Muitas mulheres pensam em fazer uma plástica depois de se tornarem mães. Então, hoje trouxemos alguns pontos de reflexão para ajudar na sua decisão!
Oi Mães! Você também está na dúvida em relação a fazer uma plástica? Tem pensado nisso há muito tempo e não consegue tomar uma decisão?
Hoje, a nossa Colunista, Dra. Larissa Sumodjo – Cirurgiã Plástica – vai te ajudar nessa decisão trazendo algumas perguntas importantes para responder.
Então, confira abaixo. E se estiver confortável, compartilhe conosco suas dúvidas ou relatos nos comentários depois do post!
Fazer uma cirurgia é algo que ronda seus pensamentos? Se sim, esse texto é para você.
Primeiramente, você sabe responder sem hesitar por que quer fazer uma plástica? Por acaso, agora criou coragem de resolver aquilo sempre incomodou? Ou trata-se de algo que mudou ao longo dos anos?
Mais do que ter alguma coisa que incomoda, é importante saber se esse “algo” te perturba com frequência.
Mas, digo isso porque todos nós temos alguma questão em nosso corpo ou rosto que pensamos que poderia ser diferente. No entanto, não significa que devemos nos submeter a um procedimento para mudar isso.
Seria inviável, além de insalubre, atuar em tudo aquilo que em algum momento nos incomodou.
Há questões, características que são inerentes a nós e que de certa forma passamos a nos acostumar e aprendemos a viver bem com elas.
O ponto chave é esse: apesar de enxergar certos aspectos que não te agradam, você vive relativamente bem com eles?
Então, para tudo isso ficar mais claro, responder a essas perguntas pode ajudar:
- Você se sente triste quase que diariamente por alguma questão que envolve seu físico?
- O incômodo que você tem te traz privações em relação ao convívio social e/ ou íntimo? Ele traz dificuldade para a realização de alguma atividade?
- Você deixa de usar algo que gostaria muito por conta de tal característica?
- Passei a fazer essas perguntas aos pacientes quando percebi que certas queixas apareciam apenas esporadicamente e em situações específicas.
Exemplo: “Ah, quando coloco biquini de cortininha, meu peito não fica muito bonito”.
Veja que isso é diferente de: “Eu não uso biquini. Evito ir à praia para não pensar nisso. Prefiro roupas folgadas para esconder minhas mamas.”
Optar, de forma consciente, por se submeter a uma cirurgia plástica passa pelo entendimento da motivação e do impacto que o resultado pode trazer para aquela pessoa.
É claro que não precisa haver um trauma psicológico ou uma grande limitação para que uma plástica se justifique. Como já diria o músico: Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Então, se algo te incomoda, busque atendimento. Por um período, anote as dúvidas, sensações e experiências relacionadas a sua queixa.
Além dessas suas particularidades, sempre acrescente à listinha de dúvidas:
- Qual o resultado a médio e longo prazo desta cirurgia?
- Que resultado posso esperar?
- Se eu não operar, o que acontece?
- Mas, e se eu emagrecer ou engordar, o que acontece?
- Quais as contrapartidas de tal procedimento?
Importante que tudo isso seja levado a um bom profissional, em quem você confie e que sinta que compreendeu seus anseios.
Esses são os primeiros passos para que fique mais tranquilo em relação a qualquer decisão que tome.
Por fim, se gostou desse post escrito pela Dra. Larissa Sumodjo, leia também: “Aceitação do corpo pós-parto” e “Cirurgia plástica na região íntima”.

SOBRE A DRA. LARISSA SUMODJO (CRM124749-SP)
Instagram: @DraLarissaSumodjo
Mãe de dois, é médica Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo, e em constante busca de propagar a cirurgia plástica mais consciente!
É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e ainda é chefe de equipe de reconstrução mamária do programa de filantropia do Hospital Sírio Libanês.