domingo, 7 setembro, 2025

Curiosidades sobre os amigos imaginários dos pequenos

 

Olá, meninas!

Tudo bem?

Estava passeando pelo site psiamandabastos e encontrei um artigo superinteressante para as mamães!

É muito comum que crianças entre 3 e 7 anos arranjem “amigos imaginários”. Isso pode deixar alguns pais preocupados, afinal, os pequenos começam a falar sozinhos e logo muitas questões surgem na cabeça das mães e dos pais.

Por isso, se você passa por isso ou já passou, aqui vai um texto super bacana com 5 curiosidades sobre os “amigos imaginários”. Confiram!

 


 

Curiosidades sobre os amigos imaginários dos pequenos

 

1) Ter um amigo imaginário é natural:

De acordo com a pesquisadora Inge Seiffge-Krenke (2010), os amigos imaginários fazem parte do desenvolvimento infantil normal.

Eles integram a categoria do faz de contas, onde a criança pode atribuir vida a objetos inanimados ou imaginários.

Paulinha tem 4 anos e é apaixonada pelo trabalho dos bombeiros.

Sua mãe lhe presenteou com um carrinho de cor vermelha, desde então, sempre que brinca com o objeto a menina imita sons de sirene e diz ter vários bombeiros dentro dele.

(Exemplo)

Enquanto brinca de faz de contas, a criança pode recriar situações do seu dia a dia, aprender, identificar e lidar com emoções e pensamentos, treinar comportamentos, ou ainda, encenar situações temidas.

2) Ter um amigo imaginário pode ser sinal de maior nível de inteligência e criatividade:

Ao contrário do que muitos pais/cuidadores pensam, a criação de um amigo imaginário não é sinônimo de isolamento social, tampouco é resultado da falta de habilidade em estabelecer amizades com pessoas reais.

Pesquisas apontam que crianças em idade pré-escolar que relataram ter amigos imaginários, apresentaram maior criatividade, habilidade comunicativa e de empatia, do que crianças sem amigos imaginários (ROBY & KIDD, 2008; SEIFFGE-KRENKE, 2000).

3) O amigo imaginário “vive” enquanto possuir uma função para a criança:

O amigo imaginário costuma aparecer diante de situações novas e desafiadoras para a criança. Seja a entrada na escola, a chegada do novo irmão, o divórcio dos pais, ou a aprendizagem de novos conteúdos escolares.

Além destas situações, o amigo imaginário também pode aparecer como um auxiliar da criança no manejo de emoções negativas (tristeza, medo, raiva), na internalização de regras e limites, no relacionamento e interação com os pares.

Tratando-se das internalizações de regras e limites, a criança pode usar o amigo imaginário para expressar os comportamentos que seus pais/cuidadores não permitem.

Juju, quem usou meu batom?- Pergunta a mãe

– Foi a Marilu (amiga imaginária). Eu disse pra ela que não pode!

(exemplo)

Quando a criança se percebe como capaz de lidar com tais situações e controlar seus impulsos, o amigo imaginário torna-se dispensável e acaba por partir.

4) A criança sabe que seu amigo é apenas imaginário:

Não importa se o amigo imaginário é uma “pessoa” ou “animalzinho de estimação”, a criança sabe que eles não são reais , mesmo que ela os traga para situações do seu cotidiano.

Os amigos imaginários não a oprimem, ameaçam ou chantageiam, pois seu criador (a criança) tem total domínio sobre eles, podendo modificar sua criação do modo que desejar. A criança decide quando, como, onde e o que o amigo imaginário faz ou deixa de fazer.

Seu filho decide a hora em que a “amizade” chegará ao fim, despedindo-se de sua criação.

5) Quando o amigo imaginário é sinal de uma patologia ou sofrimento mental?

Caso seu filho descreva o amigo imaginário como algo ou alguém ameaçador, perigoso, negativo, que lhe force a dizer, pensar ou fazer coisas que não deseja, então é hora de buscar auxílio profissional.

Um psicólogo infanto-juvenil irá investigar e avaliar se o amigo imaginário é uma produção natural da infância, ou indica sinais de uma psicose infantil.

Alucinações e delírios NÃO SÃO amigos imaginários, e sim uma produção patológica da mente da criança.

Finalizando…

Percebendo que de fato trata-se de um amigo imaginário, e não de uma alucinação infantil, respeite a fase de seu filho.

Evite rir da criança, menosprezar ou “acabar” com o amigo imaginário. Procure conversar com o pequeno, entender e conhecer o amigo imaginário, isto pode lhe auxiliar na compreensão da fase que seu filho está vivenciando.

Fonte: psiamandabastos

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