sábado, 6 setembro, 2025

Depressão pós nascimento masculina existe sim!

A depressão pós nascimento masculina existe sim e não deveria ser ignorada e nem subestimada! Poucos pais ainda falam sobre isso e estamos aqui para quebrar mais um tabu!

Just Real Moms Depressão Pós Nascimento Masculina

Oi Papais (e mamães)! Hoje vamos falar de depressão pós nascimento masculina, um assunto que deveria ser muito mais amplamente abordado e falado!

Sempre que um bebê nasce, damos praticamente 100% da atenção para a mãe por causa das razões óbvias. Porém, não podemos esquecer que os pais também estão passando por grandes transformações.

Aquele homem, se transformou em um pai…um cargo que ninguém foi para a escola para estudar e aprender. E agora, essa jornada começa, porém com muitas poucas informações para este novo pai.

Com todo puerpério feminino, o pai muitas vezes se vê pedido, sozinho e até com vergonha de falar que também está passando por mil coisas internamente: medo, ansiedade, o peso da responsabilidade, dúvidas e claro, a falta de atenção da mulher sim – pois agora sua atenção é 100% para o novo integrante da família.

E assim, sabemos que a falta de comunicação apenas pior esse momento tão delicado e novo.

Sentimos falta de achar mais conteúdo na internet para este pais, mais pais liderando conversas com outros pais e assim, criando para eles uma rede de apoio também.

O assunto hoje, trazido por um dos poucos pais que estão levantando essa bandeira na internet, Tiago Koch, idealizador do Homem Paterno é: Depressão pós nascimento masculina, existe sim!

Confirma e compartilhe com aquele papai que você acredita que precise ler também!


Pesquisas sugerem que tanto homens quanto mulheres experimentam algum tipo de depressão após o nascimento de uma criança, segundo pesquisas apresentadas em Congresso da Associação Americana de Psicologia.

De acordo com um estudo publicado no Maternal and Child Health Journal, já é sabido que cerca de 20% das mães sofrem com abalos de humor significativos depois do nascimento do filho – e isso pode afetar negativamente o bem-estar físico e emocional tanto da mulher quanto do bebê.

Já de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% das mulheres no Brasil desenvolvem depressão pós-parto e 10% delas sofrem com o nível mais severo.

O que não temos muito conhecimento é que cerca de 10% dos novos pais experimentam algum tipo de depressão e até 18% têm algum tipo de transtorno de ansiedade.

Alguns motivos para depressão pós nascimento masculina:

  • A privação de sono, assim como nas mães, é o principal fator para o surgimento de sintomas de depressão;
  • A falta de sono e o tempo longe do trabalho também aumenta a ansiedade;
  • Dificuldades de entender o novo papel de pai;
  • Não ter rede de apoio, muito menos uma rede masculina;
  • Dúvidas sobre ser ou não um pai competente.

Um dos motivos pelos quais a depressão pós nascimento em homens é pouco falada é que nós homens não buscamos ajuda.

E ainda, procurar serviços de saúde mental durante esse período me parece ainda mais distante para a maioria.

Também profissionais de saúde não recebem treinamento adequado para identificar e tratar essas questões em homens durante o período.

Depressão é coisa séria, não negligencie.

E você marujo, como está se sentindo? Bora falar sobre isso?

Esse é um dos temas abordados no curso Puerpério para Homens.

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Por fim, pessoal, em uma sociedade onde tipicamente a mulher é quem cuida da família e é responsável pela criação dos filhos…não é de se estranhar que os homens fiquem de escanteio.

Mas, está na hora de abrirmos essa conversa e trazê-los para próximos de nós.

Já falamos mil vezes que nós temos que parar de agradecer a “ajuda” que os pais nos dão…e sim fazê-los entender que é a responsabilidade é de ambos. Porém, isso só será possível engajando-os nas conversas de parentalidade, né?

Mas calma! Não é sempre assim! Escutamos de muitos pais que eles QUEREM e TENTAM ajudar em casa, mas em alguns casos, a mulher acaba preferindo fazer tudo sozinha pela falta de paciência de ensiná-los.

Mas lembrem…assim como nós nunca fomos mães, eles também nunca foram pais, e grande parte das coisas que aprendemos, eles também precisarão aprender para poder ajudar também!

Por fim, vamos seguir a jornada da parentalidade como deveria ser: com o papel e as responsabilidades (pelo menos um pouco) mais bem divididas. Tudo começa com um primeiro passo….e vamos deixar e ajudar pais, serem pais!


Por: Tiago Koch, do Homem Paterno
Crédito: Cortesia de Kelly Sikkema

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