quinta-feira, 11 setembro, 2025

Crianças que convivem com a diversidade se tornam adultos melhores

O post de hoje vai explicar por que crianças que convivem com a diversidade se tornam adultos melhores! Entenda!

Crianças que convivem com a diversidade se tornam adultos melhores Carola Videira Turma do Jiló Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Quem ai acredita também que Crianças que convivem com a diversidade se tornam adultos melhores!?

Hoje, trouxemos nossa Colunista e especialista em inclusão social, Carola Vidiera – Fundadora da Turma do Jiló – para tratar esse tema e compartilhar com vocês a importância da diversidade para as crianças!

Confira e deixe seu comentário ou relato no final do post!


Por que devemos incentivar a prática inclusiva e a diversidade com nossas crianças? Uma pesquisa que levou mais de 70 anos de estudo ajuda a responder essa pergunta. O estudo feito na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, começou em 1938 e tentou decifrar qual é o segredo da felicidade.

Ao longo de décadas, a pesquisa acompanhou centenas de pessoas e seus descendentes para saber o que de fato trazia máxima satisfação. O estudo concluiu que os relacionamentos são os que mantêm as pessoas felizes ao longo da vida, muito mais do que dinheiro ou fama.

Ou seja: boas companhias e boas experiências de vida são as mais ricas fontes de felicidade. Esses laços de amizades construídos com pessoas de variadas características ajudaram a protegê-las do descontentamento da vida e as fortaleceram contra os efeitos do declínio físico e mental.

O estudo reforça aquilo que a sociedade vem buscando aprimorar: o reconhecimento das virtudes de diferentes grupos de indivíduos, principalmente daqueles vistos como minorias e ainda tratados por muitos, erroneamente, como “inferiores”.

Precisamos nos permitir conhecer o valor das pessoas, independentemente de sua origem, religião, classe social e limitações.

Afinal, a soma desses conhecimentos ajudará a formar adultos melhores e mais capazes de entender a complexidade do mundo.

Gosto sempre de reforçar que não existem pessoas perfeitas. Todos nós temos habilidades e também dificuldades em algumas áreas. O preconceito faz com que enxergamos as pessoas mais pelas dificuldades, inviabilizando que elas coloquem suas habilidades em prol do grupo.

A inclusão permite que todas as crianças, com e sem deficiência, aprendam mais e melhor, ampliando sua visão de mundo no contato com as diferenças. A inclusão forma uma mistura que se retroalimenta. Essas crianças vão irradiar essa visão inclusiva para os seus grupos de amigos e familiares, construindo uma sociedade mais inclusiva como um todo.

Quem não conhece adultos que colecionam diplomas e especializações, mas são absolutamente despreparados para lidar com pessoas ou com situações adversas?

Cada vez mais temos visto empresas fomentarem ações inclusivas em seu quadro de funcionários, recrutando colaboradores diversos. Companhias perceberam que a formação de equipes com grande diversidade é essencial para alcançar um repertório vasto de informações, culturas e experiências, estando mais fortalecida para lidar com oportunidades e adversidades.

Uma equipe composta majoritariamente por pessoas que tiveram vivências parecidas e limitantes terá maior dificuldade de superar obstáculos pouco comuns em sua bolha.

A qualificação de um adulto está diretamente ligada aos valores ofertados na sua infância.

Então, nesse processo de olhar para todos com a mesma importância, sobretudo as crianças com deficiência, as escolas brasileiras têm o dever de promover essa integração de forma harmoniosa e estruturada. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência estabelece o direito à educação e acessibilidade das crianças com deficiência.

E quando falamos em acessibilidade, não é somente a adaptação estrutural da instituição de ensino receber as crianças.

Os direitos envolvem também a capacitação de profissionais de ensino para inserir as crianças com deficiência no universo escolar de forma que as diferenças se conectem e se transformem em aprendizado mútuo e conhecimento coletivo.


Por fim, se gostou desse post da Carola, aproveite para ler “A guerra da cantina nas escolas: a ponta do iceberg de um problema social” e “Grupos de Whatsapp de Pais: O outro lado do Whatsapp”.


Colunista: Carolina Videira, educadora, mestre em neurologia e especialista em inclusão para diversidade e fundadora da OSC Turma do Jiló


Crédito: Pavel Danilyuk

PSIU! Você é Empreendedor/a no nicho materno-infantil ou afins? Venha conhecer o JRMBizz, nosso Hub de Negócios & Networking:

Fique conectada!

761,659FãsLike
120,901SeguidoresSeguir
73,704SeguidoresSeguir
68,500InscritosInscreva-se
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Inscreva-se na News!

Conheça o nosso guia de fornecedores

Todo mundo está lendo

Faça Parte da Comunidade do Just Real Moms!

[mintmrm id="4"]

Oba! Chegou a hora de conversarmos!

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Por favor, digite seu nome aqui

Gostou deste post? Leia outros também:

Presentes de Páscoa para todos os gostos!

  Oi, meninas!   A Páscoa está chegando e estou super empolgada porque meus filhos irão aproveitá-la bem mais neste ano!   Para ajudar...

Extração de Colostro Pré Natal

Você já ouviu falar em extração de colostro, ou ordenha, ainda grávida? Sabe como isso pode ajudar as mães...

Qual é o melhor mês para ir à Disney?

Oi, meninas! Tudo bem? Qual é o melhor mês para ir à Disney? Estou planejando de ir para a Disney...

Hoje é o dia dos pais! Conheça as características dos pais de cada signo!

  Olá, mamães, O post de hoje foi escrito para todos os papais que estão aos nossos lados no desafio de educar e...