segunda-feira, 22 setembro, 2025
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3 motivos onde a integração Fonoaudiologia e Odontologia fazem a diferença

Conheça 3 motivos onde a integração Fonoaudiologia e Odontologia fazem a diferença! E que diferença!

Just Real Moms 3 motivos onde a integração Fonoaudiologia e Odontologia fazem a diferença

Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos um post super interessante! Vocês sabem qual o papel da Fonoaudiologia na Odontologia?!

Os especialistas da Clínica Coutinho, de Odontologia – que são parte da nossa incrível seleção de colunistas – detalham os motivos onde a integração da Fonoaudiologia e Odontologia fazem a diferença.

É um trabalho em conjunto que traz muitas respostas e soluções para problemas e dificuldade de respiração, fala, deglutição, etc.

Confira e deixe seu comentário no final se passou ou está passando por algo similar com seu(s) filho(s).


A boca assume várias funções em nosso corpo, como a alimentação (mastigação), a fala, a deglutição, até a expressão facial.

As funções de mastigação, sucção, deglutição e respiração, quando alteradas, podem desencadear distúrbios na fala, na musculatura e oclusão dentária.

É neste ponto que entra o FONOAUDIÓLOGO.

 

Mas o que é a FONOAUDIOLOGIA?

É a ciência que cuida do aparelho fonador. Isso inclui a maioria dos sentidos como o nariz, ouvido e boca. Mas o que ela tem a ver com a saúde bucal? Tudo!

Em muitos casos, a Odontopediatria precisa da Fonoaudiologia para tratar maloclusões, disfunções buco-maxilares e outros problemas.

O trabalho TRANSDISCIPLINAR entre as especialidades pode ajudar e muito a ter um sorriso mais bonito e saudável, além de cuidar da saúde do paciente de maneira integral, muito além da boca.

Então, vamos apresentar 3 bons motivos para você levar seu filho a uma consulta com o fonoaudiologo.


#1 Respiração bucal

Na respiração bucal, encontramos uma postura de língua inadequada na posição de repouso, na deglutição e na fala, além da mastigação inadequada.

Apresenta constante obstrução das narinas, lábios entreabertos, possibilitando a passagem do ar sem filtragem ou aquecimento necessário.

Normalmente, esses pacientes apresentam deficiência na capacidade pulmonar, se cansando facilmente, tem má oxigenação cerebral, que os leva a um estado de semiletargia.

As consequências podem ser muitas, que vão desde o desenvolvimento ósseo até a postura, em alguns casos.

A Fonoaudiologia trata como Respirador Bucal (RB) pessoas que respiram através da boca ou de forma mista, ou seja, ora utilizando o sistema bucal, ora o sistema nasal.

 

#2 Hábitos de sucção

Além de maloclusão, que em geral acompanha hábitos como chupeta, mamadeira e sucção digital, normalmente há presença da deglutição atípica e a posição incorreta da língua, na fala.

Os hábitos orais podem se tornar indesejáveis com o decorrer do tempo, e sua manutenção poderá levar não somente a alterações nas estruturas do sistema orofacial, mas causar prejuízos no processo de desenvolvimento da criança em todos os aspectos (social, emocional, físico e intelectual).

Alguns dos problemas causados pela manutenção dos hábitos orais na criança são: mordida aberta, mordida cruzada, inclinação dos dentes, alterações no padrão de deglutição, dificuldades de fala, problemas respiratórios, desequilíbrio da musculatura facial, além de alterações nos padrões psicológicos e emocionais, como a dependência.

 

#3 Deglutição Atípica

A deglutição é um ato contínuo, comandado neurologicamente por ações musculares coordenadas e dividida em três fases:

  • Fase bucal;
  • Fase faríngea;
  • e a Fase esofágica.

Na deglutição atípica, estes aspectos encontram-se alterados, quando a língua ou outro músculo trabalham de maneira inadequada no momento da deglutição, fazendo com que haja uma alteração na função de engolir.

Além dos problemas com os músculos, alteração no tônus, mobilidade e postura, também podem ser causadoras dessa disfunção.

O papel da fonoaudiologia em pacientes com deglutição atípica é reeducar o ato de deglutir, preparando os músculos para que consigam realizar de maneira adequada a função e, depois, adaptando os movimentos da língua na deglutição.

 

Fonoaudiologia e a saúde como um todo

A saúde de uma criança vai muito além da boca. Mesmo a saúde bucal não se limita a apenas ter dentes brancos e um sorriso perfeito, mas também manter o bem-estar dos pacientes.

A Fonoaudiologia ajuda na busca deste equilíbrio. Muitos tratamentos iniciam com a abordagem transdisciplinar de outras especialidades com o trabalho de um fonoaudiólogo.

Assim, profissionais de diferentes áreas compartilham seus conhecimentos específicos em relação ao quadro clínico do paciente, ampliando as possibilidades de bons resultados no tratamento.

 

Transdisciplinaridade é uma via de múltiplas competências

No consultório, é bastante comum a fonoaudióloga buscar a colaboração da odontopediatra, da ortopedista funcional dos maxilares, da ortodontista e outras especialidades, como o buco-maxilo, por exemplo.

Um hábito de sucção, como chupar o dedo, a ortodontista pode ser a especialidade que atua em conjunto com a fono, preparando contenções que dificultam o movimento automático de colocar o dedo na boca.

A ortopedista funcional dos maxilares pode desenvolver placas que auxiliam o posicionamento correto da língua em um caso de deglutição atípica, por exemplo.

Então, é enriquecedor o diálogo entre a fono e outras especialidades.

Então, são olhares diferentes, buscando o mesmo objetivo: a completa reabilitação e consequente melhora na qualidade de vida do paciente.

 

Por mim, se gostou de ler sobre a integração Fonoaudiologia e Odontologia, aproveite para ler: “O Nascimento dos Primeiros Dentes – Porque e como o Odontopediatra é essencial” e “E aí?! Chupeta é uma solução ou um problema?


Escrito pela equipe da Clínica Coutinho.


Crédito: Cortesia

Relato de Mãe: O que ninguém te conta sobre a maternidade

Vem aqui ler um relato de mãe que vai contar para você, o que ninguém te conta sobre a maternidade! Vale a pena conferir!

Just Real Moms O Que Ninguém Te Conta Sobre A Maternidade Relato
Oi Mamãe e Papais! Hoje viemos falar de algumas coisinhas, que ninguém te conta sobre a maternidade.

Seguimos constantemente falando que mãe deve parar de criticar mãe, que a sua maternidade é e sempre será diferente das outras e tudo bem! O que faz sentido para você, não fará para todas…e isso não te faz uma mãe melhor, ou pior!

Aqui no Just Real Moms, gostamos de trazer diferentes perspectivas e diferentes modos de maternar. Não queremos trazer uma visão míope de uma maternidade só, mas sim uma visão dos diferentes tipos e como todos são lindos e perfeitos em si.

Assim, você pode escolher a vontade o que faz sentido para você e sua família!

O post de hoje, é um relato da Aline Borges Pires, Pedagoga e Especialista em Gestão Educacional e Práticas Pedagógicas.

Aproveitando, se VOCÊ também tem um relato para compartilhar, mande para nós por email no Contato@JustRealMoms.com.br!


Ninguém te conta o lado “ruim” da maternidade. Isso é fato: ser mãe é lindo, mas não é lindo o tempo todo como supervaloriza a mídia.

Em alguns casos, você perde sua identidade e leva um tempo para se redescobrir, oscila entre um extremo e outro, sente-se culpada e frustrada e, no fim, descobre que ser mãe é a melhor coisa do mundo.

Todos esses sentimentos são normais, independente se é o primeiro, segundo ou terceiro filho (sou mãe de 3).

É isso mesmo: um misto de confusão e amor! E é o amor mais puro desse mundo.

Não existe uma fórmula mágica que ensinar-lhe-á a ser mãe. Somos mães sendo mães, no dia a dia, no choro e gritaria, no beijo babado e carinhoso do seu filho, “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza”.

É como um casamento, só que um casamento em que o vínculo nunca será desfeito… um casamento perfeito! Mas como todo casamento, tem seus altos e baixos…

Tem dias que eles estão calminhos; outros, ficam mais agitados; e, também, tem o dia que testarão toda a sua paciência e talvez você queira sumir. Não se preocupe! Faz parte do “casamento”. Isso é ser mãe!

Respire fundo, conte até 10, até 100, se precisar até 1.000. Dê uma pausa, às vezes, só precisamos de 10 minutinhos… E não se sinta culpada! Tenho certeza de que está sendo uma ótima mãe.

Quer saber?! Já dei papinha pronta para meus filhos e nem por isso sou menos mãe que as outras ou uma mãe ruim.

E tem mais: depois que retornei ao trabalho passaram a usar leite de fórmula na MAMADEIRA, chupam CHUPETA e são super saudáveis. E mesmo assim me considero uma ótima mãe.

Então, se precisar, pare, relaxe, dê um tempo, deixe o bebê com o pai, com os avós, com uma babá ou com quem você confie e vá respirar ar puro, fazer as unhas e o cabelo, dar uma voltinha, ir às compras, comer, ver um filme, maratonar uma série ou simplesmente tomar um banho mais demorado, não importa o que queira fazer, desde que te faça bem e não prejudique ninguém.

O importante é que saiba que todas, em algum momento, vão precisar de um tempo e tudo bem, porque somos boas mães e merecemos um descanso e não importa o que digam, pois só entende a situação quem já passou por isso.

Muitas pessoas querem te ensinar a ser mãe, acham que sabem o que é melhor para o seu filho. Mas não sabem!

Por que praticamente ninguém te pergunta se você está bem ou se precisa de algo?!

Sua mãe, se a tiver ainda, vai te ajudar com certeza. Infelizmente não tive essa sorte.

Mas, tive a sorte de ter alguém do meu lado que está pronto para o que der e vier e sempre que preciso posso ter o meu tempo.

Espero que você também possa ter o seu tempo.

 

Para ler alguns outros relatos de mães, confira: “Relato de uma Mãe: Vegetarianismo na infância“, “Como iniciar com os filhos a tão temida conversa sobre sexo?“, “Acredite, a Esclerose Múltipla não foi a maior dor que eu enfrentei!


Por: Aline Borges – @alineborges_p


Crédito: Sam Manns

Quais os 10 sinais de ansiedade em crianças?

Vocês sabem quais os 10 sinais de ansiedade em crianças? Confira este texto para saber o que observas nos filhos e as principais formas de ansiedade!

Just Real Moms sinais de ansiedade em crianças

Olá, mamães e papais! Hoje vamos falar de um assunto bem sério: a ansiedade em crianças.

Para começar, segundo uma pesquisa que monitorou a saúde mental de 7 mil crianças e adolescentes de todo o Brasil desde junho de 2020, 1 a cada 4 crianças e adolescentes teve sinais de ansiedade e depressão na pandemia.

Ainda de acordo com o estudo, essas manifestações ocorreram em níveis clínicos, ou seja, com necessidade de intervenção de especialistas.

São resultados que mostram que não é à toa a preocupação de alguns pais com a saúde mental das crianças e dos adolescentes.

Por conta disso, a Twinkl traz nesta semana alguns sinais que indicam que o seu filho pode estar sofrendo de ansiedade. A ideia aqui não é fornecer diagnósticos, mas mostrar alguns comportamentos aos quais os pais devem ficar atentos, ok?

Vale lembrar que alguns momentos de angústia são totalmente normais – mas quando eles se tornam frequentes e exagerados, é hora de buscar ajuda.

Então, observe se a criança:

  1. Fica angustiada facilmente ou em excesso, apresentando muita agitação quando se vê confrontada com uma situação estressante;
  2. É autocrítica e perfeccionista, colocando muita pressão em si mesma para nunca errar;
  3. Manifesta extrema preocupação com o que os colegas e professores pensam dela;
  4. Frequentemente se recusa a participar de certas atividades sociais, como visitar amigos ou ir à escola;
  5. Fica ansiosa por antecipação e se preocupa com um evento semanas ou até meses antes de ele acontecer;
  6. Precisa de constante reafirmação;
  7. Cria muitos cenários em que as coisas podem dar errado e tem dificuldade para aceitar respostas e argumentos lógicos;
  8. Com frequência diz que está passando mal e não tem condições de ir à escola;
  9. Frequentemente precisa ser convencida a realizar tarefas que seriam consideradas rotineiras, como comer ou ir para a cama;
  10. Por fim, tem oscilações de humor recorrentes, muitas vezes apresentando irritabilidade ou apatia.

E quais são as principais formas de ansiedade que atingem as crianças?

Transtorno de Ansiedade de Separação

Mais comum em bebês e crianças mais novas, pode se manifestar por meio de um “grude” exagerado com os pais e de aborrecimentos excessivos quando precisa ficar sem eles.

Crianças mais velhas também podem apresentar transtorno de ansiedade de separação, principalmente se estiverem se sentindo inseguras sobre algum fato ou evento.

 

Fobias

Geralmente elas têm um foco específico, como cachorros, altura, água, etc.

As fobias por vezes começam depois de uma situação em que a criança passou por medo intenso ao se deparar com algo pela primeira vez, ou ainda depois de viver uma experiência particularmente ruim.

Ter alguns medos durante a infância é normal, claro, mas preste atenção à gravidade da fobia e procure orientação profissional caso o medo pareça estar afetando seu filho de forma mais grave.

 

Transtorno de Ansiedade Generalizada

É quando a criança fica ansiosa o tempo todo, sem motivo específico.

Os sintomas incluem um excesso de medo e de preocupação, além de alterações comportamentais como dificuldades de prestar atenção e hiperatividade.

E ainda, o transtorno de ansiedade generalizada muitas vezes é acompanhado por sintomas físicos, como tremores, sudorese, dores de estômago e exaustão.

 

Fobia Social

É quando uma criança não quer conviver com outras crianças ou participar de qualquer tipo de atividade social.

É mais comum em crianças mais velhas e adolescentes, e geralmente se baseia em um sentimento extremo de timidez acompanhado pelo medo de dizer ou fazer coisas erradas.

Essas são apenas algumas das formas mais comuns de ansiedade. É importante que pais e professores saibam reconhecer os indícios para que consigam então desenvolver estratégias de apoio.

Então, como bem apontado neste artigo pelo Dr. Julio Koneski, especialista em Neuropediatria:

“É importante ressaltar que medos, preocupações e angústia podem ser considerados normais durante as etapas do desenvolvimento psíquico infantil, porém, são considerados patológicos quando exagerados, desproporcionais aos estímulos e com duração prolongada.”

Por isso, caso você perceba que há algo errado, o melhor caminho é procurar o apoio de um profissional de psicologia.


Texto criado em colaboração com a editora de recursos educativos Twinkl.

Fontes: Agência Câmara de Notícias, Twinkl e artigo do Dr. Julio Koneski


Crédito: Cortesi de Keira Burton

Cama compartilhada: Fazer ou não fazer, eis a questão!

Uma eterna dúvida, fazer ou não fazer cama compartilhada, eis a questão! Confira este post para quem opta por fazê-la, pois a segurança é crucial.

Just Real Moms Cama Compartilhada

Oi Mamães e Papais! Sabemos que o assunto de cama compartilhada é uma eterna discussão, né?

Sempre gostamos de reforçar que aqui trazemos informações e pontos de vistas diferentes, para vocês verem o que faz mais sentido para vocês.

Nossas mamães não fizeram cama compartilhada, mas quisemos trazer outra perspectiva, diferente das nossas jornadas, pois sabemos que muitas optam por fazê-la.

E lembrando! Não façam sexo no mesmo ambiente das criança (e mesmo do bebê recém-nascido)!

É comprovado que isso pode causar problemas emocionais e/ou psicológicos. A criança nunca teve ter contato com a nossa intimidade sexual – seja auditiva ou visualmente! Prestem bastante atenção, ok?

Então, confira o post da nossa colunista, a Dra. Maici Ciari – Pediatra e Consultora do Sono Infantil – que vai falar de 5 pontos de segurança do sono na cama compartilhada e outras informações relevantes na hora de considerar essa opção.

Ah! E deixe seu comentário ou sua experiência no final do post!


Uma das perguntas que eu mais recebo em relação à cama compartilhada é se o bebê vai ficar mal-acostumado ou se ele vai ser uma criança muito dependente dos pais, que quando crescer não saberá lidar com suas inseguranças.

A resposta é: pode fazer cama compartilhada se você quiser!

Seu filho terá todas as vivências e experiências ao longo do dia para desenvolver sua autonomia, coragem e segurança, para ser uma pessoa forte o suficiente para enfrentar os problemas da vida.

Então, o que precisamos prestar atenção é se damos oportunidades para as crianças desenvolverem tudo isso ao longo do dia.

Ou, se estamos fazendo o contrário, colocando o filho numa bolha e querendo que ele desenvolva essa autonomia e coragem na hora de dormir – momento de maior vulnerabilidade de todas as espécies, não só entre humanos.

É normal termos mais medo e insegurança à noite.

Quando dormimos, ficamos vulneráveis aos perigos. Acolher esse medo e manter proximidade durante a noite é natural!

Os bebês e as crianças são, naturalmente, dependentes física e psicologicamente dos pais. Quanto mais conexão, afeto, presença, apoio e suporte receber de seus pais, mais segura a criança fica, evoluindo naturalmente a sua independência.

Dito isso, precisamos refletir sobre outro ponto da cama compartilhada que pouca gente pensa: a cama compartilhada precisa funcionar para todos os envolvidos!!!

Todos que estão na cama precisam dormir bem, não somente o bebê.

Já recebi muitas famílias pedindo ajuda com o sono do bebê, porque somente o bebê dormia bem e os pais ficavam incomodados durante a noite.

Do mesmo modo, em outras famílias, o bebê dormia em quarto separado, mas os pais desejavam fazer a cama compartilhada e tinham medo de estarem fazendo mal ao bebê, porque ouviram falar que era errado.

Então, se a cama compartilhada está funcionando, todos estão confortáveis, ótimo! Continue! Se não, mude!

Precisamos lembrar, agora, de um último ponto, mas não menos importante, que é a segurança no sono.

Para fazer uma cama compartilhada segura, principalmente com bebês menores de 1 anos, é extremamente importante estar atento às orientações de sono seguro a fim de diminuir os riscos de morte súbita do lactente e sufocamento.

Seguem 5 pontos da segurança do sono na cama compartilhada:

  1. Acoplar um berço à cama dos pais, ao lado da mãe. Na impossibilidade do berço acoplado à cama, você deve encostar a cama na parede ou ter uma grade de proteção na cama do lado em que o bebê irá dormir;
  2. O bebê deve dormir entre a parede/grade e a mãe, nunca no meio dos pais;
  3. Se um dos adultos faz uso de sedativos, drogas, álcool ou qualquer substância que altere o nível de consciência, não deve dormir na mesma cama que o bebê;
  4. Mães com cabelo muito comprido devem estar de cabelo preso;
  5. Adicionalmente, a cama deve estar livre o máximo possível – travesseiros, almofadas, cobertores, lençol etc. Nesse caso, todos devem usar roupas adequadas à temperatura do ambiente para não precisarem se cobrir.

Em relação ao último ponto, sobre não usar cobertas, vale lembrar que se estiver muito frio, uma boa opção é forrar o colchão com um cobertor bem quentinho e dormir em cima do cobertor, o que ajudará a manter a temperatura durante a noite.

Vale, também, usar aquecedor de ambiente. Os aquecedores à óleo são os que ressecam menos o ar. Deixar toalhas úmidas penduradas no quarto ou uma bacia com água pode ajudar a manter uma boa umidade do ambiente.

Esses são os principais pontos de cuidado para conseguir um sono seguro na cama compartilhada.

Portanto, não existe uma resposta simples, como sim ou não.

Na verdade, quem precisa decidir sobre dormir ou não com o bebê na cama são os próprios pais e levar todos esses pontos em consideração para que se tomem a melhor decisão.

Espero ter esclarecido as principais dúvidas em relação a esse tema que parece ser uma guerra entre ter ou querer fazer cama compartilhada.

Então, faça o que for melhor para a sua família e durmam todos muito bem!

Por fim, aproveite para ler: “O que é higiene do sono e como fazer?“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre a Dra. Maici Ciari – CRM-SP 145330/RQE 58674

Instagram: @DraMaici

Mãe da Lola e do Lucas, é Pediatra pela Universidade Santo Amaro

Tem pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN e em Emergências Pediátricas pelo Hospital Israelita Albert Einstein e é consultora do sono Materno-Infantil pelo International Parenting and Health Institute (IPHI, Califórnia – EUA).

Atua em na área de saúde infantil há 10 anos.

Hoje, concilia a maternidade com atendimentos online e com a criação de conteúdo sobre como proporcionar para bebês e crianças uma boa rotina, alimentação e sono de qualidade.


A INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NESTE SITE NÃO SUBSTITUI O PARECER DE UM MÉDICO PROFISSIONAL. SEMPRE CONSULTE O SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER ASSUNTO RELATIVO À SUA SAÚDE, À SAÚDE DOS SEUS FILHOS E FAMILIARES E AOS SEUS TRATAMENTOS E MEDICAMENTOS.

Crédito: Cortesia de Simon Berger

4 atividades infantis em São Paulo para animar o final de semana

De histórias espaciais e universos lúdicos, a atrações para os amantes de esportes (e futuros mini atletas), hoje nossa seleção está novamente incrível com atividades infantis em São Paulo!

Just Real Moms Atividades Infantis em São Paulo Futuro Espacial Farol Santander Astronauta

Oi Mamãe e Papais! Hoje trouxemos uma lista de 4 atividades infantis em São Paulo para vocês se programarem para curtir com as crianças e animar o final de semana!

O nosso parceiro e colunista, Bora Aí São Paulo selecionou 4 atividades super bacanas para todos os gostos: de exposições de futebol e outra inspirada nas olimpíadas de Tokyo 2020, até a criação de um mundo lúdico e tudo sobre as conquistas espaciais pelo homem.

Sem dúvida, muitas atividades dessas são divertidas até para nós, então agendem e comprem seus ingressos para garantir um final de semana animado!

Beijos!


Exposição no Museu do Futebol homenageia goleiros

Just Real Moms Atividades Infantis em São Paulo Museu do Futebol Goleiros

A mostra temporária “Tempo de Reação – 100 anos do goleiro Barbosa“,  traz uma imersão na história da principal função de defesa do esporte que completa 150 de existência (e que só surgiu anos depois do próprio futebol).

Os visitantes poderão rever defesas incríveis, conferir luvas e camisas de goleiras e goleiros brasileiros, e até vivenciar a experiência de ver um jogo da perspectiva de um arqueiro – entre traves de tamanho oficial.

A instituição escolheu um goleiro para simbolizar a mostra: Moacyr Barbosa (1921 – 2000), pois ele nos ensina o que é ser craque e ser negro no Brasil.

Então, aproveite para conhecer a exposição principal do museu, um percurso com quinze salas que ocupam 6 mil metros quadrados para compreender que no Brasil o futebol é mais do que um esporte: é nosso patrimônio, parte da nossa cultura e da nossa identidade.

Data: Até 21 de novembro, 2021
De terça a domingo (9h às 17h)
Preço: R$ 20,00 (inteira). Crianças até 7 anos não pagam. Livre.
Entrada gratuita para todos às terças-feiras
Compra de ingressos online pelo https://museudofutebol.org.br

 

Futuro Espacial no Farol Santander SP

Just Real Moms Atividades Infantis em São Paulo Futuro Espacial Farol Santander

O Farol Santander sempre tem exposições bacanas. A nova exposição “Futuro Espacial“, inédita na América Latina, comemora os mais de 50 anos da conquista do espaço pelo homem com a chegada à Lua e aborda o presente, futuro e passado das missões americanas.

A exposição também traz um recorte sobre os projetos futuros – como o Programa Artemis, que vai realizar missões tripuladas para a Lua a partir de 2024 e exibirá mais de 350 itens reunidos pelo Museu COSMOSPHERE de Hutchinson, Kansas (EUA), parceiro da NASA em exposições realizadas fora dos EUA.

O ingresso é único para todas as exposições em cartaz no local, como a do Miró que é sucesso garantido!

Data: Até 5 de dezembro, 2021
Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado (9h às 19h) e Domingo (9h às 17h)
Preço: R$25 (inteira). Livre.
Necessário agendamento pelo site www.farolsantander.com.br

 

Exposição na Japan House São Paulo sobre Tokyo 2020

Just Real Moms Atividades Infantis em São Paulo Lounge Esportivo Japan House Olimpíadas Tokyo 2020
Foto: Thiago Minoru

A Japan House São Paulo apresenta o “Lounge Esportivo: Tokyo 2020”, com atividades e conteúdo sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que começou dia 23 de julho na no Japão, trazendo novidades sobre as modalidades e informações sobre a organização das competições e promover aos fãs do esporte a conexão Brasil-Japão.

Os visitantes do Lounge serão recebidos pelas mascotes Olímpico e Paralímpico: Miraitowa e Someity, com nomes formados por palavras simbólicas.

O Lounge terá um espaço dedicado aos mais de 50 símbolos que representam cada esporte, expostos de forma lúdica para que o público possa interagir e conhecer cada um deles – o Japão foi pioneiro o desenvolver símbolos nos jogos de Tóquio de 1964.

A exposição destaca ainda as novidades do evento, como as estreias do surfe e do skate, além dos esportes indicados pelo país anfitrião, como o karatê, arte marcial que surgiu no século XV e que fará parte dos Jogos exclusivamente nesta edição, além do retorno do beisebol e softbol, esportes muito populares do esporte no Japão.

Data: Até 12 de setembro, 2021
Terça a Domingo (das 11h às 16h)
Grátis. Livre.
Reserva online antecipada pelo https://agendamento.japanhousesp.com.br

 

Mundo Bita no Shopping Cidade São Paulo

Just Real Moms Atividades Infantis em São Paulo Espaço Mundo Bita

Uma atração inédita e super especial para os pequenos apaixonados pelo Mundo Bita.

O “Espaço Mundo Bita” no Shopping Cidade São Paulo é uma atração gratuita com espaço ambientado com o universo encantado desse mundo.

O cenário lúdico e colorido coloca pais e filhos em conexão total, estimulando a juntos construírem histórias divertidas e cheias de criatividade e promovendo um resgate à infância dos adultos.

Tem escorregador de 11 metros de comprimento, cama elástica, piscina de bolinhas, balões giratórios, corredor elástico, oficina de pintura, jogos divertidos. Para finalizar, tire fotos com um Bita em tamanho real para guardar a lembrança de um dia bem divertido.

Data: Até 22 de agosto
Todos os dias da semana, das 10h às 22h
Local: Shopping Cidade São Paulo – Av. Paulista, 1230 – 1º andar
Gratuito.
Agendamento necessário – https://bileto.sympla.com.br

 

Por fim, se gostou desde post com atividades infantis em São Paulo, aproveite para ver outras ideias e atividades para se divertir com as crianças: “8 filmes infantis em cartaz!” e ainda, veja riscos e algumas dicas de segurança para usar o tão famoso Pula-Pula “O seu filho gosta de pula-pula? Isso deve te preocupar?


Crédito: Cortesia e Japan House por Thiago Minoru

Dicas Práticas para se comunicar melhor com seu filho e filha

Conheça algumas dicas práticas para se comunicar melhor com seu filho e filha! Sabemos da importância de uma boa comunicação e essa dicas são válidas para qualquer idade, viu!

Just Real Moms Dicas Práticas para se comunicar melhor com seu filho e filha

Oi Mamães e Papais, o post de hoje traz algumas dicas práticas para se comunicar melhor com filho e/ou filha.

E quem não sente que as vezes estamos falando grego?

Temos conversado com amigas e casais sobre todos os desafios desse último ano e muitos dos assuntos levantados, era relacionado a comunicação com os filhos.

Algumas das nossas mamães do Just Real Moms e amigas próximas estão agora em uma fase com filhos mais velhos, que já passaram da primeira infância. E surgem novas dúvidas que, as vezes, se tornam até mais complexas.

Mas o bacana é que essas dicas valem para crianças de qualquer idade…e até para as relações em geral!

Nem sempre é fácil conversar com os filhos, mas por outro lado, também não é fácil quebrar alguns hábitos que temos, né?

Hoje a nossa colunista Suely Buriasco trouxe dicas práticas para melhorar essa comunicação! Confira!


Uma grande preocupação de pais e mães é estabelecer uma conexão de forma que consigam se entender melhor com seus filhos e filhas.

Isso é muito louvável, afinal a dificuldade de comunicação é motivo de desentendimentos comuns que se complicam à medida que as crianças crescem, gerando sofrimentos.

Perceba que algumas estratégias simples podem ajudar muito:

 

Mostre interesse

Ouça seu filho ou filha com atenção e demonstre isso olhando nos olhos dele ou dela e inclinando seu corpo levemente em sua direção.

É interessante que vocês estejam na mesma altura, então se abaixe ou peça para ele ou ela se sentar, dependendo do caso.

Observe a fisionomia, as emoções que demonstra, seus gestos.

Incentive-o(a) a falar usando palavras como: “Uau”, “Mesmo?”, “Me diga mais”, “Isso é interessante” e “Incrível”.

 

Quebre o hábito do “Não”

Fale menos “o que não fazer” e mais “o que fazer”.

Afirmações negativas desestimulam o comportamento positivo, pior, reforçam o comportamento indesejado.

Experimente trocar: “Não bata no seu irmão” por “brinque com o seu irmão”. Ou, “não faça seu dever no chão” por “faça seu dever na mesa”. E assim por diante.

Se você só critica, não incentiva uma conversa. Então, lembre-se de que falar com seu filho ou filha é diferente de falar para o seu filho ou filha.

 

Seja gentil

Isso mesmo, não basta ensinar, é preciso colocar em prática a boa educação e gentileza.

Fale com afetividade, desenvolva uma linguagem cordial e sadia. Seja um ou uma entusiasta de seu filho ou filha. Faça isso genuinamente.

Use as palavras mágicas “por favor” e “obrigado(a)”.

Fale de seus sentimentos: “Gosto quando você…”, “Isso me faz sentir bem”, “Eu amo você”.

Deixe claro que você o/a aceita como ele(a) é e que todos erramos e precisamos melhorar. Evite tom de ameaça ou repressão que poderão passar a ideia de que ele(a) é mal ou que você não gosta dele(a).

 

Não se pode confundir a boa comunicação com permissividade. Educar é um processo que exige disciplina e essa é a maior missão dos pais.

Quando conseguimos nos conectar com nossos filhos(as) eles(as) se sentem amados(as) e valorizados(as), têm os pais como porto seguro e sempre contam com eles em suas dificuldades.

A Comunicação Não Violenta pode ajudar muito pais e mães no desenvolvimento de uma conexão segura, amorosa e disciplinadora com seus filhos e filhas.

Pode ser difícil no início, mas todo aprendizado exige persistência e treinamento.

Um lar harmonioso é a base para bons relacionamentos com os filhos e filhas agora e no futuro, além de prepará-los(as) para bons relacionamentos em suas próprias vidas.

Tente, experimente, não acredite simplesmente!

 

Por fim, se gostou desse post, confira outros também escritos pela Suely Buriasco: “Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.” e “Meu filho não me ouve! Por quê?“.


Crédito: Ketut Subiyanto

Você, uma mãe completa, que quer mais como mulher! E tudo bem!

Antes de existir a mãe, havia uma mulher. Uma menina que cresceu, cujo um dos sonhos (talvez o maior) era ser mãe, mas havia outros. Hoje, essa mãe completa, quer mais como mulher!

Just Rela Moms Mãe Competa Quer Mais Como Mulher Dra. Francielle Tosatti

Oi meninas! Hoje trouxemos um texto para nossa reflexão! Hoje vamos falar sobre: você, uma mãe completa, que quer mais como mulher!

E vamos falar uma coisa: está tudo bem! Você está longe de estar sozinha, viu?!

Temos trazido esse assunto sobre o resgate da mulher dentro de nós, mães, em posts e também, nas nossas Lives semanais.

Por inúmeras razões, nós mães, deixamos de alimentar o nosso lado mulher, não é?

Bom, zero objetivo de nos gerar um sentimento de culpa, mas hoje queremos compartilhar um texto para ajudar todas as mamães que estão nesse momento.

Espero que gostem do texto da nossa colunista Dra. Francielle Tosatti, e que queriam compartilhar o que acharam lá no final do post, no espaço de “Comentário”!

Beijos!


A mãe pode se declarar completa e a mulher pode querer mais!

Um dos textos mais impactantes que li sobre maternidade foi justamente o que reconhecia a mãe e a mulher.

Em poucas linhas, a escritora Rafaela Carvalho discorria sobre a coexistência das duas, a coabitação indistinguível dessas duas forças em um mesmo corpo, cada qual com seus desejos e anseios.

Enquanto a mãe deseja viver intensamente cada minuto do seu bebê, cada experiência, cada conquista e descobrir uma maneira eficaz de guardar aquele cheirinho da cabecinha em um pote para sempre, declarando-se realizada e completa com a chegada do seu filho, a mulher, ah…!

A mulher pode querer mais.

Antes de existir a mãe, havia uma mulher. Uma menina que cresceu, cujo um dos sonhos (talvez o maior) era ser mãe, mas havia outros.

Ela queria ser dona de si, da sua carreira, do seu destino.

Viajar o mundo, conhecer lugares novos, apreciar os prazeres da culinária, apaixonar-se, ser surpreendida a ponto de perder o ar, viver um romance, ter filhos e continuar sentindo-se mulher!

A mulher não desaparece quando a mãe nasce.

Tudo isso ainda lhe é possível e acima de tudo, saudável. Perceba que a felicidade de uma se reflete na outra.

Quando o filho vai bem na escola, a mãe se enche de orgulho e a mulher vibra com ela, quer contar para as amigas e comemorar abrindo um bom vinho mais tarde.

Assim como, quando a mulher foi promovida no trabalho ou foi surpreendida com algo inesperado, a mãe se renova e se nutre dessa alegria, relata orgulhosa a conquista, abraça seu filho satisfeita com o exemplo que está proporcionando.

Uma é combustível da outra. Elas vivem para si e por si. Não reconhecer a mulher na mãe é como causar um desequilíbrio na natureza. É inverno sem verão, chuva sem sol, noites sem manhãs.

É importante que todos saibam disso, mas principalmente nós mesmas. Muitas vezes a grandiosidade da maternidade faz com que esqueçamos do nosso eu mulher.

Começa aos poucos, muitas vezes nem percebemos que o jeans virou moletom 24h x 7 dias/semana, que o salão está meses atrasado e nos últimos 6 meses as únicas compras que você fez foram no supermercado.

Lingerie? Vinho? Viagem? Só se for para um resort infantil.

Por isso, hoje é dia de acordar essa gigante que gerou a mãe, é hora de reestabelecer o equilíbrio natural da existência feminina, é hora do reconhecimento da mãe e da mulher!

 

1- Muito é aquilo que está feito!

Comece com 1 hora por semana para você! Resgate aquele momento que era fundamental para o seu bem-estar, que você jamais pensou que fosse abrir mão!

Pode ser um skincare, uma leitura, uma caminhada, assistir a um filme, namorar…

 

2- Faz tanto tempo…

Se você nem se lembra mais, alerta vermelho! Faça uma lista com 03 itens, 03 vezes por semana durante 03 meses com coisas que você gosta.

Então, a sua missão será realizar uma delas na semana seguinte!

 

3- Não tenho com quem deixar meus filhos!

Ah, tem sim! Até uma vizinha vale. Estamos falando de uma hora, não de uma semana!

Pode pedir socorro para a melhor amiga, um parente, a madrinha ou mesmo contratar uma folguista!

Nesse caso, encare como um investimento, em você, e nos seus filhos inclusive, que terão uma mãe renovada.

 

4- Priorize-se.

Sabe aquele dia ideal, que está tudo certo, tudo bem, filhos estão bem acompanhados, nem sinal de gripe, o trabalho está em dia e a casa está arrumada?!

Praticamente estamos esperando o eterno amanhã. Defina um dia agora e não permita que o acaso interfira.

 

5- A maior lição de amor é o amor-próprio

Quando você se reconhece e cuida de si mesma está deixando a mais valiosa herança que você pode deixar aos seus filhos: o amor-próprio.

A maneira como você se ama é como você ensina os outros a te amar, e assim será quando seus filhos deixarem o ninho.

 

Por fim, se gostou desse texto, talvez você goste também de ler: “5 dicas para livrar-se da Culpa de Mãe de uma vez por todas!


Crédito: Monstera

O seu filho gosta de pula-pula? Isso deve te preocupar?

Nesses últimos tempos, e com tanto tempo dentro de casa, tivemos que entreter as crianças de diferentes formas. O papo de hoje vai ser sobre o pula-pula!

Just Real Moms Pula Pula para Crianças Dra Natasha Vogel

Oi mamães e papais! Temos uma pergunta para vocês: O seu filho gosta de pula-pula?

Quem de vocês também não teve que se “rebolar nos 30” para achar diferente formas de entreter os filhos dentro de casa.

Aqui, todas as mamães do Just Real Moms tiveram que ser criativas também, viu…

Bom, hoje vamos falar do famoso pula-pula que sabemos que é uma sensação entre as crianças, né? Mas, por outro lado é o grande responsável por muitos dos machucados – alguns que podem ser bem graves.

A nossa colunista, Dra. Natasha Vogel – especialista em Ortopedia Pediátrica – conta quais são os riscos e algumas dicas de segurança!

Beijos!


Em época de pandemia as atividades domiciliares se tornaram protagonistas, e sabemos que os acidentes domésticos aumentaram na população pediátrica nesse período.

Um dos brinquedos favoritos de algumas crianças é o famoso Pula-Pula.

Esse brinquedo está presente no mercado de diversos tamanhos, por isso é possível montar um em casa ou até mesmo no apartamento. Sem contar que as crianças adoram.

Mas, será que nós pais devemos nos preocupar com um brinquedo que parece tão inocente? Qual são os cuidados?

Recentemente alguns trabalhos foram publicados e demonstraram um aumento na incidência de traumas provocados pelo uso domiciliar do pula-pula durante a fase de isolamento social para controle da Covid-19.

Mas quais são as lesões que eles podem provocar?

Contusões e entorses são as lesões mais comuns, sendo que a principal é o entorse do tornozelo.

E ainda, ao falarmos de fraturas relacionadas a cama elástica, os membros superiores são os mais acometidos, principalmente, cotovelo e antebraço.

Já os traumas de crânio e coluna cervical chegam a representar de 10-17% de todas as lesões que ocorrem nesse brinquedo e podem ser potencialmente graves.

Estes acidentes são tão frequentes assim?

Sim, nos EUA são responsáveis por quase 100.000 visitas na emergência por ano. Impressionante, né?

Quais são os riscos?

  1. As crianças com menos de 6 anos tem maior risco, sendo que a maioria dos acidentes ocorre no pula-pula de casa;
  2. As cambalhotas e saltos tem um risco aumentado para lesões medulares cervicais, e por isso eles devem ser desestimulados;
  3. A presença de múltiplas crianças está relacionada a ¾ de todas as lesões que ocorrem nesse brinquedo;
  4. Quando há crianças com pesos e idades muito diferentes compartilhando o pula-pula, as crianças menores têm 14 vezes mais chances de se machucarem.

Então, o que nós pais podemos fazer?

Primeiro, é importante ressaltar que a Academia Americana de Pediatria, desencoraja o uso domiciliar do pula-pula. E mesmo assim, ele continua sendo popular e cada vez mais frequente.

Contudo, existem algumas dicas de segurança para diminuir a probabilidade dos nossos filhos se machucarem.

São elas:

  1. Supervisão adulta constante, e principalmente, fazendo as orientações de segurança serem cumpridas;
  2. Adequado acolchoamento protegendo nas estruturas metálicas e molas. Ele deve estar em boas condições e apropriadamente colocado, deve ser de tamanho adequado e de boa qualidade;
  3. Apenas UMA criança de cada vez na cama elástica;
  4. Evitar giros e cambalhotas;
  5. Ausência de escadas, pois isso evita que crianças acessem a cama elástica sem a supervisão de um adulto.
  6. Ela deve ser fixada no nível do solo sempre que possível ou, em uma superfície nivelada em uma área livre e distante de qualquer perigo, como árvores e muros;
  7. A manutenção deve ser frequente, com a substituição apropriada do acolchoamento e redes quando necessário.

Lembrando: Brincar é muito bom, mas brincar com qualidade e segurança é muito melhor!!!

 

Por fim, se gostou de post, veja outro da Dra. Natasha Vogel: “8 dicas para ajudar o seu filho(a) a sentar, com segurança!“.


Crédito: Cortesia Karolina Grabowska

Momento de Alta Conexão Antes do “Boa Noite”!

A importância e como preparar o momento de alta conexão com nossos filhos, antes de dar boa noite! Esse momento fará toda a diferença na qualidade do sono, acredite!

Just Real Moms Momento de Alta Conexão com Filhos Madu Drummond

Oi mamães e papais! Hoje viemos falar sobre esse momento de alta conexão e a importância dele na rotina do sono, antes de dar “Boa Noite” para nossos filhos!

Veja o texto da Madu Drummond – especialista no sono infantil – com algumas dicas de como preparar esse momento tão especial!

Use as dicas e veja como elas farão a diferença não apenas na qualidade do sono dos seus filhos, mas da conexão com eles.

E compartilhe com a gente, lá no final do post, se deu certo aí na casa de vocês!


Olá! Hoje vim trazer uma dica que é algo essencial em fazer parte do dia da criança, para as boas noites de sono virem como consequência.

Muitos pais acabam se prendendo somente a rotina da criança como um único ponto importante para dormir bem a noite.

Claro que rotina tem sim sua grande importância, pois além de respeitar as necessidades da criança para cada faixa etária, traz previsibilidade que gera segurança para eles.

Mas, como sempre menciono, o sono é o reflexo de um quebra-cabeça de tudo que compõe o dia deles.

São várias pecinhas que precisam se encaixar e estar em equilíbrio, e uma delas é o EMOCIONAL.

É natural os pais acharem que o fato de passar o dia inteiro com os filhos, principalmente agora na pandemia estando mais em casa, é a conexão suficiente que eles precisam. Mas nem sempre é.

Sabemos que com a nossa correria do dia-a-dia, e todas as funções que precisamos exercer, muitas vezes estamos com nossos filhos, mas não estamos conectados com eles!

Crianças pequenas precisam de conexão para conseguir dormir bem. O sono é um tipo de separação, e quanto mais conexão houver antes de dormir, mais facilmente a separação acontece.

Por isso a minha dica de hoje é: Incluam na rotina da criança (mesmo bebê, façam isso a partir dos 3 meses) o MOMENTO DA ALTA CONEXÃO.

Pegue 15-20 minutinhos no final do dia (sugiro após o jantar, antes do início do Ritual Noturno) e faça um momento com seus filhos de entrega TOTAL para eles.

Muito OLHO NO OLHO, proximidade física, risadas, carinho, etc.

De preferência sem brinquedos, para ser um momento focado no relacionamento entre a criança e os pais com concentração pura um no outro.

Quanto mais carregada de conexão, presença e atenção a criança tem no momento do pré sono, mais fácil é essa “separação” para o dormir, e com mais tranquilidade ela relaxa!

E nunca esquecer que: “Qualidade é muito melhor do quantidade!“

Um beijo!


Se gostou do post da Madu, veja também: “Sono do Bebê: Um ambiente de sono adequado é essencial“.


Crédito: Cortesia de Eileen Lamb

Novas regras para a Reprodução Assistida: saiba o que mudou!

Você acompanhou as mudanças e novas regras para Reprodução Assistida? Vale conferir se você está começando esse processo ou o meio dele!

Just Real Moms Novas Regras para a Reprodução Assistida

Oi Mamães e papais! Algumas das mudanças e novas regras para a Reprodução Assistida têm causado estranhamento em profissionais da área e também desconforto em vários casais que optaram por este processo.

Então, vale a leitura desse texto, da Dra. Claudia Navarro, para as mamães ou futuras mamães e papais que estão se programando ou no meio desse processo!

É um momento super delicado, então estar por dentro dessas regras pode ajudar bastante e alinhar expectativas.

Aproveitando, há poucos dias fizemos uma Live no Instagram com o Dr. Renato Tomioka, que também abordou esse tema e tirou várias dúvidas online! Veja a Live AQUI!

Então, confira o texto abaixo sobre as novas regras para a reprodução assistida e deixe seus comentários lá no final! Estamos curiosas para saber o que acharam!


A Resolução CFM Nº 2.294/2021, que acaba de ser publicada, trouxe novas regras para a Reprodução Assistida (RA) no Brasil.

A nova norma tem novidades em questões relacionadas à idade dos pacientes, preservação e transferência de embriões, doação de gametas e barriga solidária.

A seguir, a especialista em Reprodução Assistida, Cláudia Navarro, diretora clínica da Life Search, comenta sobre o que mudou e por que os casais que vão passar pelo processo de RA precisam estar atentos às novas normas.

 

Número de embriões fecundados

Como era?

Não havia um limite expresso na resolução. O número total de embriões gerados em laboratório era comunicado aos pacientes para que decidissem quantos embriões seriam transferidos a fresco, e quantos seriam criopreservados.

Como ficou?

Agora, o número total de embriões gerados em laboratório não poderá exceder a oito. O restante da norma permanece: será comunicado aos pacientes para que decidam quantos embriões serão transferidos a fresco, obedecendo aos limites da resolução, e os excedentes viáveis serão criopreservados.

Por quê?

“Essa mudança está sendo muito questionada pelos profissionais e entidades ligadas à reprodução humana. Foi uma alteração feita pela plenária do CFM sem conhecimento da Câmara Técnica de Reprodução Assistida.

Os profissionais entendem que esta mudança irá limitar os resultados, principalmente porque o resultado da fecundação de óvulos é muito variável entre as pacientes, principalmente com relação a idade. Neste caso, as pacientes serão as principais prejudicadas, principalmente aquelas de idade avançada”, explica Cláudia Navarro.

 

Limite de transferência de embriões

Como era?

Mulheres até 35 anos podiam transferir até dois embriões por vez. Mulheres entre 36 e 39 anos, até três embriões. E mulheres com 40 anos ou mais, até quatro embriões.

Como ficou?

Mulheres com até 37 anos podem transferir até dois embriões. Mulheres com mais de 37, até três.

Em caso de embriões euploides ao diagnóstico genético, ou seja, aqueles que após pesquisa genética demonstraram estar com número correto de cromossomos, o limite são dois embriões, independente da idade da mulher.

Por quê?

“O objetivo da Reprodução Assistida é sempre uma gravidez única (de um só feto). Esse ajuste nas idades e limites foi feito com o intuito de se diminuir o número de gestações múltiplas, que podem levar a complicações maternas e fetais”, contextualiza a médica.

“Com o desenvolvimento científico e a possibilidade de se conseguir embriões de cada vez melhor qualidade, a tendência mundial é que se transfira menores números de embriões. Como a idade da mulher é um importante marcador das chances de gravidez, mulheres com idades mais avançadas podem receber um maior número de embriões”, explica.

 

Limite de idade para doação de gametas

Como era?

A idade limite para a doação de gametas era de 35 anos para a mulher e de 50 anos para o homem.

Como ficou?

O limite passou a ser 37 anos para a mulher e de 45 anos para o homem.

Por quê?

“Aqui entendemos que o ideal é que a doadora seja o mais jovem possível, mas  evidências científicas mostram que os gametas femininos até 37 anos ainda estão saudáveis o suficiente para uma doação. Um dos pontos que levou a essa mudança é a dificuldade em encontrar doadoras. Ampliando-se a idade, amplia-se o leque.

Entendo ser importante que a receptora seja informada da idade da sua doadora”, comenta. “Por outro lado, as pesquisas têm mostrado que a idade paterna também influencia na saúde do concepto, daí a redução de cinco anos para homens”, acrescenta Cláudia Navarro.

 

Barriga solidária

Como era?

A cedente temporária do útero deveria pertencer à família de um dos parceiros em parentesco consanguíneo até o quarto grau. Considerando primeiro grau sendo mãe e filha; segundo grau, avó ou irmã; terceiro grau, tia ou sobrinha; e quarto grau, prima.

Como ficou?

O grau de parentesco permanece o mesmo! Entretanto, a nova regra pede que a barriga solidária tenha ao menos um filho vivo.

Por quê?

“O fato de já ter um filho (consequentemente uma gravidez saudável), teoricamente diminui as chances de uma complicação gestacional”, diz.

 

Descarte de embriões abandonados

Como era?

Os embriões criopreservados e abandonados por três anos ou mais poderão ser descartados.

Como ficou?

Acrescentou-se a necessidade de autorização judicial para o descarte.

Por que?

“Entende-se por embrião abandonado aquele em que os responsáveis descumpriram o contrato preestabelecido e não foram localizados pela clínica.

Esse é outro ponto que está sendo muito discutido pelas entidades e profissionais de RA. A Lei de Biossegurança, uma Lei Federal, permite o descarte sem autorização judicial. Vamos aguardar e ver se haverá alguma alteração”, acrescenta a médica..

 

Movimento natural

Até então, a norma mais recente válida havia sido publicada em 2017.

Com exceção de um ajuste, em 2020, que excluiu do artigo sobre os pacientes da RA o trecho que citava a objeção de consciência do médico em relação ao tratamento para casais homoafetivos. O novo texto ainda acrescentou pessoas trans. A nova norma de 2021 manteve o ajuste.

De tempos em tempos, as entidades buscam revisar suas normas a partir de novas evidências científicas, mudanças na sociedade ou mesmo falhas que foram percebidas com o tempo. “Esse é um movimento natural e importante para a sociedade”, diz Cláudia Navarro.

 

Por fim, se gostou deste post com as novas regras para a reprodução assistida, leia também: “Engravidar depois dos 40 anos — Prós e Contras da FIV“, “Casais Homoafetivos — Quais As Possibilidades Para Ter Filhos?” e “Como Saber Se Sou Infértil — Descubra Quais Sinais Todo Homem Deve Se Atentar“.


Sobre Dra. Cláudia Navarro

CRMMG nº 21.198 | RQE 38.556

A Dra. Cláudia Navarro é especialista em reprodução assistida, diretora clínica da Life Search e membro das Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva – ASRM e Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela mesma instituição federal.


Crédito: Cortesia de Kelly Sikkema

Cannabis na gravidez e os efeitos na saúde do bebê!

Você sabe quais são os impactos da cannabis na gravidez e os efeitos na saúde do seu bebê? Mesmo que não fume, o fumo passivo apresenta riscos.

Just Real Moms Cannabis Na Gravidez Efeitos Na Saúde do Bebê

Oi mamães e papais! Hoje vamos falar sobre a cannabis na gravidez e os efeitos na saúde do bebê!

O mercado da cannabis mundialmente está crescendo em ritmo híper acelerado e não tem indícios de diminuir tão cedo. Você sabia que o mercado de cannabis pode movimentar R$ 26,1 bilhões no Brasil até 2025 com regulamentação?

Não estamos aqui para pregar se o uso é certo ou errado de modo algum! Acreditamos que cada pessoa tem total liberdade para fazer o que lhes deixa feliz.

A ideia é apenas apresentar algumas informações relacionadas ao efeito da cannabis na gravidez e na saúde do bebê, ok?

Esse assunto ainda é um tabu, mas queremos trazê-lo aqui para você ler a respeito, e assim, tirar suas próprias conclusões.

Abaixo, a nossa colunista, Fernanda Papa de Campos – Terapeuta Cognitiva Comportamental, traz algumas informações interessantes.


Efeitos na saúde do bebê mediante exposição à cannabis durante a gravidez.

O consumo de maconha e produtos derivados da planta estão em alta, mas devemos tomar cuidado com as gestantes.

Consumir cannabis (maconha) durante a gravidez traz riscos para o feto, mesmo em pequenas quantidades.

O uso de cannabis deve ser evitado antes, durante e depois da gravidez. Por outro lado, o ingrediente ativo da cannabis, o THC (delta 9-transtetrahidrocanabinol), é transmitido ao feto pela placenta.

E ainda, esta substância pode permanecer no corpo do feto por até um mês e meio após o consumo e pode ter efeitos prejudiciais no seu desenvolvimento fetal.

A maconha de hoje é muito mais potente: ela contém 300% a 400% mais THC e muitas vezes outros produtos muito prejudiciais que variam de acordo com o produtor e o vendedor.

A cannabis continua tendo o mesmo efeito vasoconstritor do cigarro, ou seja, reduz o tamanho dos vasos sanguíneos.

Portanto, quando a mãe fuma maconha, o feto recebe menos nutrientes e oxigênio, o que prejudica seu desenvolvimento.

Então, vários são os riscos para o bebê associados ao uso de cannabis durante a gravidez:

  • baixo peso
  • retardo no crescimento
  • perímetro cefálico pequeno
  • distúrbios de aprendizagem, atenção, comportamento, memória e sono
  • hiperatividade e impulsividade
  • distúrbios das funções executivas (planejamento, organização)
  • maior propensão a transtornos psiquiátricos (ansiedade, depressão)
  • entre outros…

Os efeitos sobre o crescimento e o risco de prematuridade parecem ser maiores com exposições mais frequentes ou de longo prazo em comparação com exposições esporádicas ou de curto prazo.

Pode ocorrer também uma ligeira diminuição na duração da gravidez (prematuridade) com consumo de 5 vezes por semana ou mais.

O fato é que qualquer consumo, frequente ou ocasional, representa um risco para a saúde do feto.

Atenção: Mesmo o fumo passivo apresenta riscos!

A abstinência é, portanto, necessária durante a gravidez. Se a abstinência não for possível, deve ser considerado um suporte profissional para apoiar a mãe nesse processo.

Então, é imprescindível avisar e consultar o médico obstetra sempre que houver dependência (drogas, álcool, tabaco).


Por fim, aproveite para ler também outros posts nossos como: “6 maus hábitos que os pais devem rever!” e “6 cuidados importantes que toda grávida deve tomar“.


Crédito: Cortesia de Grav

Violência contra mulher: Como mudar essa história?

Recentemente temos visto inúmeros casos absurdos na mídia de violência contra a mulher. Mas, como mudar essa história de uma vez por todas?

Just Real Moms Violência Contra a Mulher Dr Paulo Telles

Oi mamães e papais! Hoje começaremos um papo que aparecerá aqui com mais frequência: a violência contra a mulher!

Acredito que todos vocês têm visto com muita frequência relatos e histórias na mídia de casos absurdamente abusivos contra mulheres, mulheres grávidas, mulheres puérperas.

A violência contra a mulher não se limita a abusos físicos. Muitas vezes o abuso psicológico é muito pior e mais difícil de identificar, ajudar e até, para a própria mulher, se livrar.

Nós NÃO acreditamos na afirmação: “em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher”!

Devemos meter SIM essa colher. Saber de abusos, e não fazer nada, te torna cúmplice desse crime. Obviamente, tudo deve ser pensado e feito com calma, com auxílio de profissionais que sabem como conduzir essas denúncias, mas não fazer nada…NÃO É MAIS UMA OPÇÃO!

O nosso super colunista e Pediatra maravilhoso, o Dr. Paulo Telles, iniciará esse papo hoje e dará o start para essa conversa e conscientização!

Vamos então entender como mudar essa história da violência contra a mulher juntos?


Nesta semana mais um caso triste de violência contra mulher teve espaço na mídia.

A verdade é que, infelizmente, esta ainda é a realidade para muitas mulheres.

No ano de 2020 foram mais de 105mil denúncias nas plataformas do 180 ou 100 do ministério da saúde.

Imaginem quantas mulheres ainda seguem sofrendo sem denunciar? E o que estamos fazendo para mudar esta realidade?

Nossa sociedade ainda segue padrões machistas. Temos muito a evoluir e mais uma vez vou insistir: a mudança está dentro de casa, neste caso na forma como educamos nossos meninos e meninas.

Claro que um agressor ao longo da sua vida acaba recebendo vários estímulos multifatoriais que podem levar a este desvio de personalidade e padrão agressivo.

Mas de que forma nós podemos começar a transformar a nova geração para que cada vez menos achemos que “em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher”?

Porque além do agressor, temos muitas vezes mulheres com medo, e presas a um padrão de relacionamento inaceitável.

Just Real Moms Violência Contra a Mulher Dr Paulo Telles Placa
Tradução: “Silêncio permite violência”.

Mas, que segue sendo tolerado, afinal cresceram ouvindo que são do sexo frágil, por isso temos de gritar juntos: chega deste conceito absolutamente errado!

Devemos criar nossos filhos e filhas para que a nova geração seja diferente, que ninguém aceite qualquer tipo de agressão física, verbal, assédio moral ou sexual…

Chega de educar seu filho dizendo que ele tem que engolir o choro e que ele tem que ser garanhão.

Chega de alertar com orgulho seus amigos para que prendam suas rolinhas porque o macho chegou, chega de dizer que quando seu filho crescer ele vai pegar minha filha, que homem não chora, que meninas usam rosa e meninos usam azul.

E ainda, que isso não é coisa de homem, ou que ele aja feito homem, e que seja o homem da casa quando o pai estiver fora de casa.

O machismo, ao contrário do que algumas pessoas pensam não prejudica apenas as mulheres.

Ele prejudica os meninos também, fazendo com que reprimam suas emoções, sofram em silêncio, usem de violência para resolver conflitos, economizem no afeto e cresçam com problemas psicológicos e emocionais, consequência de uma falsa ideia de superioridade de gênero.

Vamos juntos mudar esta realidade e criar uma geração mais igualitária, sensível, empática e preocupada com o próximo.

Ensine ao seu filho que chorar não é sinônimo de fraqueza!

Seja o melhor exemplo para seu filho e sua filha, respeite as mulheres e não as ridicularize. Plante diariamente a semente para que seu filho cresça evitando algumas atitudes sexistas.

Ensine-o a respeitar todas as pessoas, sejam homens ou mulheres, para que essa diferenciação nem sequer exista no futuro.

Deixe seu filho livre para brincar do que quiser, e que fique claro: não existe brincadeira de menino ou de menina.

E ainda, incentive seu filho a expressar suas emoções sempre – sofrer não é demérito, se emocionar não é sinal de fraqueza.

Valorize a diferença, a diversidade e a beleza e qualidade de cada um.

A maneira mais simples de incentivar seu filho a crescer e se tornar um homem que demonstra afeto, é dando afeto.

Ou seja, não tenha vergonha de cuidar, beijar, abraçar, dizer que ama. Você será sempre o melhor exemplo e seu filho, como todas as crianças, aprende por imitação.

O mais importante: ensine que a força física não deve nunca ser uma opção para resolver dificuldades ou problemas!

Nós, pais e mães, temos que ter a humildade e perceber nossas limitações. Assim, conseguimos buscar informação para mudar nossa forma de educar.

Não é mais aceitável que nossas dificuldades ou preconceitos, criados pela educação que recebemos, sejam desculpa na forma que criamos nossos filhos e filhas.

Então, a melhor maneira de mudar o fim de uma história e modificarmos o seu início.


Por fim, aproveite para ler outros posts como “Eu Me Protejo – 10 Mitos sobre o Abuso Sexual Infantil” e “Bullying: Como identificar e combater esse tipo de agressão?“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre o Dr. Paulo Nardy Telles (CRM 109556 | RQE 93689)

Instagram: @PauloTelles

Esposo, Pai do Léo e da Nina Pediatra e Neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

  • Formado pela Faculdade de Medicina do ABC
  • Residência médica em pediatra e neonatologia pela Faculdade de Medicina da USP
  • Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP
  • Título de Especialista em Pediatria pela SBP
  • Título de Especialista em Neonatologia pela SBP
  • Atuou como Pediatra e Neonatologista no Hospital Israelita Albert Einstein 2008-2012
  • 18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura

A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.

Crédito: Cortesia de Anete Lusina e ELG21