domingo, 21 setembro, 2025
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6 Benefícios da leitura em família para as crianças

Descubra como o hábito de ler com as crianças beneficia o desenvolvimento dos pequenos e confira dicas para estimular a leitura em família. 

6 Benefícios da leitura em família para as crianças Just Real Moms Dentro da História

Oi Mamãe e Papais! O desafio de encontrar tempo para ler um livro com os filhos tem sido compartilhado por muitas famílias, né? Mas existem muitos benefícios da leitura em família para as crianças!

De um lado estão os papais e mamães que precisam conciliar a carreira com o processo de educação dos pequenos.

Do outro, as tarefas escolares e as atividades extras que muitas vezes ocupam quase toda a agenda das crianças.

Mesmo diante de tantos afazeres, já é comprovado que os momentos de leitura em família são benéficos para as crianças, sendo ainda capazes de proporcionar memórias inesquecíveis entre pais e filhos.

A Dentro da História é uma editora de livros personalizados infantis que acredita na importância da leitura em família para as crianças.

Por isso, preparamos esse post para você saber mais sobre o tema e descobrir como criar esse hábito na sua casa.


A importância da leitura em família

Abaixo vamos mostrar como ler para as crianças estimula o desenvolvimento infantil, melhorando o desempenho escolar e contribuindo para o relacionamento familiar.

#1 Desperta a criatividade e imaginação

Os livros infantis permitem que as crianças viagem por novos mundos sem sair do lugar. Dessa forma, os pequenos e pequenas dão asas à criatividade para imaginar os cenários, as narrativas e os desafios de seus personagens preferidos nas histórias.

Estimular a criatividade das crianças por meio dos livros infantis é fundamental para que possam aprender a se adaptar em um mundo repleto de estímulos e com mudanças acontecendo de forma cada vez mais rápida.

#2 Auxilia no aprendizado

Estudos afirmam que as crianças que leem com os pais possuem maior facilidade para aprender os conteúdos apresentados em sala de aula.

Isso acontece porque, quando feita de forma regular, a leitura em família aumenta o vocabulário da criança, além de ampliar seus conhecimentos sobre sons, cores, formas e escrita.  Esse hábito também ajuda a criança a expressar suas ideias com mais clareza dentro do ambiente escolar.

#3 Desenvolve a comunicação oral

Nos momentos de leitura em família, as crianças também conversam com os pais a respeito dos personagens, além de desenvolverem a audição para não perder nenhum detalhe da história.

O diálogo entre pais e filhos e a escuta ativa estimulada durante a leitura ajudam os pequenos a desenvolver a fala e a empatia para ouvir o outro. Isso contribui para que a comunicação oral seja aperfeiçoada, o que melhora a convivência das crianças no ambiente escolar e também nos relacionamentos interpessoais.

#4 Amplia o repertório

As histórias infantis são os bilhetes mágicos que levam as crianças para viver novas aventuras, permitindo que os pequenos conheçam diferentes lugares, culturas e pessoas.

A partir dessas novas conexões, a criança expande seu repertório e enriquece sua visão de mundo. Com isso, ela também desenvolve a consciência social, o respeito pela diversidade e pelo próximo.

#5 Fortalece a conexão entre pais e filhos

O momento de leitura é marcado pelo tempo de qualidade compartilhado entre a família: os afazeres da rotina ficam em segundo plano e tudo o que importa é relaxar e se divertir com a história.

Entre uma página e outra, a conexão e os vínculos afetivos entre pais e filhos são ampliados e fortalecidos, proporcionando memórias únicas. O tempo em família ao lado dos livros infantis ficarão guardados para sempre na mente e no coração dos pequenos, os ajudando a associar a leitura com bons momentos.

#6 Estimula a inteligência sócio-emocional

Você sabia que leitura em família ajuda as crianças a lidarem com as emoções e sentimentos? Isso mesmo, ao ler com os filhos os pais mostram aos pequenos que o lar é um ambiente seguro para que eles expressem e desenvolvam sua inteligência emocional.

Além disso, ler para as crianças diminui os índices de ansiedade e estresse causados pelo contato com as telas e a tecnologia.


Dicas para ler em família

Depois de conhecer os benefícios da leitura em família, chegou a hora de conferir algumas dicas para incentivar o hábito de ler livros com as crianças.

#1 Prepare o ambiente

Antes de começar a leitura em família, é importante escolher um lugar da casa onde todos possam aproveitar juntos o momento com os livros. Prepare o ambiente com livros e almofadas para deixá-lo o mais aconchegante possível. Dessa forma, as crianças se sentirão mais confortáveis para relaxar e prestar atenção na história.

#2 Reserve um horário

Com as rotinas cada vez mais agitadas, é importante reservar um horário em que todos estejam disponíveis para aproveitar a leitura em família.

Então, o ideal é estipular um período de tempo que esteja vago também a longo prazo, assim os momentos com os livros terão mais chances de se tornarem um hábito familiar.

#3 Escolha uma boa história

Para que a leitura em família aconteça dentro do tempo estipulado e seja aproveitada da melhor forma possível, é importante selecionar a história com antecedência. Sabemos que escolher um livro infantil nem sempre é uma tarefa fácil, por isso lembre-se de:

  • Considerar a fase de desenvolvimento em que a criança está.
  • Pesquisar os livros infantis mais adequados para a faixa etária da criança.
  • Analisar o nível de dificuldade do texto.
  • Procurar por histórias com os personagens e temas preferidos da criança.

#4 Utilize recursos lúdicos

Para deixar o momento de leitura com os pequenos ainda mais divertido, busque utilizar recursos lúdicos para potencializar os aprendizados com a história. Desde um desenho para colorir, até um fantoche ou mesmo um jogo com os personagens do livro, procure sempre trazer surpresas e novos elementos para a leitura.

 

Benefícios para a vida toda

As crianças crescem rápido e quando vemos, já estão lendo sozinhas e criando as próprias histórias. Por isso, mesmo se o horário na agenda demorar para aparecer ou se as primeiras vezes não saírem como planejado, não desista de ler com as crianças.

Então, as memórias inesquecíveis construídas durante a leitura em família podem se tornar as preferidas das crianças e também dos pais.

Por fim, você gostou de conferir os benefícios de ler para as crianças? Para mais dicas de como estimular a leitura com muita diversão, acesse o Blog Dentro da História e conheça nosso Clube de Leitura Infantil.


Em colaboração com: Dentro da História


Crédito: Cortesia de William Fortunato

Canguru ou Sling? Qual escolher?

A eterna dúvida: Canguru ou Sling? Qual devemos escolher para usar? Venha conferir as diferenças e cuidados de cada um!

Canguru ou sling Dra Natasha Vogel Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos falar sobre as diferenças e cuidados ao usar o Canguru ou Sling!

Sabemos que existe muitas dúvidas, pre-conceitos e inseguranças na hora de optar por uma dessas opções para carregar o bebê.

Mas, ambas podem ser ótimas escolhas e sim, seguras, para usar – basta realmente aprender como prepará-las.

A nossa colunista, Dra. Natasha Vogel – especialista em Ortopedia Pediátrica – vai dar todos os detalhes e informações importantes para te ajudar!


E agora, o que escolher ou qual é o mais seguro: o Canguru ou Sling? Qual a diferença entre eles?

Vamos lá…. Começarei definindo a diferença entre eles:

O Canguru é um suporte acolchoado e macio que usamos na frente do tronco, mas alguns modelos podem ser usados nas costas.

O Sling é uma longa tira de tecido que, geralmente, fica presa nos ombros e cintura, é utilizada na frente do tronco e o bebê pode ficar em diversas posições.

O dois são interessantes para carregar o bebê, pois deixam as nossas mãos livres, os bebês adoram ficar vendo o mundo, e se usado corretamente, pode ser uma boa forma de dar uma volta com os pequenos.

 

Como escolher um?

Aqui vão algumas dicas de como escolher:

  • Verifique se consegue colocá-lo sem ajuda, caso não consiga, sempre peça ajuda até que se acostume. Uma boa dica é treinar antes com bichinhos de pelúcia ou bonecos;
  • Experimente vários modelos antes de escolher o seu;
  • Procure por alças mais largas e acolchoadas, elas devem passar nas costas com uma tira prendendo na cintura: isso vai ajudar a distribuir o peso do bebê;
  • O suporte deve ficar firme ao seu corpo;
  • Cuidado com os meses mais quentes para não superaquecer o seu príncipe ou princesa;
  • Para usá-lo pelo maior tempo possível, verifique o peso que o canguru ou o ling aguentam e se existe a opção do bebê poder olhar para frente.

 

Quais são os cuidados que devemos ter?

Qualquer um dos suportes pode sufocar bebês menores de 4 meses se não usados corretamente, pois os músculos do pescoço não são fortes o suficiente para controlar a cabeça, neste caso, verifique se o aparelho oferece apoio cervical.

Eles não podem pressionar a boca ou nariz da criança, e deixá-la no formato em “c” também pode dificultar a respiração.

 

Fique de olho nos seguintes pontos:

  • Verificar o peso que o suporte tolera e leia o manual atentamente;
  • Se não obstrui as vias aéreas;
  • Cuidado ao se abaixar! Sempre dobre os joelhos para o bebê não cair;
  • Dê uma olhada no sling ou canguru para ver se não tem rasgos, se as presilhas estão funcionando ou está desgastado;
  • O pequeno/a deve conseguir mexer a cabecinha, pezinhos e mãozinhas.

Feita a sua escolha pelo melhor suporte, quando for usá-lo escolha calçados que sejam fáceis para caminhar, confortáveis e ande em superfícies regulares para não tropeçar. Lembre-se, não corra com o bebê no canguru ou sling.

O momento mais crítico é a hora retirar o bebê desses suportes, pois é quando os acidentes acontecem.

Então, se puder, peça a alguém para ajudá-la ou sente-se no chão. MUITO cuidado ao inclinar-se, e se for o caso, segure-se em uma superfície firme, dobre os joelhos e segure o pequeno.

Não cozinhe com eles no tronco, eles podem se queimar, assim como não segure comidas ou bebidas quentes.

 

Existe uma posição recomendada? Sim…

  • Justo: ele deve estar justo ao corpo, com apoio cervical e na posição vertical;
  • Visível: você deve ser capaz de ver o seu rosto e certificar-se que o rosto, nariz e boca estão descobertos;
  • Perto o suficiente para facilmente beijá-los ao fletir a cabeça para frente;
  • O queixo deve ficar afastado do peito, pois se estiver pressionado, pode dificultar a respiração;
  • Apoio nas costas: a coluna deve estar bem apoiada, com a barriga e o peito bem encostados em você.

 

E os quadris, devo me preocupar com eles? Sim, sem sombra de dúvidas.

A adequada posição dos quadris deve permitir que os quadris do seu bebê fiquem abertos e abraçadas contra o seu tronco.

Tanto os joelhos como os quadris devem ficar dobrados fazendo o formato da letra “M”.

 

Por fim: os sinais de alerta:

  • Rosto coberto ou com o queixo encostado no peito;
  • Se estiver em posição fetal;
  • Se estiver respirando com dificuldade ou fazendo barulhos como um chiado ou assobiando;
  • Ou, se estiver com a pele cinza ou azulada;
  • Se estiver agitado, inquieto ou se contorcendo.

 

Com todas essas informações você poderá definir qual é a melhor opção.

A escolha é muito pessoal, então teste cada um deles e fique atenta aos cuidados!!

 

Então, se gostou desse post sobre o canguru ou o sling, da Dra. Natasha Vogel, veja também: “O seu filho gosta de pula-pula? Isso deve te preocupar?” e “8 dicas para ajudar o seu filho(a) a sentar, com segurança!


Dra Natasha Vogel – Ortopedista Pediátrica

CRM: 150.318

Instagram: @NatashaVogel

Mãe do Theo e da Nina, é Médica Assistente em Ortopedia e Traumatologia do HSPM-SP, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica.

  • Mestrado em Ciências do Sistema Muscoesquelético pela FMUSP
  • Especialização em Ortopedia Pediátrica– Residência Médica pela FMUSP
  • Especialização em Ortopedia e Traumatologia – Residência Médica no Hospital do Servidor Público Municipal, HSPM/SP
  • Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, FMJ.

O cuidado com as crianças e a ortopedia é a fusão das minhas maiores paixões, algo que encaro como uma missão e faço com muito carinho.


Crédito: Cortesia de Motrek Bali e Kyle Nieber

Carta de Luiza Helena Trajano, ao filho mais velho, Frederico!

Na carta de Luiza Helena Trajano, ao filho mais velho, Frederico, ela diz: “Você é do tamanho daquilo que você compartilha. A vida exige esforço, exige renúncia. Não tem nada que vocês ganham de um lado só.” Vejam!

Luiza Helena Trajano Carta Para Filho Frederico Trajano Just Real Moms

Oi mamães e papais! Já tinha lido essa carta da Luiza Helena Trajano, ao filho mais velho, o Frederico e hoje decidi compartilhar com vocês!

Por todas as razões óbvias e além das óbvias, admiramos demais a Luiza Helena e essa carta, apesar de ter sido escrita em 1996, é sem dúvida atemporal!

Fica aqui, palavras que devem ser passadas não apenas para nossos filhos, mas para amigos, familiares, etc.

Vejam abaixo e compartilhe!


Essa carta foi escrita pela LHT quando seu filho mais velho conseguiu seu 1º emprego como estagiário.

 

Franca, 18 de março, 1996

Meu filho querido,

É muito bom para nós pais quando sentimos e presenciamos a evolução e os ciclos dos filhos. Principalmente quando esses ciclos são conquistados com determinação, esforço e, acima de tudo, muito amor.

Hoje você está iniciando mais uma etapa de sua vida, e gostaria de deixar registrada a minha satisfação. E como mãe não poderia falar algumas orientações.

Acredite sempre em você mesmo, na sua fé, e que tem um Absoluto por aí.

Procure não mitificar pessoas nem coisas. (Não tem ninguém perfeito.)

Tenha sempre uma atitude de troca, dar e receber.

Não abra mão por nada da sua ética, moral e crença na evolução dos homens.

Saiba que tem uma missão. Descubra e lute por ela.

Tenha tempo para tudo, por isso se organize, crie ritmo e rotina.

Tenha paixão pelo o que faz, pois só assim fará melhor e mais fácil.

Seja sempre você mesmo, nunca omita a verdade, a transparência é importantíssima neste momento.

E que as forças de Deus, divinas ou que você acredite continuem sempre com você, dando-lhe sabedoria, autoridade e justiça.”

E é isso que desejo para vocês todos. Não existe nenhuma empresa perfeita, nenhuma escola perfeita. Vocês estão lá para melhorar o ambiente que vocês estão.

Não existe família perfeita. Se você mitifica e tem expectativa você vai viver das suas expectativas. Tem gente que é igual mata-borrão – adora tirar as coisas dos outros, mas não gosta de dar nada.

Você é do tamanho daquilo que você compartilha.

A inteligência emocional é a que eu mais compartilhei com nossos filhos. Na minha casa nunca ninguém se levantou da mesa sem dizer “Muito Obrigada.”

Nunca nós usamos o dinheiro ‘estou te comprando’, porque eu sabia que se eles não soubessem lidar com gente poderia ter dinheiro, mas dinheiro acaba. Mas eles jamais seriam líderes. Líder é aquele que leva as pessoas mais longe do que elas acham que podem ir. Mas, você também tem que se levar mais longe do que pensa que pode ir.

A vida exige esforço, exige renúncia. Não tem nada que vocês ganham de um lado só.

O que é empatia? É eu trocar de papel com o outro, mas no mundo do outro. E não transferir no meu mundo. É aí que a gente aprende Inteligência Emocional.

Inteligência Espiritual é o legado que vamos deixar. É isso que é importante.

Para terminar uma frase que adoro:

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente, você estará fazendo o impossível.” ~ São Francisco de Assis

 

Se gostou deste post, aproveite para ler: “As histórias de Mães Empreendedoras que estão dando o que falar!” e “Estou com 38 anos…e NÃO vou congelar meus óvulos!


Créditos: Divulgação

Ter um aluno com deficiência não é atraso para classe, mas sim um avanço!

Hoje, Carola Videira – Co-Fundadora da Turma do Jiló – traz seu relato. Ela conta por que ter um aluno com deficiência não é um atraso para a classe, mas sim um avanço!

Aluno com deficiência Turma do Jiló Carola Videira João Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Convidamos a Carola Videira para se tornar colunista no Just Real Moms! E hoje, seu primeiro post é sobre a importância de ter um aluno com deficiência na sala de aula.

Cada vez mais queremos trazer informação para dentro da nossa comunidade relacionada a inclusão de crianças com qualquer tipo de deficiência. E hoje, vamos falar da Educação Inclusiva.

Ainda ouvimos mães e pais falarem frases de discriminação…mas esse tipo de pensamento, além de antigo, é errado. E você vai entender mais objetivamente por quê.

É sabido das inúmeras vantagens de se ter um aluno com deficiência na sala de aula e hoje, a Carola Videira vai te contar mais – incluindo sua própria experiência.

Para quem ainda não conhece, o programa da Turma do Jiló é elo entre vários públicos de relacionamento no contexto escolar, para tornar este espaço uma referência em inclusão e desenvolvimento para a vida de todos os envolvidos.

Queremos escola acessível, alegre e aberta para todos! E vocês!?


Temos assistido nos meios de comunicação discussões sobre a inclusão de crianças com deficiência em aulas regulares.

Muitas vezes, tomados por ideias enraizadas ou por receio de mudanças da sociedade, muitas pessoas defendem que pequenos que apresentam uma aparente limitação vai “atrasar a classe”.

A verdade, é que todos nós temos limitações e habilidades, algumas mais aparentes e outras menos.

Sendo mãe, e sendo mãe do João, um menino com deficiência, e da Maria, uma menina sem deficiência, posso afirmar com absoluta segurança que a convivência entre pessoas com e sem deficiência no mesmo espaço é uma grande oportunidade de evolução e aprendizagem para todos os lados.

Para o aluno sem deficiência, é a chance de descobrir que as diferenças existem desde cedo e para todos, mas que estão longe de invalidar sua importância e possibilidades de desenvolvimento.

 

Aluno com deficiência Turma do Jiló Carola Videira Just Real Moms

São valores que a criança que não tem deficiência carregará para o resto da vida e um diferencial no tratamento às pessoas.

Na infância agimos, sem distinção de pessoas, e, por isso, as crianças têm maior potencial para desenvolver o respeito, empatia, carinho e valorização ao próximo.

O comportamento intolerante e insensível de muitos adultos é reflexo da falta de oportunidade na infância de ter visto ou aprendido com uma pessoa que para ele era considerada “diferente”.

Costumamos retratar pessoas com deficiência sempre na linha da “superação”, do “coitado”, do “diferente”.

Mas, não devemos tratá-los nem como “super-heróis” nem como “coitadinhas”. Pessoas com deficiência querem ser vistas tão somente como mais uma no grupo.

A inclusão de pessoas de diferentes características, habilidades, cores e estilos amplifica a visão de todos nós sobre o mundo.

Por mais que uma parte da sociedade relute em não olhar para as diferenças como oportunidades, a vida é composta pela pluralidade de conceitos e ideias.

E quanto mais estreitamos essa pluralidade, mais nos tornamos únicos e integrados ao mesmo tempo.

Em vez de segregar, precisamos evoluir o currículo escolar. E ainda, a preparação dos professores para que possam incluir efetivamente todos dentro de uma sala de aula.

Afirmo que é possível, pois vivi essa experiência na prática com o João, nascido com múltiplas deficiências. Sempre mantive meu filho matriculado em salas regulares.

Após a rejeição de escolas e professores, que afirmavam ser impossível o João aprender junto com outras crianças, me aprofundei nos estudos da Educação Inclusiva.

Neste período, preparamos o João para uso de uma tecnologia assistiva que o permite se comunicar através do computador. Essa comunicação é feita rastreando os movimentos dos olhos.

A minha decisão de mantê-lo matriculado na escola regular foi a mais acertada. Por meio da tecnologia, o João passou a se comunicar melhor e descobrimos que aquele garotinho já identificava as letras do alfabeto e sabia escrever seu nome.

Aluno com deficiência Turma do Jiló Just Real Moms

Tudo isso com apenas 5 aninhos e apenas assistindo as aulas regulares. Meu filho me ensinou mostrando sua capacidade de aprender. Isso mudou tudo.

A didática inclusiva numa sala de aula aplicada a crianças com deficiência, como fazer revisões de aulas, ajuda a esclarecer temas que ainda eram dúvidas para muitos alunos sem deficiência, mas que eles tinham vergonha de dizer às professoras.

Veja só, até nisso um aluno com deficiência contribui para a classe!

Fundei a Turma do Jiló em 2015 com o objetivo de transformar o olhar de toda a sociedade sobre a inclusão da diversidade através da educação.

Não se trata de ter escolas especiais para pessoas com deficiência, mas garantir que nenhuma criança fique para trás, ajudando todas as escolas regulares, públicas e privadas, a serem realmente inclusivas e diversas.

Por tudo isso, eu termino com uma pergunta: ter um aluno com deficiência é mesmo um atraso ou um avanço à aprendizagem coletiva?

www.turmadojilo.com.br

 

Por fim, se você gostou desse post, aproveite para ler sobre o livro infantil: “Jota e Chico: O primeiro livro infantil 100% inclusivo e musical“.


Por: Carola Videira, mãe do João e da Maria, e Educadora especialista em Gestão das Diferenças e Co-Fundadora da Turma do Jiló. Ela também é Mestre em Neurologia, professora e coordenadora de Pós-Graduação e membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU Brasil.

14 dicas certeiras para escolher os modelos de carrinho de bebê

Quem não fica perdido na hora de montar o enxoval? Hoje trazemos 14 dias para escolher os modelos de carrinho de bebê de forma mais certeira!

Mommys Concierge dicas para escolher os modelos de carrinho de bebê Just Real Moms

Oi Mamães, papais e futuros pais! Hoje vamos ajudar vocês a escolherem os modelos de carrinho de bebê para o seu enxoval!

Como todos sabem, esse momento é super especial e uma delicia…mas é fácil também ultrapassarmos o budget que temos em mente, né?

O enxoval tem alguns itens com maior preço, um deles sendo o carrinho de bebê.

Então, trouxemos esse post para dar uma ajudinha com 14 dicas do que considerar na hora da compra, para ajudar nessa escolha!


A quantidade de modelos de carrinho de bebê disponíveis no mercado é enorme, por isso, muitas dúvidas rondam os pais que estão na busca do item.

Qual escolher, como entender as diferenças, apostar no mais caro ou no mais barato, nas opções brasileiras ou dos Estados Unidos, são algumas das questões mais comuns – as consultorias de enxoval de bebê que o digam.

Com modelos que podem ir de R$150 até R$20 mil (WOW!), é preciso conhecer mais a fundo sobre os carrinhos de bebês para fazer uma escolha correta e, mais do que isso, consciente.

O cenário ideal, de acordo com Lory Buffara, CEO da Mommy’s Concierge, é que no primeiro ano você tenha um carrinho maior e mais confortável para o bebê.

E, após o primeiro ou segundo ano, invista em um carrinho menor, para saídas mais rápidas e viagens, por exemplo.

 

Principais tópicos para escolha

Em uma entrevista muito bacana para a Revista Crescer, a Mommy’s Concierge, juntamente com outros especialistas no assunto, listaram 14 dicas certeiras para escolher os modelos de carrinho de bebê, e hoje trouxemos um pouco dessas instruções para o Just Real Moms.

Confiram!


1 – Novo ou usado?

Você pode optar por uma das opções. A vantagem do usado é a economia, mas é preciso atenção ao estado do carrinho.

 

2- Modelos

Decidir a função do carrinho é fundamental. Os modelos que reúnem carrinho e bebê conforto são boas opções se você busca uma economia. Escolha o tamanho desejado entre as seguintes categorias: compacto, intermediário e full size.

 

3- Segurança

O cinto de segurança é obrigatório e vem de fábrica, mas é preciso atenção se o carrinho tem o cinto de 5 pontos, que é o modelo mais seguro, já que prende o bebê por entre as pernas, quadril e braços. Trava freios traseiros também são fundamentais para mais segurança.

 

4- Tipos de rodas

Os carrinhos com três rodas ou rodas maiores, por exemplo, são indicados para terrenos irregulares, já os com rodas menores são feitos para uso urbano. A melhor roda é estilo pneu, pois tende a durar mais.

 

5- Cores

Os carrinhos de cores neutras (preto, marinho, cinza) são os mais escolhidos por camuflarem a sujeira, além de serem mais fáceis de combinar. Dica para quem quer apostar em cores: protetores de assento, os quais podem ser removidos com facilidade.

 

6- Conforto

Observe o recline, a qualidade do toque dos tecidos, a praticidade do material (se é fácil de remover, para lavar e/ou limpar), além do sistema de amortecimento do carrinho.

 

7- Sistema de fechamento

Hoje em dia, existem diferentes tipos de fechamentos, esses cada vez mais práticos. Há carrinhos que fecham com apenas uma mão, por exemplo. Faça o teste para ver o tamanho que o carrinho vai ficar.

 

8- Proteção contra sol|chuva

Se o tecido do carrinho for impermeável, ponto positivo. Mas também é possível encontrar capas protetoras avulsas. Um ponto interessante são as capotas, que protegem do sol e evitam a exposição desnecessária do bebê.

 

9- Acessórios

Alguns acessórios vêm junto com o carrinho, mas outros precisam ser comprados. Os mais úteis são: organizador, capas de chuva, mosquiteiros, porta-copos e gancho para pendurar bolsas.

 

10- Peso

Um carrinho pesado demais pode não ser funcional. Se quiser praticidade, opte por modelos mais leves e de fácil manuseio.

 

11- Ergonomia

barra com ajuste de altura pode ajudar bastante, assim como a manobrabilidade do carrinho. Não deixe de fazer os testes antes de comprar.

 

12- Carrinhos duplos

No mercado, é possível encontrar dois modelos para gêmeos: lado a lado e trenzinho. Para eles, o quesito manobrabilidade também precisa de atenção.

 

13- Nacional x Importado

Os carrinhos de luxo ou os últimos lançamentos são mais fáceis de serem encontrados nos Estados Unidos, por exemplo. O ideal é fazer um comparativo de custo versus benefício para decidir se vale uma compra nacional ou internacional.

 

14- Marca|preço

Nessa hora, a pesquisa sobre a marca é fundamental, pois os carrinhos são itens de segurança. Já o preço está relacionado à marca e às funcionalidades.

 

A Mommy’s Concierge, como especialista em enxoval de bebê, consegue realizar diversos comparativos para cada cliente, de modo que a melhor escolha de carrinho de bebê seja feita, a partir do estilo de vida e do orçamento de cada um.

A tarefa de escolher os modelos de carrinhos de bebê pode parecer difícil, a princípio, mas com as dicas certas em mãos e uma boa pesquisa de campo, a escolha se torna mais fácil e mais segura.


E ainda, conheça o Guia do Enxoval – certamente o Guia que toda mãe sonha em ter! Te ajudará muitooo nesse processo do enxoval!

O Guia do Enxoval é uma plataforma online, com listas de tudo que você precisa comprar para o seu bebê. Veja ainda, vídeos interativos te explicando tudo sobre o enxoval de bebê, participação especial de várias profissionais da maternidade e até descontos exclusivos!

Com o Just Real Moms, conseguimos 10% de desconto para você usando “JRM10”!!! 


Por fim, se gostou desse post sobre dicas para escolher os modelos de carrinho de bebê, aproveite para ler: “Que tal um Enxoval de bebê sustentável?”, “Conheça os melhores tecidos para roupas de bebê” e “Comprar ou alugar brinquedos? Descubra o que é melhor para você!


Crédito: Cortesia de William Fortunato

Passo a Passo para você cozinhar mais, e sem neura!

Hoje vamos ajudar num passo a passo para você cozinhar mais, e sem neura! Vamos lá!

Just Real Moms Passo a Passo para você cozinhar mais sem neura Flavia Montanari Nutricionista

Planejamento e organização é o segredo para quem quer ter uma alimentação saborosa, saudável e possível.

A comida caseira e fresca, desde que seja possível o consumo e a oferta, sempre será a melhor opção!

A partir de um bom planejamento, além de você não precisar cozinhar do zero todos os dias, podemos separar um dia na semana para planejarmos nosso cardápio, outro dia para fazermos as compras e um outro para cozinharmos.

 

Planejamento de cardápio semanal

Anote tudo para que o ato de cozinhar, seja um momento tranquilo e prazeroso:

Quais ingredientes você tem na geladeira e despensa? Quais destes alimentos podemos utilizar em nossas preparações? O que deseja comer durante a semana, que seja prático e fácil de preparar? O que vai precisar para compor o seu cardápio, desde o café da manhã até o lanchinho antes de dormir?

Precisa de uma ajudinha com esse cardápio, fale conosco para te ajudarmos!

 

Anotado tudo?

… Então, seguimos com nosso passo a passo para você cozinhar sem neura!

 

Lista de compras

Compre os ingredientes com antecedência. Conseguimos ir ao mercado, ao açougue e à feira em um mesmo dia? Se não consegue, é só se organizar com os melhores dias!

 

Alimentos inteligentes

Já citei aqui em meus textos anteriores, sobre a importância de ler o rótulo nutricional, e assim, levar para casa alimentos mais inteligentes com mais nutrientes, ao invés de alimentos pobres e carregados de gordura, açúcar e sódio.

 

Higienize os alimentos e embalagens

Quem aí fica com “preguiça” ou não tem tempo para lavar e higienizar a maçã, por exemplo, durante a semana, e acaba optando por algo menos saudável para comer na hora da fome ou do lanchinho?

Portanto, chegando em casa, lave e higienize os alimentos e embalagens para armazenar em geladeira e despensa limpos.

 

Geladeira e despensa organizadas

É sempre mais prazeroso trabalhar ou morar em um lugar organizado, não é mesmo?

Por isso, separe um dia na semana para organizar a sua geladeira e despensa, com alimentos visíveis e saudáveis, para que você possa ter mais ideias e praticidade na hora de cozinhar.

 

O momento de cozinhar

Durante a semana faça preparações práticas e rápidas… Um feijão que você já preparou previamente e deixou porções congeladas, é só descongelar, ok?

O arroz, em 15 minutos você prepara. Um peixe fresco, bem temperado com limão e grelhado, é fácil e logo está pronto. E uma salada colorida com alface, tomate e uma cenoura ralada, fazem parte desta refeição linda e super nutritiva…

É apenas um exemplo de um dia, mas temos uma infinidade de combinações valiosas e possíveis para o seu dia a dia!

Com um mínimo de planejamento, organização, criatividade e disposição é possível sim cozinhar e sem neura. Por que então não cozinharmos mais?

Aceita este meu convite?!!!

Deixo aqui uma receita 5 em 1, com todos os grupos alimentares e bem rapidinho de fazer! Sabe aquela receita que você usa apenas uma panela?

Pois bem, é esta… Além de nutritiva, te ajuda a economizar tempo lavando a louça!

Let’s cook?!!!


Arroz Primavera

Just Real Moms Passo a Passo para você cozinhar mais sem neura Flavia Montanari Nutricionista Arroz

Ingredientes:
½ unidade de cebola picada
2 dentes de alho picado
1 colher (chá) de azeite de oliva extra-virgem
2 xícaras (chá) de arroz parboilizado
1 unidade de cenoura ralada (ralador grosso)
8 unidades de tomate baby
1 xícara (chá) de folhas verdes e talos variados (exemplo: espinafre, couve, almeirão, etc. – reaproveite o que tiver em casa)
1 xícara (chá) de ervilha congelada
250 gramas de carne bovina moída cozida
Sal a gosto (a partir de 1 ano de idade)

 

Modo de Preparo:

Em uma panela, refogar a cebola e o alho no azeite. Acrescentar o arroz, cenoura, tomate, folhas e talos verdes, ervilha, sal e a água. Mexer bem.

Colocar a tampa entre aberta e deixar cozinhar. Faltando alguns minutos para finalizar o cozimento, acrescentar a carne moída, mexer bem, tampar novamente até cozinhar por completo. Servir.

Observação: para a carne moída, você pode preparar anteriormente e congelar pequenas porções para utilizar nesta preparação ou em outras como a panqueca, molho bolonhesa, escondidinho, torta Madalena, etc.

 

Por fim, se gostou deste post com o passo a passo para você cozinhar sem neura, veja: “10 dicas essenciais para a MELHOR introdução alimentar” e “6 maneiras de ajudar seu filho a ter uma imagem positiva do próprio corpo“.


Crédito: Angela Roma

Turma do Jiló: Lutando por um mundo mais inclusivo e diverso!

A Turma do Jiló está lutando por um mundo mais inclusivo e diverso onde ninguém fica para trás! Vamos juntos!?

Turma do Jiló Inclusão Diversidade ONGs Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos compartilhar com vocês o trabalho realizado pela Turma do Jiló.

Quem idealizou essa iniciativa?

Carola Videira, é mãe do João e da Maria.

Ela é educadora, Especialista em Práticas Inclusivas e Gestão das Diferenças, Mestre em Neurologia e Membro do Conselho Direitos Humanos da ONU Brasil.

Além de ser Co-Fundadora da Turma do Jiló, é também do projeto Voluntariado Jovem e Escola de Impacto e Professora da Pós-Graduação do Instituto Singularidades.

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Confira abaixo tudo sobre a Turma do Jiló:


O que significa diversidade para gente?

Diversidade não é um conceito.
Não é uma ideia filosófica ou uma tendência.
Diversidade é uma ação.
É escutar a todos, respeitando que cada um possa ter origens, realidades ou
dificuldades diferentes.
É explorar nossas crenças pessoais e questioná-las.
Também é acordar cedo para bater portas procurando implementar nosso
sistema de educação inclusiva em mais escolas públicas do país.
É capacitar professores e funcionários.
É ensinar que deficiência é qualquer barreira que impede alguém de se incluir
no seu ambiente.
É aprender de todos para superar o nosso potencial.
É seguir demonstrando que, quando nos juntamos com pessoas diferentes da
gente, conseguimos enxergar a vida como nunca antes.
Isso é a diversidade.
Não é só uma palavra, é uma ação com o poder de transformar.

Turma do Jiló. Descubra com a gente o poder da diversidade.

 

A Turma:

Associação social sem fins lucrativos, fundada oficialmente em 2015, tendo sua gestão realizada por Conselho não remunerado que visa implementar e garantir a Educação Inclusiva dentro das escolas públicas.

 

Visão:

A criança e adolescente estão no topo de nossas prioridades. Procuramos entender suas reais necessidades e tornar nossos serviços parte importante na melhoria de sua qualidade de vida, sendo relevantes para real inclusão dessas na sociedade. Nossa crença é, de que educar, desenvolver talentos singulares e conviver com a diversidade, produz mudança sustentável na vida das pessoas, das empresas e da sociedade.

 

Missão:

Educar, desenvolver talentos singulares e conviver com a diversidade produzindo uma mudança sustentável na vida das pessoas, das empresas e da sociedade.

 

Valores:

  • Acolhimento
  • Igualdade
  • Equidade
  • Respeito
  • Integridade

Turma do Jiló Inclusão Diversidade ONGs Flyer Just Real Moms

O João Jiló:

Assim como todo primeiro filho, João chegou cercado de muita expectativa, amor e atenção de toda a família.

Mostrou-se diferente desde o seu nascimento, e aos quatro meses de idade, alguns exames confirmaram um desenvolvimento neuropsicomotor fora dos parâmetros e uma hipotonia bastante considerável.

Mesmo assim, aos 2 anos, a família do João optou por uma escola regular, disposta a tudo para que o menino se desenvolvesse.

As dificuldades foram aparecendo pelo caminho, mas a dedicação e apoio dos pais ao João foram fundamentais para o seu desenvolvimento.

Em conjunto com a escola, que se apresentou bastante acessível nas adversidades, foram atrás de aparelhos que ajudaram o menino a acompanhar o ritmo diário de todo o restante da classe.

Com isso o João cresceu, se desenvolveu, e despertou nas outras crianças um sentimento de amor ao próximo, pois todos disputavam quem ajudaria o João com a cadeira de rodas ou em outras atividades regulares.

João passou a se interessar cada dia mais pelos exercícios, tarefas e tudo aquilo relacionado ao ambiente escolar.

O desenvolvimento do João mostrou que o caminho trilhado estava correto, e mais do que isso, mostrou também que qualquer criança que tivesse apoio e atenção também conseguiria desenvolver-se. Foi exatamente nesse ponto da história, que começou a despertar nos pais do João o desejo de ajudar não apenas o seu pequeno, mas todos aqueles que precisassem.

A ideia ganhou força e saiu do papel.

Nascia então, uma associação sem fins lucrativos que teria como objetivo principal promover o real significado da inclusão escolar além da atenção às crianças com e sem deficiência nas escolas: a Turma do Jiló, cujo nome é uma analogia ao Fruto Jiló que leva a fama de ser amargo, porém quando sabem como fazê-lo é bastante saboroso – assim como a inclusão escolar.

Além de o apelido dado ao João, quando ele se divertia e gargalhava junto à sua turma, ao ouvir a história do João Jiló.

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Acompanhe mais do trabalho deles pelo site e redes sociais!

Instagram: @TurmaDoJiló

Facebook: /TurmaDoJiló

https://grupotj.org

Equoterapia: Um ato de amor que salva vidas

Conheça a história e o trabalho da Associação de Equoterapia Vassoural – uma entidade civil sem fins lucrativos dedicada, há 18 anos, a cuidar de pessoas com diversas patologias físicas e neurológicas utilizando os cavalos como método terapêutico.

Equoterapia Vassoural Atendimento Pandemia Passeio Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje viemos compartilhar um post sobre Equoterapia, um método terapêutico que cuida de pessoas com diferentes patologias, sejam físicas ou neurológicas!

Durante este ano passado, assisti as 14 Temporadas (sim 14! rs!) de uma série no Netflix linda demais, chamada Heartland que se passa em Alberta, no Canadá. A série conta a história de uma família de uma forma muito linda, muito sincera e muito real.

Vemos temas ligados a hierarquia familiar, ao crescimento pessoal, trabalho em equipe, carreira, as difíceis diferentes escolhas que enfrentamos na vida, muito sobre o perdão, a dor, a perda…

E ainda, como a série tem +14 anos, é maravilhoso ver o crescimento dos personagens durante toda essa jornada.

Já se é sabido dos inúmeros benefícios de terapias com animais, e na série (de forma sutil) isso é abordado.

Assim, conheci a Associação de Equoterapia de Vassoural e decidi trazer aqui mais informações sobre este método terapêutico!

Confira e deixe seu comentário ou relato lá no final da página!

Beijos!


Para dedicar-se aos cuidados da saúde de pessoas com patologias diversas como deficiências físicas ou neurológicas, síndromes e distúrbios, é preciso estudo, amor e coração forte.

E é com esta fórmula que trabalham as profissionais de saúde que comandam as atividades na AEV – Associação de Equoterapia Vassoural, localizada na cidade de Pontal/SP (região de Ribeirão Preto), desde o ano 2003, entre elas: fisioterapeuta, psicóloga, pedagoga, médico veterinário, fonoaudióloga e equitadora.

A Equoterapia um método cientificamente reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina. Neste ano 2021, completa dois anos de Legislação sancionada sob Lei 13.830/2019 pelo presidente da República Jair Bolsonaro.

Para que esta prática aconteça, são utilizados os cavalos como meio terapêutico e educacional, ou seja, os praticantes (pessoas que participam das sessões) interagem com o animal por meio de atividades como banho, escovação, alimentação, montaria, toque e exercícios adequados à patologia apresentada.

A rotina da Associação inicia às 8h e vai até 17h.

Cada paciente permanece cerca de 1 hora no local e a sessão de equoterapia tem duração aproximada de 40 minutos.

Por meio da interação promovida entre o indivíduo e o animal, as especialistas em saúde conquistam ganhos físicos, psicológicos e educacionais em pessoas com deficiências diversas, entre elas, “lesões neuro motoras de origem encefálica ou medular, patologias ortopédicas congênitas ou adquiridas por acidentes diversos, síndromes, distúrbios psíquicos de comportamento e de aprendizagem e disfunções sensório motoras, conforme explica a Fisioterapeuta Elaine Cristina Soares Leite, vice-presidente da AEV.

Equoterapia Vassoural Alimentando Cavalo Just Real Moms

Ela complementa que o trabalho desenvolvido com os praticantes vai além dos ganhos em saúde, sendo também uma ação de responsabilidade social com o propósito de integrar pessoas com deficiência à sociedade.

Esta prática consolida benefícios como autocontrole, autoestima, melhora do relacionamento interpessoal, da relação familiar, da disciplina pessoal, da concentração/atenção, promove responsabilidade, suporte emocional, confiança, superação de medos pessoais, satisfação pessoal, proporcionando assim autonomia e independência aos praticantes”, completa a psicóloga da AEV, Aline Donaires S. Silva.

Apesar da Legislação de 2019 regulamentar a prática de Equoterapia a pessoas com deficiência, a Associação recebe também praticantes com comorbidades neurológicas e transtornos de humor e ansiedade como depressão, ansiedade, estresse, transtorno opositor desafiador, déficit de atenção, entre outras patologias, pois observa melhoras significativas nestes indivíduos e que, inclusive, se estendem às suas famílias.

“Os benefícios deste modelo terapêutico no tratamento de patologias que se tornaram mais comuns durante a pandemia pelo novo coronavírus, acende a importância que a regulamentação da prática se estenda para o atendimento de quaisquer distúrbios. Esta é uma das causas que a AEV defende: ampliar o direito à Equoterapia para todos”, reforça Elaine, a vice-presidente da entidade.

Para que um novo praticante seja inserido no projeto, é necessário preencher alguns requisitos prévios pois atualmente, há uma lista de espera.

Alguns dos principais requisitos são: possuir encaminhamento médico autorizando/ indicando a prática do paciente à Equoterapia e passar por avaliação específica da equipe multiprofissional da AEV.

Todo atendimento, realizado pela Associação e que condiz com a prática da Equoterapia oferecida pela entidade, é gratuito.

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A escolha dos cavalos

Na AEV, os cavalos utilizados são das raças Mangalarga e Crioulo.

Para a seleção dos animais, inicialmente é avaliado se o cavalo atende a alguns requisitos importantes relacionados à funcionalidade, como docilidade e mansidão – proporcionando segurança ao praticante.

É necessária uma boa morfologia, que reflete em equilíbrio durante a montaria e movimentação; andamento equilibrado, que oferece ao praticante uma passada natural entre os andamentos passo, trote e galope, entre outros itens.

É interessante saber que os cavalos são indivíduos dotados de naturezas diferentes e, em consequência, possuem diversidade de temperamentos, sensibilidade e caráter”, ressalta Ângela M. Sorati, equitadora da AEV.

Ela acrescenta que é importante o envolvimento de profissionais específicos no ramo equestre, como médico veterinário e equitador, no processo de análise e seleção dos cavalos, para assegurar a melhor escolha.

Equoterapia Vassoural Atendimento Crianças Just Real Moms

Trabalho social e gratuito

Desde sua fundação, já foram realizados pela AEV mais de 26.700 atendimentos, entre crianças, jovens, adultos e idosos – todos gratuitamente.

Atualmente, frequentam as atividades na entidade 48 praticantes, com idades entre 0 a 61 anos, sendo a maioria (14) crianças e adolescentes e 2 idosos. São moradores dos municípios de Pontal, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Pitangueiras, Viradouro e Cravinhos.

A alta do paciente ocorre após 2 anos e uma minuciosa avaliação individual.

Todo atendimento é totalmente isento de cobranças. As famílias recebem, ainda, acolhimento socioassistencial contínuo, lembranças em datas festivas como Páscoa, Dia das Crianças e Natal. E, durante a pandemia, também estão recebendo kits de alimentação e higienização – afinal, muitas famílias que frequentam a entidade são carentes.

Então, como funciona a viabilização financeira da entidade? Seus principais recursos vêm de eventos beneficentes, doações e parcerias públicas.

Mas desde o início da pandemia pelo novo coronavírus, os dois principais eventos provedores de recursos da entidade não puderam ser realizados.

Sendo assim, a Entidade precisa de ajuda de doações de qualquer valor, vindas da iniciativa privada e pessoas que possam contribuir.

Por fim, para mais informações sobre como se tornar um apoiador das atividades filantrópicas da AEV, entrar em contato com o email aev@aev.com.br ou com a Elaine no telefone (16) 99710-2251

https://aevesporte.com.br


Siga as mídias sociais da AEV:

Instagram: www.instagram.com/equoterapia.vassoural

YouTube: www.youtube.com/channel/UCDW39FB7Dj9Yc5PBlJ9NrPg


Por Luciene Gazeta – Jornalista e Assessoria AEV

Créditos: Cortesia da Associação de Equoterapia Vassoural

As histórias de Mães Empreendedoras que estão dando o que falar!

Hoje, trazemos as histórias de algumas mães empreendedoras, que estão revolucionando o mercado em que atuam com marcas e soluções inovadoras e ousadas!

Just Real Moms Mães Empreendedoras Pingo Praia Campanha

Oi Mamães, hoje trouxemos as histórias de algumas mulheres incríveis e mães empreendedoras para te inspirar.

Cada vez mais vemos mães que querem e sonham em empreender, mas por diferentes razões podem ter alguma dificuldade ou receio em começar.

Então, decidimos trazer essas histórias para te inspirar, te animar e te mostrar que vocês também pode. Muitas elas, começaram a empreender depois da maternidade, viu!?

Essas mães incríveis que construíram marcas que seguem revolucionando as suas indústrias!

Confiram!


Adriana Lotaif, Founder da Pipó Gourmet e Flow Food

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A partir da esq.: Fabiana Sonder e Adriana Lotaif

Muitos já conhecem a Pipó Gourmet, fundada em 2012 e, mais recente, a Flow Foods, fundada em 2017!

Ambas marcas foram idealizadas e são lideradas pela Adriana Lotaif, ex-publicitária que mergulhou no universo da alimentação revolucionando toda uma indústria.

Sua jornada no empreendedorismo começou antes dela abrir sua própria empresa, mas foi esse gostinho que a incentivou abrir seu próprio negócio, com um produto que é apaixonada: pipoca!

Just Real Moms Mães Empreendedoras Adriana Lotaif Fabiana Sonder Pipo GourmetDepois de uma década de amadurecer sua idéia de largar tudo e empreender, Dri, uniu a paixão (de toda sua família) e o universo gourmet que estava super aquecido em 2012, e lançou a Pipó, trazendo produtos saudáveis, sem conservante, sem corante e sem aroma artificial, uma embalagem hiper inovadora com tecnologia que preserva o produto (de verdade!), design atraente e fácil de comunicar com o cliente e uma linha de sabores ousados para o mercado como limão com pimenta, ovomaltine, caramelo e flor de sal, e pipoca trufada e canela cristalizada – hoje totalizando 9 sabores, com preços que variam entre R$27 e 45 reais.

A Adriana começou uma nova categoria de produtos para a pipoca – pois não é uma tradicional pipoca de forno, mas sim um snack saudável, diferente e premium. Hoje, a marca está em inúmeros supermercados e mercados premiums em todo país.

A Flow Food chegou anos depois com o objetivo de trazer snacks saudáveis, uma categoria que segue em total expansão! Toda comunicação visual, linguagem e conceito, se destaca nessa indústria.

Just Real Moms Mães Empreendedoras Adriana Lotaif Fabiana Sonder Flow Foods

Hoje Dri, se juntou com outra super empreendedora, a Fabiana Sonder e juntas elas segurem transformando esse mercado!

Somos realmente apaixonadas pela marca, fomos early adopters lá em 2012 comprando e testando vários sabores e seguimos sendo inspiradas e sendo fãs do trabalho da Dri!

www.pipogourmet.com.br

www.flowfoods.com.br


Camila Hamoui e Natasha Willians, Co-Founder da Pingo

Just Real Moms Mães Empreendedoras Camila Hamaoui Natasha Willians Pingo Praia
A partir da esq.: Camila Hamaoui e Natasha Willians

Após o nascimento do Francisco, seu 1º filho, Camila voltou da licença da maternidade para sua vida de publicitária – um trabalho que amava mais do que tudo, antes da maternidade.

A Ca se dedicou 100% como mãe e, com o apoio do marido, pôde viver intensamente essa nova fase. Na volta, seu trabalho já não fazia mais tanto sentido, e a total dedicação ao filho, também não.

Ela relata que:

“Sentia falta de ter uma ocupação, de ter outro assunto para pensar, discutir, trocar. O trabalho sempre foi muito importante pra mim e entendi que estava na hora de me reinventar.”

Uma amiga de infância, Natascha Willans, que também estava no mercado de trabalho, perguntou se ela não toparia começar uma marca de moda praia, paralelo ao full time job de ambas, pois nunca encontrava algo que gostava para sua filha.

As duas mergulharam nesse universo infantil!

Just Real Moms Mães Empreendedoras Pingo Praia

“Em uma semana já tínhamos o nome, Pingo, um mood board no Pinterest e o compromisso de que a primeira coleção sairia naquele verão. Estávamos em junho. Tínhamos 4 meses para colocar tudo de pé.

E assim foi. Mergulhamos nesse projeto, nos metemos no Brás, no Bom Retiro, compramos modelos de marcas gringas que amamos como inspiração, contratamos uma super diretora de arte para fazer a identidade da marca, e com a cara e coragem batemos a porta de alguns fornecedores.

Em novembro de 2017, já gravidas dos nossos segundos filhos eu a Natascha participamos do nosso primeiro bazar e lançamos a Pingo. De lá até meados deste ano fizemos absolutamente tudo sozinhas. TUDO. Desde a concepção criativa, comunicação, vendas, financeiro, logística, tudo.”

A Pingo é uma marca de moda praia infantil que amamos, com muita personalidade!⁠⁠

Os produtos são de alta qualidade, com uma estética atemporal, modelagem exclusivamente feita para o corpo das crianças e por um preço justo!⁠⁠

Hoje, Ca e Tash seguem trabalhando no mercado publicitário e financeiro, respectivamente, e lideram a Pingo que, em pouquíssimo tempo, virou uma marca amada por muitas mamães do Brasil.

https://pingopraia.com.br


Monique Lima, Co-Founder da Mimo Live Sales

Just Real Moms Mães Empreendedoras Monique Lima Etienne Angelica Mimo Live Sales
A partir da esq.: Monique e Etienne, as fundadoras da MIMO. Crédito: ProjetoDraft.com

Monique Lima é founder da Mimo Live Sales, pioneira em Live Commerce na América Latina. Sabemos que essa nova maneira de comprar via Lives ainda é novidade para as pessoas e marcas.

Ainda assim está crescendo exponencialmente! A Mo Lima, fundadora e idealizadora a Mimo Live Sales, trouxe a bordo uma co-founder craque em tecnologia Etienne du Jardin e grandes investidores como Nizan Guanaes, Sabrina Sato, Camila Salek e Ricardo Dias para o time!

A Mimo construiu sua tecnologia do zero e vem fazendo Lives desde junho de 2020.

Live Commerce é um novo formato de vendas onde, durante a Live, o cliente pode comprar ao mesmo tempo. É a união do e-commerce com o Live Stream. Tudo é feito em uma tela só garantindo uma conversão média de 10% versus e-commerce tradicional que fica na média de 2%. Algumas marcas já tiveram conversão de +30% durante apenas 1h de venda. Incrível, né?

Just Real Moms Mães Empreendedoras Mimo Live Sales

Foram realizadas +100 Lives com grandes marcas e empresas multinacionais como: Johnson & Johnson, Grey Goose, North Face, Dolce&Gabbana e marcas nacionais como: Blue Bird Shoes, Lado Basic, Rica Festas, Pingo, Margaux – todas de fundadas, também, por mães empreendedoras!

Todas as Lives trazem benefícios exclusivos para o cliente final desde frete grátis, sorteios e descontos somente durante a Live. A plataforma não cobra nenhum custo fixo e fica com uma porcentagem das vendas – ou seja, a marca paga apenas no sucesso da Live.

Para as marcas infantis, a Mimo fez uma parceria estratégica com nós do Just Real Moms, que tem foco no universo materno-infantil e é a responsável por trazer as marcas desta indústria para essa inovação.

A Mimo é um novo canal de vendas complementar aos outros canais que a marca já tem!

Vale acompanhar!

https://mimo.com.br

 

Por fim, se você gostou de ler a história dessas mulheres maravilhosas e mães empreendedoras, aproveite para ler: “10 Marcas Que Amamos Criadas Por Mulheres“, “Bi Rivetti dá as dicas!” e “Aceite suas transformações e permita-se!


Crédito: Cortesia das marcas e do ProjetoDraft.com

7 caminhos rumo ao bem-estar

Vejam dicas de 7 caminhos rumo ao bem-estar e como que a manutenção de boas relações interpessoais impacta as nossas vidas!

Família Caminho Rumo ao Bem Estar Dra Flavia Oliveira Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Vamos falar hoje sobre 7 caminhos rumo ao bem-estar!

A nossa colunista Dra. Flavia Oliveira – Pediatra e Neonatologista – vai contar um pouco sobre a importância de cultivar boas relações interpessoais.

Ela explica também como isso age no nosso corpo, como que a pandemia e a ausência da escola têm afetados nossos filhos e ainda, traz dicas de 7 caminhos rumo ao bem-estar!

As dicas são relativamente fáceis de inserir no dia a dia e, talvez muitas de vocês já fazem várias delas! Mas, vale relembrar…afinal, muitas vezes são as coisas mais simples que esquecemos deixamos de fazer, né?

Vamos lá!? Vejam abaixo!


Um dos pilares da medicina do estilo de Vida é a manutenção de boas relações interpessoais, sendo muitas vezes também colocado como busca da felicidade e do bem-estar.

Fomos feitos para viver em grupo. A sensação de pertencimento é a força motriz para nos mantermos vivos.

Mantermos conectados com outras pessoas atua de forma biológica em nosso corpo, refletindo no funcionamento do sistema imunológico, cardiovascular e endocrinológico.

Desde o nascimento com a liberação de ocitocina, estabelecemos uma relação hormonal direta com nossa mãe.

A ocitocina é chamada de hormônio do amor, sendo liberada durante atividades pró sociais, como abraçar, apertos de mão, carinhos.

Então, parece existir uma relação da ocitocina com efeitos pró sociais, melhorando o reconhecimento emocional, reduzindo o medo, por exemplo.

Nos últimos 18 meses vivemos uma situação de privação desse contato direto, o que impactou demais no desenvolvimento de nossas crianças.

A ausência do convívio escolar, no qual ela tem a oportunidade de enfrentar parâmetros emocionais diferentes do que está acostumada, assim como enfrentar situações nas quais ela possa se frustrar ou irritar, resultou em questões psicológicas muitas vezes graves.

Existem evidências de que relacionamentos pessoais adequados diminuem o processo de inflamação em adversidades na infância. O impacto do isolamento social é maior do que se imagina.

Caminho Rumo ao Bem Estar Dra Flavia Oliveira Just Real Moms

Vamos para 7 caminhos rumo ao bem-estar, mesmo em meio à pandemia:

#1 Família: de acordo com a realidade e expectativas de cada família, manter uma ligação próxima é essencial;

#2 Amigos e comunidade: estar vinculado à grupos auxilia na questão de pertencimento. O esporte pode ser visto também como uma forte ferramenta de integração social. (Par encontros ao vivo, sigam todas os protocolos de distanciamento social usando máscaras, etc.);

#3 Trabalho, atividades em geral: no caso das crianças a escola acaba sendo o local ideal para se criar um vínculo e aplicar uma rotina que a faça se sentir engajada;

#4 Natureza e locais especiais: o contato com a natureza se mostra como um canalizador maravilhoso para renovar as energias e o bem-estar. Assim como locais especiais, nos quais exista uma memória afetiva;

#5 Animais de estimação: criar a oportunidade de sentir que alguém se importa conosco e que depende de nós, traz de maneira grandiosa um combustível para manter nossa energia alta…aquela alegria de viver, sabe?

#6 Espiritualidade: não necessariamente algo religioso. Aqui falo de se conectar com seus próprios pensamentos, acalmar a mente das inúmeras interferências que a vida moderna nos trouxe;

#7 Autoconhecimento: caminha juntamente com a espiritualidade, na medida que permite pausas para reflexão. No caso das crianças somos nós que a conduzimos para esse caminho de autoconhecimento, através da nomeação adequada de seus sentimentos. Quando reparar que seu filho(a) está, por exemplo, irritado porque está no horário da soneca, diga a ele: “Você está assim por conta do sono!”. Ele provavelmente não irá concordar…mas se você o conhece e deve sim apostar suas fichas nisso. Depois da soneca diga à ele: “Viu como ficou mais calma depois e dormir?”. Desta maneira, aos poucos a criança montará sua base emocional.

 

A necessidade de distanciamento ainda está presente, porém o isolamento deve ser visto com outros olhos.

Muitas crianças estão carentes dessas relações e, quando pensamos que para uma criança de 3 anos metade de sua vida foi no contexto pandêmico, temos que repensar alguns posicionamentos perante o impacto disso não somente na questão individual, como coletiva.

Afinal, a infância é a base do futuro de toda a sociedade.

 

E ainda, sabemos que a alimentação tem um grande papel na qualidade das nossas vidas e bem-estar. Então, aproveite para conheça o E-Book “Essência: Medicina do Estilo de Vida & Culinária Afetiva” parte do projeto da Dra. Flavia, chamado Liga da Cozinha Afetiva.

 

Por fim, se gostou desse texto sobre caminhos rumo ao bem-estar, veja também: “Manejo do Estresse: Qual é o impacto do estresse na Infância?” e “Você sabe qual é o ponto essencial da prática de atividade física na infância?


Crédito: Cortesia e Gustavo Fring

Gestação após 40 anos: 5 fatos importantes

Conheça 5 fatos importantes para quem quer ter uma gestação após os 40 anos, seja você uma mamãe de primeira viagem, ou uma mãe buscando a 2a ou 3a gestação!

Just Real Moms Gestação Após 40 Anos 5 Fatos Dra Fernanda Imperial

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos compartilhar 5 fatos importantes para quem vai ter uma gestação após os 40 anos!

Cada vez mais, vemos mulheres optando engravidar mais tarde – perto dos 40 ou após os 40. Por outro lado, vemos muitas das mamães que acompanham o nosso trabalho, querendo engravidar do 2º ou 3º filho, também por volta dessa idade.

Com isso em mente, a nossa colunista Dra. Fernanda Imperial – especialista em Reprodução Assistida na Clínica Vida Bem Vinda – vai contar 5 fatos importantes para quem quer ter uma gestação após 40 anos!

Então, confira o post abaixo e se você passou por isso, queremos saber! Deixe seu comentário no final do post!


Gestar após os 40 anos não é mais uma novidade, certo?

As mulheres estão postergando a maternidade por vários motivos. Mas, de fato, o que muda após os 40 anos?

#1 A quantidade dos óvulos diminui

A mulher já nasce com uma quantidade de óvulos e, em cada ciclo menstrual, perde cerca de 1000 folículos ( as unidades do ovário que possuem  óvulos) para a liberação de 1 óvulo.

E não há nada que possamos fazer para parar ou retardar essa perda. Com isso, a reserva ovariana é mais baixa.

Ter reserva ovariana mais baixa não significa que a mulher não possa engravidar espontaneamente.

Só acende um sinal de alerta para não postergar por muito tempo as tentativas ou procurar ajuda de um especialista em Reprodução Humana para otimizar as chances de gravidez.

#2 A qualidade dos óvulos é pior

A baixa qualidade dos óvulos impacta diretamente nas chances de gravidez: aos 40 anos, a taxa de gestação natural é cerca de 10% ao mês.

Além da dificuldade para engravidar, existe também uma maior formação de embriões com cromossomos alterados: trissomia do 13, 16, 18 e 21 são as principais alterações.

Com isso aumenta a taxa de aborto espontâneo por causa embrionária.

#3 A gestação é de alto risco

Sim. Após os 40 anos, é considerada gestação de alto risco devido a maior incidência de complicações: pressão alta na gestação ou pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, restrição de crescimento fetal, alterações da placenta e parto prematuro.

Por isso, um pré-natal adequado e consultas frequentes são essenciais para essa gestante.

Se houver alguma alteração, conseguimos diagnosticar precocemente e tratar da melhor forma para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.

#4 Consulta pré-concepcional

Uma consulta antes de engravidar pode ser a chave do sucesso de uma gestação saudável.

O controle das doenças crônicas como hipertensão, diabetes, alterações da tireoide e obesidade deve ser feito antes de engravidar para evitar complicações.

Além disso, a suplementação com vitaminas também é necessária, principalmente ácido fólico, para evitar defeitos do fechamento do tubo neural – como meningomielocele, espinha bífida – e anencefalia.

Na consulta, conseguimos detectar possíveis doenças que possam comprometer a fertilidade – como endometriose e a gestação – como risco de trombofilia.

#5 A Reprodução Assistida pode ser uma aliada

Após os 40 anos, podemos investigar imediatamente se existe alguma dificuldade para engravidar.

Se a chance de gravidez aos 40 anos é de 10% ao mês, aos 41 anos, essa chance cai para 5%. Portanto, cada mês conta nas tentativas!

A avaliação básica de fertilidade pode tranquilizar o casal de seguir com tentativas em casa durante três meses ou no máximo 6 meses. Ou então, já partir para a reprodução assistida.

Após os 40 anos, a fertilização in vitro com biópsia embrionária e análise genética diminui o tempo para engravidar, selecionando embriões com alto potencial de gestação, sendo uma opção de tratamento para esses casais.

Então, antes de começar a tentar, agende uma consulta de rotina para orientação de dieta, atividade física, prescrição de medicamentos e controle das doenças crônicas para que tenha uma gestação tranquila e saudável.

Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler: “A jornada para quem busca uma Maternidade Solo!” e “Casais Homoafetivos — Quais As Possibilidades Para Ter Filhos?


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

Sobre a Dra. Fernanda Imperial (CRM 141.770 SP)

Instagram: @DraFernandaImperial

Mãe da Alice e da Lívia, Dra. Fernanda se formou pela faculdade de Medicina do ABC e fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP.

Divide sua dupla jornada de trabalho entre maternidade e Reprodução Assistida, ajudando formar novas famílias, contando com sua experiência pessoal e profissional sobre infertilidade.

  • Faculdade de Medicina do ABC. Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP;
  • Especialização em Reprodução Humana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Fez MBA de gestão de saúde pela Fundação Getúlio Vargas;
  • Fez curso de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia pela CETRUS;
  • Possui Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Certificado de Atuação em Reprodução Assistida pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
  • É membro da Sociedade Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (SOGESP), da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) e European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE);
  • Atualmente, é médica da Clínica VidaBemVinda.

A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.

Créditos: PNW Production

Obstrução Congênita do canal lacrimal, o que é?

O seu bebê está constantemente com os olhos lacrimejando e, as vezes, até com um acúmulo de secreção amarelinha nos canto dos olhos? Ele pode estar com Obstrução Congênita do canal lacrimal!

Just Real Moms Obstrução Congenita do canal lacrimal Bebe

Oi mamães e papais! Hoje vamos falar de Obstrução Congênita do canal lacrimal.

É uma condição relativamente comum e que não é nada grave….apenas requer mais cuidado e limpeza constante.

Nosso super colunista, o Dr. Hallim Féres Neto – especialista em Oftalmologia Geral – explica tudo neste post!

E ainda, dá uma dica de uma massagem fácil e simples que pode ajudar a desobstruir o canal sem a necessidade de fazer o procedimento de sondagem das vias lacrimais feito sob anestesia.

Confira abaixo!


“Meu bebê está com o olho lacrimejando o tempo todo, parece que o olhinho está sempre molhado, é normal isso?”

Alguns bebês podem apresentar desde as primeiras semanas de vida um ou os dois olhos lacrimejando constantemente. As vezes até com um acúmulo de secreção amarelinha que a mamãe ou o papai precisam limpar frequentemente.

O que é isso?

Essa é uma condição muito comum, chamada de obstrução congênita do canal lacrimal. É a alteração mais frequente das vias lacrimais do recém-nascido, acontecendo em cerca de 6% dos bebês.

Começa a ficar mais evidente principalmente depois da segunda semana de vida, quando as glândulas lacrimais começam a funcionar com mais intensidade.

É uma má formação ou um atraso (geralmente um atraso) do desenvolvimento do canal lacrimal, que drena a lágrima dos olhos e a leva até o nariz, pra onde depois ela vai pra garganta.

Já pingou colírio no olho e sentiu o gosto na garganta? É esse o caminho que o colírio também faz…

A lágrima se acumula no saco lacrimal até que começa a transbordar de volta para o olhinho do bebê, dando esse aspecto de olho sempre molhado que escrevi no começo.

Atenção! É comum esses bebês terem sempre uma secreção amarelinha perto do ponto lacrimal (o cantinho do olho perto do nariz).

Isso geralmente não é sinal de conjuntivite, e apenas acúmulo de impurezas que não conseguem ser escoadas por conta do entupimento do canal.

Isso precisa ser sempre limpo para não contaminar e gerar essas conjuntivites.

Just Real Moms Obstrução Congenita do canal lacrimal

Vejam que saindo das pálpebras temos um canal superior e inferior, que se juntam em um só e chegam ali no meio do nariz no canal lacrimal. É ali que costuma estar essa obstrução, uma pequena membrana que deveria já ter sido absorvida, mas persistiu até depois do nascimento.

Os pais costumam ficar preocupados com esse lacrimejamento e secreção. E ainda, é normal virem ao consultório achando que é algum tipo de conjuntivite crônica.

Devemos tomar o cuidado de prevenir infeções, limpando sempre e com cuidado os olhinhos pra não deixar acumular aquela secreção.

E ainda, existe uma maneira de ajudar o seu bebê a terminar o desenvolvimento das vias lacrimais e desobstruir o canal, uma massagem especial chamada massagem de Grigler.

OK, não precisa guardar o nome…só como fazer a massagem, rs!

Olhando aquela imagem, imagine uma pasta de dentes com o final dela no cantinho do olho do neném e a boca dela virada pra baixo, na aba do nariz.

Com o dedo polegar ou indicador, você vai pressionar a pele desde o cantinho do olho para o lado e para baixo até o meio do nariz. Desse modo, a pressão do líquido acumulado vai forçando a membrana até que ela se rompa.

Mais de 90% dos bebês têm isso resolvido espontaneamente ou com a ajuda da massagem até o 6-10 meses de vida.

Quando não é resolvido até essa época, sugerimos a sondagem das vias lacrimais, procedimento feito sob anestesia e que tem melhores resultados até os 12 meses de vida.

Seu bebê teve isso? Como foi a resolução? Então, deixe seu comentário aqui para ajudar as mamães que estão passando por isso agora!

 

Por fim, se gostou desse post sobre Obstrução Congênita do canal lacrimal, aproveite para ler: “Uma epidemia de miopia em andamento“.


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