Oi, moms!
O post de hoje foi escrito pela Daniela Barros, uma mamãe leitora aqui do blog que tinha sérios problemas com o sono da sua filhinha, Maria Luisa. A Dani teve tanto trabalho que resolveu pedir socorro para a Encantadora de Bebês Lucia Wanderlei.
O resultado dessa experiência vocês podem conferir no depoimento abaixo. Vale a leitura!
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Mary Poppins carioca suingue sangue bom – Minha experiência com a encantadora de bebês
O máximo de experiência que eu tinha com bebês era uma visitinha rápida aqui ou acolá ao filho de uma amiga ou prima. Assim, a ideia que eu fazia dos primeiros meses era de um serzinho que ia do peito para o colo e para o berço. Pronto. Rá, rá, rá. Como diria um dos “pensadores contemporâneos” e possivelmente também a minha filha Maria Luisa (oito meses) se soubesse falar, “sabe de nada, inocente!”.
Nos primeiros dias até que foi assim. Mas com um mês e meio, logo que passou o pico da cólica, simplesmente ela decidiu que não precisava mais dormir. Como assim? Tudo o que eu havia lido sobre recém-nascidos que dormem quase vinte horas por dia, que precisam desse período de sono para seu desenvolvimento, blá, blá, blá, caiu por terra. E eu fiquei apavorada, porque além de ter uma neném elétrica, ela demandava um período imenso de colo e atenção.
Ou seja, quando ela não estava mamando (a cada duas horas), estava em meu colo. Para ajudar, moro em Sorocaba, longe da minha mãe e da minha sogra. Meu marido também é jornalista e viaja diversos dias da semana narrando jogos. Eu não fazia mais nada da vida a não ser segurar a minha filha.
Isso pode soar esquisito, principalmente partindo de uma mãe que lutou por quatro anos para engravidar, se submeteu a sete fertilizações in vitro, teve um aborto retido, e sofreu muito.
Mas quem tem um bebezinho “demanding” (exigente seria o melhor termo?!) em casa vai entender o que estou dizendo. A Maria Luisa desde cedo impôs o seu ritmo. Certamente eu também pequei em não ter conseguido estabelecer uma rotina como eu gostaria.
O pediatra me dizia que cada bebê é único e que se ela não dormia é porque ela não tinha necessidade. Mas eu não me convencia. Não achava normal e sentia a minha filha cansada, irritada. Parecia que tinha algo impedindo-a de dormir.
A amamentação sempre foi um grande alívio para nós duas, pois ela rapidamente dormia. Eu aproveitava esses momentos para relaxar. Tanto que às vezes ela passava mais de uma hora no peito. Nós duas dormíamos.
Cometi um novo erro, acostumando a Maria Luisa a dormir somente no peito. À noite eu só conseguia colocá-la no berço depois de um bom tempo dormindo em meu colo após a amamentação.
Aos sete meses precisei desmamá-la. Ela aceitou a mamadeira numa boa, então não percebeu diretamente a retirada do peito.
Contudo, ela, que já não dormia de dia, parou de dormir também a noite, pois ela não sabia como adormecer sem o “peito-chupeta” (ela que também não gostava de chupeta, utilizava o peito para este fim). Foi um suplício. Quase enlouqueci. Lá fomos nós por noites e noites de muito choro e exaustão.
Em uma dessas madrugadas tentando consolar a minha filha, num ato de desespero, resolvi pesquisar se aquela super nanny da TV oferecia consultorias em casa. Não achei. Mas, deparei-me com um site de uma tal “encantadora de bebês”.
Cliquei em alguns vídeos e logo me identifiquei. Os pais contavam que seus filhos não tinham rotina, apresentavam dificuldades para dormir, ou só dormiam no peito, e que a Lucia, a encantadora, havia organizado a vidinha deles.
Fiquei interessada. Graças às redes sociais, busquei duas pessoas que haviam contratado a Lucia, a diretora de marketing Michelle Cristine Kohler Guimarães, de Formoso (MG), mãe da Pietra (na época com dois meses), e a professora Suzana Coelho, de São Sebastião (SP), mãe da Júlia (4 meses).
Ambas foram super solícitas e me responderam prontamente. Os resultados que obtiveram foram tão satisfatórios que fizeram questão de me contar toda experiência em detalhes, tirando todas as minhas dúvidas e me incentivando. Inclusive, a Michelle precisou viajar e chamou a Lucia novamente para cuidar da filha dela, tamanho o laço de confiança criado entre elas.
A encantadora e os seus encantos
Passada esta primeira etapa de saber quem era a encantadora de bebês, fui falar com meu marido. Ele não fazia ideia que existia essa profissão e estranhou muito. Mas considerando o meu estresse e também o da nossa filha, ele topou.
Nessa altura eu já havia trocado algumas mensagens com a Lucia e estava negociando uma data. O outro obstáculo era conseguir uma vaga na agenda dela que é muito concorrida. Ela recebe telefonemas de mães desesperadas várias vezes por dia, conforme presenciei na minha casa, inclusive de outros países.
Bem, o destino colaborou, houve uma brecha, e ela chegou (com direito à uma malinha de mão e tudo, só faltou o guarda-chuva!).
E não é que tudo aquilo que me falaram era verdade? A mulher é meio mágica. Ela tem um jeito de falar com o bebê que ao mesmo tempo em que é impositivo os deixam fascinados. A Maria Luisa já se encantou com ela no carro. Além do que, ela é uma carioca muito sangue bom. Impossível não gostar dela.
Tem um vozeirão cheio de ginga, enche o ambiente de alegria. Durante as primeiras horas ela observa a rotina da casa e faz algumas perguntas, inclusive sobre a alimentação. Até a papinha ela me ajudou a fazer. Quando é necessário, chama a atenção dos pais e de quem for preciso sem dó, tudo pelo bem da criança. Mas quando se aproxima a primeira hora de dormir (no nosso caso foi à noite, mas poderia ser a soneca da manhã ou da tarde), ela mostra realmente a que veio.
Jeitinho brasileiro
A Lucia conta que adaptou os ensinamentos da Tracy Hogg ao estilo de vida dos brasileiros. Quem leu o livro sabe que ele se baseia no método do choro controlado, ou seja, conversar e acalmar a criança em determinados períodos de tempo.
A nossa encantadora utiliza bastante a conversa, mas ela consegue acalmar o bebê de tal forma que geralmente eles param de chorar antes de dormir. Ela não se sente confortável em ficar escutando a criança se esguelar e acredita que isso reflete o sentimento da maioria dos pais brasileiros.
Sua técnica se baseia no toque, no tom da voz, na música, no uso da chupeta, no banho, e nos horários e na qualidade da alimentação – colo, não! Ela faz o controle do choro somente quando percebe que a criança está desafiando os pais com a famosa manha.
Se o bebê está limpinho, alimentado, sem sede, e sem dor e começa com a “sinfonia de Beethoven” (choro que fica oscilando de volume), Lucia recomenda deixar chorar por dez minutos antes de intervir. Com isso, o bebê vai percebendo que não está surtindo o resultado desejado e aos poucos desiste.
Na primeira noite ela pediu que eu ficasse escondida para a Maria Luisa não se melindrar com a minha presença. Foram 20 minutos até ela dormir. Parecia uma eternidade. Mas ela pegou no sono e foram DOZE horas seguidas de sono! No outro dia, na minha opinião, seria o principal desafio: fazê-la dormir de dia. Pois ela pegou no sono em treze minutos e dormiu por três horas.
À noite fui em quem a fez dormir e foi bem mais fácil do que imaginei. No outro dia ela chorou bem menos e quando a Lucia foi embora eu mal podia acreditar que a rotina estava estabelecida em apenas três dias de treinamento. E não foi só isso. Nesse período a minha filha evoluiu demais. Coincidência ou não, mas ela começou a dormir de bruços, a rolar na cama, tentou engatinhar, começou a dançar e a dar tchau.
Até agora ainda estou reflexiva sobre esta experiência. Como mãe de primeira viagem sei que a carga de ansiedade é gigantesca e que o bebê é uma esponjinha que absorve tudo. A presença da Lucia em nosso círculo foi um catalizador que serviu também para filtrar alguns comportamentos desnecessários, eliminar alguns hábitos e inserir outros que eu possivelmente até soubesse mas não praticasse.
Mas o principal disso tudo foi saber que não foi tarde para mudar padrões comportamentais. Confesso que quando vi esse salto no desenvolvimento da minha filha eu fiquei muito triste.
Percebi que eu poderia ter feito isso lá atrás e já estaria curtindo essas coisas há mais tempo. Também me senti culpada pensando o quanto a Maria Luisa deveria estar sofrendo sem dormir e sem ter a sua rotina organizada.
Não adianta mais chorar pelo leite derramado. Agora é manter essa conquista e continuar aproveitando as novidades. Ah, em tempo. A encantadora de bebês também mudou a minha vida!
Sobre a Lucia Wanderley
A Lucia nasceu em uma família humilde no Rio de Janeiro. Ela ficou órfã ainda menina e sua avó a entregou em um colégio interno, em Jacarepaguá, junto ao seu irmão, aos cinco anos. Aos nove ela fugiu por conta dos maus tratos. Viveu nas ruas da cidade por quase uma década. Certo dia, cansada de continuar sem rumo, pediu auxílio a uma família. Foi acolhida e começou a trabalhar como babá.
Nesta época começou a namorar com um alemão (seu marido e pai do seu filho, que faleceu recentemente) e com ele viajou diversas vezes à Europa. Numa dessas viagens, em 1986, fez o curso com a autora do livro “A encantadora de bebês”, Tracy Hogg. Trabalhou como babá para famílias conhecidas, como para os netos do ex-presidente Figueiredo, para os filhos da Baby do Brasil, do Chico Anysio e da Zélia Cardoso.
Aos poucos ela foi percebendo que seria mais útil levando os seus conhecimentos a várias famílias em vez de se fixar por mais tempo em uma. E assim o fez, tornando-se conhecida como “a encantadora de bebês”.
Sobre a Daniela Barros
Jornalista especializada na cobertura de medicina e saúde, pós-graduada em jornalismo social pela PUC-SP. Mãe da Maria Luisa de oito meses.
Blog: euvouengravidar.blogspot.com
Há 2 semanas contratei a Lucia. Pessoa simpática, mas seu método está longe de ser o que considero aceitável para um bebezinho. Deixar no berço, chorando( sim, com a mãe e o pai ao lado, mas qdo o bebe entra no desespero isso de nada adianta). Minha filha só dorme no peito, claro que sou responsável por isso… Mas acho que cada bebê/família precisam de um olhar único. Aplicar a mesma técnica para todos não funciona.
A sugestão dela foi não amamentar mais no seio, só na mamadeira.
Já estou complementando as mamadas com fórmula, mas desde que minha filha nasceu venho lutando para manter a amanentação, ainda que mista. Ela não pode dizer que a única maneira da minha filha não mamar mais no peito é cortar de uma vez as mamadas.
Além disso, ela chegou super gripada. Disse que era sinusite e que o médico havia dito que não era transmissivel. Três dias depois minha filha estava resfriada.
Como eu disse, ela é uma pessoa simpática e carismatica, mas aqui sua técnica não funcionou.
Qual seria o contato para falar com a Lúcia?
Olá, Júlia!
Os contatos são:
Celular: +55 (21) 99610-4145
Telefone: +55 (21) 3694-8462
E-mail: luciawander@gmail.com
Beijos!
Eu contratei a Lucia para meu casal de gêmeos, e ela é a verdadeira encantadora de bebês!! Ela transforma o ambiente, torna a família mais feliz, os bebês mais alegres, puxa a orelha de quem precisar para colocar tudo nos eixos. Ela tem um olhar extremamente detalhista, presta atenção em tudo e sabe exatamente o que diz, faz você se sentir capaz e confiante em dar o melhor para o seu bebê. Ela transforma a vida dos bebês, e faz a gente acreditar que é capaz de ter uma casa feliz com recem nascidos!!! Vale cada centavo, mas você precisa estar aberta a mudanças, porque senão realmente ela não vai funcionar, os pais têm que querer a mudança, tem que estar capacitado a ouvir e abrir a mente. Mente aberta e o principal, acreditar que você é capaz, e com isso os bebês se sentem seguros e se adaptam ao que você proporcionar para todos serem mais felizes. A Lucia me ensinou isso em apenas 3 dias, milagre? Sim, milagre! Coração gigante, e força na palavra fazem de Lucia uma pessoa que você acredita, e com isso contagia todo o ambiente e realiza as mudanças para a felicidade geral! Recomendo de olhos fechados.
Foi citado no depoimento que o livro da Tracy Hogg é baseado no método do choro controlado, e isso não é verdade, a Tracy fala com todas as palavras no livro que ela é contra deixar a criança chorando no berço, tanto que ensina a técnica do “Pick Up/Put Down” que é você pegar o bebê chorando no colo, acalmá-lo e depois levá-lo ao berço.
Outra coisa que a Tracy fala sobre o choro é que muitos pais ficam nervosos quando a criança chora e tentam qualquer coisa pra fazê-la parar, e ela incentiva que eles prestem atenção ao choro para discernir o que o bebê está pedindo, e então atender sua necessidade.
Nao conheco a Lucia, entao Nao posso opinar sobre a mesma. Contudo, com a experiencia que tenho com recem nascidos e criancas, 3 dias normalmente Nao e o suficiente para treinar uma crianca para dormi. Trabalhei como Baby Nurse em Boston por alguns anos. Hoje tenho um bebe de 7 meses. Meu filho dorme a noite toda das 20:00hs ate as 7:00hs direto, desde dos 3 meses, mesmo quando acorda antes da 7hs fica brincando no berco dele. Nunca precisei deixa-lo chorando para aprender a dormi, pq sempre trabalhei em cima da rotina dele desde quando ele nasceu. Mantenho a rotina mesmo quando viajamos. Com todo respeito, todas as baby nurse ou as encantadoras de bebes trabalham para varias familias pq se ganha mais dinheiro, so isso. Uma encantadora de bebe dedicada, sempre ajuda a Mae, a familia e o bebe e claro, no meu ponto de vista o q realmente encanta um bebe e ter a dedicacao, Amor e paciencia da sua propria Mae.
Muito bem. Concordo integralmente com você. Rotinha, dedicação, abdicação da nossa vida anterior em muitos momentos pq agora a rotina prioritária é a do seu filho e claro, amor.
Nunca tive problemas com o sono da minha filha, que hj tem 7 anos, precisamente pq sempre tentei manter uma rotina, mo viajando e passando semanas fora de casa. Quando nasce um bebê, nasce tb uma nova mulher e isso é algo que, ou vc aceita, ou sua luta será grande.
Adorei o depoimento. Gostaria de saber se é possível informar valores aproximados desta consultoria.
Obrigada
Adriana
Oi, Adriana! A Lucia cobra R$1.800 por três dias de consultoria + o transporte até a sua casa (do Rio de Janeiro, onde ela mora, até a sua cidade). Um abraço
adorei o texto!! Sou irmã da Daniela, tia da bebe mais sorridente e gostosa do mundo e mãe de primeira viagem da Lorena, que tem 4 meses!! Eu ja sabia que estava “cometendo os mesmos erros”, mas ao ler aqui parece que faz mais sentido estabelecer melhor a rotina. Eu tenho tentado “melhorar” (nao credito em certo e errado no ser mãe), e acho que meu agravante é o fato da lorena ter muita colica ainda e refluxo, parece que eu tenho que aprender a dosar melhor essa coisa do colo/peito/nao colo e encontrar um equilibrio de maneira que a minha bebê se torne cada vez mais independente e ao mesmo tempo se sinta acolhida!
Deu vontade de ter a lucia em casa com o depoimento!! Isso que as pessoas não viram a foto dela! Dá vontade de se jogar no abraço dela!! Por isso eu entendo a maricota quando se jogou já no carro!
Eu contratei a Lúcia. Foi a maior decepção. Não adiantou absolutamente nada. Ela ficava no telefone o dia todo. Foi embora com o rabo entre as pernas e eu joguei dinheiro no lixo. Oque ela faz é o óbvio, o premeditado qd a criança só dorme no colo, peito, etc. Para mim é mentira que ela fez o curso com a T.h, ela não passa de uma enfermeira com experiência como outra qualquer
Roberta Aleotti, lamento o seu comentário ácido! Nenhuma mudança ocorre se a mãe não confiar na pessoa a quem entrega os cuidados de seu filho ou filha. Das experiências da Lúcia, a maioria deu certo! Continuo me baseando em estatística! Além da estatística, vivi concretamente como muitas mães o sucesso da intervenção da Lúcia. Sabe qual é o segredo para o beber mudar? A mãe conseguir mudar!!!! Bem, recado dado!