quarta-feira, 22 outubro, 2025

Dar mesada sem educação financeira pode ser ruim para o futuro

Hoje vamos explicar por que dar mesada sem educação financeira pode ser ruim para o futuro. Venha entender!

Menina com Piggy Bank e moedas com os pais - Just Real Moms

Oi Mamães e Papais, você já pensou ou sabia que dar mesada sem educação financeira pode ser ruim para o futuro do seu filho?

Como grande parte das pessoas nunca teve contato com esse tipo de educação, acaba sendo algo não passado para os filhos.

Mas, a cada dia, temos visto quão importante é para nós adultos sabermos mais sobre dinheiro, investimentos, certo? Então, imagina os benefícios de aprender desde criança!

Já compartilhamos no passado esse post: “Educação Financeira Infantil: Quando começar a falar com as crianças sobre dinheiro“, que vale muito a leitura também!

Veja que interessante e como você pode começar a trazer a educação financeira para o dia a dia dos seus filhos!


Lá pelo início dos anos 90, eu, uma típica criança Millennial, ganhei da minha avó uma carteira rosa da Família Dinossauro.

Atenção, antes de continuar o texto eu recomendo que, caso tenha menos de 25 anos, você leia este artigo com uma aba de pesquisa do Google aberta para acompanhar os elementos e referências antigas aqui mencionados – como, por exemplo, a própria Família Dinossauro…

Crianças com celular na mão - Just Real Moms

Voltando: quando ganhei minha primeira carteira, “para guardar minha mesada”, como disse minha avó, eu não ganhei junto um manual de instruções de como gastar com consciência meu Cruzeiro Real (aquela dica do Google se aplica aqui novamente).

Desde aquela primeira nota posta na carteira cor-de-rosa com cheirinho de chiclete, dali pra frente foi só pra trás.

Minha mesada não durava uma semana e não era (somente) por conta da inflação descontroladíssima dos anos 90. Levei anos para descobrir que eu era mais descontrolada gastando dinheiro que a própria inflação noventista e Nazaré Tedesco no último capítulo da novela juntas. Rs!

Mas quem eu poderia culpar por não ter aprendido a poupar e gastar com consciência?

Minha avó, que na melhor das intenções me deu aquela linda carteira do Baby da Silva Sauro (Google, jovens…)? A inflação alucinada? O Brasil desgovernado? As notas do Cruzeiro Real que tinham uma estética medonha e duvidosa?

O fato é que simplesmente ganhar uma carteira bonitinha e uma mesada não foi o suficiente para que eu pudesse aprender a melhor forma de gerir meu rico dinheirinho.

E, também, não tinha como minha avó ter me ensinado, afinal isso também não foi ensinado a ela.

Dinheiro nos anos 80/90 era um tabu (talvez o tema ainda seja tabu hoje, mas com muito menos força). Além da dificuldade em se falar sobre dinheiro nas famílias, havia um processo bem chato e burocrático para se abrir uma conta no banco.

Se você quisesse acompanhar os rendimentos e movimentações de seu suado dinheiro tinha que se direcionar a uma agência bancária – como faziam os neanderthals – para conseguir saber a quantas andam suas economias. Trabalhoso e chato.

Tudo o que envolvia dinheiro tinha a atmosfera deste meme:

Meme sobre educação financeira com jornalista da Rede Globo - Just Real Moms

O resultado foi crescer com uma geração que hoje tem dificuldades não somente em guardar grana, mas também de pensar e falar sobre o tema.

Adicionamos aqui uma camada de selvageria comercial de propagandas altamente seduzentes e direcionadas ao público infantil que te transformava num ser arduamente desejante e consumista de todos os produtos imagináveis. Novamente, faça aqui uma pausa para pesquisar no Google “comerciais infantis anos 80 ou 90” e deleite-se.

A fórmula da perdição orçamentária estava posta: falar sobre dinheiro era tabu, conseguir ter o mínimo de controle das suas finanças era trabalhoso, os estímulos consumistas para crianças viviam seu auge. Não à toa Millennials e Geração Z são os que mais sofrem para controlar finanças e até mesmo entender minimamente do assunto.

Lembro de minha mãe (Baby Boomer) contando que precisou fazer um curso de finanças básico (junto com o de datilografia – olha a aba do Google abrindo de novo) para conseguir se manter e ingressar no mercado de trabalho.

A geração de minha mãe passou pela escassez do pós-guerra, por isso a preocupação com controle do dinheiro era maior que a da minha turma.

Talvez por não ter vivido nenhum tipo de escassez material minha mãe não julgou necessário me ensinar sobre finanças, já que graças ao esforço dela eu não passava perrengue financeiro. Obrigada, mãe! E também poxa, mãe! Eu precisava ter aprendido alguma coisa, sim. Mas não a julgo, pois se mexer com dinheiro já era chato, imagina ensinar sobre o assunto.

Para concluir essa longa história saudosista, ter tido contato com dinheiro desde cedo, mas não à educação financeira, me levou a ter bloqueios e receios quanto a investir, movimentar e até poupar melhor os meus recursos.

O pouco que sei hoje aprendi fazendo (e perdendo uma grana). Até hoje não sei investir e, sinceramente, acho chatos esses temas de investidor porque não fui estimulada a isso.

Claro que também não havia tanta tecnologia como hoje.

Um banco e todos os seus serviços caberem num celular era algo impossível de imaginar. Moedas virtuais e até compras digitais, então, eram coisas que só existiam nos filmes e desenhos futuristas, tipo Os Jetsons. Um app como a Mozper, que ensina a mexer com dinheiro na prática desde cedo e tem várias ferramentas de educação financeira, era algo totalmente impensável.

Menino com os pais, usando app no ipad - Just Real Moms

Portanto, se pudesse dar um conselho a você, jovem, seria: use a tecnologia e informação, que correm muito mais rápido hoje, a seu favor.

Aos pais e familiares eu diria: mesmo que você também não seja um expert em finanças, use as mesmas ferramentas para aprender junto com seu filho e até usar isso para estreitar os laços familiares.

Então, aplicativos como a Mozper são uma bela oportunidade de garantir que os jovens da nova geração aprendam como administrar seu dinheiro na vida real (ou seja, nada de carteira cor-de-rosa nem dinheiro vivo) de forma extremamente segura, com cartão, mesada, poupança e mais.

Esse talvez seja um dos maiores legados que um pai, mãe, avô, avó, etc, pode deixar para as novas gerações.


Autor Convidado: Juliana Pigiolli, que trabalha na Mozper

Crédito: Gpointstudio,rawpixel.com,Katemangostar on Freepik

PSIU! Você é Empreendedor/a no nicho materno-infantil ou afins? Venha conhecer o JRMBizz, nosso Hub de Negócios & Networking:

Fique conectada!

761,659FãsLike
120,901SeguidoresSeguir
73,704SeguidoresSeguir
68,500InscritosInscreva-se
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Inscreva-se na News!

Conheça o nosso guia de fornecedores

Todo mundo está lendo

Faça Parte da Comunidade do Just Real Moms!

[mintmrm id="4"]

Oba! Chegou a hora de conversarmos!

2 COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Por favor, digite seu nome aqui

Gostou deste post? Leia outros também:

As principais causas do choro dos bebês – por Orientace Pedagogia

Olá, meninas! Tudo bem com vocês? Hoje vamos falar sobre as principais causas do choro dos bebês! Os bebês se...

5 Espetáculos infantis em São Paulo

Hoje trouxemos 5 espetáculos infantis em São Paulo que estão em cartaz, para você se programar para curtir em...

Mães respondem: o melhor conselho que receberam sobre ser mãe!

  Olá, mamães! Esses dias, postamos no nosso Instagram (@justrealmoms) e na nossa página do Facebook (Just Real Moms) uma imagem...

Como tirar a fralda de nossos bebês!

  Olá, mamães!   Para aquelas que estão entrando no processo de tirar a fralda do bebê, quero compartilhar esta super dica...