Você sabe qual é a importância da avaliação da reserva ovariana!? A baixa reserva não é sinônimo de infertilidade! Então, vem com a gente para aprender!
Oi Mamãe (e papais interessados)! Hoje nosso post é sobre a importância da avaliação da reserva ovariana.
Para muitas mulheres, a tão sonhada gravidez pode ser um pouco mais desafiadora, e para outras, elas sonham em ser mães um pouco mais velhas.
Então, é super importante conhecermos nosso corpo e sabermos como está a nossa reserva ovariana!
Veja abaixo o post da nossa colunista, Dra. Fernanda Imperial – especialista em reprodução humana, na Clínica VidaBemVinda, sobre a importância da avaliação da reserva ovariana!
Ah! Em seguida, aproveite para conhecer no nosso incrível Guia de Fornecedores e todo o trabalho da Dra. Fernanda Imperial na Clínica VidaBemVinda – especializados em reprodução assistida, desde a investigação da infertilidade até as opções de tratamento para os diversos formatos de família.
Primeiramente, diferente dos homens que produzem novos espermatozoides a cada três meses, a mulher já nasce com uma quantidade de óvulos e esse estoque vai diminuindo ao longo da vida.
Esse estoque de óvulos é a reserva ovariana. Essa reserva pode ser medida indiretamente pela contagem de folículos antrais (exame ultrassonográfico) ou pela dosagem do hormônio antimulleriano (exame de sangue).
No nascimento, o número de óvulos é de 1 a 2 milhões.
Após a primeira menstruação, gastamos cerca de 1000 óvulos por mês, para que somente um seja liberado e talvez fertilizado.
Então, quando esses acabam, a mulher entra na menopausa.
Ou seja, essa perda de óvulos acontece mesmo com uso de anticoncepcional, dos ciclos menstruais ou de gravidez. Trata-se de um processo natural e que não pode ser impedido.
A idade é o principal fator da queda da reserva ovariana.
Adicionalmente, ainda existe alguns outros fatores podem acelerar essa diminuição do estoque:
- Cirurgias no ovário
- Endometriose
- Profissão com privação de sono (Ex: aeromoças)
- Tabagismo
- Genética (mãe ou irmã com menopausa precoce)
- Radioterapia pélvica
- História familiar de Síndrome do X frágil (mutação gene FMR1)
Portanto, avaliar a reserva ovariana pode trazer liberdade de escolhas.
A baixa reserva não é sinônimo de infertilidade.
Mas, acende um alerta para a mulher que pretende engravidar possa seguir dois caminhos: adiantar seus planos ou congelar seus óvulos e postergar uma gestação.
Por fim, se gostou desse post, veja outros pela Dra. Fernanda como: “Dificuldade para engravidar do segundo filho?” e “Casais Homoafetivos — Quais As Possibilidades Para Ter Filhos?“.

Sobre a Dra. Fernanda Imperial (CRM 141.770 SP)
Instagram: @DraFernandaImperial
Mãe da Alice e da Lívia, Dra. Fernanda se formou pela faculdade de Medicina do ABC e fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP.
Divide sua dupla jornada de trabalho entre maternidade e Reprodução Assistida, ajudando formar novas famílias, contando com sua experiência pessoal e profissional sobre infertilidade.
- Faculdade de Medicina do ABC. Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP;
- Especialização em Reprodução Humana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Fez MBA de gestão de saúde pela Fundação Getúlio Vargas;
- Fez curso de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia pela CETRUS;
- Possui Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Certificado de Atuação em Reprodução Assistida pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
- É membro da Sociedade Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (SOGESP), da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) e European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE);
- Atualmente, é médica da Clínica VidaBemVinda.