Oi, moms,
Tudo bem?
Não há quem não concorde com a frase de que “na vida tudo depende da expectativa”, e as frustrações são diretamente proporcionais a elas! E quando se trata de ser mãe, a expectativa é sempre alta!!! Queremos que tudo saia perfeito, mas no fundo a realidade é bem diferente!
Estava aqui pensando quais foram minhas maiores frustrações desde que descobri que estava grávida, e decidi fazer um post sobre isso. Listei também algumas frustrações que notei a partir de conversas com amigas. E depois que escrevi o post, percebi que a maioria dessas frustrações são grandes besteiras, e que as mamães só percebem que gastaram energia e tempo com esses pensamentos depois que o tempo passa. Por isso, se alguma leitora estiver passando por algumas dessas frustrações, pense que o mais importante na vida de mãe é a saúde de nossa família e a nossa, o resto é resto!
Vejam se concordam:
1- Não conseguir parto normal
Nossa, essa é sem dúvida uma das maiores frustrações de algumas mães! Comigo aconteceu também: o Olavinho nasceu de cesária por conta de algumas complicacões que tive em cima da hora e ficou na minha cabeça a frustração de não ter tido parto normal. Queria tanto, tanto, que no parto da Ana Helena consegui o tão sonhado parto normal. E sabem o que mudou em minha vida? NADA! Como eu tive as duas experiências posso falar com propriedade: acho que nos dois casos há prós e contras. Claro que é muito mais natural o parto normal, acho que todas as mulheres devem tê-lo como primeira opção (sou contra a negligência de alguns médicos de optarem pela cesárea por praticidade e egoísmo), mas também acho um exagero essa pressão que colocam em cima das mulheres que não conseguiram o parto normal e fizeram cesária. A maneira como o bebê nasceu não interfere em NADA no modo de ser mãe; o que faz a diferença é a maneira com que a mãe dá amor e atenção ao filho!
2- Dificuldades na amamentação
Esse é outro assunto polêmico! No meu caso deu tudo certo e consegui amamentar meus filhos até os 10 meses, aproximadamente. Mas percebo que muitas amigas ficam envergonhadas de dizer que não conseguiram amamentar e, na maioria das vezes, a culpa não foi delas, e sim dos diversos empecilhos que elas não controlavam!
3- Cansaço: sem energia para curtir a maternidade
O mundo só fala sobre as “maravilhas de ser mãe”, que tudo é perfeito, maior amor do mundo etc. E a verdade é bem diferente: ter um bebê em casa é SUPER cansativo, e em alguns momentos não conseguimos nem curtir. Lembro-me da sensação de “zumbi” em alguns dias quando meus filhos eram pequenos! E esse sentimento de cansaço deixa muita mãe frustrada por ser tudo diferente do que ela imaginava! Mas isso passa e a natureza é sabia, pois o corpo humano esquece deste cansaço, senão ninguém teria o segundo filho, rsrsrsrsrs!
4- Depressão pós-parto
Claro que ninguém imagina ou espera ter depressão pós-parto. Eu não tive, ainda bem! Mas é algo muito mais comum do que as pessoas imaginam. Uma em cada 8 mulheres apresentam esse tipo de depressão nos primeiros 6 meses do bebê. A vantagem é que existem medicamentos modernos com os quais a mãe pode se tratar sem interferir no desenvolvimento da criança. O importante é que a mãe detecte isso rápido para poder cuidar de sua saúde. E se acontecer… Bola pra frente!
5- Não conseguir voltar ao peso rapidamente
A televisão, revistas e mídias sociais adoram mostrar mulheres lindas e magras logo após o parto. Mas na vida real a coisa é beeem diferente e isso causa uma frustração enorme na maioria das mães “normais”. A verdade é que o corpo pode sim voltar ao normal, mas com bastante dedicação e disciplina. Então, se este é seu foco, vá em frente!
6- O pai não ajudar no dia a dia
Depois que os filhos nascem descobrimos qual é o estilo de pai de nossos maridos. Eu tive a sorte do meu marido ser do estilo paizão (que troca fralda, dá banho, comida etc.), mas isso não é o mais comum… Percebo que com muitas amigas a coisa é diferente, pois, na maioria dos casos, o marido não ajuda muito e isso pode gerar uma grande frustração. Acho que conforme as crianças crescem, os pais se tornam cada vez mais participativos, principalmente quando as crianças começam a interagir! Acreditem nisso!
7- Comparações com outros bebês
Isso acontece MUITO, principalmente com as mães de primeira viagem! Ficam comparando seus filhos com outros bebês da mesma idade, se já estão engatinhando, falando, andando, tirando a fralda etc. Depois que as crianças crescem é que percebemos que perdemos muito tempo com essas preocupações bobas, afinal cada uma delas tem o seu próprio tempo de desenvolvimento!!!
8- Chilique dos filhos
Taí uma coisa pela qual estou passando! Sempre achamos que estamos educando perfeitamente nossos filhos, mas TODAS as mães vão passar por situações chatas e que não conseguem controlar! E isso nos deixa muito chateadas! As primeiras malcriações ou chiliques ficam marcados, mas vamos passar por TANTOS desafios conforme eles forem crescendo, que isso será fichinha! Você não acham?
9- Perder a paciência com as crianças
Quantas mães não julgaram as atitudes de outras mães? Sempre pensamos que estamos agindo da melhor maneira e quando perdemos a cabeça e a paciência, dá aquela dor no coração, né? Mas qual mãe nunca perdeu a paciência? Somos humanas e temos que nos permitir alguns deslizes de vez em quando!
10- Não conseguir dar conta de tudo, trabalho, ser mãe, mulher, esposa…
Eu assumo que não consegui bancar toda essa pressão que a sociedade impõe em cima das mulheres. Acabei abrindo mão de uma carreira estruturada para poder ficar mais tempo com meus filhos. Isso não me deixou nem um pouco frustrada, muito pelo contrário, estou bem mais feliz! Mas sei que muitas mães sofrem com isso, pois essa pressão é muito injusta e certamente algum lado da balança será prejudicado!
Então, penso que temos que ter em mente o que realmente é importante em nossas vidas, para que nosso foco esteja nesta direção!
Conteúdo exclusivo do site Just Real Moms.
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Bom dia, eu não consigo me entender, pois amo minha filha e faço tudo por ela, mas ter que abdicar do que eu quero, da minha carreira, isso me frustra profundamente. Por isso, vivo uma rotina estressante de casa, trabalho e faculdade. Eu sei que tenho optar mas não me sinto bem com isso. Já faz uma semana que desconfio de uma nova gravidez e desde então só faço chorar, não estou digerindo bem essa ideia, espero não estar grávida. Eu w uréia sr uma mãe perfeita, no entanto, como? Se eu não quero abrir mão de ser eu?
Vou dizer meu primeiro filho seria de parto normal se não tivesse feito cocô, mas também não sei como sairia por que nasceu com 4.450 k e 53 cm. Senti tanta contração que adorei a cesaria. Voltei ao meu peso em um mês, ele me sugou muito parecia um zumbi. Mamou até três anos, muito difîcil de largar o peito. Meu marido graças a Deus foi otímo. Minha frustração em não ter uma situação financeira boa, e ter muitas contas. Se não fosse isso cuidaria deles mais feliz e sem preocupações. O segundo foi cesaria com 4.500 k e 54.5 cm, e também v
Amei!!! Passei e passo por situações muito idênticas e me culpo o tempo todo!!! Realmente uma perda de tempo. Você ê ótima e me fez enxergar que a grama do vizinho não é mais verde que a minha. Bjs e sou sua fã
Amei a forma com que a Juliana falou sobre ser mãe, se frustrar… e passar para a próxima fase!!! Sempre se respeitando e tentando ser a melhor mãe POSSÍVEL. A última questão é a mais ingrata, porque a frustração é garantida.. numa sociedade que tão pouco pensou nas conseqüências de ter uma mulher tão atuante no mercado de trabalho. Cadê o espaço de ser mãe? E quem cria as pessoas do futuro? Queremos tanto ser mães e cuidar dos nossos filhos mas (muitas de nós) só os vemos nos finais de semana. Acho essa a pior frustração de mãe!
Você é a primeira pessoa que não endeusou o parto normal e não fez as mamães de cesárea (eu) se sentirem um E.T. Obrigada pela sinceridade e pela lucidez, precisamos de mais pessoas bem resolvidas e realistas assim nesse mundo!
Quanto à vida profissional, já estou estruturando tudo para poder ficar mais tempo com a pequena, estamos nessa vida para curtir quem amamos e, se podemos continuar tendo uma vida financeira saudável e unir isso à família, melhor ainda!
Olha estou vivendo esse dilema,meu bebe tem apenas 1 ano 4 meses voltei trabalhar quando ele tinha 8 meses quase morri,mais aindo sinto dor incontrolada por causa disso e tenho em mente de sai sim do trabalho cuida mais do meu filho!! So na sei si consigo recupera o tempo perdido!!
Não sou muito de mídias sociais (ainda), mas confesso que sempre leio os artigos de vocês pois me identifico bastante. Parabéns!
Com relação a dicotomia trabalho/família acabei de começar a incubar o meu projeto no Yunus negócios sociais sobre o tema. Super Feliz!!! Adoraria poder contar com o input de todas Mulheres que vivem, viveram ou viverão esta relação conflituosa. Um ótimo final de semana para todas!
Por isso adoro seu blog! Vc não fala apenas de como é maravilhoso ser mãe e como vc é uma mãe perfeita, vc fala a realidade nua e crua como nenhum outro site fala e isso me acalma pois eu amo ser mãe mas não acho nem um pouco mil maravilhas! Amo meu filho mas que tudo no mundo mas reconheço como é difícil cuidar de criança pequena! Vc me faz perceber que não sou a única no mundo que senti isso. Isso é ser mãe de verdade, é ser humana.
Adorei o post, ja havia pensado em alguns desses tópicos, como realmente algumas besteiras, que com o tempo passa e depois dá até saudade de alguma fase. Precisamos relaxar e curtir mais cada momento.
Olá meninas, tudo bem?! Adorei o post… Mas acho que muitas das mães estão passando por mais uma pressão como eu: a de ter um bebê sozinha ! Ficamos vendo os outros bebês com os seus papais por perto e daí, bate uma tristeza tão grande ! Mas alegria de ver aquele “sorrisinho banguelo” do nosso bebê supera tudo ! Eu, agora, sempre procuro focar no bem estar da minha filhinha e mais nada…Daí isso está me ajudando muito a lidar com um papai ausente, voltar a trabalhar ( quase morri de dor no coração !!!! ), voltar á antiga forma física, etc…
Foça amigas mamães !
OParabéns p vc mamãe… Mães sozinhas são verdadeiros exemplos de força e coragem, minha mãe me criou sozinha até meus 8 anos de idade e sempre fomos melhores amigas. Bjus e força. Eu apesar de casada tenho o marido fora do país 5 semanas e uma em Casa. N trabalho, mas tenho q fazer todas as coisas por aqui l, muito trabalho ;)
tem exatamente 4 anos que espero o meu participar, hoje até entrei na quadra para fazer o meu filho chutar uma bola.
Eu tb sempre leio os artigos deste blog. Adoro e me identifco muito. Esse foi muito bom!!! Perfeito!
Amei esse post, também deixei o meu trabalho pra ficar com minhas filhas e estou muito feliz.
OI Fabi! Acho que fizemos a escolha certa né? Também estou muito feliz. Beijos
Sempre passo por aqui mas nunca tinha comentado, mas esse post me inspirou a escrever! É bom saber que não estamos sozinhas em nossas dúvidas e angustias das super mães que nos propomos a ser. Eu também abri mão da minha carreira para ficar com minha filha e apesar de esta “bem resolvida” com tudo isso, a pressão que sentimos as vezes chega a ser cruel. Mas é exatamente como você falou: “penso que temos que ter em mente o que realmente é importante em nossas vidas” E assim estou!Bjs
OI Patricia, que bom que hoje resolveu escrever aqui no blog! Esse retorno que temos das leitoras é super importante para nos inspirar! Estamos no mesmo barco com relação a carreira, né? Pelo menos por enquanto…o importante é ser feliz!