Oi, meninas!
Conforme os filhos vão crescendo, nosso desafio de educá-los vai aumentando, vocês não acham? As vezes fico com medo de estar sendo “mole” demais e não sei se minhas atitudes são corretas. Encontrei uma matéria muito interessante sobre como dar limites aos filhos que me fez pensar se realmente estou agindo da melhor forma para que eles sejam adultos seguros e felizes.
A matéria é uma entrevista com uma psicóloga neozelandesa chamada Diane Levy, autora do livro “É Claro que Eu Amo Você… Agora Vá para o Seu Quarto!” (Editora Fundamento).
Vejam algumas das dicas que a Diane define para dar limite aos filhos e melhor educá-los.
1. Não se explique demais
“Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é de seguir com uma grande explicação de porquê tal ação é necessária. Se nossos filhos não respondem à primeira explicação, pensamos que ela não teve apelo para eles (ou que eles apenas não a entenderam) e, então, gastamos tempo e energia em tentar convencê-los novamente”, explica Diane.
Se a criança não entendeu porque está sendo solicitada a fazer ou deixar de fazer algo, dificilmente ela será convencida por mais e mais explicações. O que ela precisa entender é que tudo o que você pede é para o bem dela – e assim será até ela crescer.
2. Não dê mais de um aviso
“Ao dar várias chances e avisos, nós mostramos às crianças que não acreditamos naquilo que dizemos e que não esperamos uma ação efetiva até darmos muitos e muitos avisos”, diz Diane. “A maioria das crianças entende que enquanto os pais estão nesse ‘modo de aviso’, nada irá acontecer com elas”. Portanto, seja firme.
3. Não adule
Você se pega usando frases como “Se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “Faça toda a lição e te dou um brinquedo” com frequência? Pense melhor. “Quando os adultos se esforçam adulando e coagindo as crianças para que elas façam o que devem, isso significa que só os pais estão fazendo o trabalho duro, enquanto os filhos esperam uma recompensa convincente o bastante para encorajá-los a começar uma tarefa que não é mais que obrigação deles”.
4. Não suborne
As crianças devem ser acostumada a agir dentro de um senso de obrigação. “Se o único jeito de conseguirmos fazer com que as crianças façam o que mandamos é oferecendo algo, nos deixamos vulneráveis a ter que pensar em maiores e melhores ‘mimos’ com o tempo. Além disso, essa ação dá às nossas crianças a permissão de perguntar ‘o que você me dará se eu fizer isso?’ – e esse não é um bom hábito para se encorajar”, resume Diane.
5. Não ameace
Ameaças funcionam com “Se você não fizer isso… Então eu irei”. Diane explica que, assim, você abre um contrato e isso dá margem para a criança negar a oferta. “Aprendi essa lição muito cedo com o meu primeiro filho. Quando dizia ‘Robert, se você não guardar seus brinquedos agora, não iremos ao parque essa tarde’, ele apenas respondia ‘Tudo bem’. E eu ficava sem saber para onde ir”, relembra.
“Outro problema em ameaçar é que, se você fala que irá fazer algo, é obrigado a cumprir isso. A maioria das ameaças que tem como objetivo persuadir a criança a fazer o que foi pedido nos pune mais do que a elas”, explica Diane. E exemplifica: “Os pais ameaçam: ‘Se você não fizer isso imediatamente, não verá mais TV pelos próximos três dias’. É mais provável que a vida de quem fique mais difícil com essa ameaça?”.
6. Não puna
Segundo Diane, algumas crianças aprendem através das punições, mas muitas se tornam ressentidas, irritadas e se sentem tratadas de forma desleal. “Também, se usarmos a punição, nossos filhos podem simplesmente aprender como aguentá-las – e voltarem a fazer aquilo que tentamos evitar”, afirma.
Mas se os pais deixarem de explicar, avisar, adular, subornar, ameaçar e punir, o que eles podem fazer? Diane sugere uma estratégia simples, com três passos: peça, diga e aja.
7. Peça uma vez só
Diane recomenda que os pais simplesmente peçam o que deve ser feito e observem a resposta do filho. Isso dará a eles uma informação importante. “Quando as crianças se negam a fazer o que foi pedido, eles usualmente expressam uma das três formas a seguir: tristeza, irritação ou distanciamento”, ensina ela.
A tristeza é simbolizada por chateação. “Eles parecem ofendidos e dizem ‘Por que eu?’”, descreve. A irritação se manifesta em confronto: “Eles discutem e acusam você de ser injusto com eles”. O distanciamento é caracterizado por indiferença. “Eles ignoravam você, olham para outro lado e continuam o que estão fazendo”, completa Diane. “Tudo isso significa que a criança não fará aquilo que pediu”. Mas como reagir?
8. Diga de maneira enérgica
“Vá até o seu filho – isso pode ser um pouco difícil para os pais, pois significa que eles terão que parar aquilo que estavam fazendo, levantar e ficar do lado da criança”, orienta Diane. Segundo ela, a presença próxima vale a pena. “Uma vez que aparecemos perto da criança, ela sabe que isso significa que ela terá que fazer o que foi pedido”.
A autora recomenda que os pais falem baixo – isso mostra que eles estão no controle tanto da própria voz quanto da criança – e que olhem seu filho nos olhos.
9. Aja
Se seu filho não respondeu a nenhuma das ações anteriores, você precisa fazer algo. “A coisa mais efetiva que você pode fazer é usar a ‘distância emocional’ até que ele esteja pronto para fazer o que foi pedido”, aconselha Diane. “Pegue-o no colo ou pela mão e o leve para o quarto. Diga firmemente ‘Você é bem-vindo para se juntar à família assim que estiver pronto para fazer o que pedi’, e deixe-o sozinho”, completa. Lembre-se: o seu filho tem o poder de se reunir à família ao fazer o que lhe foi pedido.
Quando as crianças são maiores – e tirá-las do lugar é mais difícil – Diane recomenda que os pais apenas determinem consigo mesmos: “Eu não farei nada até que ele esteja pronto para fazer aquilo que eu pedi”. E continuem com o que estiverem fazendo, normalmente. “Quando a criança aparecer com um pedido, você pode calmamente lembrá-la de que ficaria feliz em atendê-la, assim que ela fizer aquilo que foi estabelecido (e ignorado) anteriormente”, diz a autora. “Ele pode fazer duas ou três tentativas para chamar sua atenção, mas vai acabar entendendo que precisa fazer o que foi solicitado pelos pais”, finaliza.
Fonte: Delas.ig
Conteúdo exclusivo do site Just Real Moms.
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OI,EU GOSTEI MUITO POIS FAÇO DESSA MANEIRA E DA CERTO,MINHA PERGUNTA É…MINHA FILHA ESTA COM 16 ANOS ELA ESTA NAMORANDO E ESCUTA MAIS O NAMORADO DOQ EU ,OQ POSSO FAZER PARA QUE ELA INTENDA QUE SO QUERO SEU BEM ,PEDI A ELA PARA TERMINAR COM O NAMORADO PQ ELE QUER FAZER ELA MULHER EU ACHO SEDO ,ESTOU CERTA OU ERRADA?
oi meninas,tenho 2 meninos e tentei engravida de uma menina mas não deu certo veio outro menino. como fiz tiver relação no 10 dias após a menstruação e veio menino de novo. mas vou tenta o 4 filho se Deus quiser vem uma menininha. Mim ensinarão que eu tenho que te relação no 1 ao 5 dia após a menstruação, vou tenta + uma vez que Deus mim abençoe AMÉM.
Quando me veio a certeza de que não sabia mais o que fazer, leio esse texto…E não é que funciona mesmo? Porque amar é colocar limites, sim! Obrigada!Obrigada! Obrigada!
Foi em 2006 que escrevi um artigo intitulado Pães e Peixes ou Pedras e Cobras. Se fosse nos dias atuais, seria queimada viva na fogueira. Mas foi a base da educação dos meus filhos. Dois jovens de bom caráter – 20 e 21 anos. Ambos estudam em excelentes universidades, um deles inclusive faz dupla formação no exterior e são independentes financeiramente. É gente… usei limites e fui além… usei a vara, naquele época podia… para arrepio de muitos aqui. Mas colhi bons resultados. Os dois são meus amigos, criamos vínculos muito fortes. Na primeira infância, fui firme, impus limites. Na segunda infância, acompanhei muito de perto o crescimento e o ingresso escolar Na terceira infância, construímos uma amizade, mochilamos, acampamos. Não tive adolescentes rebeldes nem jovens folgados. Algumas experiências compartilho no meu site linolica kids, inclusive o artigo está lá na sessão de pais e educadores. Parabéns pelo artigo! Pais, sejam firmes!
Adorei… Estou quase lá.Meu Deus como é difícil educar!!como lidar com parentes que fazem tudo ao contrário?
Leia. Interessante…
Excelente texto, bom linha por linha. parabéns.
Mas aceitam uma sugestão sobre o site?, Fui professor de inglês e posso dizer: Nosso idioma é mais belo, rico e expressivo que o inglês; Este site é brasileiro, Vocês são brasileiras, os textos são em português e não há, sequer opção de textos em inglês. Não sou nem um pouco dado a patriotadas, mas sinto que usar de tantos americanismos quando o português já dá a ideia de modo suficiente. Americanizar um texto tão gostoso e brasileiro, demonstra uma indigência cultural grande. Abraços,
Bom dia!!
MEU CICLO INICIOU NO DIA 05/06,PARA ENGRAVIDAR DE MENINA COMO FARIA AS CONTAS?
GOSTARIA MUITO QUE ME AJUDASSE,TENHO DOIS MENINOS, E MEU ESPOSO TEVE UM OUTRO MENINO ANTES DE NOS CONHECERMOS!!
Voçe acha que ele só faz meninos,qual à probabilidade de tentarmos uma menina.
sem mais!
fico no aguardo de uma resposta
Aguardo novas publicações por email.
Meu filho tem 17, peço para fazer algo, ele diz que não faz E fica no gayme.O pai não fala nada ate apóia, defende ele em tudo.que faço.
Bom dia gostaria de saber como agir com uma criança de 1ano e 1 mês ,ele e pirracento ,chorão ,não obedece e quando não deixamos ele fazer o que quer ele bate a cabeça, no chão na parede ,grita joga o que estiver na mão longe ,bate nas coisa ou ate mesmo na gente ,nos cachorros, ele não dorme quase nada durante o dia,e as Vezes a noite TB querendo ir pra cama dos pais ,sou a avó e fica preocupada com esse comportamento dele e as vezes bem irritada como devemos agir nessa situação ???
Erilene, pode ser uma birra ou um caso de autismo. Meu filho é autista e esse foi um dos primeiros sinais, birra em excesso, auto agressão(ele batia a cabeça na parede quando contrariado, chegou a quebrar uma porta de vidro com a cabeça) eu sofria muito pq todo mundo achava que nós não sabíamos educar, eu batia nela achando que ele era birrento porém com o tempo os sinais foram aumentando e depois de muito tentar entender e fugir eu descobri que ele é na verdade autista. Claro tive diagnóstico de profissionais. Hj está bem, mais tranquilo, mais compreensivo, mesmo sem tomar remédio é bem socializado, não se agride mais, graças a Deus, a tendência é melhorar, já sabe ler, ele é quase imperceptível, só uma pessoa com conhecimentos depois de muito conviver percebe, de resto vc não fala. ele faz fono, terapia ocupacional e psicóloga, hj minha luta é pra dar uma irmã(o)pra ele. Procure uma neuropediatra e relate isso, quanto mais cedo vc intervir melhor pra ele. Boa sorte…
Muito legal, gostei mt.
Excelente!!! Sou psicóloga e mãe de uma menina de quase dois anos, tem horas que nem todo conhecimento técnico ajuda, a prática é outra coisa!!!!
Estou seguindo suas dicas,
Minha relação c as crianças melhorou muito.
Obrigada.
Esclarecedor porque criança não é só uma fase até 5 anos. Tenho 3 filhos. A mais velha tem 9 anos e os mais novos 4 e 3. Fica difícil aplicar castigo. Vou tentar o método sugerido. Porque percebi que preciso mudar alguns aspectos meus.
Ola pessoal, adorei as dicas porem tenho algumas duvidas….
Comprei ainda hoje aqueles quadros de Tarefas x Recompensas que ao final da semana quem tiver a quantidade de estrelinha acordado previamente ganhar’a , no caso das crianças o direito de brincar de massinha e tomar sorvete. Não quis atrelar a nenhum brinquedo novo ou coisas materiais, porem sera que isso não vai contra o item 4 – Não suborne? Como fazer com que as crianças ficam as coisas que foi pedido ou que são de responsabilidade deles como arrumar a cama, não brigar com o irmão, não gritar, etc…. sem que haja uma “recompensa”?
Em relação ao ultimo item, se toda vez que os meus filhos não fizerem o que eu peco eu tiver que coloca-los de castigo, meu Deus , minha casa sera umm quartel general.
Help me maes! Como podemos não ser tao exigentes assim, porem firmes?
Bjo grande
Apartir de qual idade podemos aplicar as sugestões?
Minha filha tem 2 anos e 4 meses e sempre q peço algo para ela é um transtorno, eka não faz, então tento ser paciente, conversar, explicar mas ela leva tudo como brincadeira….
Muito boa a reportagem! mas a minha filha tem 2 anos. Ja devo fazer isso ou ela esta muito nova?
Ao meu ver ja deve sim fazer algumas coisas com ela. mas não tudo pois ela eh muito pequena inda,
A arte de educar. Ótimo texto.
Me vi nestes comentários, meu filho ja é adolescente e temos muitos confrontos preciso de ajuda! !! Amei essas respostas.
Não sei se concordo com tudo. Muitas partes são bem aplicáveis, mas outras não finalizam a reflexão sobre possibilidades de ação. Como exemplo, cito a dica da psicóloga: “peça, diga e aja.”. Mas essa ação não me parece nem um pouco explícita, quero dizer, que tipo de ação cabe?
Exemplifico com uma cena real: Em uma situação em que eu esteja atrasada e peça para o pequeno por o tênis. Ele se nega, faz birra e se rebela pelo fato de ir para a escola. Eu explico, chego perto, pego no colo, olho nos olhos. Ele entende, mas não aceita e continua se negando a por o tênis… O que fazer?
Engraçado, passei por essa situação hoje.. meu marido teve que me ajudar a segura lo pra colocar a força. .
Muito boa a reportagem!!!!Espero sinceramente colocar em pratica as orientações…
Adorei!!!!
Muito útil, meu filho está crescendo e estou começando a ficar confusa com algumas situações.
Oi Ju, acho esse tema mega importante, é muito complicado ensinarmos os limites, sermos pacientes e ao mesmo tempo firmes, amorosas etc… Acho que é um aprendizado diário, porque dessas nossas atitudes é que o caráter dos nossos filhos estará sendo moldado! obrigada pelas dicas, bjos
Oi De, que bom que vc gostou! Concordo muito com o que vc escreveu! Mil beijos
Maravilhosa reportagem! Muito útil!
Obrigada Ana. Fico muito feliz que tenha gostado! Mil beijos