A Hiperlactação é quando nós temos uma alta produção de leite e muitas podem ver como uma benção. Mas, você sabia que isso pode causar não apenas mal-estar para a mãe, mas para o bebê também?
Oi Mamães! E, olá papais interessados em aprender um pouco mais sobre o momento da amamentação! Hoje vamos falar de hiperlactação e te explicar o que é e o que causa da mãe e no bebê!
O tema amamentação é sempre um tema muito pedido por mães. Sendo assim, sempre procuramos trazer o máximo de informação que podemos, através de especialistas que confiamos.
Então, hoje a nossa colunista Cinthia Calsinki, Enfermeira Obstetra e Consultora de Amamentação, vai explicar um pouco sobre a hiperlactação, o que causa das mamães e, também, o reflexo nos bebês!
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Confiram!
Estive pensando em um tema bacana pra abordar aqui na coluna este mês, amamentação tem uma infinidade de sub-temas e um mundo de possibilidades.
Mas ao realizar um atendimento na semana passada, ficou claro que eu queria compartilhar um assunto que muitas mulheres não têm ideia de que é um diagnóstico.
E ainda, muitas não imaginam que este diagnóstico pode tornar a amamentação desconfortável tanto para quem amamenta quanto para quem é amamentado.
Hiperlactação, já ouviu falar?
Baixa produção de leite é um tema que assombra muitas mulheres. Porém, uma altíssima produção em um primeiro momento é encarada como uma benção.
Ah, que maravilha, você foi abençoada! Mas, na prática não é bem assim.
Quem tem alta produção se sente sempre no limite, com as mamas empedradas ou quase empedradas, e a cada vez que o bebê mama é um alívio sem tamanho.
Alguns inconvenientes podem aparecer, entre eles: dor, obstrução de ducto, mastite, fissuras, etc.
Quando o bebê tira aquela soneca um pouco mais esticada: dor!
Quando você percebe que o bebê faz um intervalo um pouco maior a noite: acorda com a mama latejando…
Adicionalmente, para o bebê, também não é muito fácil: engasgos frequentes, regurgitação, cocôs explosivos, desconfortos e agitações na hora de mamar. Alguns até choram, arqueiam o corpo para trás, em um grande dilema entre querer mamar e se sentir desconfortável.
Definitivamente não é uma benção ter hiperlactação.
Saiba que uma consultora pode ajudar quem sofre com isso, e que a estratégia escolhida vai depender da idade do bebê, do número de mamadas por dia, e também de algumas questões individuais de ambos, que devem ser levados em consideração.
Porém, vou dar 2 dicas que podem ajudar nos sintomas:
#1 Amamentar com as mãos em tesoura
Aqui a mãe coloca os dedos indicador e médio ao redor da aréola se faz uma leve pressão, comprimindo os ductos de leite. Como consequência…diminuindo o fluxo de leite.
#2 Amamentar com o bebê na posição de cavalinho
Nesta posição ele fica sentado de frente para a mama. Desta maneira é mais fácil controlar o fluxo e os engasgos!
Saiba que as dicas são paliativas e, como falamos acima, que uma consultora é muito bem-vinda em casos de hiperlactação.
Por fim, se gostou desse post, veja outros também escritos pela Cinthia Calskinski: “Os seus primeiros dias com o bebê” e “Você sabia que existem diferentes tipos de desmame?”
Cinthia Calsinski – CRM 109556
Mãe do Matheus, da Bianca e da Carolina. Enfermeira obstetra, consultora de amamentação e consultora do sono Materno-Infantil
Instagram: @cinthia.calsinski
- Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp
- Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp
- Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp
- Enfermeira Obstetra pelo Centro Universitário São Camilo
- Consultora do Sono Materno-Infantil formada pelo International Maternity e Parenting Institute (IMPI)