Empoderem-se da sua loucura, mamães! Ela é uma força impulsionadora, libertadora e que nos faz incríveis! Mas, quando vale a pena ser chamada de “Louca”?
Oi Mamãe e papais! O post de hoje vale ser lido por todos para entender um pouco o que esta palavra “Louca” significa para uma mamãe.
A Dra. Francielle Tosatti, Pediatra e especialista em Emergências Pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein, conta um pouco da sua experiência para nós!
Confiram!
Eu mal dei meus primeiros passos na maternidade e já ouvi de alguns: “vai ser louca”, ou ainda, “vai ser louca igual a fulana de tal”.
O adjetivo “louca” é muito pejorativo e analisando as “outras mães loucas”, bem como tom das conversas sempre envolto em risadas, pude perceber que a maioria das pessoas realmente não se dá conta do peso emocional que essa palavra carrega. Principalmente para uma mãe.
Por isso, já vou começar colocando o pingo nos i’s e pontuar que quando nos chamam assim, não é no sentido literal. Ufa!
Percebam, por exemplo, o sucesso da Dona Hermínia, na sequência de filmes Minha Mãe É Uma Peça!
Uma das mães mais amadas e mais “loucas” do Brasil, a ponto de virar um fenômeno do cinema nacional. E a Dona Nenê, da Grande Família?! A super mãe de uma família muito unida.
Então, o que dizer, vale a pena ser chamada de louca? (Hora de perder as aspas, e o tom pejorativo).
A verdade é que uma mãe super dedicada a família e aos filhos, que está sempre pronta e não mede esforços para ajudar, que cria diversas oportunidades e situações para ter sua família unida, que quer aproveitar ao máximo cada fase dos seus filhos e lhes proporcionar o melhor, que está sempre apartando brigas do dia-a-dia e quando percebe, se vê enrolada em uma, mas sem deixar a peteca cair, ela reúne todos no jantar: é uma mãe louca.
E talvez, seja mesmo! Louca de amor.
Louca, porque nesse samba todo ela até se esquece de si. Ou, louca porque até piada vira elogio aos seus ouvidos, porque ela sabe suas razões e onde está o seu coração. Louca porque seus medos são muitos, mas sua coragem é absurda!
Louca porque ela zela pela sua família independente do barulho lá fora, dos julgamentos e dos pitacos. E ainda, louca porque ela carrega o peso da loucura só para si.
Sabe de uma coisa? Dizem que sou (somos) louca (s)…
(…) Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz.
~ Rita Lee – Balada Do Louco
Empoderem-se da sua loucura, mamães! Ela é uma força impulsionadora, libertadora e que nos faz incríveis, dignas de homenagens, assunto de coluna e tema de séries de televisão e cinema!
Mãe tem licença poética para ser louca!
Cada uma na sua deliciosa loucura, lidando com sentimentos que somente a maternidade pode provocar.
São as certezas nas incertezas, é a coragem no maior medo, é a força na maior fraqueza, é o estado de alerta em períodos de privação de sono, é a fé em cada desafio, é encontrar companhia na própria sombra, tendo a certeza de que nunca mais estará sozinha, buscando dar asas para voar sem deixar sair do ninho, é a sensatez na loucura do amor de mãe.
Por fim, se gostou do texto sobre Quando vale a pena ser chamada de “Louca”, aproveite para ler também: “Você, uma mãe completa, que quer mais como mulher! E tudo bem!“, “Quando a sua ansiedade faz você ser uma mãe irritada” e “Uma carta para mim mesma há 10 anos atrás, ainda sem filhos!“.