quarta-feira, 22 outubro, 2025

Critique seu filho do jeito certo!

 

Oi, moms! Tudo bem?

 

Na semana passada colocamos um texto do Marcos Meier que fez muito sucesso, que se chamava ” Como elogiar seu filho do jeito certo” (Cliquem AQUI)!  Nossas leitoras adoraram e acharam esse tipo de matéria muito interessante para orientá-las como educar melhor os pequenos!

 

Inspirada pela repercussão do tema, resolvi procurar por outro texto do autor, só que dessa vez focado na “crítica”. Vejam só que interessante:

 

CRITIQUE DO JEITO CERTO

 

Muitas crianças choram escondidas, têm medo de fazer amigos, evitam situações novas e preferem o isolamento. São crianças cuja autoestima está baixa, não confiam nelas próprias e não têm grandes expectativas em relação ao futuro. Possivelmente já receberam muitas críticas ácidas, comentários depreciativos e broncas em público. Foram diariamente desqualificadas. Falta-lhes até mesmo alegria para viver.

 

 

critica

 

 

Para compreender melhor como evitar que isso aconteça, precisamos conhecer como a autoestima saudável é construída.

 

A autoestima saudável é fruto de elogios adequados baseados em fatos reais e motivados pelo afeto. Entretanto, é fácil cair no extremo oposto. Crianças que só recebem elogios e jamais são criticadas não suportam a dor da perda, não têm maturidade para corrigir os próprios erros e se tornam chantagistas emocionais: vivem fazendo birra para ganhar mais atenção, carinho e novos elogios. Quando adultas, a convivência com elas torna-se insuportável.

 

 

critica2

 

 

Se só elogiar não dá certo, então como criticar da forma correta? A resposta é simples e direta: criticando assertivamente. Uma crítica assertiva ataca o problema, jamais a criança. Aponta para o erro, não para a pessoa. É objetiva, nunca subjetiva. Vamos aos exemplos:

 

Nunca diga: “Você é um relaxado, olhe só que sujeira esse quarto.” Diga:“Que nojo esse quarto, que bagunça, olhe só quanta sujeira. Pode começar a arrumá-lo.”

 

Jeito errado: “Filho, você é um irresponsável, novamente não deu comida para o cachorro.” Jeito certo: “Filho, você não deu comida para o cachorro de novo!”

 

Evite: “Seu vagabundo, vai logo fazer a lição de casa e as tarefas que te mandei.” Prefira: “Faça já a lição de casa e as tarefas que te mandei.”

 

Nos três casos, o ataque à criança por meio de xingamentos (relaxado, irresponsável, vagabundo) foi eliminado e a crítica foi dirigida diretamente ao problema. Esse é o segredo. Agindo dessa forma, a criança pode consertar o erro e até receber elogios por ter feito o que fora solicitado. Se, por outro lado, ela tivesse sido humilhada, mesmo que fizesse suas tarefas ou consertasse seus erros, sua condição de humilhação não mudaria, ela não conseguiria deixar de ser relaxada, irresponsável ou portadora de qualquer outro adjetivo que a desqualifique, já que isso não depende de suas atitudes, mas da opinião da outra pessoa.

 

 

critica 3

 

 

Além da assertividade, há outra orientação que você deve levar em conta: críticas devem ser feitas em particular, jamais em público. Nada de falar dos erros de seu filho na frente das visitas, da avó ou dos colegas dele. A publicação de críticas promove uma falsa sensação de poder, já que tantas pessoas estão se envolvendo na situação. Isso incentiva a repetição do problema. Uma crítica assertiva e em particular abre espaço para o pedido de desculpas e para a afirmação mútua de afeto.

 

Critique do jeito certo e as crianças terão muito mais chances de crescer com maturidade emocional e alegria de viver.

 

Marcos Meier é escritor, psicólogo e mestre em educação.

 

 

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12 COMENTÁRIOS

    • cuidar, educar e ensinar uma criança não é facil…Mas procurar o jeito certo é sempre bom para não trazer danos para eles pois a feridas que ficam uma vida, e muitas vezes nem depois de adulto são curadas.Trabalho com criança e sempre evito falar quando estou chateada ou nervosa ate mesmo com minha filha de 9 anos, porque na hora da raiva falamos coisas que não dvemos….então procuro acalmar conto ate cem se preciso for e tento da forma mais correta possivel. Sempre abaixo para falar com elas, nunca do alto, crianças pequenas não ve ou não percebe muita coisa vc pode perceber que se vc esta perto deles brincando de esconde esconde. se escondemos apenas o rosto é isso qu eles v~eem. Mais que possamos cuidar do nosso bem maior nossas crianças, cada dica é boa mais avalie…cada criança pois são indivíduos unicos, e nunca rotule seu filho de preguiçoso, nem de vagabundo, nem de porco, nem de nada porque isso trava uma pessoa….não seja instrumento que leve as crianças a se tornarem adultos doentes psicologicamente…filhos são bençãos crianças é o futuro….ame os cuide.. porque cada um tera um retorno brilhante.

  1. Desculpe-me, mas discordo da maneira como expõe “o jeito certo”.
    Para mim, o ponto de partida é a linguagem como o símbolo que permite ao outro compreender a mensagem.
    Se ela for positiva, amorosa, compreensível pelo universo do filho, e com um claro feed-forward, funciona sem críticas.
    Dizer: “Que nojo esse quarto, que bagunça, olhe só quanta sujeira. Pode começar a arrumá-lo.” é o certo, para mim, é tão agressivo e crítico como a maneira “errada” apontada, pois ignora o ponto de vista do filho.

    O problema não é o quarto como está, mas como a mãe gostaria que estivesse, portanto diferente de como o filho quer. O problema é o desejo da mãe, não o quarto, ele é só o cenário.

    Eu acredito que a linguagem educativa cria a oportunidade para o aprendizado, autonomia e responsabilização. Se a mãe falasse: filho, para mim este quarto está uma bagunça e desejaria que ele estivesse arrumado como eu gosto. Você sabe como ele estaria se estive tudo arrumado como eu gosto?
    Se o filho mostrar que sabe deixar arrumado como a mãe quer, ótimo, ela então deveria então perguntar: filho, o que você precisa para deixar este quarto arrumado nos próximos 10 minutos?
    É importante compreender que saber o certo não significa que sabe fazer o certo, daí a pergunta sobre o fazer: como fazer, com o que fazer, quando fazer, com quem fazer, com quem falar se precisar de algo, etc.
    Se o filho mostrar que não sabe o que é um quarto arrumado – como a mãe gosta – ou precise de algo para poder fazer a ordem, a mãe tem de ensinar e fazer um novo “combinado”.

    Educar é uma arte e portanto o certo e o errado inexistem, há apenas o fazer de uma forma, aprender, melhorar e fazer o novo da próxima vez.

    Acredito que fazendo assim, funcionou e continua funcionando com crianças e adultos.

    • Oi Marcos, muito obrigada pela sua participação no blog! Acredito que esse tipo de comentário é o que mais enriquece nosso conteúdo blog, é muito importante termos outros pontos de vista para tentar atender às necessidades de todas as mamães de acordo com o que elas mais acreditarem. Continue entrando e participando sempre que possível! Adoramos quando os papais interagem. Beijos

  2. Oi Juliana!
    Mas uma vez você bem esclarecedora. Hoje em dia damos importância a tanta coisa fútil para criar nossos filhos e quando na verdade para se formar um ser humano só precisamos de ações e exemplos bem simples e que não custam nadinha.
    Mas uma vez parabéns por mais um texto muito esclarecedor.
    Beijos!

  3. Adorei este texto também Ju!!! E, infelizmente, já presenciei algumas pessoas chamando a atenção, falando dos erros na minha frente e de outras pessoas. Nós ficamos super sem graça e a criança se sentindo muito humilhada! Pra começar não se deve fazer na frente de outras pessoas e depois não ser direto a criança e sim na ação, acontecimento feito. Legal!!! Bjs

  4. Muito bom! Quando o assunto é repreender ou chamar a atenção, sempre me baseio nos 3 pilares ditos no texto. Tento sempre ter uma conversar assertiva, literal e de forma oportuna com meu filho.
    Importantíssimo ressaltar: devemos criticar ou elogiar a AÇÃO e não a pessoa. E isso deve-se estender a todas as pessoas do nosso convívio. ;)

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