Chegar em casa com o “pacotinho” é um misto de emoções e sentimentos, né? Hoje vamos falar sobre os primeiros dias com o bebê que são super preciosos!
Oi meninas! Como sabemos que temos muitas mamães de primeira viagem aqui acompanhando nosso conteúdo, trouxemos um post sobre os primeiros dias com o bebê para ajudar nesse comecinho!
Os desafios são inúmeros, com o nascimento do bebê, nasce a mãe em nós…e estamos todas aprendendo. Afinal, ninguém nasce sabendo ser mãe e ainda vemos que cada bebê traz uma dinâmica diferente!
Vejam abaixo várias dicas e informações preciosas!
Felicidade, medo, euforia, tristeza, tudo ao mesmo tempo. Temos dúvidas, inseguranças, incertezas… Muitas dessas dúvidas se perguntadas para três profissionais diferentes, terão três respostas diferentes.
E algumas não podem ser respondidas, ou porque não existem respostas certas ou porque não se tem certeza. Afinal, cada bebê é único e as coisas podem ser tão diferentes com a mesma mulher e outro bebê.
Se tem uma coisa que valorizo demais nesse período é o instinto maternal. Algumas vezes não responder e auxiliar a mulher a encontrar a sua resposta, faz toda a diferença.
Percebemos, dia após dia, que nossa vida previsível e controlada, com respostas em um clique na palma da mão…não funciona na maternidade!
A amamentação começa nos colocando neste lugar de certezas incertas. Escrevi umas semanas atrás sobre o que você deveria aprender para amamentar com tranquilidade.
Qual volume, qual frequência, por quanto tempo, acordo ou não o bebê, dou um seio ou os dois, como saber se o bebê terminou de mamar? Ufa!
Quando se chega em casa o padrão de mamadas costuma ser diferente do hospital, pois além de termos um bebê mais ativo a cada dia, acontece a APOJADURA – que é a descida do leite.
Não que colostro não seja leite, ou “só colostro” como dizem por aí. Mas é na descida do leite que pode ocorrer uma desproporção entre o volume produzido e o volume que o bebê ingere, deixando as mamas muito cheias, desconfortáveis ou até mesmo empedradas.
Neste momento é muito importante massagear e retirar um pouco do leite, para que as mamas fiquem macias facilitando que o bebê abocanhe corretamente, evitando lesões nos mamilos.
A amamentação não deve doer! Tenha em mente que se doer há algo errado, não persista com a ideia errada de “calejar” os mamilos!
Mamíferos nascem pré-programados para procurar o seio da mãe, e em situações em que haja alguma dificuldade, o contato pele a pele tem ótimos resultados.
Tire blusa, sutiã, e também a roupa do bebê deixando-o apenas de fralda, coloque um cobertor por cima, se necessário.
A pele é o maior órgão que temos, o mais sensitivo e nosso primeiro meio de comunicação com o mundo. Esse contato junto com o cheiro e a voz da mãe, colocam os instintos a flor da pele e acentuam o reflexo de sucção.
Espere que nestes primeiros dias você tenha um bebê “plugado” ao seio, pois esta é a maneira dele se sentir seguro, acolhido e confortável.
E ainda, o seu pequeno estômago tem capacidade de 5 a 10ml no primeiro dia (colostro é suficiente, a natureza é perfeita!), 30ml no terceiro dia, 45ml no fim da primeira semana chegando gradativamente a 90-120ml no final do primeiro mês.
Por isso, mamadas pequenas e frequentes são comuns e esperadas.
Urina e fezes nas fraldas são sinais de boas mamadas!
Espera-se xixi em todas as trocas, e uma evolução do cocô a cada dia, ou seja: no primeiro dia um cocô preto, no segundo dia um cocô verde escuro, no terceiro dia três cocôs verdes claro, no quarto dia 4 cocôs mostarda, o que deve perdurar no primeiro mês.
O choro pode ser por diversos motivos e não deve ser visto sempre como fome, mas na dúvida volte para o seio, pois mal não irá fazer, e assim vamos seguindo em livre demanda…
Por fim aproveitando, temos recebido relatos de mães que estava com dificuldade para amamentar e tomaram os chás do Mama+, que também compartilhamos há umas semanas! Nesse link, também temos descontos para vocês!!!
Alguns dos chás são para usar no banho do bebê quando ele está, por exemplo, com cólica! Vale conferir!