com a presença deles e, consequentemente, ver aquilo como parte de sua vida. Presentei-a de vez em quando com livros, leve-a para bibliotecas (as sessões infantis costumam ter espaço kids de leitura) e deixe alguns livros expostos para que ela possa lembrar deles.

 

4- Mostre que você é uma leitora

As crianças costumam buscar exemplo nos pais, assim, ao se habituarem com os pais lendo perto delas, associarão a leitura como algo positivo e parte do dia a dia.

 

5- Dê vida à história

Por fim, deixe que o pequeno leia o livro, mas não deixe de ler para ele. Não ofereça uma história apenas como um conjunto de palavras e frases, conte a história de forma que ele desenvolva a curiosidade de ouvir o que vai acontecer com determinado personagem, como será o final etc. É importante que a criança entre no mundo do livro.

 

Motivos mais comuns pelos quais a criança não desfralda

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Oi, meninas,

Tudo bem?

Na semana passada encontrei uma amiga que está tendo bastante dificuldade para fazer o desfralde do filho. Ele só quer fazer cocô na fralda ou na cuequinha, e não consegue fazer na privada de jeito nenhum! Percebi que este é um problema bem comum, pois tenho várias outras amigas que passaram pelas mesmas dificuldades.

Pensei, então. em buscar mais informações sobre este assunto, e encontrei um texto bem interessante no site Nicolandoporai que explica de uma forma simples e clara os principais motivos pelos quais a criança não desfralda.

Vejam só que interessante:

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Motivos mais comuns pelos quais a criança não desfralda:

  • Ela não está pronta fisicamente;
  • Ela não está pronta emocionalmente;
  • Existe muito stress ou pressão durante o processo;
  • Ela não entende o que deve fazer (comunicação);
  • Ela tem medo ou desconforto com alguma coisa;
  • A relação entre desfraldante e desfraldador já ficou desgastada;
  • Ela se distrai muito facilmente;
  • Ela está entediada com o processo;
  • A pessoa desfraldadora não tem expectativas realistas;
  • A pessoa desfraldadora não está pronta (falta de paciência, tempo ou energia para continuar);
  • Há dois desfraldadores (pais separados, casa e escola, mãe e babá, mãe e avó) e ambos estão seguindo planos diferentes de desfralde;
  • O desfraldador anda tratando acidentes normais como falha da criança;
  • A rotina não se ajusta aos horários da criança ir ao banheiro;
  • A abordagem não combina com a personalidade ou estilo de aprender do desfraldante;
  • Existe um motivo médico por trás (constipação, infecção, alergias, outro).

 

Alguns probleminhas que porventura podem aparecer no caminho:

1) A criança parecia pronta, mas não está dando a mínima para o desfralde.

O que pode ajudar: tentar ler diferentes livrinhos sobre o assunto; usar um irmão, um amigo ou primo para dar o exemplo; deixá-la brincar totalmente sem roupa várias horas no dia; passar alguns dias de férias em meio à natureza ou praia, onde ela possa ficar totalmente à vontade.

 

2) Tudo ia bem, mas de repente a criança se recusa a ir ao banheiro.

Possíveis motivos: muito stress envolvido, pressão demais, desgaste entre mãe e filho, constipação ou outro problema físico.

O que pode ajudar: dê a ela um tempo de uma ou duas semanas; tente tornar as visitas ao banheiro mais divertidas; peça ajuda de outra pessoa (avós, babá, ou quem mais com paciência zerada possa ajudar); dê a ela muitos líquidos pra facilitar as idas ao banheiro, ou consulte um pediatra se você acha que o problema é físico.

 

3) Acidentes em excesso.

O que pode ajudar: acidentes são normais, mas se eles não diminuem com o tempo, tente ficar mais atenta aos sinais da criança que mostram que ela precisa fazer xixi ou cocô; convide-a para ir em horários regulares e preste atenção se por acaso você dá à criança mais atenção (boa ou má) quando ela deixa escapar xixi do que quando ela usa o banheiro. Não deixe isso acontecer. Limpe as escapadas pacientemente e dê a ela muitos abraços sempre que usar o penico.

 

4) A criança faz xixi, mas nunca faz cocô no banheiro.

Possíveis motivos: ela não se sente à vontade; fazer cocô é algo demorado demais e ela não tem paciência de ficar sentada esperando; se sente desconfortável com a sensação de fazer sentada (já que ela está acostumada a fazer em pé ou se movimentando); não gosta do respingo de água ou xixi no seu bumbum; está com medo de sentir dor, talvez porque alguma vez teve dificuldade em fazer um cocô mais duro.

Primeiro, não tente resolver o problema sem antes tentar entender porque ele existe.

O que NÃO fazer:

  • Jamais fique brava, jamais castigue ou envergonhe a criança por isso. Ela não está fazendo isso de propósito e talvez se sinta tão perdida quanto você.
  • Não force a criança a sentar no penico e tentar fazer. O cocô vem quando o corpo está pronto e forçar esse momento pode gerar frustração, além de fissuras, dor ou hemorróidas.
  • Nunca a faça segurar o cocô. Se você nota que é hora dela ir, procure um banheiro imediatamente.

O que fazer:

  • Assegure-se de que a criança esteja bebendo muito líquido: água, suco de maçã, pera, cranberry, uva, mamão e ameixa; e consumindo comidas ricas em fibras: vegetais (especialmente os crus), frutas, grãos, arroz integral, aveia, etc.
  • Limite comidas que constipam: banana, arroz branco, queijo, refrigerante, junk food, açúcar refinado, doce, suco de laranja ou outros cítricos.
  • Esteja atenta aos horários que normalmente o intestino funciona: ao acordar e 10 a 30 minutos depois das refeições.
  • Se a criança fez cocô na calça, leve-a calmamente ao banheiro, dê descarga no cocô e diga que o lugar dele é no vaso. Sente-a no vaso para limpar seu bumbum.
  • Se a criança só faz cocô na fralda (ou calcinha/cueca), sugira a ela se sentar no penico para fazer dizendo que tudo bem ficar vestida com a fralda. Uma vez que ela vencer essa barreira, coloque a fralda dentro do penico para o cocô cair lá dentro. Depois, tire a fralda completamente.
  • Experimente dar privacidade à criança na hora de fazer cocô ou sentá-la no penico em algum lugar neutro e mais relaxado (lugares onde ela brinca, ou próximo à televisão).
  • Assegure-se de que as pernas da criança não estejam balançando no ar. Colocar os pés no chão ou sobre um banquinho dá a ela maior estabilidade.
  • Abrace a criança sentada no penico e incline-a um pouco para frente, contra seu corpo. Essa posição favorece a eliminação do cocô.
  • Empreste a ela um iPad ou similar com algum aplicativo divertido (ou livros), para ela se distrair enquanto relaxa para fazer cocô.
  • Encoraje a criança a relaxar ao invés de forçar a saída do cocô. Se o cocô está saindo duro e ela está tendo dificuldade, ofereça um copo de água, alguma fruta e tente novamente em uns 20 a 30 minutos.

 

5) Desfralde noturno

Mais uma vez, depende do tempo da criança e não é algo que você possa ensinar. Algumas pessoas criam o habito de levar a criança ao banheiro no meio da noite e têm sucesso. Então, depende de você.

Para ser capaz de controlar o xixi pela noite, a criança precisa atingir maturidade BIOLÓGICA, onde os rins conseguem enviar um sinal ao cérebro quando ela está dormindo. Se o cérebro estiver dormindo tão profundamente que não capta o sinal, a bexiga é pequena demais para conter o líquido produzido ou o corpo produz urina em excesso à noite (ocorre principalmente no inverno, já que o corpo não produz suor), vai ocorrer “uma escapada” na cama. À medida que a criança crescer, o biológico vai se ajustar e tudo se resolver – mas escapadas noturnas ainda são consideradas normais até os 6 anos.

Portanto, a melhor dica para um desfralde noturno tranquilo é encorajar a criança a beber menos líquidos 2 horas antes de dormir, e tirar a fralda somente quando ela amanhecer consistentemente seca no dia seguinte.

Boa sorte!

 

E ai, gostou desse post com os motivos mais comuns pelos quais a criança não desfralda? Conta para gente como está sendo por ai!!!


Fonte: Nicolandoporai

Conteúdo exclusivo do site Just Real Moms. 
Categoria: Gravidez, maternidade, blog de mãe, blog para mãe, dicas de mãe, dicas para grávidas, dicas de maternidade.

Ser uma boa mãe está me transformando em uma esposa ruim

Olá, moms!

Tudo bem?

Muitas vezes recebemos desabafos sobre a rotina de uma mãe acaba fazendo com que mulheres tenham dificuldades dentro do casamento.

Os filhos, principalmente os pequenos, ocupam muito espaço e isso pode acabar fazendo com que as moms não tenham tempo para elas mesmas – ou os maridos.

Por isso, encontramos um texto na internet e fizemos uma tradução livre para as nossas leitoras, pois acreditamos que essa seja uma realidade para muitas de nós.

Confiram!

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Ser uma boa mãe está me transformando em uma esposa ruim

 

“Eu estou perdendo. Estou tentando fazer o jantar e eles não vão parar de exigir as coisas; há TRÊS deles e uma só de mim, e eu não consigo tirar a LUZ AZUL do banheiro RIDÍCULO!”.

Foi assim que cumprimentei meu marido quando ele entrou pela porta na noite passada. Não com um “olá”. Nenhum sorriso.

Certamente, nenhum beijo, mas não tomei banho nesse dia, então ele provavelmente tentou se esquivar dessa parte. Apenas raiva, palavrões e algumas bobagens sobre lâmpadas. Eu estava no meu pior momento e foi tudo o que ele recebeu assim que chegou em casa.

Ele já testemunhou meus colapsos muitas vezes antes, mas logo que entrou na porta? Essa era nova!

As coisas se acalmaram depois que todos foram alimentados. Eu estava limpando a cozinha quando ele entrou, me deu um abraço e disse: “me desculpe, você teve um dia tão difícil”.

Naquele momento eu me senti realmente terrível, porque o fato é: aquele não tinha sido um dia difícil. Foi um dia bem normal. Houve bons momentos e outros difíceis, mas nada de estressante aconteceu durante a maior parte do dia.

As meninas desenharam e usamos suas criações coloridas para decorar a caixa da correspondência. Eles adoraram o almoço porque envolvia compota de maçã e queijo. E, embora os gêmeos não tenham tirado a soneca da tarde, o bebê dormiu por quase três horas. Assim, num todo, o dia poderia ter sido muito pior.

É só que tudo acabou caindo nas minhas costas de novo.

Eu estava salteando cogumelos e esquentando o arroz com feijão no microondas.

Os gêmeos “precisavam” me comunicar, enquanto faziam bagunça, que eu precisava substituir a lâmpada do banheiro, porque ela era “muito escura para fazer xixi”.

O bebê rasgou os desenhos que todos os outros tinham pintado com tanto carinho para a caixa da correspondência. Como se não bastasse, ele gritou que fez isso e suas irmãs começaram a chorar desesperadamente.

O cachorro vomitou no chão e aquele cheiro se misturou ao aroma do feijão e dos temperos que estavam dentro da panela.

É claro que tudo isso estava acontecendo exatamente no momento em que meu marido entrava em casa.

Ele chegou e se deparou com uma esposa suada e irritada, logo, assumiu que tinha sido um dia difícil. Assim que consegui respirar e pensar por um segundo, percebi uma coisa:

Meu marido nunca me vê na minha melhor forma.

No meu melhor, sou espirituosa, criativa e entusiasmada. No meu pior, eu sou estressada, mau humorada e fria. Normalmente, consigo encontrar uma média entre esses dois momentos, e, embora meus filhos muitas vezes fiquem com o meu melhor lado – e meu trabalho às vezes também -, meu marido não.

Eu me preocupo se é isso que destrói os casamentos.

Eu me preocupo que ele pense que estou sempre estressada e gritando quando estou em casa sozinha com as crianças. Porque eu não sou assim. Ele não me vê em um bom dia, às 10 da manhã, quando eu tomei café da manhã e fiz a minha corrida.

Às vezes, eu consigo limpar a cozinha, escovar os dentes e talvez até me esgueirar até o banho. É quando nos aconchegamos e fazemos uma maratona de leitura de livros. Ou nós dançamos. É quando eu me divirto com meus filhos e eles conseguem ver o meu melhor.

Mas meu marido? Ele me vê na primeira hora da manhã, quando estou grogue e até preparando copos de leite para brindarmos daqui a algumas horas. Então ele me vê no final do dia, quando estou esgotada.

Há os finais de semana, claro, mas finais de semana com crianças pequenas não normais ou tranquilos. Nós saimos, em um encontro, pelo menos uma vez por semana, mas não é o suficiente.

Eu amo o fato de poder ser eu mesma com o meu marido. Ele honestamente não se importa se eu estou usando maquiagem ou algo desse tipo. Eu sei que ele me ama. Eu sei que ele ama termos criado uma família juntos. Nós somos parceiros e nos “inscrevemos” para essa vida juntos.

Mas eu quero ser engraçado, interessante e sexy quando estou com ele, pelo menos às vezes. Eu quero que ele saiba que eu sou mais do que uma mulher com coque desgrenhado e usando uma camiseta velha.

E eu tenho certeza que ele sabe disso, mas por quanto tempo ele irá acreditar nisso sem nenhuma evidência do contrário? Como eu faço com que ele veja o meu melhor? Como outra mãe que fica em casa faz isso? Será que ele também se preocupa com essas coisas?

Talvez isso seja apenas um subproduto dos bebês e das crianças pequenas. Talvez, algum dia, eu arranje um tempo para mim mesma e para as coisas que gosto, como ler, escrever, pensar e fazer exercícios.

Eu vou ter energia suficiente para quando o meu marido estiver por perto. Talvez eu consiga parar de gritar sobre luzes azuis e consiga colocar uma blusa limpa às vezes.

Nós dois merecemos isso. Nós realmente merecemos.

FONTE: Scary Mommy

 

10 coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse

 

Oi, meninas!

Nos dias de hoje, é cada vez mais comum observarmos crianças com diagnósticos de autismo (em diversos graus).

 

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Sempre quis colocar algo relacionado a este tema aqui no blog, mas como não tenho conhecimento da área, fui atrás de quem estudou a fundo o tema. Ellen Notbohm é autora dos livros “Ten Things Every Child with Autism Wishes You Knew”, “Ten Things Your Student with Autism Wishes You Knew”, e “The Autism Trail Guide: Postcards from the Road Less Traveled”, todos finalistas do ForeWord Book of the Year. Ela também é coautora do premiado “1001 Great Ideas for Teaching and Raising Children with Autism Spectrum Disorders”, colunista do Autism Asperger’s Digest e Children’s Voice, e uma colaboradora de inúmeras publicações e websites ao redor do mundo. Enfim, entrei em contato com ela e com o site Inspirados pelo Autismo (que possui os direitos dos seus textos em português) e ambos nos autorizaram a publicar esta síntese do seu trabalho.

Portanto, as “10 coisas” de hoje foram escritas por uma pessoa que estuda muito o assunto!

 

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Vamos ao texto:

 

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Há certos dias nos quais a única coisa previsível é a imprevisibilidade. O único atributo consistente — a inconsistência. Em meio a tantas incertezas, concorda-se que o autismo é intrigante, mesmo para aqueles que passam suas vidas em torno dele. A criança que vive com autismo pode parecer “normal”, mas o seu comportamento pode ser perplexo e totalmente difícil.

O autismo já foi considerado uma “doença incurável”, mas essa ideia começa ser abalada frente aos conhecimentos e descobertas que surgem mesmo enquanto você lê este texto. Todos os dias, indivíduos com autismo têm nos mostrado que podem superar, compensar e remanejar muitas de suas características mais desafiadoras. Instruir aqueles próximos às nossas crianças com simples compreensões sobre os elementos básicos do autismo tem um enorme impacto no percurso delas para a produtividade e uma vida adulta independente.

 

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Autismo é uma desordem extremamente complexa, mas para o propósito deste artigo podemos dissolver suas milhares de características em quatro áreas fundamentais: Dificuldades de processamento sensorial; atrasos e deficiências na fala/linguagem; ausência de habilidades sociais, e questões da criança como um todo/autoestima. Ainda que estes quatro elementos possam ser comuns para muitas crianças, tenha em mente o fato de que o autismo é um espectro: não há duas (dez, ou vinte) crianças com autismo completamente iguais. Cada criança estará em um ponto diferente do espectro. E, tão importante quanto, todos os pais, professores e cuidadores estarão também em um ponto diferente do espectro. Criança ou adulto, cada um terá o seu conjunto único de necessidades.

 

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Aqui estão dez coisas que qualquer criança com autismo gostaria que você soubesse:

 

1. Mais importante e antes de tudo, eu sou uma criança.

Meu autismo é apenas um aspecto de toda minha personalidade. Ele não me define enquanto pessoa. Você é alguém com pensamentos, sentimentos e muitos talentos, ou alguém gordo (acima do peso), “míope” (usa óculos), ou “desastrado” (sem coordenação, não tão bom em esportes)? Estas podem ser características que eu percebo quando lhe vejo pela primeira vez, mas não necessariamente tudo que você é.

Sendo adulto, você tem certo controle sobre como define a si mesmo. Se você quiser ser conhecido por uma característica sua, você consegue fazê-la percebida. Em sendo criança, ainda estou me descobrindo. Nem eu ou você sabemos ainda do que sou capaz. Definir-me por uma de minhas características corre o perigo de se ter expectativas muito pequenas. E se eu perceber que você não acha que “sou capaz”, minha resposta natural será: “Para que tentar?”

 

2. Minhas percepções sensoriais estão desorganizadas.

Integração sensorial pode ser um dos aspectos mais difíceis para se entender no autismo, mas é sem dúvida o mais crítico. Significa que todas as visões, sons, cheiros, gostos e toques do dia a dia, que talvez você sequer note, podem ser extremamente dolorosos para mim. O próprio ambiente no qual tenho que viver se mostra frequentemente hostil. Eu posso aparentar estar ausente ou hostil com você, mas eu realmente estou apenas tentando me defender. Aqui está o porquê de uma “simples” ida ao mercado parecer um inferno para mim:

Minha audição pode ser hipersensível. Dúzias de pessoas falando ao mesmo tempo. O auto-falante anunciando as ofertas do dia. O sistema de som toca músicas de fundo. Maquinas fazem ruídos. Caixas registradores apitam e se abrem. O moedor de café se move com ruídos. Os açougueiros fatiam a carne, crianças em pranto, carrinhos rangem, a luz fluorescente fica zunindo! Meu cérebro não consegue filtrar todos estes estímulos e eu fico sobrecarregado.

Meu olfato também pode ser muito aguçado. Sinto o peixe no balcão que não está tão fresco, o homem próximo a nós não tomou banho hoje, o mercado oferece petiscos de salsicha, o bebe à nossa frente sujou a fralda, estão lavando picles com amônia no corredor 3… Não consigo organizar tudo isto! Tenho náuseas horríveis.

Porque sou visualmente orientado (veja mais sobre isto abaixo), este pode ser meu primeiro sentido a ser super estimulado. A luz fluorescente não apenas é clara demais, como chia e zune. O estabelecimento parece pulsar e machuca meus olhos. A luz oscilante bagunça e distorce tudo o que estou vendo – o lugar parece estar mudando constantemente. Há uma claridade na janela, muitas coisas dificultando meu foco (que eu consigo compensar com uma “visão exclusiva”, como um túnel), ventiladores de teto ligados, muitos corpos em constante movimento. Tudo isto afeta meu sistema vestibular e sentidos proprioceptivos, e agora eu nem consigo dizer onde meu corpo se encontra no espaço.

 

3. Por favor, lembre-se de distinguir “não quero” de “não consigo”.

Receptividade, linguagem expressiva e vocabulário podem ser grandes desafios para mim. Não é que eu não escute as instruções, é que eu não consigo entender você. Quando me chama do outro lado do quarto, é isto que escuto: “$%$#%#, Billy. %$#%@#$%…”. Em vez disto, fale diretamente comigo com palavras simples: Por favor, guarde seu livro na prateleira, Billy. É hora de você lanchar”. Assim você me diz o que fazer e o que acontecerá em seguida. Fica bem mais fácil para eu cooperar.

 

4. Eu penso concretamente. Isto significa que eu interpreto tudo literalmente.

É muito confuso quando você diz “Segura as pontas!” quando o que você quer dizer é “Espere até eu voltar”. Não diga que algo é “mamão com açúcar” quando não há nenhuma sobremesa à vista e o que você está realmente falando é “será fácil para você fazer”. Quando você diz “Jamie realmente queimou a pista”, eu imagino uma criança brincando com fósforos. Por favor, apenas diga “Jamie correu muito rápido”.

Gírias, trocadilhos, nuanças, duplo-sentidos, inferências, metáforas, alusões e sarcasmos não fazem sentido para mim.

 

5. Por favor, seja paciente com meu vocabulário limitado.

É difícil dizer para você o que preciso quando eu não conheço as palavras para descrever meus sentimentos. Posso estar com fome, frustrado, amedrontado ou confuso, mas por enquanto estas palavras estão além da minha habilidade de expressão. Fique atento para minha linguagem corporal, isolamento, agitação e outros sinais de que algo está errado.

Ou, tem o lado oposto: Posso me expressar como um “pequeno professor” ou estrela de cinema, despejando palavras ou scripts incomuns para meu nível de desenvolvimento. Estas mensagens eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar meus déficits de linguagem, pois sei que esperam que eu responda quando falam comigo. Estes elementos podem vir dos livros, TV, fala de outras pessoas. É conhecido como “ecolalia”. Não necessariamente entendo o contexto ou os termos que estou usando, apenas sei que isto me tira de alguns incômodos por surgir com uma resposta.

 

6. Como linguagem é muito difícil para mim, eu me oriento muito pela visão.

Por favor, mostre-me como fazer alguma coisa mais do que apenas falar comigo. E, por favor, também peço que esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições insistentes me ajudam a aprender.

Uma “agenda visual” é de grande ajuda ao longo do meu dia. Assim como a sua rotina, ela me salva do stress de precisar lembrar o que vem depois, ajudando-me a transitar mais suavemente entre as atividades, controlar meu tempo e atingir suas expectativas.

Eu não perco a necessidade de algo assim quando ficar mais velho, mas meu “nível de representação” pode mudar. Antes de poder ler, eu preciso de orientações visuais com fotografias ou desenhos simples. Na medida em que envelheço, uma combinação de imagens e palavras pode funcionar, e depois só as palavras.

 

7. Por favor, priorize e procure construir a partir do que eu posso fazer mais do que aquilo que não posso fazer.

Como qualquer outro ser humano, eu não consigo aprender em um ambiente que constantemente me faz sentir que “eu não sou bom o bastante e preciso me corrigir”. Tentar qualquer coisa nova quando estou quase certo de que vou encontrar criticas, ainda que “construtivas”, se torna algo a ser evitado. Procure pelas minhas virtudes e você vai encontrá-las. Existe muito mais do que só um jeito “certo” para fazer a maioria das coisas.

 

8. Ajude-me nas interações sociais.

Pode parecer que eu não queira brincar com as outras crianças no parquinho, mas algumas vezes o caso é que eu simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar numa brincadeira. Se você encorajar as outras crianças a me convidar para brincar de chutar bola, ou basquete, pode ser que eu fique muito feliz em estar incluído.

Eu participo melhor em atividades estruturadas com começo e fim claros. Eu não sei como “ler” expressões faciais, linguagem corporal ou emoções de outros, e seria muito bom ter auxílio para respostas sociais adequadas. Por exemplo, se dou risada quando Emily cai no chão, não é porque achei isto engraçado, mas é que eu não sei a resposta apropriada. Ensine-me a perguntar “Você está bem?”.

 

9. Tente identificar o que inicia meus surtos.

Surtos, ataques, explosões, ou seja lá como você queira chamar, são ainda mais horríveis para mim do que parecem a você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos se sobrecarregou. Se você conseguir descobrir o porquê de meus surtos acontecerem eles podem ser prevenidos. Faça anotações sobre as situações, horários, pessoas e atividades. Pode surgir um padrão.

Procure se lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Ele lhe mostra, quando minhas palavras não conseguem, como eu percebo algo que está acontecendo em meu ambiente.

Pais, mantenham isto em mente: Comportamentos que persistem podem ter uma causa médica associada. Alergia a comidas e sensibilidades, distúrbios do sono e problemas gastrointestinais podem ter profundos efeitos no comportamento.

 

10. Ama-me incondicionalmente.

Elimine pensamentos como “Se ele ao menos…” e “Por que ela não consegue…”. Você não conseguiu corresponder a todas expectativas de seus pais e você não gostaria de ser a todo momento lembrado disto. Não escolhi ter autismo, mas isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda, minhas chances de sucesso e vida adulta independente são baixas. Com o seu apoio e orientação, as possibilidades são maiores do que imagina. Eu prometo a você, eu valho a pena.

E por último, três palavras: Paciência, paciência e paciência. Procure enxergar meu autismo mais como uma habilidade diferente do que uma deficiência. Reveja o que você compreende como limitações e descubra as qualidades que o autismo me trouxe. É verdade que tenho dificuldade com contato visual e conversações, mas já percebeu que eu não minto, trapaceio, zombo de meus colegas ou julgo os outros? Também é verdade que provavelmente não serei o próximo Michael Jordan, mas com a minha atenção a detalhes finos e capacidade de foco intenso, posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh.

Eles podem ter tido autismo também.

As soluções para Alzheimer, o enigma da vida extraterrestres – quais tipos de conquistas futuras as crianças com autismo, como eu, possuem à frente?

Tudo no que posso me transformar não acontecerá sem você como minha base. Seja meu defensor, meu amigo e veremos o quão longe eu consigo caminhar.

 

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O artigo sobre autismo acima foi gentilmente cedido por Inspirados pelo Autismo para reprodução neste blog. Para mais informações e para adquirir o livro “As Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse”, de Ellen Notbohm, visitem www.inspirados pelo autismo.com.br

 

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A chamada Geração Alpha é a mais inteligente!

 

Olá!

Vocês já ouviram falar na Geração Alpha? Este é o nome dado às crianças nascidas depois de 2010. A chamada “nova geração” é, de fato, mais evoluída e inteligente, segundo especialistas.

Nossos filhos fazem parte dessa geração e vemos claramente a sagacidade desses pequenos. Muitos mais espertos e rápidos do que éramos quando crianças. A grande diferença entre a nova geração e a Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia desde o nascimento. Estamos cansados de ver bebês que nem andam ainda mexer num celular ou tablet com total intimidade.

A psicóloga Vanessa Vieira Beraldo, em entrevista cedida para a Revista Tutores, explicou tudo sobre essa nova geração. Ela explica inclusive a diferença das gerações e como será o futuro.

Confiram a entrevista abaixo. Vale a leitura!

Mil Bjss

 

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Geração Aplha - Just Real Moms

 

Quem são e o que pensam as crianças da geração Alpha, nascidas depois de 2010?

A geração Alpha é composta por crianças que desde muito pequenas estão inseridas em um cotidiano rodeado pela tecnologia. Em pleno desenvolvimento, é precoce afirmar o que pensam, mas a tendência indica que sejam muito mais independentes que suas antecessoras, e com habilidade de adaptação a novas tecnologias.

 

Quais as principais caraterísticas das crianças nascidas depois de 2010, a chamada geração Alpha?

São crianças muito mais atentas e observadoras. Aparentam ser mais inteligentes, mas esta percepção se deve por estarem inseridas em um ambiente com muito mais estímulos sensoriais, com brinquedos criados cuidadosamente para desenvolver sua audição, tato e visão.

A mobilidade da tecnologia atual também auxilia bombardearmos esta geração com cores e formas de educação em todos os lugares e momentos, gerando uma aceleração ainda maior no processo de desenvolvimento.

 

Como as escolas e os pais estão se adaptando para lidar com esse grupo considerado mais evoluído?

É um grupo extremamente novo e em pleno desenvolvimento, não tendo ainda modelos de educação bem definidos ou pré-estabelecidos. O que se sabe é que seguimos cada vez mais para uma forma de ensino mais voltada para as necessidades e interesses dos alunos, e menos para o padrão sistematizado e hierárquico de outrora.

Piaget mencionou que “cabe ao professor acreditar na potencialidade de seus alunos, e organizar experiências que lhes possibilitem interagir com os saberes formalizados”.

Desta forma, pais e professores deixam de ser educadores e passam a ser mentores, com foco maior na orientação de uma geração que possui acesso as informações na palma da mão.

 

Como estão hoje as gerações X, Y e Z? Elas estão correspondendo às expectativas criadas em relação a elas desde o seu surgimento? Ou mudaram completamente de rumo, contrariando as expectativas?

As gerações se mesclam em algum momento, temos a X de 1960 – 1980, Y de 1980 – 2000, e Z de 1990 – 2010. As gerações se comportam hoje ainda com traços característicos de sua época, porém como temos uma globalização as diferenças vão diminuindo e as pessoas se adaptando umas as outras. As expectativas criadas e os tabus colocados foram muito fortes. A geração X foi criada para ter um futuro mais próspero que seus pais tiveram, pois os mesmos vieram de uma era de recessão. Construir carreiras firmes e estáveis, e conseguir ascensão após anos de trabalho árduo. Com a economia mundial entrando numa era de prosperidade, a chave do sucesso foi possível, trazendo um otimismo em relação ao futuro.

Este otimismo e prosperidade fez com que a geração Y fosse criada de forma branda, acreditando mais ainda no seu potencial e necessitando de uma resposta imediatista.

Com a geração Y almejando carreiras brilhantes e posições de destaque em curto espaço de tempo, houve uma frustração coletiva, já que não é possível que uma geração inteira se destaque.

A extrema ambição, fruto da ilusão de quem essa geração realmente é, faz com que as expectativas sejam extremamente altas, desde o início da carreira e como a realidade não condiz com as expectativas o resultado é a frustração e infelicidade.

Podemos colocar que a geração Z é a extensão da Y, porém sem o grau de expectativa da geração anterior. É um público que acompanha a evolução tecnológica das empresas, focando muito para a área de jogos e mobilidade, despertando assim o espírito de competitividade e colaboração. O acesso às informações é bem mais rápido, fazendo com que despendam muito de seu tempo em seus celulares, tablets e smartphones. Isso gera um distanciamento nos relacionamentos interpessoais, abrindo ainda mais espaço para a imersão da tecnologia e o mundo virtual. São pessoas com certas características de impaciência e distração, procuram fazer somente o que gostam e com algum tipo de recompensa, é a geração que se preocupa com a sustentabilidade do planeta.

Hoje as gerações ainda se adaptam, não podemos afirmar que elas são engessadas por serem de outra época. O ser humano está sempre em pleno desenvolvimento, e a diversidade das gerações é enorme. O rumo das expectativas tomou percursos diferentes do planejado, que foram necessários para a adaptação de cada um.

 

De que maneira o comportamento dessas gerações refletem no mercado de trabalho, na oferta e procura por cursos?

No mercado de trabalho a mescla é grande, por vezes gerações competem por um espaço, mesmo a X procurando por estabilidade e a Y por desafios.

Como cada geração possui suas características e inúmeras diferenças entre si, as empresas foram se adequando em valores e missões. Contratam gerações para compor o seu quadro e cabe ao profissional de pessoas, saber atuar, manejar e explorar a habilidade que cada um tem de melhor a oferecer. Y e Z, são gerações com flexibilidade e habilidade para o trabalho, interessadas em projetos e ascensão rápida, não pensam em construir uma carreira sólida como a geração X, por isso apresentam mais rotatividade nos seus currículos. Possuem menos foco, uma rotina atarefada e pouco tempo livre. Como são a geração dos anos 90, despertaram um pensamento sistêmico e global que para as empresas é muito importante e aproveitável.

A geração X demonstra competência e valorização no seu crescimento, pensando em uma estabilidade profissional e começam a ser mais flexíveis no mundo corporativo, conseguindo se manter com suas qualidades.

Por isso que hoje as empresas não pensam somente em resultados, mas também em pessoas. Esse movimento que há das gerações impulsiona o mercado de trabalho.

Todos saem ganhando! Os profissionais de cada geração que vão aprendendo uns com os outros e as empresas que podem aproveitar e usufruir de todas essas qualidades.

Da mesma forma os cursos vão se ajustando para atender essa demanda e dar conta dessa diversidade.

 

Geração Aplha - Just Real Moms

 

Fontes: Marisa Psicologa / Pais & Filhos