sexta-feira, 12 setembro, 2025

Amamentação e trabalho

Hoje vamos falar de amamentação e trabalho, pois sabemos que é um dos momentos mais sensíveis para as mamães! Confira 11 super dicas para te ajudar nesse momento!

Amamentação e Trabalho Cinthia Calsinski Just Real Moms

Oi Mamães (e papais interessados), hoje trouxemos 11 dicas incríveis para as mamães que estão voltando para o trabalho, pois sabemos que a sincronia de amamentação e trabalho é um super desafio!

Nossa colunista, Cinthia Calsinski – Enfermeira Obstetra e Consultora de Amamentação – trouxe dicas incríveis e informações maravilhosas para te tranquilizar para este momento!

Então, vejam abaixo!


No meio materno, é comum eu ouvir “eu planejo amamentar até voltar ao trabalho”.

Vejo muitas famílias tentando encaixar a amamentação dentro da licença maternidade como se essa fosse a única saída, um caminho único já traçado dentro das possibilidades.

Porém, saiba que não é. Essa idealização pode ser diferente se este for o seu desejo. Não é necessário e, na verdade, nem indicado que o desmame ocorra no momento do retorno ao trabalho.

Dentre os motivos, gostaria de reforçar o fato de o bebê não ter seu sistema imune desenvolvido por completo antes dos 2 anos. Por isso que a Organização Mundial de Saúde orienta amamentar até dois anos ou mais: é pura ciência!

E é no retorno ao trabalho que essa pessoa que passou os últimos meses com um menor contato social sai e encontra outras pessoas.

Consequentemente, faz com que seu sistema imunológico trabalhe mais, reagindo a vírus e bactérias. Após cada contato, esses anticorpos específicos adquiridos passarão para o bebê na amamentação.

Claro que quando falamos de retorno ao trabalho, não podemos desconsiderar as diferentes situações financeiras das famílias, dos trabalhos e das redes de apoio.

Algumas são autônomas e retornarão em poucas semanas. Já outras podem usufruir de seis meses, além das férias e, ainda, outras conseguem licença sem salário.

Mas, é importante se programar e é claro que, quanto antes o retorno, é mais provável que as dificuldades encontradas sejam maiores.

A ideia da coluna deste mês é propiciar informações práticas para que cada uma consiga fazer o seu melhor dentro das possibilidades.

Vamos às dicas!


#1 Adiantamento da introdução alimentar

Adiantar a introdução alimentar é algo complexo que deve ser pensado juntamente com o pediatra do bebê.

Porém, pontos importantes devem ser levados em consideração: quanto tempo antes? O bebê já se senta sem apoio? Segura o pescoço?

 

#2 Direitos garantidos por lei

Você sabe dos seus direitos de acordo com seu regime de trabalho? Se informe sobre isso.

 

#3 Planejamento para estoque de leite

Se planeje para ter um estoque de leite. Inicie a ordenha com 15 dias antes do retorno ao trabalho.

Com um estoque, você vai repondo dia a dia, não fica tensa com a possibilidade de não ter para o dia seguinte e consegue intensificar as retiradas aos finais de semana.

Além disso, você ganha tempo, fôlego e se sente mais tranquila.

 

#4 Cuidados com a ordenha

Ordenhar não costuma ser uma atividade prazerosa e, para liberação de ocitocina, estar tranquila pode fazer diferença.

Ouça uma música, veja um vídeo ou foto do bebê, assista algo em seu celular que te relaxe ou faça uma pausa para respirar.

Você também pode cobrir os potinhos com uma meia ou papel alumínio se sente pressionada para ter um “volume ideal”.

 

#5 Nada de bicos artificiais

Fuja dos bicos artificiais sempre que possível. Não existe idade para confusão de bico ou de fluxo. Escolha o melhor método para o seu bebê, levando em consideração também a preferência de quem o alimentará.

Se a pessoa não tiver experiência com métodos alternativos como colher dosadora, copo aberto ou copo de transição, faça um treinamento ainda na licença maternidade para que se sinta segura na sua ausência.

 

#6 Analise as opções

Ordenhar no trabalho é uma opção para você? Se é possível ficar em um local privativo, limpo e se há uma geladeira ou frigobar para guardar o leite ordenhado, que bom!

Lugar de ordenha não deve ser o banheiro da empresa. E ainda, uma dica é armazenar o leite dentro de uma frasqueira que, ao sair para casa, você adiciona ali dentro o gelo que manterá a temperatura durante o seu deslocamento.

 

#7 Aproveite o tempo livre

Pratique a livre demanda quando estiver com o bebê durante a semana e aos finais de semana. Isso vai ajudar a manter uma plena produção de leite.

 

#8 Teste inovações

Teste ordenha manual e elétrica. Você pode se surpreender com o resultado.

 

#9 Atenção na validade

Preste atenção ao tempo de validade do leite: 12 horas na geladeira, 15 dias no freezer ou congelador. Estas são as recomendações para o Brasil.

Inclusive, você pode juntar o leite de ordenhas diferentes no mesmo potinho, mas lembre-se de que a validade será a da primeira coleta.

 

#10 Nada de micro-ondas

Nunca aqueça o leite materno no micro-ondas, sempre em banho maria. Na verdade, a ideia é quebrar o gelo, não aquecer.

Ao deixar na temperatura do nosso corpo, você pode pingar uma gota no punho para testar, e a sensação não deve ser quente e nem frio.

 

#11 Cuidado no degelo

O descongelamento ideal é feito na geladeira, gradual, sem choque de temperatura. Mas caso ocorra um imprevisto e você precise do leite que está congelado naquele momento pode descongelar em banho maria.

 

Enfim, esperamos que essas dicas possam ser muito preciosas para seu retorno ao trabalho.

Inclusive, saiba que uma Consultora de Amamentação pode te auxiliar de uma maneira mais individualizada, traçando um plano direcionado a sua rotina e do bebê.

Levando em consideração a idade, a demanda de volume necessária para o tempo de sua ausência, quando iniciar a ordenha, entre outros detalhes.

Até breve!


Por fim, aproveite para ler também um post sobre “Violência Obstétrica: O que é e como prevenir?” e não deixe de compartilhar este conteúdo!

Quanto mais mulheres e homens souberem disso, melhor será a experiência do parto para muitas mamães!


Crédito: Cortesia de Mikael Blomkvist

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