segunda-feira, 22 setembro, 2025
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Você sabia que existem diferentes tipos de desmame?

O desmame é algo que todas as mães vão passar, cedo ou tarde e cada uma no seu tempo. Mas, você sabia que existem diferentes tipos de desmame? E, você sabe se seu filho já está pronto para desmamar?

Oi mamães (e papais podem aprender também)! Hoje vamos falar dos diferentes tipos de desmame, pois esse é um momento que praticamente todas as mães vão passar. Vamos falar também de 8 sinais que mostra que a criança já está pronta para o desmame.

Sabemos que o assunto de amamentação é super delicado. Muitas mães relatam suas dificuldades – não apenas físicas, mas emocionais também – sobre este momento.

E assim, o que acontece é que muitas vezes sofremos em silêncio por medo do julgamento. Quem já passou por isso também?

Essa ideia de que a mãe tem que amamentar, e sente essa obrigação não é legal. E ainda, esse sentimento de que se ela não amamentar, a tornará a pior mãe do mundo, deve ser mudado.

Acima de tudo, a amamentação deve ser boa para você, mãe, e para o bebê!

Ah! E no final deste post, você verá um Curso de Amamentação da Cinthia que oferece para leitoras do Just Real Moms 10% off!

Então, agora veja abaixo sobre os diferentes tipos de desmame, escrito pela Cinthia Calsinski – enfermeira obstetra e consultora de amamentação.


Primeiramente, podemos começar dizendo que todas irão passar por isso, não é mesmo? Mais cedo ou mais tarde! E se puder ser uma experiência positiva melhor para todo mundo.

Muitas angústias percorrem o momento do desmame, em maior ou menor intensidade a depender da idade do bebê.

Mas é fato que o desmame é um processo, que se inicia com a introdução alimentar quando o bebê começa a mamar menos por comer alimentos, e com o passar dos dias a produção de leite começa a diminuir.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) e MS (Ministério da Saúde) orientam que amamentação tem inúmeros benefícios e estabelecem até dois anos, ou mais, como “meta”.

Mas, sabemos que essa é uma decisão que diz respeito exclusivamente à mãe e ao bebê. Afinal, cada dupla tem um ritmo, e a amamentação deve continuar até quando ambos quiserem.

Então, eu sempre gosto de colocar uma pulga atrás da orelha e discutir com a mulher sobre as expectativas em relação ao desmame.

Algumas mães imaginam que os bebês vão dormir mais quando iniciarem com a mamadeira, que vão acordar menos…e pode não ser assim! Geralmente não é!

Muitas vezes a consultoria de desmame vira consultoria do sono, por motivos óbvios!

 

Existem diferentes tipos de desmame

Precoce:

O desmame precoce é o desmame que pode acontecer antes de 12 meses. Porém, é importante saber que raramente uma criança com menos de 1 ano vai desmamar por conta própria.

Um dos temas polêmicos, com vários pontos de vistas, relacionada ao desmame por “conta própria” da criança é a questão do uso de mamadeira, bicos de silicone ou mesmo a chupeta.

Adicionalmente, existe uma estatística que fala que uns 60% de bebês usam chupeta antes dos 6 meses de vida, o que não é aconselhável. Isso pode causar o desmame precoce.

 

Abrupto:

Como o próprio nome já diz acontece de uma hora para outra e por isso costuma ter efeitos secundários como dor, mastite, empedramento.

O que pode causar esse desmame abrupto? Uma enfermidade, a mastite, o ingurgitamento ou algum outro motivo de força maior.

Porém, algumas mães podem pró ativamente incentivar esse desmame passando alguma pomada para mudar o gosto quando o bebê vai mamar. Outras podem tentar fazer a criança dormir sem mamar entre outras maneiras.

Queremos reforçar que cada mãe tem o total direito, por suas próprias razões, de querer o desmame. Mas, existem formas menos agressivas para o bebê não sentir tanto essa transição e que mantém o vínculo forte entre mãe e filho, ok?

 

Planejado ou Gradual:

Acontece devagar, e assim, a produção de leite se ajusta ao passar dos dias, diminuindo aos poucos. E, a chance da mulher sentir as mamas desconfortáveis, é bem menor.

O ideal – mas como já falamos vai depender de cada mamãe – seria começar a pensar nisso apenas depois dos 18 meses do bebê.

Ou seja, você pode estabelecer uma rotina de mamadas para testar com o bebê.

 

Parcial ou Gentil:

Ao passo que, aqui, as mamdadas são interrompidas aos poucos, paulatinamente e substituídas por outros momentos de prazer e vínculo, como o brincar ou estar junto.

 

Natural:

É quase como o gradual, mas as coisas vão fluindo, sem muita atitude da mãe. E, quando se percebe, a rotina mudou e foi uma transição tranquila. Pode ser mais longo, ou mais curto…não tem regra.

O bebê se distrai com outras coisas e as mamadas vão deixando de existir, bem aos poucos. Isso pode acontecer entre os 2-4 anos de idade, e dificilmente ele acontecerá antes do seu primeiro aninho de vida.

Então, se a criança não pedir o peito, você também não oferece. Porém, se ela procurar, você oferece.

Cuidado para não confundir os sinais: ex: nascimento dos dentinhos quando o bebê as vezes pode mamar menos, ou ele está com algum desconforto físico, como enjôo.

Assim, esse tipo de desmame causa menos estresse para mãe e bebê, assim como ela fortalece essa relação. E ainda, preenche todas as necessidades da criança até o momento real do desmame quando ela está preparada.

 

Em outras palavras, vale lembrar que a amamentação traz benefícios para ambos. Para a mãe, há menos riscos de desenvolver câncer de ovário, mama e útero, menos chances de sofrer doenças como artrite reumatoide, diabetes e problemas cardiovasculares.

Já, o bebê tem menos gripes, otites, diarreias, asma, obesidade, pneumonia e alguns tipos de câncer.

 

Agora, como saber se o bebê está pronto para o desmame?

Enquanto muitas crianças têm atitudes muito claras e fáceis de identificar, outras mostram menos. Então, veja alguns exemplos são:

  • A criança já passou do seu primeiro ano de idade
  • Acaba dormindo, mesmo sem a mamada
  • Já começou aceitar outros alimentos durante o dia
  • Quando estão em algum lugar onde fica difícil amamentar, a criança fica tranquila e não insiste
  • Acaba se distraindo com outras atividades e brincadeiras e “esquece” de mamar
  • Se mostra desinteressado no momento de mamar
  • Você consegue confortá-lo e consolá-lo de outras formas que são bem aceitas
  • A criança também demonstra segurança e calma quando a mãe está longe

Enfim, se você tem intenção de ir pelo caminho gradual, a mensagem que eu gostaria de deixar é que o caminho “não ofereça e não recuse” é uma ótima estratégia.

Pequenas mudanças na rotina repercutem nas mamadas e podem ser uma boa estratégia, e lembre-se que uma consultora de amamentação pode lhe ajudar muito neste processo.

Adicionalmente, o papai pode ser um grande aliado também!

Ele pode ajudar a fazer o bebê dormir sem a mamada e ajudar a distrair a criança com brincadeiras e “explorações” pela casa. Além, também, de ajudar a substituir a mamada por outras refeições e alimentos em parceria com a mãe.


Um livro que é super legal conhecer, é “O Mamá é da Mamãe”, escrito pela Giovanna Balogh. Compre aqui!

Em síntese, ele é “um livro infantil para ler com o seu filho(a) – uma história singela e encantadora, com lindas ilustrações, para facilitar o início do processo de desmame, de forma lúdica e respeitosa, tanto para a mãe quanto para a criança.”


Por fim, aproveite para ler as 10 coisas que quase ninguém diz sobre a amamentação!


Cinthia Calsinski (@cinthia.calsinski) – CRM 109556

Mãe do Matheus, da Bianca e da Carolina. Enfermeira obstetra, consultora de amamentação e consultora do sono Materno-Infantil

  • Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp
  • Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp
  • Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp
  • Enfermeira Obstetra pelo Centro Universitário São Camilo
  • Consultora do Sono Materno-Infantil formada pelo International Maternity e Parenting Institute (IMPI)

Crédito: Cortesia de Helena Lopes

Como Saber Se Sou Infértil — Descubra Quais Sinais Todo Homem Deve Se Atentar

É muito importante explicar que infertilidade masculina não está relacionada à virilidade! A pergunta que muitos homens podem ter – como saber se sou infértil – será abordada, junto com a questão de se há tratamento!

Just Real Moms Como Saber Se Sou Infértil Sinais Que Todo Homem Deve Se Atentar

Oi Papais e Mamães! No post de hoje vamos falar quais os sinais que todo homem deve prestar atenção para a pergunta: Como saber se sou infértil?

Sabemos que a infertilidade masculina ainda é algo pouco falado e pouco questionado, mas é uma hipótese real e que certamente deve ser considerada.

Por muito tempo, mas muito tempo mesmo, quando um casal não conseguia engravidar, todos os olhos se viravam com compaixão para a mulher.

Porém, como estamos sempre trazendo assuntos para quebrar tabus, esse é certamente um dos grandes!

É muito importante explicar que infertilidade masculina não está relacionada à virilidade!

Esse talvez seja o maior impedimento para os homens se testarem e essa hipótese traz um sofrimento ainda maior para o casal, por causa dessa incompreensão.

Hoje, o Dr. Conrado Alvarenga da Clínica Vida Bem Vinda – especialistas em fertilidade, vai ajudar a responder essa pergunta: Como saber se sou infértil? E ainda, explicará se pode ser tratada!

Confiram!


De acordo com um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de infertilidade estão relacionados ao homem.

Mas, como saber se sou infértil?

Não é fácil nem simples ter sinais ou sintomas de infertilidade masculina. Muitas vezes não existe sintoma algum, mas, é necessário se atentar a alguns pontos, caso haja alguma dificuldade em engravidar.

 

Como saber se sou infértil?

Caso o casal esteja tentando engravidar há mais de 12 meses, mas não tenha obtido sucesso, é necessário procurar ajuda médica para realizar exames específicos de infertilidade.

Se a mulher apresentar idade superior a 35 anos, ambos devem fazer uma avaliação médica após seis meses de tentativa sem sucesso.

A infertilidade masculina pode ser causada por diversos fatores.

Embora, na maioria dos casos, ela seja assintomática, existem situações que colocam os homens em risco e podem ser um sinal de alerta, caso a gravidez não ocorra, como:

  • contato com anabolizantes;
  • consumo de drogas recreativas;
  • alteração ao apalpar os testículos;
  • se estiver muito acima do peso, com dificuldade em emagrecer;
  • alteração no líquido da ejaculação;
  • incômodo ou desconforto no testículo;
  • histórico de alguma doença que pode atrapalhar a fertilidade;
  • uso de imunossupressores;
  • tratamento de câncer;
  • cirurgia na região genital;
  • contato ao longo da vida com produtos químicos que são tóxicos para os testículos.

Nessas situações, há cenários no passado ou sinais que podem servir de alerta para uma possível infertilidade.

Caso algum deles seja detectado e surja a dúvida “Como saber se sou infértil?”, é necessário procurar auxílio médico o quanto antes.

 

É possível tratar a infertilidade masculina?

A infertilidade masculina não significa a impossibilidade definitiva de ter filhos. O avanço tecnológico permitiu o desenvolvimento de diversas técnicas e tratamentos.

Para identificar o caminho ideal a ser seguido, é necessária uma análise global do casal.

A infertilidade masculina pode ser tratada, em alguns casos, com medicações e melhora no estilo de vida ou tratamento cirúrgico, como no caso de varicoceles.

 

O que fazer quando o tratamento não funcionar?

Em casos raros, os problemas de fertilidade masculina não podem ser tratados.

Com isso, seu médico pode sugerir que você e sua parceira considerem procurar uma clínica, como a VidaBemVinda, para realizar o tratamento de Fertilização in Vitro (FIV), com o auxílio de um banco de esperma de um doador anônimo.

 

Por fim, para ler mais posts dos especialistas da Clínica Vida Bem Vinda, vejam: “Gestação Independente: Conheça Todos os Detalhes Importantes” e  “Por que manter a saúde sexual é tão importante para o corpo?


FonteVida Bem Vinda – Clínica de Reprodução Humana

Escrito por: Dr. Conrado Alvarenga – CRM-SP 116.006 | Urologia | Andrologia e Infertilidade Masculina


Crédito: Cortesia de Alex Green

Preparação Emocional para a Maternidade

Você ficaria chocada se eu dissesse que não existe instinto materno? Que a mulher não nasceu para ser mãe? Leia sobre a preparação emocional para a maternidade!

Just Real Moms Preparação Emocional para a Maternidade Ingrid Ferreira Gestar

Oi mamães, e papais! O texto de hoje, sobre a preparação emocional para a maternidade, deveria ser lido por ambos e compartilhado com muitos!

O texto foi escrito por Ingrid Ferreira, especialista em Psicóloga Perinatal e uma das profissionais parte da Gestar – um dos nossos parceiros de conteúdo.

Ela traz uma perspectiva muitas vezes deixada de lado, mas que deveria começar a fazer mais parte dos assuntos abordados nesse nosso universo.

Temos que falar mais sobre a matrescência.

Se você nunca ouvir falar disso, tudo bem! Mas, está na hora de adicionar esta palavra no nosso vocabulário e nas nossas discussões.

Confiram esse texto sobre a preparação emocional para a maternidade e deixem seus comentários no final! Queremos saber o que acham e sobre a experiência de vocês!


Você ficaria chocada se eu dissesse que não existe instinto materno? Que a mulher não nasceu para ser mãe?

Aí você poderia me responder: “Mas como não? Ser mãe é um dom que só nós, mulheres, temos”.

De fato, biologicamente, uma grande parte das mulheres já nasce com a função reprodutiva ali prontinha. Porém, ser mãe vai além de reproduzir-se, vai além de parir.

A maternidade é um processo, construído durante essa vivência. Muitas vezes, mesmo aquela mãe que quer muito ter um filho vai descobrir que não é tão fácil quanto imaginava.

Se você é mulher, muito provavelmente cresceu ouvindo que “boneca é brinquedo de menina” e carrinho é “brinquedo de menino”.

Que meninas devem brincar de “casinha” e nessa brincadeira, cozinham, lavam louça e cuidam das crianças (representadas pelas bonecas).

Conseguem perceber que sutilmente (ou nem tanto assim) a sociedade vai nos atribuindo esse “desejo” de ser mãe? E crescemos achando que, de fato, é um desejo nosso, que nascemos com ele.

“Desde que eu consigo me lembrar, eu sonho em ser mãe”.

Existe uma enorme romantização da maternidade mantida há anos pela nossa sociedade. É como se nós, mulheres, tivéssemos a obrigação de ser mães e não tivéssemos o direito de escolher não ter filhos.

“Mas como assim você não quer ser mãe? Ser mãe é maravilhoso!”.

Calma, precisamos lembrar que cada maternidade, por ser um processo construído, é única. Não existe um manual de instruções ou uma chavezinha que vira assim que a mulher tem um filho.

Cada mulher vivencia a maternidade de acordo com a sua realidade e suas experiências anteriores.

É preciso muito mais que o amor pelo filho para exercer a maternidade.

Envolve entrega, abdicações, mudanças de rotina, mudanças de planos e estilos de vida. E isso mexe muito com a saúde emocional da mulher.

Você já ouviu falar no termo Matrescência?

Ele significa a transição para a maternidade com todas as suas mudanças físicas e emocionais, assim como passamos por mudanças na adolescência.

No entanto, não costumamos falar sobre matrescência. Esse termo foi, originalmente, utilizado pela antropóloga Dana Raphael, em 1973, e tem sido usado atualmente pela psiquiatra americana Alexandra Sacks para descrever a fase da vida que começa junto com o puerpério – quando a mulher se depara com uma realidade diferente do que ela sonhou, idealizou, podendo desencadear sentimentos de culpa, tristeza, impotência, frustração, incompetência…

Todos esses sentimentos (e alguns outros) são esperados nesse momento, quando a mulher se depara com um novo mundo, uma nova realidade. Quando ela descobre que ser mãe é difícil pra caramba e ninguém avisou.

As pessoas até brincam quando a mulher engravida: “Dorme enquanto você pode”, “Aproveita pra fazer tudo agora, porque depois não vai conseguir”, mas sempre em tom de brincadeira.

Dificilmente, alguém chega pra mulher e fala: “Amiga, senta-se aqui. Vamos conversar sobre o que acontece depois que o bebê nasce.”

Só não vale dizer que “ser mãe é padecer no paraíso”, ok?

Essa frase é mais um exemplo da romantização da maternidade e isso pode trazer muitos efeitos emocionais negativos para as mães. Falar para uma mãe que todo esse sofrimento vai valer a pena porque nada paga o sorrisinho lindo do bebê não ajuda muito e acaba invalidando o sofrimento da mãe.

Mas então, como ajudar uma mãe a lidar com as emoções no puerpério?

Me perdoem pelo clichê, mas prevenir é sempre o melhor remédio. O ideal mesmo é que a nossa sociedade deixe de ser machista e pare de nos atribuir adjetivos que vão de ternas, quase cândidas, até guerreiras, que dão conta de tudo.

A meu ver, esse olhar só serve para nos manter cuidando da casa e dos filhos, mesmo que trabalhemos “fora”.

No entanto, mudar esse olhar é um processo demorado e precisamos pensar em estratégias paralelas a curto prazo que ajudem essas mães agora.

Existem algumas boas práticas, como ser rede de apoio a essa mãe desde a gestação. A mulher precisa de apoio nesse momento, seja de familiares ou amigos. Precisa de alguém que esteja lá por ela, para ouvir seus relatos de felicidade e também de dúvidas, medos, angústias.

Caso tenha companheiro (ou companheira), este (ou esta) deve honrar o nome e estar sempre ao seu lado, acompanhar de perto a gestação e dividir os cuidados parentais quando o bebê nascer (pai não é rede de apoio, ok?).

Porém, quando uma mulher engravida, parece que perde o direito de se queixar da vida e adquire o dever de ser grata por tudo, afinal não tem nada melhor do que gerar um ser em seu ventre.

E assim, perde também a oportunidade de compartilhar a sua experiência com outras pessoas, já que seus lamentos não serão acolhidos.

Por isso que, além do suporte das pessoas próximas, a mulher também pode (e deve) ela mesma cuidar da sua saúde emocional e preparar-se emocionalmente para a maternidade.

Buscar informações de qualidade e baseadas em evidências científicas é um passo importante. Saber o que acontece durante a gestação e após o parto pode ajudar a mulher a criar expectativas mais próximas da realidade.

É certo que a realidade quase nunca será igual à idealização, mas sabendo o que pode estar por vir, a mulher pode se adequar de forma mais tranquila ou menos turbulenta à maternidade.

Assim, a qualquer tempo, seja ainda na gestação ou apenas durante o puerpério, a mulher pode também procurar ajuda profissional de um (a) psicólogo (a) com foco na perinatalidade.

Certamente, ela encontrará o acolhimento de que precisa e poderá trabalhar as questões relativas às suas emoções e à construção da maternidade de acordo com a sua própria história de vida.

O pré-natal psicológico é bastante indicado como uma ferramenta nesse processo de preparação emocional para a maternidade, funcionando como um facilitador para um maternar mais leve e com menos culpa.

Tente não ser como o Mr. Bean naquele meme em que fica parado olhando uma onda gigantesca vindo em sua direção.

Aprenda a surfar, construa um barco ou lance mão de qualquer estratégia que te faça navegar com mais segurança e tranquilidade.


Escrito por: Ingrid Ferreira, Psicóloga Perinatal, via Gestar
Instagram: @IngridFerreiraPsi


Crédito: Keira Burton

Acredite, a Esclerose Múltipla não foi a maior dor que eu enfrentei!

Vamos sempre trazer relatos de mães que acompanham o nosso trabalho para compartilhar com você! Leia sobre “a Esclerose Múltipla não foi a maior dor que eu enfrentei”, por Luana Toscano!

Just Real Moms Relato Luana Toscano Esclerose Multipla

Oi Mamães e Papais! Hoje uma das nossas seguidoras, Luana P. Toscano, trouxe um relato incrível onde revela que a Esclerose Múltipla não foi a maior dor que enfrentou.

Depois de uma Live maravilhosa no nosso Instagram com o Dr. Rodrigo Thomaz – Coordenador Médico do Centro de Excelência em Esclerose Múltipla do Hospital Albert Einstein – e com a sua paciente, a influenciadora Layla Monteiro, muitas pessoas nos escreveram compartilhando histórias e passagem incríveis.

Ficamos encantadas com a vulnerabilidade e abertura das mães e pais em compartilharem suas histórias, sempre com um propósito maior: o de ajudar o próximo!

A história de Luana é incrível. Ela dividiu conosco – e agora com vocês – alguns dos momentos mais desafiadores da vida dela.

O começo de sua jornada na maternidade não foi fácil…e como sabemos, essa jornada traz desafios constantes.

Mas, sabemos que a baby Bia tem uma super mãe, que a ama mais que tudo e que está disposta a mover o mundo por ela.

Obrigada Luana por compartilhar conosco sua trajetória!

Ah! E quem quiser compartilhar sua jornada, mande o texto para: Contato@JustRealMoms.com.br!


Vim contar um pouquinho da minha história, espero que goste! :)

Me chamo Luana Toscano, tenho 33 anos, portadora de Esclerose Múltipla (EM), sou de Barra do Piraí interior do RJ.

Sou casada com o André, mãe da linda e doce Beatriz de 5 anos, me formei em Direito e sou pós-graduada em Gestão Empresarial.

Atualmente moro em Guaratinguetá- SP e empreendo no ramo da Consultoria em Planejamento Estratégico com foco em Desenvolvimento de Líderes e Equipes.

Ufaaaa! Quanta coisa né?

Isso só diz um pouquinho de mim, porque sinceramente, o que mais me define é o fato de ser uma observadora atenta e apaixonada por pessoas. E, também, estou na busca por convencer essas pessoas que NÃO É A SUA SITUAÇÃO DELAS QUE AS DEFINE, E SIM AS SUAS ESCOLHAS!

Acredite você ou não, a Esclerose Múltipla não foi a maior dor que eu enfrentei, e sim o fato de nascer em uma família com a base totalmente desalinhada, com princípios morais e éticos questionáveis.

Sim, eu enfrentei problemas familiares seríssimos e que me impactaram emocionalmente gravemente, mas hoje eu entendo que tudo foi do jeito que deveria ser.

Entendo que meu pai, minha mãe e meu irmão me deram o que tinham para oferecer.

Isso não significa que está tudo bem. Significa que eu não vou condenar a minha existência e viver uma vida de culpabilização terceira e vitimização, eu vim na vida para ser feliz e mereço isso.

Após um processo contínuo de terapia, eu tomei consciência de mim e fui atrás dos meus sonhos. Entre tantos, o maior deles era construir uma família sólida onde houvesse respeito mútuo, essa é a minha maior conquista.

A vida me presenteou com o André, um cara sensacional, capaz de abrir mão do que lhe é direito só de achar que está prejudicando o outro.

Do nosso amor nasceu a Bia após uma desafiadora gestação.

Ela é daquelas que chega chegando, já na gravidez mostrou que veio para nos proporcionar muitos ensinamentos e testar a nossa fé.

Com 31 semanas de gestação eu me senti mal no trabalho, desconforto abdominal, e quando fui fazer xixi o tampão estava na calcinha.

Ligo para o médico e vou para o consultório, 2 dedos dilatados, ele me interna.

Eu tive uma infecção urinária severa e após 5 dias de medicamento fui liberada para retornar ao meu lar na promessa de seguir no repouso. Eu só tinha autorização de levantar para ir ao banheiro.

Após 2 dias, voltei a dilatar e ela novamente dava indícios de querer nascer, mas já não podíamos fazer a conduta de “segurar” o bebê. O meu único recurso era repouso absoluto com pés da cama levantados.

A lei da gravidade era minha inimiga, eu levantava e o bebê pesava forçando o colo do útero a abrir.Então, os médicos me liberaram para casa novamente com a orientação de não me levantar para nada.

Just Real Moms Relato Luana Toscano Esclerose Multipla Bia e Marido

Nessa situação, fiquei +25 dias tomando banho, comendo e fazendo todas as minhas necessidades na cama, até que um dia a noite comecei a sentir uma dor insuportável no alto da barriga.

Liguei para o médico e ele me encaminhou imediatamente para o hospital.

Chegando lá, constataram que não era nada com a bebê e sim comigo. Precisei internar novamente para investigarem.

O resultado: enzimas hepáticas alteradas, mas plaquetas normais. Os médicos suspeitavam de Síndrome de Help – uma situação que pode acontecer na gestação e faz-se necessário tirar o bebê imediatamente para que mãe e criança sobrevivam.

Aguardo 24 horas para repetir os exames, rezando e chorando.

Chega a hora da visita médica, o profissional descarta a suspeita, mas decide que do hospital eu só sairia após o parto. Ele dizia que era melhor me manter lá para qualquer intercorrência.

Fico bem mais 3 dias, quando imploro para me sentar para lavar a cabeça e aliviar os gases que eram muitos.

A enfermeira liga para o médico para pedir autorização e ele deixa por 15 minutos. Ai que delíciaaaaa!

Eu pude sentar na cama um pouco e lavar meus cabelos, mas toda ação tem uma reação, só de sentar sinais de colo do útero afrouxando, chamam o médico, ele viu que a bebê desceu e empurra com a mão.

Ai que dor! Mas, a bebê reposiciona!

Naquela noite sinais com a perda de líquido amniótico a pressão começa alterar a bebê, já sem engordar.

Então, chegou a grande hora da Beatriz nascer!

Eu estava com muito medo e optei por cesárea. Eu já sabia que ela era muita pequena, desde sempre os ultras apontavam isso. Meu neurologista também já havia me informado que haviam registros médicos de bebês de pacientes de EM, com baixo peso.

Ela chega com 44 cm e 2180 kg, mas apesar de miúda nasceu super bem.

Just Real Moms Relato Luana Toscano Esclerose Multipla RetratoTudo certo, vamos para casa. Mas, e o leite? As enfermeiras falavam que ia descer, eu confiei. Mas o stress foi tanto na gestação, que o leite não veio e estava tudo bem também.

Vida que segue até a Beatriz fazer 1 mês e o telefone da minha casa tocar.

“Alô! Sra. Luana aqui é da Apae de SP, preciso que a senhora compareça aqui daqui 1 semana com a sua bebê. Pegamos uma alteração no exame do pezinho dela e precisamos confirmar.”

Como assim senhor? Que alteração? Insisto para a moça me contar por telefone e após ela dizer que não poderia informar nada, eu peço para falar com o superior dela.

Mas, eu o convenço a me explicar o que estava acontecendo.

Hipotiroidismo congênito. Eu nunca havia ouvido falar, mas a verdade é que todo mundo precisa saber dessa doença, pois o tratamento é muito simples e barato.

A tireóide é responsável pelo hormônio do desenvolvimento. Quando ela não o produz faz-se necessário a reposição sintética. Se isso não for feito, a criança pode ter comprometimentos cognitivos e corporais irreversíveis.

O tratamento custa R$9 por mês e o único trabalho é fazer exames de sangue semestrais no paciente para garantir que a dosagem do hormônio reposto esteja adequada.

Então, sim! Tão importante quanto trazer a Esclerose Múltipla (EM) para vocês é falar sobre o Hipotiroidismo Congênito e a relevância do exame do pezinho nos nossos bebês.

Um recurso disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde que salva vidas!

Com amor, Lu Toscano. :)

 

Para ler mais relatos, veja a história de Bia Singer falando: “Eu sobrevivi a Depressão Pós Parto e você vai também…“.

8 dicas para hora de dormir – para toda família

O sono não apenas serve para descansar o corpo, mas ele é essencial para uma ótima qualidade de vida em diversos aspectos. Veja 8 dicas para hora de dormir não apenas para seus filhos, mas para você também!

Just Real Moms 8 Dicas para Hora de Dormir

Oi Mamães e Papais, tudo bem? Hoje, a nossa colunista Dra. Flávia Oliveira, Pediatra e Neonatologista, vai dar 8 dicas para hora de dormir!

Sabemos que nas nossas vidas como mães e pais, principalmente nos primeiros 6 anos dos nossos filhos, nós temos nosso sono t-o-t-a-l-m-e-n-t-e comprometido.

Mas, não podemos desconsiderar a importância do sono.

Hoje o post vai trazer 8 dicas para a hora de dormir!

Amamos, pois além de muitas dependerem apenas de nós e serem fáceis de incorporar no dia a dia, elas valem para a família toda!

Confiram!


Dormir vai muito além de descansar o corpo e prepará-lo para as atividades do dia seguinte.

Durante o sono restauramos nossa energia, sedimentamos novos aprendizados e habilidades, renovamos inclusive células nervosas.

Um desequilíbrio do sono, tanto qualitativamente quando quantitativamente, desencadeia um processo de stress dificultando a execução adequada de diversas tarefas durante o dia.

O rendimento cai quando não dormimos adequadamente, devido à diminuição de nossa capacidade de concentração.

O apetite também é afetado. Isso gera consumo inadequado de determinados alimentos, o que acaba por interferir no sono, gerando um ciclo vicioso.

O sono funciona como uma peça central dentro da medicina do Estilo de Vida. Se ele não está devidamente centrado, temos aumento do stress, distúrbios de humor, alterações da sensação de fome e saciedade e baixo rendimento em atividades físicas.

O estilo de vida funciona como uma engrenagem, onde cada pilar acaba por interferir diretamente no outro (para relembrar o conceito de Medicina do Estilo de Vida leia a minha primeira coluna no Just Real Moms).

A taxa de distúrbios do sono em pré escolares gira em torno de 50%, sendo que no último ano devido à pandemia, tivemos aumento dessa porcentagem.

A higiene do sono e o estabelecimento de uma rotina na hora de dormir são grandes aliadas para se estabelecer um sono mais adequado.


8 dicas para hora de dormir

#1 Estabeleça um horário para iniciar o ritual de sono

Não precisa ser algo rígido, mas a mudança constante da hora de dormir atrapalha o processo para uma noite de sono adequada.

 

#2 Ter um ritual de sono

Ele vai variar conforme a idade da criança, mas a intenção é fazer algo todos os dias como um momento de relaxamento. Uma leitura, banho tranquilo, música calma, podem estar inseridos nesse ritual.

 

#3 Não deve ocorrer exposição à aparelhos eletrônicos 1 a 2 horas antes de ir para a cama

Além da questão de hiper estimulação, ainda mais quando o conteúdo não é adequado, os aparelhos eletrônicos emitem uma luz azul que interfere na produção da melatonina, hormônio do sono.

 

#4 Evitar alimentos com altas concentrações de açúcar, gordura e cafeína

Eles causam agitação e também devido à diminuição da digestão no período noturno, podem gerar desconforto abdominal atrapalhando o sono.

 

#5 Rever as coisas boas do dia

Para as crianças maiores e adolescentes falar sobre como foi o dia, enumerando 3 coisas boas que aconteceram, auxiliam no processo de gratidão e fazem os pensamentos se assentarem. Se puder escrever e fazer um diário da gratidão, melhor ainda.

 

#6 A importância da luz natural

A exposição á luz natural auxilia no processo cerebral de entendimento do ciclo dia e noite.

Mesmo com a pandemia podemos nos expor todos os dias ao ar livre, com a devida responsabilidade e respeito.

 

#7 Claro, atividade física

Realizar atividade física regular também auxilia uma noite de sono mais tranquila.

 

#8 Confira a temperatura do ambiente

Mantenha o ambiente no qual a criança ou adolescente vai dormir com temperatura adequada. Acolhimento deve ser a palavra de ordem.

 

Durante a pandemia devido às constantes variações da rotina, e no caso das crianças, a ausência de aulas presenciais, além de toda questão de ansiedade relacionada ao isolamento e perdas financeiras, resultaram em aumento dos distúrbios de sono, principalmente a insônia.

Alguns estudos demonstram taxas de mais de 50% de queixa de insônia durante a pandemia.

Além disso, sono inadequado se reflete em alterações da resposta imunológica, o que se torna um alvo de atenção importante durante a pandemia.

Nosso foco dever ser em nos manter saudáveis e com menor risco de infecção pelo covid-19, então temos que ir além do uso de máscaras, vacinas e medidas gerais de higiene.

Torna-se imperativo o olhar atento aos cuidados com a saúde como um todo, formando uma rede ampla de proteção. Não somente contra nossa ameaça mais atual, mas contra muitas outras doenças decorrentes de um estilo de vida desequilibrado.

 

Por fim, se você gostou deste post, conheça o “Essência: Medicina do Estilo de Vida & Culinária Afetiva” parte do projeto da Dra. Flavia, chamado Liga da Cozinha Afetiva.


Sobre a Dra. Flávia Regina De Oliveira 

Instagram: @Dra.FlaviaPediatra 

CRM: 113123 | RQE: 63253

Mãe do Lucas de 10 anos e Pedro de 7 anos. Pediatra e Neonatologista pela SBP aqui no JRM vou conversar com vocês sobre Medicina do Estilo de Vida, vamos juntos traçar ferramentas para colocar em prática um estilo de vida coerente com nossas necessidades e da nossa família.

Graduada em medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação ABC – FMABC, fez residência médica em Pediatria Geral pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, tem título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP com residência em Neonatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP.

É especialista em Neonatologia pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP e pós-graduada em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein – HIAE.


Crédito: Cortesia de Taksh

Depressão pós nascimento masculina existe sim!

A depressão pós nascimento masculina existe sim e não deveria ser ignorada e nem subestimada! Poucos pais ainda falam sobre isso e estamos aqui para quebrar mais um tabu!

Just Real Moms Depressão Pós Nascimento Masculina

Oi Papais (e mamães)! Hoje vamos falar de depressão pós nascimento masculina, um assunto que deveria ser muito mais amplamente abordado e falado!

Sempre que um bebê nasce, damos praticamente 100% da atenção para a mãe por causa das razões óbvias. Porém, não podemos esquecer que os pais também estão passando por grandes transformações.

Aquele homem, se transformou em um pai…um cargo que ninguém foi para a escola para estudar e aprender. E agora, essa jornada começa, porém com muitas poucas informações para este novo pai.

Com todo puerpério feminino, o pai muitas vezes se vê pedido, sozinho e até com vergonha de falar que também está passando por mil coisas internamente: medo, ansiedade, o peso da responsabilidade, dúvidas e claro, a falta de atenção da mulher sim – pois agora sua atenção é 100% para o novo integrante da família.

E assim, sabemos que a falta de comunicação apenas pior esse momento tão delicado e novo.

Sentimos falta de achar mais conteúdo na internet para este pais, mais pais liderando conversas com outros pais e assim, criando para eles uma rede de apoio também.

O assunto hoje, trazido por um dos poucos pais que estão levantando essa bandeira na internet, Tiago Koch, idealizador do Homem Paterno é: Depressão pós nascimento masculina, existe sim!

Confirma e compartilhe com aquele papai que você acredita que precise ler também!


Pesquisas sugerem que tanto homens quanto mulheres experimentam algum tipo de depressão após o nascimento de uma criança, segundo pesquisas apresentadas em Congresso da Associação Americana de Psicologia.

De acordo com um estudo publicado no Maternal and Child Health Journal, já é sabido que cerca de 20% das mães sofrem com abalos de humor significativos depois do nascimento do filho – e isso pode afetar negativamente o bem-estar físico e emocional tanto da mulher quanto do bebê.

Já de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% das mulheres no Brasil desenvolvem depressão pós-parto e 10% delas sofrem com o nível mais severo.

O que não temos muito conhecimento é que cerca de 10% dos novos pais experimentam algum tipo de depressão e até 18% têm algum tipo de transtorno de ansiedade.

Alguns motivos para depressão pós nascimento masculina:

  • A privação de sono, assim como nas mães, é o principal fator para o surgimento de sintomas de depressão;
  • A falta de sono e o tempo longe do trabalho também aumenta a ansiedade;
  • Dificuldades de entender o novo papel de pai;
  • Não ter rede de apoio, muito menos uma rede masculina;
  • Dúvidas sobre ser ou não um pai competente.

Um dos motivos pelos quais a depressão pós nascimento em homens é pouco falada é que nós homens não buscamos ajuda.

E ainda, procurar serviços de saúde mental durante esse período me parece ainda mais distante para a maioria.

Também profissionais de saúde não recebem treinamento adequado para identificar e tratar essas questões em homens durante o período.

Depressão é coisa séria, não negligencie.

E você marujo, como está se sentindo? Bora falar sobre isso?

Esse é um dos temas abordados no curso Puerpério para Homens.

Acesse o link para obter mais informações do curso. Conte comigo!


Por fim, pessoal, em uma sociedade onde tipicamente a mulher é quem cuida da família e é responsável pela criação dos filhos…não é de se estranhar que os homens fiquem de escanteio.

Mas, está na hora de abrirmos essa conversa e trazê-los para próximos de nós.

Já falamos mil vezes que nós temos que parar de agradecer a “ajuda” que os pais nos dão…e sim fazê-los entender que é a responsabilidade é de ambos. Porém, isso só será possível engajando-os nas conversas de parentalidade, né?

Mas calma! Não é sempre assim! Escutamos de muitos pais que eles QUEREM e TENTAM ajudar em casa, mas em alguns casos, a mulher acaba preferindo fazer tudo sozinha pela falta de paciência de ensiná-los.

Mas lembrem…assim como nós nunca fomos mães, eles também nunca foram pais, e grande parte das coisas que aprendemos, eles também precisarão aprender para poder ajudar também!

Por fim, vamos seguir a jornada da parentalidade como deveria ser: com o papel e as responsabilidades (pelo menos um pouco) mais bem divididas. Tudo começa com um primeiro passo….e vamos deixar e ajudar pais, serem pais!


Por: Tiago Koch, do Homem Paterno
Crédito: Cortesia de Kelly Sikkema

7 motivos para tomar o café da manhã, todos os dias!

Não é novidade a importância de uma boa alimentação, certo? Mas é sempre bom relembrar 7 motivos para tomar o café da manhã, todos os dias!

Just Real Moms 7 Motivos Para Tomar o Café da Manhã Todos os Dias

Oi Mamães! No post de hoje a nutricionista materno infantil, Flavia Montanari – uma das criadoras da Liga da Cozinha Afetiva – vai nos relembrar 7 motivos para tomar o café da manhã, todos os dias!

Ela vai explicar como a falta dessa refeição pode não apenas causar mal estar físico, mas também problemas de saúde no longo prazo e até fortalecer laços familiares!

Confiram!


Devido a correria, falta de tempo, atrasos, é cada vez mais comum uma má alimentação durante o café da manhã, ou até mesmo a dispensa desta refeição, e esta, é uma das refeições mais importantes do dia.

Os pais devem incentivar seus filhos a realizarem o café da manhã em casa desde a infância, pois desta forma o organismo se habituará a um cardápio variado, equilibrado e nutritivo, tornando-os mais dispostos para iniciarem o dia.

É possível realizar um café da manhã saudável, saboroso e prazeroso. Tudo é uma questão de hábito!

Aqui, eu deixo pelo menos sete motivos para tentar te convencer a tomar o café da manhã, todos os dias, e incentivar, também, os seus filhos!

 

O início de tudo

Durante uma longa e boa noite de sono, o organismo continua realizando as funções básicas, utilizando as reservas de energia.

Após acordar e um longo período em jejum, o organismo necessita de mais combustível para um dia de diversão e estudo.

Isto significa que começar bem o dia é começar com um café da manhã reforçado, e quanto mais saudável for esta refeição, maiores serão os benefícios para a criança, pois melhora a capacidade de concentração, disposição para aprender, brincar, praticar esportes, entre outros.

 

Impacto no crescimento e desenvolvimento do seu filho

Quando a criança não realiza um café da manhã adequado ou pula esta refeição, perde-se alguns nutrientes que dificilmente seriam compensados nas próximas refeições.

Isto pode até ocasionar a dificuldade de crescimento e desenvolvimento da criança, além da carência de nutrientes, como ferro e cálcio.

 

Uns quilinhos a mais

A obesidade também está ligada a ausência do café da manhã.

Além da reserva de gordura que o organismo faz quando fica muito tempo sem se alimentar, a criança, também, ao deixar de comer algo pela manhã, poderá compensar a próxima refeição com alimentos de alto valor calórico, como açúcares e gorduras.

 

Mal estar físico

A omissão do café da manhã também pode favorecer tontura, dor de cabeça, náusea, palidez, fraqueza e desmaio, falta de concentração nas aulas, memória lenta, alteração do humor, etc.

 

Incentive a refeição

Caso a criança não tenha fome no café da manhã, converse com ela explicando a importância e os benefícios desta refeição.

Também vale a pena rever o horário do jantar e da ceia, se estes não interferem no consumo de alimentos na manhã seguinte, caso necessário, adiante estas últimas refeições adequando aos horários da criança.

 

Reunião em família

Os pais que realizam o café da manhã e que se alimentam de um cardápio equilibrado contribuem para as escolhas e hábitos alimentares mais saudáveis de seus filhos.

Além, claro, de fortalecer os laços familiares.

 

Poupe tempo

Se a desculpa é a falta de tempo para preparar o café da manhã, a dica é deixar a mesa montada na noite anterior, e os alimentos na geladeira.

Peça ajuda à criança para deixar tudo preparado para a manhã seguinte.

Faça das refeições um momento tranquilo e sem pressa, e se necessário, acorde 10 minutos mais cedo. A hora da alimentação é hora sagrada!

 

Um pãozinho no café na manhã é tudo de bom, não é?

Que tal prepararmos uma “bisnaguinha” caseira, muito mais nutritiva comparada à industrializada?

Essa bisnaguinha, também vale para os lanchinhos da escola, e fica deliciosa!

Então, let’s cook?!!!


Bisnaguinha Caseira

Ingredientes:

500 gramas de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de açúcar demerara
½ colher (sopa) de sal
1 pacote de fermento biológico seco
2 colheres (sopa – rasa) de manteiga em temperatura ambiente
2 unidades de ovo
200 ml de leite integral em temperatura ambiente

 

Modo de Preparo:

Em um bowl, misturar os ingredientes secos. Acrescentar os ingredientes líquidos, misturar bem.

Amasse a massa formando uma bolinha, deixar descansar por cinco minutos com um pano de prato por cima. Após, sovar por 10 minutos. Deixar descansar por 40 minutos ou até dobrar de volume.

Modelar as bisnaguinhas e dispor em uma forma antiaderente untada com óleo. Cobrir com um pano e deixar descansando por mais 30 minutos. Levar para assar em forno pré aquecido (180 C) por 25 minutos ou até dourar.

Por fim, se desejar, pode pincelar manteiga amolecida após sair do forno para dar o aspecto brilhante. Servir.

 

Gostou desse post da Flavia? Veja também “Bebês Vegetarianos: De olho no pratinho!” e “10 alimentos para fortalecer a imunidade da criançada“.


Sobre a Flávia Montanari

Instagram: @Fla_MontanariNutri

CRM: 325792

Nutricionista especializada em Nutrição Materno Infantil.

Faz parte do movimento Liga da Cozinha Afetiva – que visa reaproximar as pessoas do alimento e do ato de cozinhar quebrando as barreiras que criadas ao longo dos anos ressignificando o ato de se alimentar.

Aqui no JRM escreve sobre alimentação materno infantil, memória afetiva e compartilha receitas fáceis e saborosas.


Crédito: Cortesia de Brooke Lark

Maria di Pace Souza Aranha dá as dicas!

Maria di Pace acabou de se tornar mãe do 3º filho, faz um trabalho incrível como designer de interiores e tem muita novidade vindo ai!

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Gravida

Oi Mamães! Hoje compartilhamos uma entrevista deliciosa com Maria di Pace!

Maria acabou de ter seu 3º filho, o Chico, que completou o trio de meninos!

Ela ainda atua como designer de interiores, tem em sua carreira 2 projetos importantíssimos – o Eye4Design e a Modernos Eternos, e tem planos voltados para a área de wellness e alimentação. Ficamos curiosas!

Maria compartilhou suas dicas conosco, que valem super a pena conferir!


1)  Cite 3 mães que te inspiram!

Minha mãe e minha sogra são as referências mais próximas de mim que me inspiram cada uma a sua maneira.

 

2) O que mais a surpreendeu na maternidade?

O fato de aprender tanto sobre mim mesma e me fazer evoluir como ser humano. As situações que passamos com eles nos fazem olhar pra dentro, refletir e entender muita coisa.

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha com Marido

3) Qual o seu conselho para uma recém mãe ou grávida de primeira viagem?

Cuide de você com amor e carinho tanto durante a gravidez quanto pós-parto, isso vai refletir no seu bebê. Se você estiver bem ele vai estar também.

Essa minha última gravidez começou durante a pandemia, tempos de incertezas e tensão, mas resolvi fazer tudo o que podia pra estar bem: fiz yoga, foquei numa boa alimentação e vitaminas, dormi bastante, investi em produtos naturais e tomei sol sempre que deu.

 

4) O que você jurou não fazer ao ser mãe e agora se pega fazendo?

Ah não sei, coisas tipo deixar assistir TV, ficar na cama até eles pegarem no sono depois de grandes… A gente vai mudando de idéia, principalmente durante a pandemia, onde muita coisa deve ser relevada e levada com leveza.

 

5) O que não tinha ideia que existia ou acontecia, até acontecer?

Desde que fiquei grávida do Caetano, meu 1º, comecei a pesquisar e focar em uma alimentação saudável e desde então isso virou prioridade absoluta em casa, não só para as crianças como pra todos nós.

Entendi a importância de uma boa alimentação não só pra saúde física e mental de quem consome, mas também pelo impacto que isso causa no mundo.

 

6) Conte como foi sua jornada no empreendedorismo com a Eye4Design e da Modernos Eternos.

Foram 2 projetos muito importantes para o meu crescimento profissional e pessoal.

O EYE4DESIGN, uma plataforma completa de conteúdo online sobre design, arquitetura e arte, foi pioneiro aqui no Brasil, só que não tínhamos conhecimento sobre esse mercado “online” e nem ideia de quanto dinheiro deveríamos investir pra alavancar o e-commerce que queríamos fazer e em divulgação.

Ainda bem, por que acho que éramos pioneiros demais pra dar certo naquela época.

Não tive retorno financeiro, mas me abriu muitas portas, conheci muita gente bacana, fiz trabalhos incríveis de produção, cenários, pesquisas, entrevistas, viagens que fizeram valer muito a pena e tivemos um reconhecimento incrível no mercado.

A MODERNOS ETERNOS, uma mostra e venda boutique de decoração, foi uma feliz surpresa, pois era pra fazer parte de um calendário que eu estava criando pro meu então novo espaço de eventos culturais que inaugurei em 2014 no Jd. Guedala, em SP e acabou virando gente grande!

Fizemos as 2 primeiras edições nesse espaço, crescemos como marca e fomos para o shopping Cidade Jardim, abrimos franquia em BH, e finalizei a última edição em que atuei, antes de vender a minha parte, no estúdio do meu pai, na Gabriel Monteiro da Silva com um seleto grupo de grandes arquitetos e marcas incríveis que admiro, pra mim foi bem especial fechar esse meu ciclo com chave de ouro.

Agora, atuando ainda como designer de interiores, tenho planos também voltados pra área de wellness e alimentação.

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Design de Interiores1 Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Design de Interiores


Dicas Quentes da Maria di Pace:

1) Confissão:

A maternidade é uma montanha russa, onde ora nos sentimos culpadas por termos perdido a paciência, ora somos maravilhosas e fazemos tudo certo. Li um texto perfeito outro dia num perfil chamado @Psi.LucyPeres que me acalmou o coração num daqueles dias de culpa e nos diz pra termos compaixão com nós mesmas.

 

2) Hotel & Viagem:

Belmond das Cataratas. Uma hora de avião de SP, natureza exuberante e um privilégio e orgulho poder ter isso pra chamar de nosso. Hotel é excelente, com piscina, serviço, kids club pra crianças, os programas são todos kids-friendly, como: Macuco Safari (trilha e passeio de barco debaixo da cachoeira) e Parque das Aves.

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Filhos

3) Produtos Sustentáveis:

Canudo de metal pra usarem em casa ou fora, levarem seu próprio copo, filtro de água de barro (água é de graça, evita as garrafas de plástico), consumimos grande parte dos produtos orgânicos, de legumes, óleos, grãos, etc de locais perto de casa (quitanda Santa Giulia, Melinda & Julius pra quem mora na região do Morumbi)… Se tiver de quem pegar emprestado enxoval do bebê ótimo, pois eles crescem rápido demais.

 

4) Moda para a Mamãe:

Adaptei as roupas mais confortáveis do meu guarda roupa. A MIXED tem calças bem boas com cintura de elástico que são confortáveis durante a gravidez e ficam pra depois também.

 

5) Décor:

Apliquei Feng Shui nos quartos deles (no quarto do bebê e depois no quarto que passaram a dormir juntos, e em casa também. Pode ser coincidência, mas sinto que tudo flui bem e nada como uma casa que te acolha e traga paz.

 

6) Festa:

Estamos sempre viajando com a família. No aniversario do Caetano, meu mais velho, que é dia 05 de Janeiro, e no do José Mariano, 15 dias depois, comemoramos em SP com quem estiver por aqui.

Esse ano com a pandemia, fizemos um bolinho pra família mais próxima com o tema de cavalos que ele ama. O irmão mais velho ajudou com a decoração, deu sugestões, colocou todos os livros de fazendinha e cavalos que achou em casa com as páginas abertas.

Foi muito bonitinho ver ele participando e se sentindo útil.

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Birthday

7) Alguma ONG / Iniciativa:

No momento as que estão voltadas pra questões do Covid. Gerando Falcões, Tem Gente Com Fome, Uniao Brorg entre outras que foram mandando nos grupos.

 

8) De Mãe para Mãe:

Não se cobre tanto, siga seu instinto materno (todas nós temos). Vamos errar e acertar ao longo do caminho, e o importante é seguirmos em frente, dando o nosso melhor e com muito amor. Os pequenos vão sentir isso!


Por fim, se gostou da história da Maria Di Pace e quer conhecer a de outras mães incríveis, confira essas entrevistas!

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Três Meninos

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Gravida e Filhos

Just Real Moms Maria Di Pace Souza Aranha Revista Kaza

Como manter um peso saudável na gravidez?

Assim que uma mulher engravida, um dos cuidados que essa mamãe deve ter, é saber como manter um peso saudável na gravidez!

Just Real Moms Como Manter Um Peso Saudável na Gravidez

Oi Mamães e Futuras Mamães! Hoje você vai ler algumas dicas de como manter um peso saudável na gravidez!

Sabemos quão importante é para mãe e para o bebê, que a mãe mantenha uma boa alimentação e estilo de vida, e assim, um ganho de peso controlado.

Este post tem alguns prontos principais, mas sabemos que cada uma pode seguir uma alimentação e estilo de vida diferente. Então, o ideal é consultar o seu médico.


A expert em emagrecimento, Edivana Poltronieri, dá dicas para as gestantes gerenciarem seu peso, longe de dietas. Para manter um peso saudável na gravidez.

Muitas mulheres imaginam a gestação como o período em que se pode ganhar peso à vontade.

É o famoso argumento: comer por dois. Mas, segundo a especialista em emagrecimento Edivana Poltronieri, engordar muito durante a gravidez merece atenção, especialmente se a futura mamãe for considerada com sobrepeso ou obesidade ao engravidar.

Isso porque, mulheres nesse perfil apresentam mais riscos de desenvolver problemas de saúde, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia – aumento da pressão arterial.

A seguir, a expert dá dicas para um ganho de peso saudável nessa fase!


“Isso é tão importante quanto tomar a vitamina pré-natal antes de engravidar”, diz Edivana Poltronieri.

Ela explica que se a gestante já for adaptada a uma rotina saudável antes da gestação, vai ter uma gravidez mais leve e manter o peso recomendado, de acordo com as orientações do médico ginecologista ou obstetra.

“Para quem estiver tentando engravidar, o ideal é agendar uma consulta antes da concepção para que se possa fazer uma avaliação do índice de massa corporal e seguir maneiras saudáveis de perder peso, se necessário”.

 

Não faça dieta, faça boas escolhas

Algumas mulheres já estão acima do peso quando engravidam e outras engordam muito rapidamente durante a gravidez.

De qualquer forma, independente da condição, Edivana alerta que grávidas não devem fazer dieta ou tentar perder peso durante a gravidez.

“É melhor se concentrar em comer os alimentos que tenham um grande impacto nutricional e que promovam mais saciedade e se manter ativa”, recomenda.

 

Escolha lanches saudáveis entre as refeições

Uma alimentação variada será determinante para a mamãe conseguir os nutrientes necessários sem ganhar muito peso.

“Que tal trocar os lanches da manhã e da tarde, muitas vezes com bolachas pobres em vitaminas, por exemplo, por lanches que incluam proteínas, fibras e alguma gordura saudável? Os carboidratos naturais, como a batata doce, também são ótimos aliados.

Outros exemplos incluem uma banana ou maçã com pasta de amendoim, ovo mexido com espinafre, iogurte natural com nozes e castanhas. O ideal é fazer refeições pequenas e frequentes, porém ricas em vitaminas”, afirma.

 

Não convide o vilão para casa

“A melhor maneira de evitar alimentos não saudáveis, como batatas fritas, sorvete e bolachas recheadas, é não ter esses alimentos em casa.

E, se for comer fora, prefira locais que oferecem saladas, sopas e vegetais”, orienta Edivana.

Quando o desejo bater forte à porta, a especialista recomenda buscar o equilíbrio. “É totalmente normal sentir vontade de alguma guloseima na gestação, mas o segredo está em conseguir manter o controle.

Você pode até satisfazer seus desejos, mas é importante garantir que está obtendo todas as vitaminas que você e o bebê precisam”.

 

Beba bastante (água)

Edivana afirma que beber água tem um benefício adicional à futura mamãe. Além da hidratação, a água ajuda a mantê-la satisfeita entre as refeições.

Ela recomenda manter uma garrafa próxima o tempo todo para aumentar a ingestão.

“Especialmente as grávidas devem monitorar a cor da urina. Se for amarelo escuro é um sinal de que o corpo precisa de mais líquidos. O ideal é beber água ao longo do dia para manter a cor da urina amarelo claro, sinal de uma hidratação adequada”, orienta Edivana.

 

Movimente-se

Existem muitos tipos diferentes de exercícios que são seguros durante a gravidez, de acordo com a especialista em emagrecimento.

“A gravidinha pode, inclusive, até pedir ao parceiro, família ou amigos para fazer algumas atividades com ela. Isso pode tornar o processo ainda mais leve e divertido”, indica.

Algumas atividades incluem: caminhadas, exercícios de natação especiais para as futuras mamães, dança, yoga, passear no parque.

Para Edivana Poltronieri essas atividades, mesmo que simples, são ótimas maneiras de se manter ativa e garantir uma gestação saudável, além de ajudar a gerenciar o ganho de peso.

 

Por fim, se gostou desse post, leia também “Saúde bucal na gravidez: Cuidados necessários para as gestantes neste período“.


FonteMamãe Box

Escrito por: Edivana Poltronieri, expert em emagrecimento e está à frente do 5S estilo de vida saudável


Crédito: Cortesia de Juli Kosolapova

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.

O Dia das Mães é amanhã e certamente temos que celebrar todas as super mamães pelo mundo afora! Hoje, vamos trazer a reflexão de que Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.

Just Real Moms Mãe Não É Quem Gera

Oi Mamães, para celebrar o Dia das Mães este ano trouxemos um texto diferente falando que Mãe não é quem gera, nem quem cria…Mãe é quem ama!

Cada vez mais, vemos formatos diferentes de famílias, temos falado e vamos seguir com pautas sobre adoção, entre outras de grande importância também.

Hoje, estamos aqui para celebrar TODAS as super mamães aí fora, independente de como se tornaram mães. Afinal, esse é certamente um dos papéis mais importantes das nossas vidas, se não o mais importante de todos!

Parabéns para todas nós – pela força, pelo amor, pela resiliência, pelo altruísmo, pela dedicação, pelos aprendizados, por tudo que abrimos mão, por tudo que nos tornamos nesse papel…e sempre, com tanto amor!


Seria o amor materno realmente diferente dos demais? É, sem dúvida, uma forma de amor com qualidades especiais.

Acredito que, na verdade, é um exercício para o desenvolvimento de um sentimento superior. Um exercício porque ao contrário do lhe foi imposto, a mulher não nasce mãe, ela precisa desenvolver em si o sentimento da maternidade.

A mãe é um ser humano em trânsito evolutivo, como qualquer outro e, portanto, pode ser alguém com grandes dificuldades de relacionamento interpessoal.

Pode até ser um espírito agressivo, inferior, mau. Infelizmente, não falta provas disso em nosso mundo…

É interessante notar que o amor maternal, sendo atributo da alma, pode se manifestar mesmo onde não haja laços consanguíneos.

É assim que muitas mulheres direcionam esse sentimento a seres que não se formaram em seu organismo, como enteados, sobrinhos e filhos adotivos.

A mãe adotiva pode amar seu filho tanto ou mais que a mãe biológica, porque o desenvolvimento do senso da maternidade tem grande amplitude.

Levando em consideração que mães não são seres perfeitos, muito menos possuem superpoderes, a mulher deve procurar sempre analisar sua relação com os seus filhos, observando os aspectos negativos da própria personalidade.

Deve ser capaz de reconhecer erros e pedir desculpas e se aprimorar cada vez mais, assim também ensinando seus filhos a não exigir delas um desempenho perfeito ou habilidades sobre-humanas.

Agindo assim colaborará para a formação do caráter do filho que, então, reconhecerá e enaltecerá o que há de melhor em sua mãe, aceitando as suas imperfeições.

De forma geral podemos definir uma boa mãe como aquela que consegue, mesmo diante das dificuldades, ter afeição para doar, dizer palavras de incentivo e apoio, dialogar e ouvir com empatia.

Além também de reconhecer os próprios erros e promover alegria na interação familiar.

É preciso ressaltar que uma boa mãe supre as necessidades de educação e segurança de seu filho; em qualquer situação sempre coloca o seu bem-estar sempre em primeiro lugar.

A maternidade não é tarefa fácil, longe disso! Só a mulher que, realmente, almeja ser uma mãe dedicada deveria se colocar nessa missão.

Entretanto, é fundamental que se diga: se a tarefa é grande; maior ainda é a recompensa. Mães que se esmeram nesse ofício e colhem os frutos recebendo amor de seus filhos, entendem sobre o que digo.

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.

Que as mães da Terra sejam sempre muito abençoadas.

Um lindo Dia das Mães para todas nós!


Escrito pela Colunista: Suely Buriasco

6 maneiras de ajudar seu filho a ter uma imagem positiva do próprio corpo

Aprenda como ajudar seu filho a ter uma imagem positiva do próprio corpo. Cada vez mais nossas crianças estão demostrando dificuldade de aceitar as suas características e aparência.

Just Real Moms 6 Maneiras Filho A Ter Uma Imagem Positiva do Próprio Corpo

Olá, mamães! Hoje vamos falar, junto com a Twinkl, de um assunto que muitas vezes é subestimado quando se aborda a infância: a imagem corporal. Ajudaremos com 6 maneiras de ajudar seu filho a ter uma imagem positiva do próprio corpo.

Não é raro que os pequenos comecem desde cedo a desenvolver uma consciência sobre a própria aparência – e por isso a gente te dá algumas sugestões sobre como os pais podem ajudar seus filhos a terem uma autoimagem positiva.

Então, como ajudar as crianças a se sentirem bem consigo mesmas?

Primeiro, é importante definirmos bem o que é “imagem corporal”. Imagem corporal é a percepção que temos de nosso eu físico e o resultado que isso tem em nosso bem-estar geral – tanto físico quanto mental.

Não é simplesmente a forma como alguém se vê no espelho, mas também a soma dos conceitos dessa pessoa sobre o que é belo e o que não é, e o impacto disso na vida dela.

Nos últimos anos, tem-se falado cada vez mais em body positive, o movimento de descobrir em nós mesmos aspectos positivos que normalmente são considerados fora do padrão.

É um termo que já está presente na televisão, em revistas e nas redes sociais, mas quase sempre voltado apenas para adultos, sem levar em conta que os pequenos também podem ser impactados por padrões estéticos – basta lembrar de como é comum que crianças sofram bullying por conta de características físicas como o peso, a cor da pele, o uso de óculos ou de aparelho ortodôntico.

Ter uma imagem corporal positiva é sermos felizes em nosso próprio corpo. É saber que nosso valor e nossa autoestima não estão ligados a nossa aparência física – e isso é importante inclusive na infância.

Uma pessoa que tem uma imagem corporal negativa muitas vezes cria expectativas irreais sobre o seu corpo e como ele “deveria” ser, o que acaba impactando também na saúde mental.

É daí que surgem sentimentos de inadequação, constrangimento e vergonha, e queremos evitar que as crianças passem por isso.

A forma como percebemos nossos corpos não é algo que se desenvolve isoladamente.

A cultura, as pessoas ao nosso redor e a mídia podem transmitir mensagens positivas ou negativas sobre a aparência das pessoas. Da mesma forma que ensinamos nossos filhos a escovar os dentes ou a arrumar os brinquedos, devemos ensinar quais valores gostaríamos que eles carregassem pelo resto da vida.

E incentivar o cultivo de uma imagem corporal saudável é algo que pode começar desde cedo: cultive esse hábito nas crianças como uma forma delas se tornarem confiantes e autônomas!


Então, para te ajudar, aqui vão as dicas para ajudar com uma imagem positiva do próprio corpo:

#1 Foque nas habilidades, não na aparência

Incentive as crianças a serem fisicamente ativas, seja com passeios de bicicleta, dançando na sala de casa ou praticando esportes de equipe.

Converse com o seu filho sobre as atividades que ele mais gosta de fazer e monte uma lista com os diferentes exercícios para tentarem juntos. Enfatize que as motivações para o exercício devem ser saúde, diversão e interações sociais, ao invés de controle do peso.

Elogie as crianças pela sua evolução no esporte que praticam e mostre a importância disso para uma vida feliz e saudável.

 

#2 Tenha consciência de como você fala sobre corpos

É bom evitar dar ênfase à aparência física dos outros, principalmente se o comentário for soar negativo.

Ao invés disso, fale sobre pontos positivos da personalidade da pessoa: quais são seus hobbies, quão inteligente ela é, como é bondosa, esforçada ou educada. É interessante que você separe um tempo para refletir sobre como se refere até mesmo ao seu próprio corpo e que imagem isto pode passar ao seu filho.

Claro que muitas de nós fomos educadas para prestar atenção até nos nossos mínimos defeitos, mas o ideal é não ficar reforçando isso para as crianças – afinal, elas captam essas mensagens negativas e aprendem a procurar defeitos em si mesmas.

 

#3 Permita que seu filho tome decisões

Para desenvolver a autoestima do seu filho, é crucial que ele tenha um senso de identidade forte e muita confiança nas próprias capacidades.

Dê a ele tarefas domésticas (adequadas à idade, claro) e, após a conclusão delas, fale sobre como sua contribuição foi importante para o dia da família. Incentive que o pequeno tenha suas próprias opiniões e se sinta seguro para expressar suas emoções.

Ajude-o a lidar com os sentimentos negativos e positivos e a construir a própria individualidade. Em situações razoáveis, permita que a criança diga “não” quando se sente desconfortável com algo e também que ela tome algumas decisões simples, como qual roupa gostaria de usar no dia.

 

#4 Concentre-se na saúde, não no peso

As crianças aprendem a se alimentar imitando o exemplo dos pais, por isso é importante que a família toda tenha uma alimentação saudável.

Uma possibilidade é envolver seu filho no preparo do jantar e aproveitar o processo para ensiná-lo sobre como uma comida gostosa pode ser também super-saudável. Fale sobre a importância de uma alimentação balanceada para cuidarmos de nós mesmos e conseguirmos levar uma vida ativa, cheia de brincadeiras e exercícios.

Nesse processo, é tentador proibir certos alimentos que sabemos que não são saudáveis, como doces e batata frita. Porém, separar alimentos entre “bons” e “ruins”, “permitidos” e “proibidos” pode acabar aumentando a curiosidade e a vontade da criança de comê-los.

Por isso, uma alternativa é falar deles como coisas que podemos comer ocasionalmente, sem exagero.

 

#5 Inclua referências diversas na vida da criança

É importante mostrar para o seu filho que todas as pessoas são diferentes e que existem muitos tipos de corpos por aí.

Quando for comprar um livro, um brinquedo ou até mesmo escolher um filme no cinema, é interessante dar preferência àqueles que mostram essa diversidade.

Todo mundo sai ganhando quando vemos referências positivas de pessoas negras e asiáticas, pessoas consideradas gordas ou magras demais para o padrão, pessoas com deficiência, pessoas neurodiversas e de religiões ou nacionalidades diferentes.

Não apenas ajuda o seu filho a entender que o corpo dele é normal, mas também que o corpo de todo mundo é.

 

#6 Elogie!

Por mais que a gente esteja sendo simpático quando dizemos a uma criança que ela é linda, também é ótimo elogiá-la por suas qualidades pessoais.

Faça elogios com base nas habilidades e na personalidade da criança: comente sobre sua generosidade, sobre serem bons amigos e sobre os talentos que possuem. Isso passa ao seu filho a mensagem de que há muito mais nele como pessoa do que sua aparência física.

Finalmente, ensine-os a falar de maneira gentil sobre si mesmos e sobre os outros e, também, a comemorar as próprias realizações.

 

Por fim, aproveite para ler outros textos pela equipe da Twinkl: “10 monumentos internacionais em realidade aumentada para criançada viajar o mundo!” e “Bullying: Como identificar e combater esse tipo de agressão?


Texto produzido em conjunto com a editora de recursos educativos, Twinkl.

Crédito: Cortesia de Gabby K

Você sabe o que as crianças negras mais ouvem na escola?

A pergunta de hoje é: Você sabe o que as crianças negras mais ouvem na escola? Se você não é uma mãe negra, provavelmente sua resposta será “Não.” Então, pare e leia este texto com atenção!

Just Real Moms O Que As Crianças Negras Mais Ouvem Na Escola

Oi Mamães e Papais! Cada vez mais vamos trazer os temas sobre inclusão, racismo, descriminação para as nossas pautas. Hoje queremos saber se você sabe o que as crianças negras mais ouvem na escola?

Provavelmente não. Sendo assim, aconselhamos que leiam este texto escrito pela nossa colunista Paula Batista e se informem.

Apenas com a informação e o conhecimento é que vamos poder educar os nossos filhos e permitir com que eles nos ajudem a transformar o futuro de todos.

Então, leiam com atenção!


Minhas enteadas, hoje com 13 e 11 anos, desde pequenas, mesmo antes da minha chegada na vida dela, convivem com a diversidade.

Uma amiga de meu marido sempre fez questão de presentear as crianças com livros e elementos que fazem parte da cultura afro-brasileira.

Aqui em casa os nomes Oxum, Iemanjá, são corriqueiros, as quais, para nós, que não fazemos parte de religiões de matriz africana, estão no campo da bela mitologia africana.

Eu tenho uma fé budista e desde quando passamos a morar juntos, eu faço a minha prática budista em meu oratório aqui em casa.

Então, por causa disso, ou não, a minha enteada mais velha, se interessou por um livro com linguagem HQ que conta a história de Buddha.

Ela adorou conhecer Siddharta Gautama, que eu fui ensinada a chamar de Buddha Shakyamuni.

Outros colegas e familiares também oferecem outras literaturas com múltiplas variedades de assuntos e temas, com isso, assim como a mitologia nórdica e grega, a mitologia africana e oriental, também fazem parte do conteúdo vivenciado aqui na minha casa.

Estou contado tudo isso, para partilhar um outro momento de minhas enteadas.

Quando elas estavam no 3º e 5º ano, trouxeram para casa um incomodo:

“Por que as pessoas acham que chamar outra pessoa de macumbeiro é ofensa?”

Fomos então desenvolver a conversa, e elas disseram que um dos colegas da escola, chamava outro colega, que é negro, de macumbeiro.

E elas logo trouxeram a resposta:

“Macumbeiro é quem toca macumba, eu queria saber tocar macumba, isso não pode ser ofensa.”

Então, neste momento tivemos que explicar para elas uma das “ofensas” mais ouvidas por crianças negras na escola. Fruto do racismo, da intolerância religiosa, do racismo cultural e da ignorância.

Caso você não saiba, trago aqui a definição da palavra Macumba: antigo instrumento de percussão de origem africana, que era outrora usado em terreiros de cultos afro-brasileiros.

Tenho certeza de que se as meninas aqui de casa não tivessem contato com tanta diversidade, elas também poderiam entrar na onda e se juntar ao colega na ofensa.

Nesse momento, sentimos um alívio e uma imensa alegria por proporcionar às crianças aqui de casa uma educação repleta de diversidade cultural.

Você aí que está me lendo, também sente essa alegria e alívio?

Em outro momento, dialogando com uma diretora de uma escola municipal de uma cidade do interior paulista, ela me revelou com muita alegria que formou um grupo de dança afro na escola.

Os meninos e meninas tinham coreografia e figurinos com tecidos especiais, mas logo em seguida ela me relatou algo com tristeza:

“As crianças se apresentam em diversos lugares, nos eventos esportivos da cidade, na câmara de vereadores, nas praças e parques, mas se recusam a se apresentarem aqui na escola para os próprios colegas, pois são frequentemente chamadas de macumbeiras.”

Nas escolas, muitas crianças negras recebem o título de macumbeiras com um sentido pejorativo.

A intolerância religiosa somada ao racismo, muitas vezes ensinados dentro de casa, têm se tornado arma daqueles que tentam, por meio da ignorância, diminuir crianças negras.

Quando meus colegas de escola queriam me diminuir, por conta da cor da minha pele, eles também me chamavam de macumbeira.

Nessa época eu não sabia o que significava a palavra, mas o código racista da sociedade me ensinou que não era algo de se orgulhar.

E ainda, hoje eu olho para trás e penso como era triste não poder ter orgulho das minhas próprias origens e cultura. Isso me fez enorme falta na construção de quem eu sou.

Um pouco do meu trabalho hoje é para resgatar isso. Resgatar a minha cultura ancestral, não só para mim, mas para diversas pessoas que me acompanham.

E aqui vão duas perguntas:

O seu filho sabe o que é macumba?

Que tal oferecer mais diversidade na educação das crianças?

Por mim, no início do texto você pode ter pensado que a cabeça de minhas enteadas deve ser confusa. Eu te digo que, pela experiência que temos, o excesso de referências e diversidade, aqui em casa, nunca fez mal, pelo contrário, sempre ajudou na explicação do mundo para elas.


Crédito: Cortesia de Katerina Holmes