domingo, 21 setembro, 2025
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Quem fez parte da sua rede de apoio?

Seja capaz de falar, pedir ajuda, pedir apoio! Só assim tornaremos a linda tarefa de maternar algo ainda melhor! Mas e ai, quem fez parte da sua rede de apoio?

Dr. Paulo Telles Pediatra Neonatologista Quem fez parte da sua rede de apoio Just Real Moms

Oi Mamães e Papais, temos trazido diferentes pautas sobre este mesmo tema e hoje queremos saber quem fez parte da sua rede de apoio!

Ainda existe muito tabu relacionado a pós-parto e tudo que ele envolve.

Por questões culturais, nós mamães ainda estão muito sozinhas neste momento e é evidente o nosso silêncio referente às dificuldades que passamos, né?

Talvez or culpa? Por vergonha? Por achar que deve ser assim?

Não importa a razão, mas hoje o nosso colunista e Pediatra & Neonatologista, Dr. Paulo Telles, aborda esse assunto com muita simplicidade, clareza e amor!

Confira e deixe o seu relato abaixo! Queremos saber como foi o seu puerpério e quem fez parte da sua rede de apoio!


Tão importante na vida do bebê e da mãe, a rede de apoio, ou rede de suporte, é formada pela família, amigos, profissionais como obstetra, enfermeira, ajudante das tarefas de casa e dos cuidados com o bebê e sem dúvidas o pediatra.

Cuidar da rotina do binômio mãe-bebê é fundamental para a saúde dos dois e para o futuro da criança.

Este apoio é estar junto e construir uma rede de amor, cuidado, afeto e carinho para que a mãe possa estar tranquila e em paz.

Apoio é reconhecer as mudanças na vida dos pais, respeitar as inseguranças, nunca julgar ou comparar. E ainda, é o cuidado nos detalhes para q o ambiente envolta do binômio mãe esteja ameno, acolhedor e cheio de afeto.

Cuidar da mãe sem dúvidas é ponto essencial para cuidar do bebê. Se ela estiver bem e feliz certamente ajudará no desenvolvimento, cuidado, nutrição do bebê.

Em um momento tão importante, em teoria cheio de gente a nossa volta, o sentimento de solidão muitas vezes é escondido.

Esta mamãe está em um turbilhão hormonal! Uma insegurança emocional, que faz com que se sinta sozinha, mesmo estando com a casa cheia e com o bebê em seu colo.

E o pior e mais difícil é que a solidão muitas vezes é velada pela culpa de sentir-se assim.

Precisamos falar sobre isso e mudar esta realidade.

Precisamos enfrentar o machismo estrutural, a divisão de tarefas, e ainda a diferença de gerações, que encarava o sofrimento e as dificuldades do puerpério como algo natural para mãe, como algo que ela tem que carregar sozinha, por ser seu papel.

Nunca diga que você conseguiu e ela tem que conseguir, isso só desvalorizará e inibirá ainda mais o pedido de apoio.

Para os Papais minha dica é: valorize o trabalho árduo e cansativo que é ser mãe!

Jamais compare seu trabalho fora de casa ao trabalho de uma mãe. Jamais diga que amanhã você acorda cedo para trabalhar e ela ficará em casa, pois este trabalho não é só dela, mas de todos.

A verdade é que a minoria das mães fala abertamente sobre as dificuldades da maternidade.

Apenas uma em cada 4 mães divide de forma igualitária as tarefas da criação dos filhos com o parceiro.

Ansiedade, sobrecarga física e emocional, dores do pós-parto, da amamentação, excessos de conselhos e críticas… Todo este estresse atrapalha a produção do leite, dificulta o sono e trás um peso interno enorme para a maternidade.

Devemos participar ativamente, cuidar das tarefas do dia a dia, incentivar, trocar fralda, dar banho, cuidar da alimentação.

Adicionalmente, permitir que a mãe tenha seus cuidados básicos diários, possa receber gente querida, possa espairecer, sair um pouco, possa trocar experiências com outras mães, sempre sem julgamento.

O Pediatra e o Obstetra têm papel fundamental para ajudar na rotina, passar confiança, mostrar que as dificuldades fazem parte.

 

Mas, que ela estará sempre amparada e que estaremos juntos nesta jornada.

E acima de tudo identificar problemas maiores como Blues Puerperal e Depressão Pós-Parto e propor tratamento adequado.

O cuidado é estar atento aos sinais maternos de dificuldade, escutar as angústias, ouvir sempre mais do que falar, estar ao lado e apoiar, compreender e valorizar a dura tarefa do puerpério.

Por fim, se você está me ouvindo aí, e já passou ou passa por isso, ajude a reverberar este grito! Ouça, mas acima de tudo seja capaz de falar!

Pedir ajuda, pedir apoio! Só assim tornaremos a linda tarefa de maternar algo ainda melhor!

Sempre juntos!!

Beijos, Dr. Paulo Telles


Se gostou deste post, aproveite para ler também: “Qual o papel do Pai nos cuidados e criação das crianças?” e “A importância do pediatra na vida da família“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre o Dr. Paulo Nardy Telles (CRM 109556 | RQE 93689)

Instagram: @PauloTelles

Esposo, Pai do Léo e da Nina Pediatra e Neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

  • Formado pela Faculdade de Medicina do ABC
  • Residência médica em pediatra e neonatologia pela Faculdade de Medicina da USP
  • Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP
  • Título de Especialista em Pediatria pela SBP
  • Título de Especialista em Neonatologia pela SBP
  • Atuou como Pediatra e Neonatologista no Hospital Israelita Albert Einstein 2008-2012
  • 18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura

A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.

Crédito: Cortesia

Dermatite das fraldas: Como tratar ou prevenir

Você já ouviu falar de dermatite das fraldas? Muitos pais passam por isso e nesse post você verá como tratar e/ou como prevenir.

Dermatite da Fralda Dra Brianna Nicoletti Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos um post super interessante para ajudar vocês com as dúvidas sobre a dermatite das fraldas, escrito pela nossa colunista Dra. Brianna Nicoletti – Alergista e Imunologista.

Sabemos que muitos pais passam apuros com isso e nós mesmo aqui já tivemos algumas momentos de bastante ansiedade.

Como todo mundo, sempre ficamos com dúvidas de como cuidar e queremos tentar descobrir a causa.

Ver aquele vermelhão nos nossos filhos, é de doer, né?

Quem mais já passou por esse momento em que o bebê ficou com dermatite na região da fralda?


A dermatite das fraldas talvez seja a afeção cutânea mais prevalente na primeira infância.

Apesar do que se acredita, na maioria das vezes, estas dermatites não são alérgicas, mas sim IRRITATIVAS!

Isso porque a pele do bebê, que costuma ser frágil (mais sensível) com as fraldas, fica exposta a fricção continua, além de uma situação de “abafamento” e por vezes umidade importante.

Além disso, é repetidamente suja de fezes e urina, que possuem um PH muitas vezes mais ácidos e com alto potencial de irritação para a pele.

Outros produtos com grande potencial irritativo para pele dos bebês são as pomadas, óleos, loções e os lenços umedecidos.

Quando pensamos em alergia, a dermatite de contato alérgica a fraldas, ocorre pela sensibilização da pele a algum componente específico da fralda que é reconhecido pelo sistema imunológico como alérgeno / estranho, provocando uma reação inflamatória.

A alergia ao material da fralda até pode ocorrer, mas bem pouco comum.

A melhor forma de diagnóstico nestas situações é uma boa história clínica com pais e cuidadores e o que chamamos de “Teste terapêutico”.

Para diagnóstico preciso da dermatite de contato alérgica ideal seria fazer o teste de contato (PATCH TEST), mas não é indicado sua realização nesta idade.

Então, como tratar ou prevenir?⁠

A recomendação para evitar este transtorno consiste em:

  • Usar fraldas com boa capacidade de absorção – isto muda de uma marca para outra.
  • Fazer também as trocas imediatamente após contato com fezes e a cada 3 horas se for apenas urina.
  • Limpeza local com algodão e água a cada troca evitar lenços umedecidos que podem funcionar como irritantes
  • Preferir sabões neutros durante os banhos
  • Evitar esfregar a área das fraldas para retirar restos de pomadas ou cremes
  • Deixar a área das fraldas ventiladas e descobertas durante algum período do dia também reduz o risco deste tipo de dermatite.
  • Pomadas preventivas à base de oxido de zinco ou cremes com dexpantenol podem ser utilizados, mas não são obrigatórios para todas as crianças.

Seu bebê tem ou teve dermatite na região da fralda?

Como conseguiu resolver?

Por fim, deixe aqui seus comentários para ajudar as mamães que estão passando por isso agora.


Crédito: Cortesia de Laura Ohlman

Descubra como a meditação pode ajudar crianças e adolescentes com os estudos

Você sabia que a meditação pode ser o segredo para impulsionar o poder da concentração e melhorar a memória do seu filho? Então, descubra como a meditação pode ajudar crianças e adolescentes com os estudos!

Como a meditação pode ajudar crianças e adolescentes com os estudos Brainly Brasil Just Real Moms

A equipe do Brainly Brasil entrevistou  Fernando Gabas, empresário do setor de educação e bem-estar e especialista em meditação, e a Dra. Eliza Kozasa neurocientista e pesquisadora. Descubra como a meditação pode ajudar crianças e adolescentes com os estudos.

Eles explicaram tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

Uma reclamação muito comum de pais e professores é a grande falta de concentração dos estudantes, principalmente nos dias atuais, em que a instantaneidade da internet costuma nos manter em alerta o tempo inteiro.

Neste cenário, as técnicas de meditação surgem como um poderoso aliado para os estudos.

 

Porque a meditação funciona?

Vários estudos afirmam que a prática regular da meditação pode ajudar a sustentar a atenção e a concentração até mesmo nos momentos mais entediantes. De acordo Fernando Gabas, todo o mal-estar emocional que crianças e adultos podem sentir depende de dois fatores:

  • O primeiro, é pelo que classifica como “mente divagante”. O termo pode ser explicado através dos momentos em que ficamos projetando acontecimentos negativos no futuro, ou remoendo os problemas do passado.
  • Já o segundo fator, depende de um excesso de “auto-centramento”. Ou seja, para que surjam sentimentos desagradáveis de ansiedade, é preciso que exista um excesso de preocupação consigo mesmo.

De acordo com os estudos do pesquisador americano Daniel Gilbert, em cerca de 47% do tempo as pessoas estão simplesmente devaneando.

No vídeo abaixo, Gabas explica melhor sobre como funcionam os sistemas cerebrais e como a meditação pode ajudar a controlá-los melhor.

Um dos estudos mais abrangentes e reveladores sobre o assunto foi publicado pela Universidade da Pensilvânia e mostrou ganhos significativos na qualidade do foco e no desempenho de pessoas que praticam a meditação, mesmo que por poucos minutos por dia.

A meditação é uma técnica milenar considerada como uma atividade de autoconsciência, ou seja, que nos permite entrar em contato com o mais profundo de nós mesmos, desacelerando os pensamentos e deixando que eles simplesmente passem.

Para a ciência, a prática da meditação afeta diretamente as ondas cerebrais, causando efeitos positivos sobre o sistema imunológico, reduzindo a tensão e contribuindo para o alívio da dor.

Assim, ela contribui para a correção de maus hábitos e para apaziguar a mente, estimulando muito o aumento da concentração e do foco.

 

Mas o que acontece de fato?

A Dra. Elisa Kozasa explica do ponto de vista científico como a meditação funciona.

Existem diferentes estados de consciência, como o estado de vigília, de serenidade, de atenção e de meditação profunda. São esses estados que, como relatamos anteriormente, emitem ondas cerebrais diferentes, permitindo à nossa consciência acessar e ativar distintas áreas do cérebro.

Quanto maior a experiência e a prática, mais fácil é para o indivíduo acessar tais estados, melhorando assim a concentração, o foco, a memória e o raciocínio lógico.

Gabas explica que segundo a OCDE, cerca de 30% do tempo de sala de aula é perdido por problemas de concentração, comportamentais e indisciplina e afirma que o desenvolvimento das faculdades mentais através da meditação podem melhorar muito o aproveitamento escolar. Entenda como.

Já a Drª Elisa explica quais são os principais benefícios diretos da meditação.

 

Resumindo os principais benefícios da meditação:

De acordo com Giovanni Dienstmann, autor do livro “Meditação prática: orientações passo a passo para praticar, acalmar a mente e alcançar o bem-estar” que listou 100 descobertas científicas sobre meditação, podemos destacar 07 principais benefícios ligados à produtividade:

  • Aumento do foco, da concentração;
  • Aumento da retenção de memória e da lembrança delas;
  • Melhores habilidades cognitivas e pensamento criativo;
  • Melhor tomada de decisão e solução de problemas;
  • Melhor processamento de informações;
  • Melhoria da saúde mental, cerebral e corporal;
  • Melhoria do bem-estar.

Tudo isso leva à conclusão de que a prática da meditação pode sim ser um grande aliado para melhorar a performance de crianças e adolescentes nos estudos. Para quem quer começar, os aplicativos podem ser um poderoso meio de introdução.

Porém, para quem quiser se aprofundar um pouco mais no tema, é necessário buscar por profissionais qualificados e outros métodos de estudo.

 

Por fim, aproveite para ler também: “Meditação nos Corações Gêmeos: Os Benefícios da Meditação para a Mãe“.


Texto: Em colaboração com Brainly Brasil.

Crédito: Cortesia de Monstera

Meu filho está IMPOSSÍVEL!

Quem aí sente ou pensa que “meu filho está impossível”, e não sabe o que fazer, como agir e ainda tenta entender, mas não consegue!?

Meu Filho Está Impossível Dra Francielle Tosatti Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Você tem pensando: o meu filhos está impossível?

Hoje mesmo estivemos com mãe amiga nossa que falou que tem sido super difícil os dias com a filha dela. Que todo dia é uma novidade, que ela tem chorado muito e que não sabemos o que fazer.

Bom, coincidentemente, a Dra. Francielle Tosatti – Pediatra, escreveu esse texto maravilhoso, com algumas reflexões!

Confira abaixo:


Eu fui uma dessas crianças, impossíveis, arteiras, mais parecia um menino.

Subia em muros, escalava árvores, brincava de Tarzan, imaginava que tinha lava de vulcão no chão da sala enquanto pulava de um sofá para outro para não me queimar, eventualmente, quebrando os cristais do lustre da sala…

Oooops…

Às vezes, imagino as amigas da minha mãe ao saber das minhas peripécias, chegando em suas casas e comentando à mesa durante o jantar – “coitada da Mari”.

Me recordo da minha mãe – Mari, contando que o meu Pediatra chegou a me chamar de hiperativa mas, ao invés de me prescrever remédios, ambos concordaram em me prescrever uma infância livre.

Para ser sincera, eu não sei dizer se foi o Pediatra, ou se foi a forma como a minha mãe escolheu me contar sobre essa “hiperatividade”, só sei que para mim, o tal diagnostico chegou repleto de carinho em uma frase mais ou menos assim:

“O doutor falou que você é hiperativa porque é muito inteligente, minha filha”.

De modo que eu sempre tive muito orgulho de não parar quieta, da minha curiosidade, do meu desejo de explorar e fazer por mim mesma. O que muitos viam como uma criança desobediente, a minha mãe, via como genial.

Assim, pelo olhar dela, eu me convenci do mesmo.

Como é importante essa conexão parenteral, essa leitura do comportamento da criança como uma forma de expressão dos seus sentimentos, de comunicação da sua vontade, de contestação, até mesmo!

O que seu filho (a) impossível quer lhe dizer?

Será que ele precisa de mais esportes? Ou de menos? Mais artes? Talvez uma escola integral não seja o melhor para ele (a). Talvez prefira estudar italiano, que inglês.

Se a infância for conduzida no modelo do Fordismo, buscando criar e educar crianças padronizadas, uma geração de gênios será perdida.

A criança precisa de liberdade para ser criança. Isso envolve tempo, espaço (físico), presença paternal, paciência e o reconhecimento da individualidade.

Vejo nossas crianças cada vez mais confinadas em shoppings, telas, escolas de auto rendimento…

Elas sabem usar aplicativos antes de completar um ano, mas nunca pularam na lama ou tomaram um banho de mangueira. A casinha de bonecas delas tem a cozinha mais equipada que a minha, as oficinas de carros, são replicas perfeitas do mundo adulto.

Onde ficou o espaço para a imaginação?

A própria casa muitas vezes se torna um repertório de não’s: não pode correr, não pode sujar, não pode derrubar. “Você pode ser criança ali, na sua brinquedoteca, tá?!”.

Eu não ousaria chamar uma criança que está crescendo nesse contexto de impossível, porque impossível mesmo, é ser criança assim.

Afinal, ser criança inclui apresentar comportamentos desafiadores, que mesmo em seus melhores dias, precisarão de amparo, amor, compreensão e orientação.

Uma infância livre não impõe rótulos, mas expõe potenciais e abre espaço para que ela possa transformar o impossível, em uma linda história de vida.

 

Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler: “Quando vale a pena uma mãe ser chamada de “Louca”“.


Crédito: Cortesia de Anthony Shkraba

Pé torto congênito: 10 coisas que você precisa saber sobre o tratamento

Conheça as 10 coisas que você precisa saber sobre o tratamento de Pé torto congênito, ou PTC. Confira abaixo!

Pe Torto Congenito PTC Dra Natasha Vogel Just Real MomsOi Mamães e Papais! Você já ouvir falar de Pé torto congênito (PTC)?

Hoje, a nossa colunista, Dra. Natasha Vogel – especialista em Ortopedia Pediátrica – vai te contar as 10 coisas que você precisa saber sobre o tratamento de PTC!

Nenhuma das nossas mamães do Just Real Moms teve filhote com PTC, mas lembro que o meu irmão, usou a botinha por mais ou menos 1 mês pois usou desde bem pitico e lembro da minha mãe falar que não teve problemas durante o tratamento.

Eram outras épocas e hoje logicamente os tratamentos estão muito mais avançados.

Bom, a Dra. Natasha desmistificou todas as dúvidas que tínhamos!

Confira!


Hoje, vamos falar um pouquinho sobre Pé Torto Congênito (PTC), e mais especificamente sobre algumas dúvidas relacionadas ao tratamento.

Vamos entender um pouco sobre PTC.

Essa é uma doença que acomete os pés de recém-nascidos, pode ser diagnosticada no segundo ultrassom morfológico da gravidez e tem a incidência de 1 criança com a doença para cada 1 mil nascidas.

Os pés eles ficam voltados para dentro e com o crescimento do bebê eles não corrigem espontaneamente.

O fato é que, seja na ultrassonografia ou ao nascer, informar os pais sobre a deformidade não é uma coisa fácil!

Afinal, nós pais nunca estamos preparados para qualquer notícia mais “dura” que envolva os nossos pequenos.

Antes mesmo de entender o que é ou saber porque isso aconteceu, a primeira dúvida que surge é: tem tratamento? Logo depois vem a segunda dúvida: o meu filho vai andar?

Por isso que decidi escrever especificamente sobre 10 dúvidas que surgem sobre o tratamento.

 

#1 Tem tratamento?

Sim, acalme o seu coração pois existe tratamento e ele possui altas taxas de sucesso.

 

#2 Qual é o tratamento para pé torto congênito?

O método de escolha é o Método de Ponseti, ele consiste em trocas semanais de gesso, as quais são feitas para ir corrigindo progressivamente o pezinho de forma gentil e gradual. Ele pode começar entre 7 e 10 dias de vida, mas é importante a consolidação da amamentação para o início do tratamento.

 

#3 Como é esse gesso?

Esse gesso é feito desde o pé e vai até a região a raiz da coxa. Além disso, o joelho fica dobrado, então não estranhe.

 

#4 O gesso não pode ser até o joelho?

Não. O gesso precisa ser até a coxa, pois assim conseguimos relaxar alguns músculos e manter a rotação da perna e do pé, isso vai garantir o posicionamento adequado para a correção do pé.

 

#5 Quanto tempo o meu filho fica com o gesso?

Os gessos, geralmente, são trocados toda a semana e, em média, são necessárias de 6 até 8 trocas para correção do pé. Em seguida, pode ser necessário soltar o tendão do calcanhar para a completa correção da deformidade.

 

#6 Quanto tempo vai durar todo o tratamento?

Depois das trocas de gesso e do alongamento do tendão, o pequeno ficará mais três semanas com um gessinho e em seguida, ele será substituído por uma órtese (conhecida pelos pais como “botinha”).

Essa órtese será utilizada 23 horas por dia durante três meses e depois por 14 horas por dia até os quatro anos de idade! Caso o tratamento com a “botinha” não seja feito adequadamente, o pé pode voltar a apresentar a deformidade.

 

#7 O tratamento dói?

Talvez durante as trocas de gesso, principalmente nos primeiros dias após o novo gessinho, pode haver algum incômodo, assim como após o alongamento do tendão. Mas, no geral, o tratamento é indolor.

 

#8 Com o crescimento do meu filho, outra cirurgia será necessária?

Em casos mais difíceis, alguns procedimentos cirúrgicos maiores podem ser necessários, mas não se preocupe pois esta não é a regra.

 

#9 Depois de todo o tratamento de pé torto congênito o meu filho vai andar ou praticar atividade física?

Sim, o pequeno poderá andar e fazer atividade física, inclusive, tem até jogador de futebol famoso que teve essa doença.

 

#10 O pé vai parecer normal?

Após o tratamento o pé pode ficar um pouco menor e a panturrilha mais fina, isso fica mais evidente, principalmente, quando o PTC é de um lado só.

 

É importante entender que o sucesso do tratamento vai depender de uma rede de apoio muito bem estruturada, pois é longo e a maior parte dele é feito em casa com o uso da órtese.

E só quem tem criança sabe o quão persuasivos eles podem ser!

Pe Torto Congenito PTC Botinha Dra Natasha Vogel Just Real Moms

Por fim, se você gostou deste post, aproveite para ler também outros posts da Dra. Natasha Vogel como: “Canguru ou Sling? Qual escolher?“.


Crédito: Cortesia de Polina Tankilevitch

Já ouviu falar em Lactogestação?

Hoje viemos desmistificar a Lactogestação, pois sabemos que muitas mães e pais ainda têm muitas dúvidas! Confiram este post!

Lactogestação Consultora de Amamentação Cinthia Calsinski Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Vocês já ouviram falar em Lactogestação?

Quem nunca ouviu: “Se você está amamentando, você não engravida. Não se preocupe.”

Bom, esta frase já foi desmistificada há um tempo…mas outras dúvidas e inseguranças seguem surgindo.

Tenho que fazer o desmame abrupto? Existe a chance de aborto?

Então hoje, a nossa colunista Cinthia Calsinski – Enfermeira Obstetra e Consultora de Amamentação – vai entrar nos detalhes!

Ah! Se você passou por isso, conte para nós no final do post sua experiência. Vamos amar saber!


Há algum tempo, quando uma mulher que amamentava se programava para engravidar novamente, recebia a orientação que a primeira coisa a fazer seria desmamar.

Se ela descobrisse uma gestação ainda amamentando era indicado o desmame abrupto, pois se acreditava que a chance de aborto era alta.

O tempo passou, e hoje sabemos mais sobre a lactogestação.

E ainda, mais do que isso: hoje ela é considerada segura na maioria dos casos de risco habitual, ou seja, gestação que transcorre bem, sem intercorrências.

Hoje sabemos que não existem estudos para uma contraindicação definitiva, e as condutas são baseadas em algumas questões como:

#1 As contrações uterinas fazem parte da gestação.

Se esse era o receio em desencadear um aborto ou parto prematuro, sabemos que as contrações estão presentes desde o início da gestação.

O nível de ocitocina – hormônio que ejeta o leite e que também é responsável pela contração uterina – atinge níveis baixos, que não são preocupantes.

#2 As contrações uterinas que podem ocorrer durante a amamentação são similares as que ocorrem durante o ato sexual.

 

Portanto, uma outra maneira de pensar é: se a mulher em questão pode ter relação sexual, pode seguir amamentando.

Pode acontecer alguns desconfortos, uma vez que as mamas ficam mais sensíveis no início da gestação.

Algumas mulheres relatam dor, e percepção de diminuição na produção.

O sabor é alterado ficando um pouco mais salgado pelo aumento do sódio e potássio na composição do leite, e não é necessário aumentar a alimentação da mulher para dar conta do recado!

Quem se encontra nessa situação precisa de apoio e empatia, para decidir qual caminho deseja seguir, pois ela pode continuar amamentando, pode decidir diminuir a frequência das mamadas ou até mesmo desmamar.

É importante que não se desmame abruptamente, pois pode ser ruim para a criança assim como para a mulher, pois neste tipo de desmame a chance de intercorrências como ingurgitamento, mastites e desconfortos aumenta muito.

 

Por fim, se você gostou deste texto sobre Lactogestação, aproveite para ler também: “O eterno dilema: mamas cheias vs. mamas vazias” e “Você sabia que existem diferentes tipos de desmame?


Crédito: Cortesia de Rodnae Productions

Informação é poder! O que vou descobrir com a Fertilid?

Cada vez mais mulheres estão se tornando mais independentes quando o assunto é: sua fertilidade. Então, o que vou descobrir com a Fertilid?

Fertilid Fertilidade Informação é Poder Amanda Sadi Just Real Moms Joshua Abner

Oi Mamães (e papais interessados no assunto)! Hoje vamos te contar o que você vai descobrir com a Fertilid!

Temos trazido muitos posts tratando o assunto de fertilidade e infertilidade feminina e masculina.

E, cada vez mais, mulheres estão se tornando independentes e assumindo o controle de sua própria fertilidade, do seu futuro e assim, podendo pensar mais claramente sobre o planejamento familiar!

Confira abaixo como a Fertilid, fundado pela Amanda Sadi – uma mulher incrível e visionária, te ajudará!


Como mulheres, estamos constantemente batalhando para conquistar transformações importantes nos assuntos relacionados ao nosso corpo e saúde.

#1 Estamos conquistando o lugar de questionar tabus e falar abertamente sobre menstruação. Além disso, só agora começamos a mostrar sangue vermelho em campanhas publicitárias.

#2 Estamos vivenciando o movimento de positividade corporal e questionando padrões impostos pela sociedade.

#3 Estamos compreendendo nossa sexualidade e discutindo formas de encontrar prazer.

Mas não falamos ou sabemos o suficiente quando pensamos na nossa saúde reprodutiva. Na Fertilid, acreditamos que informação é poder e que conhecer e monitorar a nossa fertilidade é revolucionário.

Então, para começo de conversa, vamos entender como funciona o nosso estoque de óvulos e qual o papel da Fertilid no meio de tudo isso? 

Fertilid Fertilidade Informação é Poder Amanda Sadi Just Real Moms

Você sabia que já nascemos com todos os óvulos que teremos ao longo da vida e que eles já estão dentro de nós desde quando estamos no útero da nossa mãe?

Nascemos com ~ 2 milhões de óvulos, sendo que podemos chegar a perder até 1.000 deles a cada menstruação. Além disso, a qualidade dos óvulos envelhece junto com a gente, ou seja, a nossa fertilidade diminui ao longo do tempo e o nosso estoque de óvulos é finito.

Por isso, junto com a Fertilid, você:

#1 Irá entender o estágio que seu corpo se encontra em relação à sua vida fértil.

#2 Descobrirá se sua reserva ovariana está acima, abaixo ou dentro do esperado para uma pessoa da sua idade e o que isso significa na prática pensando no seu momento de vida.

#3 Irá entender se existe algum sinal que precisa de atenção ou saber ainda se existe a possibilidade de você passar por uma menopausa precoce.

#4 Estará mais bem preparada para ter uma conversa com um(a) especialista e discutir as melhores opções para sua saúde reprodutiva.

E lembre-se o HAM não é um preditor de fertilidade, mas sim de reserva de óvulos.

Ou seja, nenhum teste hormonal, incluindo o teste de HAM, pode garantir uma gravidez ou diagnosticar a infertilidade.

O que você precisa fazer é entender sua reserva ovariana dentro do seu contexto e usar essa informação como uma ferramenta de planejamento e controle.

Para entender se você é capaz de levar uma gestação, precisamos levar em consideração sua idade, a qualidade dos seus óvulos, seu estilo de vida e histórico médico, além de outras questões clínicas como endometriose e também a função das suas tubas uterinas.

Ter um bom número de óvulos não é garantia de uma gravidez, mas é um importante primeiro passo para programá-la quando e se assim desejar.

O que é mais legal do Kit da Fertilid, é que não existe idade ou dia no ciclo que te impeça em descobrir mais sobre sua fertilidade.

Acreditamos que quanto mais conhecimento se tem sobre o próprio corpo, mais seguras seremos para planejar o futuro, com menos urgência e menos pressão.

 

Por mim, se gostou deste post sobre a Fertilid e o que você descobrirá com este teste de fertilidade, aproveite para ler: “Dificuldade para engravidar do segundo filho?” e “Você Sabe como é Feita a Preservação da Fertilidade Masculina?“.


Crédito: Cortesia de Joshua Abner e Divulgação

Por que devemos chamar uma criança com deficiência pelo nome

Você sabe por que devemos chamar uma criança com deficiência pelo nome? Confira este post e compartilhe com amigos e familiares!

Por que devemos chamar uma criança com deficiência pelo nome Carola Videira Turma do Jiló Auggie Pullman Just Real Moms

Oi Mamães e papais, hoje nossa colunista Carola Videira – Founder da Turma do Jiló – vai explicar por que devemos chamar uma criança com deficiência pelo nome.

Confira e aproveitem para compartilhar, pois este post é super importante!


Dias desses, me peguei novamente assistindo na TV um trecho do filme Extraordinário.

Para quem nunca viu, o longa narra a vida de Auggie Pullman (foto acima), um garoto que nasceu com uma síndrome que gera características diferentes na face. Ele passa a infância enfrentando barreiras para provar que as suas marcas não o definem.

Entre as várias lições importantes de inclusão e respeito que o filme nos transmite, ele me toca sempre, pois mostra um problema profundo na vida de pessoas com deficiência, incluindo o João, meu filho: ser reduzido a uma única característica.

Somos todos seres complexos, uma deficiência não é capaz de traduzir uma pessoa por completo, ela é apenas parte da sua identidade.

Ao longo da vida, incontáveis crianças com deficiência têm dificultada sua formação de identidade. Isso porque regularmente elas são tratadas como aquela criança “especial”, “atípica”, “diferente”, para não dizer termos piores e depreciativos.

Outro equívoco muito comum é tratar pessoas com deficiência como “heróis”, sempre evocando o lado da superação.

Ainda é bem normal ouvirmos frases do tipo: “Nossa, ele conseguiu fazer isso”.

As pessoas com deficiência executam determinados movimentos simplesmente porque são capazes de fazer, e não para mostrar que estão indo além do limite.

Essa narrativa de superação costuma vir carregada de um “coitadismo” que novamente o rotula como uma pessoa “diferente”, “especial” e “anormal”. Vimos muito esse tipo de discurso na Paralimpíada.

Eu me pergunto: por que meu filho e outras crianças com deficiência não podem simplesmente serem chamadas pelo seu nome e serem tratadas como qualquer outra pessoa?

A verdade é que todos nós temos uma enorme diversidade de características físicas e de personalidade que nos tornam únicos.

Ganhamos um nome exatamente para retratar a união de todas essas múltiplas características em uma identidade pessoal.

Assim, não precisamos e não devemos evocar as pessoas por uma característica isolada. Seja ela uma deficiência, o formato do corpo, a cor da pele, ou qualquer particularidade, pois não estamos respeitando as pessoas em sua integralidade.

Isso é o que chamamos na Educação Inclusiva de “capacitismo estrutural”, onde atitudes preconceituosas que estão enraizadas na sociedade isolam e limitam a vida das pessoas com deficiência.

Os pré-julgamentos (ou preconceitos) invalidando o seu direito de terem reconhecidas na sociedade as suas identidades complexas, completas e singulares.

Ser tratada com dignidade e igualdade, tendo seus direitos reconhecidos e respeitados, é o que a grande maioria das pessoas esperam, sejam elas pessoas com deficiência ou não.

No filme, o grande sonho de Auggie era apenas cruzar o pátio do colégio sem ser notado.

Vejam: ele não queria privilégio ou tratamento especial. Queria apenas poder andar no meio das crianças sem olhares de espanto, de dó ou de deboche.

Queria ser reconhecido por quem ele era e não por UMA de suas muitas características físicas, intelectuais e emocionais.

Fomentar ações inclusivas é essencial para desconstruir essas visões simplistas sobre pessoas. Precisamos falar sobre isso em todos os ambientes.

Mesmo com aquelas pessoas que adotam atitudes preconceituosas simplesmente por não saber lidar com o diferente e se justifica dizendo “que não fez por mal”.

Não é o caso de julgá-las, mas sim, de tentarmos reconstruir conceitos e retransmitir novos valores, estimulando práticas inclusivas para ampliar o olhar sobre a humanidade de cada uma das pessoas à nossa volta, independentemente de suas características.

 

Por fim, se você aprendeu com este post sobre por que devemos chamar uma criança com deficiência pelo nome, aproveite para ler: “Ter um aluno com deficiência não é atraso para classe, mas sim um avanço!“.


Crédito: Divulgação

Dificuldade para engravidar do segundo filho?

Muitos casais têm o sonho de crescer a família, mas passam por dificuldade para engravidar do segundo filho. Entenda algumas causas da infertilidade feminina e infertilidade masculina.

Dificuldade para engravidar do segundo filho Dra Fernanda Imperial Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Temos conversado com muitos casais que estão passando pela dificuldade para engravidar do segundo filho.

Então, com isso em mente, trouxemos a nossa colunista, Dra. Fernanda Imperial para escrever sobre as possíveis causas para a mulher.

Adicionalmente, ela lista também as causas que podem causar a infertilidade masculina que representa por volta de 30% dos casos.

Então, veja abaixo e deixe seu relato no final, se quiser compartilhar a sua história conosco.


Você engravidou facilmente do primeiro filho e está com dificuldade para engravidar do segundo filho? Conheça as principais causas e quando procurar ajuda!

A infertilidade é definida como ausência de gestação após um ano de tentativas desprotegidas e frequentes.

E quando a dificuldade está presente em casais que já engravidaram e tiveram filhos, recebe o nome de infertilidade secundária.

A infertilidade secundária frequentemente está relacionada à idade da mulher, por diminuição da quantidade e qualidade dos óvulos.

Isso acontece principalmente após os 37 anos, quando o casal pode enfrentar maior dificuldade para aumentar a família.

Adicionalmente, outras possíveis causas que merecem atenção e podem causar infertilidade secundária:

  • endometriose
  • adenomiose
  • alteração no útero após parto, como fragilidade na cicatriz da cesárea
  • alteração nas tubas uterinas por aderências de processo cirúrgico
  • disfunção hormonal (como hipotireoidismo)
  • alteração seminal

Então, a avaliação do homem também é importante, porque em 30% dos casos, a infertilidade está relacionada ao fator masculino.

As mudanças na fertilidade do homem podem acontecer pela idade – principalmente a partir dos 45 anos, obesidade, consumo de bebida alcoólica, cigarro, excesso de café, uso de anabolizantes e suplementos hormonais, como a testosterona.

Todos esses fatores podem influenciam negativamente na qualidade e quantidade dos espermatozoides.

Portanto, se você já tem filhos e está com dificuldade para engravidar do segundo filho, e já está tentando há um ano (até os 35 anos) ou há 6 meses (se tem mais de 35 anos) sem sucesso, já está indicada a investigação do casal!

Por fim, se gostou do post da Dra. Fernanda Imperial sobre a dificuldade para engravidar do segundo filho, veja também: “Gestação após 40 anos: 5 fatos importantes!“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre a Dra. Fernanda Imperial (CRM 141.770 SP)

Instagram: @DraFernandaImperial

Mãe da Alice e da Lívia, Dra. Fernanda se formou pela faculdade de Medicina do ABC e fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP.

Divide sua dupla jornada de trabalho entre maternidade e Reprodução Assistida, ajudando formar novas famílias, contando com sua experiência pessoal e profissional sobre infertilidade.

  • Faculdade de Medicina do ABC. Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP;
  • Especialização em Reprodução Humana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Fez MBA de gestão de saúde pela Fundação Getúlio Vargas;
  • Fez curso de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia pela CETRUS;
  • Possui Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Certificado de Atuação em Reprodução Assistida pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
  • É membro da Sociedade Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (SOGESP), da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) e European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE);
  • Atualmente, é médica da Clínica VidaBemVinda.

A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.

Crédito: Pavel Danilyuk

Um Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos

Essa semana, a Dra. Flavia Oliveira – Pediatra e Neonatologista – elaborou um cardápio de 5 opções de lancheira dos filhos! Prepare o lápis e a caneta e confira!

Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos Just Real Moms

Depois de 10 anos montando lancheiras dos filhos todos os dias posso dizer que é um desafio diário fugir da monotonia alimentar.

Acredito que a melhor dica para isso é ter em mente 3 grupos alimentares que devem estar presentes e a partir daí usá-los como referência.

A lancheira dos filhos deve conter na maioria das vezes:

  • Carboidrato: fonte de energia. Sempre preferência por fontes mais complexas com base integral, fugindo da farinha branca, por exemplo. E se for do gosto da criança, tubérculos, como batata doce chips.
  • Proteína: fonte construtiva, que irá também auxiliar na saciedade. Alguns exemplos: iogurte, queijos, castanhas, ovo e ovo de codorna.
  • Fibras: importante para o funcionamento intestinal e equilíbrio da flora. Frutas e legumes.

Sempre se lembrar de enviar água como fonte de hidratação.

É importante ressaltar que a lancheira deve estar alinhada com a realidade de cada família e as preferências alimentares da criança.

Simplesmente colocar um alimento na lancheira com a esperança de que seu filho irá consumi-lo, pode gerar frustração.

Em crianças maiores, a discussão sobre o conteúdo da lancheira é essencial.

E ainda, se possível combinados podem ser feitos, como por exemplo, experimentação de algo novo 1 x por semana, ou o dia que ele montará a lancheira sem sua interferência.

O equilíbrio, o caminho do meio é a melhor opção.

Outro aspecto importante é a montagem em si, a parte visual da lancheira.

Imagina você comer um lanche todo amassado, bagunçado? Comemos primeiro com os olhos, por isso não deixe de lado pequenos detalhes, que não tomarão grande tempo, mas que o resultado será significativo.

Bilhetinhos e recadinhos fofos, fruta cortada com formato diferente, são opções.

Então, trago para vocês um cardápio de 5 opções de lancheira. Use como base e faça as adaptações necessárias. Estamos juntos nessa!


Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos Muffin Espinafre Just Real Moms

SEGUNDA-FEIRA

Muffin Espinafre – Hulk

Uva

Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos Crepioca de Banana Just Real Moms

TERÇA-FEIRA

Crepioca de banana

Melancia

Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos Sanduiche de Ricota Just Real Moms

QUARTA-FEIRA

Lanche com pasta de ricota, cenoura e salsinha

Suco maracujá e manga

Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos Iogurte Natural Just Real Moms

QUINTA-FEIRA

Iogurte natural com granola caseira

banana

Cardápio de 5 Opções de Lancheira dos Filhos Ovo de Codorna Just Real Moms

SEXTA-FEIRA

Ovo de codorna com tomate cereja

Biscoito de Arroz

Água de coco


Confira estas duas super receitas:

 

MUFFIN ESPINAFRE – HULK

Ingredientes:

3 ovos caipiras

1 xícara de espinafre cru picado e higienizado

½ xicara de óleo girassol ou de coco

1 xicara de açúcar demerara

½ xícara de leite integral

1 xícara de farinha de trigo integral

½ xícara de farinha de aveia

1 colher de sopa de fermento em pó

1 pitada de sal

Chocolate meio amargo opcional para cobertura

 

Modo de Preparo:

Bater no liquidificador os ovos, óleo, açúcar e espinafre, por 5 minutos

Acrescentar aos ingredientes secos e mexer delicadamente.

Finalmente, assar em forno pré-aquecido a 180 graus


CREPIOCA DE BANANA

Ingredientes:

2 ovos caipiras

1 colher de sopa tapioca

1 colher de sopa de queijo cottage

e 1 banana prata madura amassada

Canela e mel opcional

 

Modo de Preparo:

Bater todos os ingredientes e levar à frigideira untada com um tiquinho de manteiga.

Se quiser versão salgada, troque a banana por tomate ou cenoura e acrescente ervas finas.

 

E ainda, sabemos que a alimentação tem um grande papel na qualidade das nossas vidas e bem-estar.

Então, aproveite para conheça o E-Book “Essência: Medicina do Estilo de Vida & Culinária Afetiva” parte do projeto da Dra. Flavia, chamado Liga da Cozinha Afetiva.

Por fim, se gostou deste post com um cardápio de 5 opções de lancheira dos filhos, leia também: “7 caminhos rumo ao bem-estar” e “5 dicas para uma vida mais leve e com propósito“.


Crédito: Yan Krukov e Cortesia

5 Dicas para Escolher o Bebê Conforto ou a Cadeira De Carro 

Confira 5 dicas para escolher o bebê conforto ou a cadeira de carro – um item essencial no enxoval do bebê que precisa ser escolhido com muito cuidado!

5 Dicas para Escolher o Bebê Conforto Lory Buffara Mommy's Concierge

O bebê conforto ou cadeira de carro são itens essenciais no enxoval de bebê e COM CERTEZA é um produto que em devemos prezar pela segurança em primeiro lugar.

É o único produto que pode salvar a vida do seu filho em caso de acidentes com carro, então imagina a responsabilidade para escolher, não é?

Então, por isso vou te dar 5 dicas práticas para te ajudar a escolher!


#1 Verifique selos de qualidade

Todas os assentos de carros passam por rigorosos testes de segurança.

E assim, somente os que passam em todos os quesitos recebem o selo de segurança do INMETRO (se for no Brasil) ou o selo de segurança do país onde for vendido.

Além das normas de seguranças que precisam ser seguidas, todos os modelos recebem notas, quanto maior for a nota, mais segura é a cadeira.

 

#2 Utilize a base

Se você escolher comprar o bebê conforto, utilize sempre uma base para prender no carro.

Muitos modelos no Brasil não vêm com a base incluída, então é um investimento que recomendo você fazer.

Ainda que a marca informe que pode ser usado sem a base (a grande maioria doa modelos podem), não recomendo usar assim.

Observação: as bases que possuem pernas que vão até o chão são mais seguras.

 

#3 Escolha modelos com ISOFIX

Se o seu carro tiver a opção de prender a cadeira de bebê com ISOFIZ, não pense duas vezes.

É um sistema mais prático, mais seguro e que traz mais estabilidade para a cadeira.

Adicionalmente, outro grande ponto é a facilidade em instalar em diferentes carros.

 

#4 Verifique a validade

Você já se fez essa pergunta? Será que cadeira de carro ou bebê conforto possui validade?

SIM, toda a cadeira de carro de bebê e criança tem data de validade! Mas você sabe o porquê disso?

Em geral, as cadeiras de carro expiram entre 6 e 10 anos a partir da data de fabricação.

Elas expiram por uma série de razões, incluindo desgaste, alteração de regulamentações, recalls e os limites dos testes do fabricante.

Por isso, é muito importante se atentar a data de fabricação da cadeira antes de pegar emprestada de alguma amiga ou até mesmo de comprar algo usado.

Então, sempre gosto de lembrar que um dos itens do enxoval que vale investir e não economizar é na cadeira do carro, afinal queremos que o nosso baby esteja seguro sempre, não é?

 

#5 Maior preço = Maior qualidade

Sim essa regra aplica-se muito bem aos assentos dos carros.

A grande maioria que tem um valor superior vai trazer itens a mais. Você pode encontrar em alguns modelos:

  • Gira 360 graus para facilitar a colocação do bebê;
  • Tecido tecnológico que não esquenta;
  • Sensor que mostra se o bebê não ficou esquecido no carro ou se ele abriu o cinto de segurança;
  • Tecnologia em segurança como proteção de impacto lateral.

 

Agora com essas dicas a sua busca pela cadeira ideal para o seu bebê ficará muito mais fácil!


E ainda, conheça o Guia do Enxoval – certamente o Guia que toda mãe sonha em ter! Te ajudará muitooo nesse processo do enxoval!

O Guia do Enxoval é uma plataforma online, com listas de tudo que você precisa comprar para o seu bebê.

Veja ainda, vídeos interativos te explicando tudo sobre o enxoval de bebê, participação especial de várias profissionais da maternidade e até descontos exclusivos!

Com o Just Real Moms, conseguimos 10% de desconto para você usando “JRM10”!!! 


Por fim, se gostou deste post sobre 5 dicas para escolher o bebê conforto, leia também: “14 dicas certeiras para escolher os modelos de carrinho de bebê” e “Que tal um Enxoval de bebê sustentável?“.


Crédito: Cortesia de Sharon McCutcheon

Prevenção de Traumas Dentários na Infância e Adolescência

Os traumas dentários na infância são muito comuns, principalmente quando as crianças estão dando os primeiros passos, vivendo intensamente, e no meio de tanta diversão podem cair e bater a boca.

Prevenção de Traumas Dentários na Infância e Adolescência Clinica Coutinho Just Real Moms
Crédito: Cortesia da Clínica Coutinho

Oi Mamães e Papais! Vamos falar da prevenção de traumas dentários na infância e adolescência?!

Quem nunca passou por momentos de alta tensão quando os filhos se machucam – em brincadeiras, em briguinhas bobas ou até sozinhos!?

Um dos maiores medos de nós mães (e pais) é certamente relacionado a traumas dentários, né? Bom, um dos nossos certamente é e só de lembrar de alguns momentos, nosso corpo fica estremecido. Haja anjinho para nos ajudar e cuidar dos nossos filhos!

Bom, com isso em mente, nossos colunistas – os especialistas da Clínica Coutinho – trouxeram algumas dicas para prevenções de traumas dentários na infância!

Confiram abaixo e caso já tenham passado por alguma situação do gênero, compartilha com a gente!


Nos adolescentes, as causas mais comuns são as quedas andando de bicicleta, na prática de esportes e atividades físicas em geral.

O traumatismo dentário nunca deve ser menosprezado, mesmo que aparentemente o dente não tenha sido prejudicado.

Assim que possível, recomenda-se uma avaliação do Odontopediatra, pois pode provocar alterações tanto no dente de leite, quanto no permanente. Inclusive, essas alterações podem ocorrer até alguns anos após o trauma.

Portanto, o acompanhamento clínico e radiográfico até a troca dos dentes é imprescindível. O objetivo sempre é manter os dentes de leite na boca, em boas condições, até a troca da dentição.

O mesmo acontece com os dentes permanentes, que podem apresentar problemas muito tempo depois do acidente.

Geralmente, os dentes mais atingidos por traumatismos são os incisivos, os dentes da frente. Portanto, as fraturas ou perdas desses dentes podem afetar a autoestima da criança pois prejudica a fala e a estética, comprometendo o lado emocional, comportamental e psicológico.

 

O Odontopediatra no atendimento do traumatismo

Atender um trauma nem sempre é fácil quando se trata de bebês e crianças, devido a pouca idade do paciente e as condições de urgência.

Quanto mais rápido for o atendimento, melhores são as chances de tratamento, onde o objetivo é manter o dente de leite na boca, em boas condições, até a troca de dentição.

Também é muito importante o acompanhamento clínico e radiográfico do dente de leite e das possíveis consequências para o permanente.

 

Trauma dentário na adolescência

Quando ocorre na adolescência, o traumatismo pode necessitar de outros especialistas, como o ENDODONTISTA (tratamento de canal), PERIODONTISTA (gengiva), ORTODONTISTA mas em certos casos, o dente pode ser perdido no momento da batida, a chamada avulsão.

As questões psicológicas, sociais e comportamentais devem ser consideradas durante o tratamento.

A adolescência é uma fase bastante delicada e um traumatismo, ou mesmo a perda do dente, podem causar problemas de autoestima, baixo rendimento escolar, dificuldade de interação social e isolamento do paciente adolescente.

Portanto, é essencial que este paciente consulte um Odontopediatra e trate o traumatismo

É possível prevenir os traumas dentários na infância?

Quando se trata de bebês e crianças a tarefa de evitar ou prevenir os traumatismos é difícil.

Eventualmente, eles estarão em situações que facilitem as quedas e acidentes.

Mas temos algumas orientações para tentar prevenir essas fatalidades:

#1 Não deixe bebês sozinhos, nem por poucos segundos, principalmente sobre camas. Eles podem rolar e cair. Ou próximos de bancos e cadeiras. Certamente, elas vão tentar subir e podem cair.

#2 Evite deixar objetos ou brinquedos espalhados pelo chão. Crianças e adultos podem tropeçar.

#3 Fique atento ao que a criança coloca na boca. Em hipótese alguma permita que ela ande ou corra com objetos pontiagudos nas mãos ou na boca.

#4 Acompanhe sempre as crianças em parques, preferindo um ambiente de terra, areia ou grama, ao invés de um chão de cimento.

#5 Cuidado com escadas e chão molhado. Em locais públicos, atenção redobrada em escadas rolantes.

#6 Evite os andadores. Há muito tempo eles não são recomendados pelas principais referências infantis em todo o mundo.

#7 Andar descalço é melhor e mais seguro que de meias. Caso seja necessário usá-las, prefira os modelos antiderrapantes ou sapatos presos ao pé da criança.

#8 Vista a criança com roupa de tamanho adequado. Evite macacões, calças e, principalmente, calçados maiores que o tamanho dela.

#9 Atenção redobrada quando a criança estiver na cadeira de alimentação infantil, tipo “cadeirão”.

#10 Utilize cadeiras especiais para o transporte de bebê e criança no carro.

#11 Tenha atenção com a criança perto de piscinas e atividades com muitas crianças reunidas em um espaço limitado, como cama elástica e piscina de bolinha.

#12 Quando a criança for andar de bicicleta, skate, patins ou patinete, é importante que utilize proteção adequada, como capacete, cotoveleiras e joelheiras.

#13 Para a prática de esportes com contato físico, é importante usar os protetores bucais esportivos, sob orientação do Odontopediatra.

 

Então, preste atenção!

As orientações para a prevenção e o acompanhamento e tratamento de um trauma na primeira infância são importantíssimos, não deixe de consultar um Odontopediatra!

Por fim, se gostou deste post sobre a prevenção de traumas dentários na primeira infância e na adolescência, aproveite para ler: “Seu filho caiu, bateu a boca e o dente escureceu? E agora?” e “O Nascimento dos Primeiros Dentes – Porque e como o Odontopediatra é essencial“.


Crédito: Cortesia da Clínica Coutinho