Vejo uma tendência à retomada do “totalitarismo” maternal, como se fosse a única alternativa ao “liberalismo” da mesma espécie.
Quando vemos cenas terríveis como as dos “playboys” colocando fogo em mendigos, será mesmo que nós só temos a opção de: (a) nos sentirmos coniventes com os pais que acobertam o ato, numa tentativa desesperada de compensar o amor não dado com o apoio totalmente descabido ou (b) nos apressarmos em dizer que o jovem tem mesmo é que pagar na mesma moeda?
Saindo do exemplo extremista que me ocorreu dar, será que não conseguimos atingir um “halfway” entre um extremo e outro?
Temos que ser necessariamente mães tigresas ou hippies? Temos de ser apenas mãe OU amigas, como hipóteses excludentes?
Tendo mais à braveza, a ditar regras… Mas… Confesso que curto muito quando meu filho me chama de “meuuuuuu” ao invés de “mãeeeeee” para contar alguma história divertida, compartilhando comigo um pouco do seu mundo. Vejo aí crescer a intimidade…
Gosto de sentar no chão junto e jogar tinta por todo lado sem me preocupar em tolher a sujeira nas roupas.
A minha realidade dos sonhos seria ser a “coroa” dos meus filhos, a mãe que insiste nos hábitos de higiene e educação e, ao mesmo tempo, a “cara”, com quem eles podem conversar e abrir seu íntimo, em uma mesa de lanchonete.
Hugs to all!
Priscila Rocha Leite é colunista do Just Real Moms e escreve aqui toda terça-feira (excepcionalmente nessa semana, na quarta-feira). Para ler (ou reler) o post #8 da Pri, cliquem AQUI.
Gostei mto desse ensinamentos.
Gostaria de recebe-los.
Obrigada
Leila