Essa época do ano é super normal os filhos ficam com alergias e por aqui é uma loucura com as nossas mamães! Então, hoje viemos compartilhar sobre alergias respiratórias em crianças!
Oi Mamãe e Papais! Quem ai está com os filhos em casa sofrendo com as alergias respiratórias? Aqui já falamos é uma loucura e temos até falado bastante do uso de nebulizadores (ou inaladores) para ajudar, né!?
Bom, aproveitamos para compartilhar um post da nossa colunista Dra. Brianna Nicoletti – com especialização em Alergia e Imunologia pela USP – que vai falar um pouco sobre este assunto.
Ela conta um pouco dos sintomas, alguns passos com o que fazer, brevemente falou de medicamentos (porém SEMPRE consulte o seu Pediatra/Médico!) e um pouquinho sobre imunoterapia.
Confira e aproveite para mandar para outras amigas mamães que possam precisar dessas informações!
A estação do outono e inverno, é comumente relacionada com a piora dos sintomas das alergias.
Isso porque é neste período do ano que ocorre uma diminuição na umidade do ar, alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica.
Então, vamos falar um pouquinho das alergias respiratórias nas crianças?
A rinite alérgica pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade.
Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza (secreção clarinha), coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.
Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica.
No Brasil, segundo dados do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), mostrou frequência média de cerca de 26% das crianças com rinite alérgica. Nos adolescentes/adultos esse percentual vai a 30%.
O primeiro passo, diante de uma alergia respiratória, é fazer o controle ambiental, retirando possíveis objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes, encapar colchão e travesseiro com capa impermeável.
Para ajudar nessa limpeza, sempre recomendamos o aspirador do Grupo Rainbow. Ele utiliza a água como filtro e é o único que possui o FILTRO HEPA H13 (HEPA: High Efficiency Particulate Arrestance), o mesmo utilizado em hospitais, que retém 99,97% das impurezas e agentes alérgicos presentes no ar.
E ainda, deixar o ambiente iluminado e bem arejado, evitar animais no quarto e na cama da criança.
Uso de medicações PARA CONTROLE DAS ALERGIAS RESPIRATÓRIAS (jatinhos nasais, antialérgicos etc) e o que chamamos de IMUNOTERAPIA (tratamento de dessensibilização) conhecidas como “vacinas para alergias”, são outras formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite e perfil alérgico do paciente.
Nas crianças o tratamento de imunoterapia está autorizado a partir de 2 anos de idade e se bem indicada e bem feita, muda a história alérgica desta criança e suas repercussões a longo prazo.
A imunoterapia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1998, como a única modalidade terapêutica capaz de alterar a evolução de algumas alergias (como as respiratórias, alergias de pele, alergias a insetos, alergias alimentares etc).
E também, de fato “tratá-las” e não apenas realizar o controle destas doenças, assim como prevenir novas sensibilizações.
A Imunoterapia age modificando a resposta do sistema imunológico. Assim, a criança (ou adulto) em tratamento passa a tolerar melhor o alérgeno que antes provocava uma série de reações inflamatórias alérgicas.
Atualmente a imunoterapia pode ser feita de forma injetável subcutânea e sublingual.
A eficácia das 2 modalidades é a mesma!
Cada uma tem suas vantagens e desvantagens. Então, vale a pena considerar esta forma de tratamento, sim.
Por fim, se gostou desse post sobre alergias respiratórias em crianças, aproveite para ler também: “Atenção! Seu bebê está fazendo barulhos estranhos quando respira ao dormir?”, “Alergia em Crianças: Como cuidar do quarto de nossos filhos?” e “Respirar pela boca é normal?”.