terça-feira, 21 outubro, 2025

Educar para a vida – por Priscila Rocha Leite

 

Poucas vezes na vida perdi a paciência com meus filhos. Tenho milhares de defeitos, mas realmente fui abençoada com o dom da paciência quase infinita com crianças.

 

O fato de acontecerem poucas vezes, fazem com que minhas crises nervosas com as crianças sejam absurdamente intensas, carregam em si um pouco de todas as outras não-tidas crises e acabam compensando suas ausências. Talvez fosse melhor tê-las aos poucos do que todas de uma vez só.

 

Há poucos dias, “explodi” com as crianças por conta de uma fieira típica de reclamações infantis sobre o que íamos comer, porquê tínhamos que comer, por que eles têm que ir à missa, por que não podem jogar video game em um domingo de sol etc., etc. e etc.

 

 

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Um milhão de pequenas ranzizices sobre as coisas que eles TÊM: comida, amor, abundância.

 

Reclamações sobre ter que ir com o pai e a mãe, casados e que os amam, a algum lugar. Reclamações sobre porquê só eles não têm um Ipad cada um (apesar de terem outros 500 gadgets). Reclamações sobre ter que comer feijão. Ingratidão pura. E simples.

 

Como não surtar diante da minha incapacidade em conseguir passar o valor da gratidão às minhas crianças? Como? E como conseguir fazê-lo?

 

 

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Com os filhos muito pequenos, as preocupações acompanham suas então pequenas necessidades vitais: comer, dormir, evacuar. Ao crescerem e começarem a fazer parte do mundo, nossas preocupações voltam-se para quem serão nossos filhos não como tal, mas como cidadãos, como seres humanos.

 

Como dar na medida certa? E qual é esta medida? Como transmitir valores? Seria tão bom se pudéssemos encontrá-los nas prateleiras de um supermercado!

 

Face a face com minha própria incompetência em transmitir algo tão básico como a gratidão, briguei com eles. Deveria ter brigado comigo mesma.

 

A realidade da dureza da maternidade cresce mesmo quanto maiores os kiddos ficam.

 

Deus nos ajude!

Hugs to all

 

 

bronca

 

 

Priscila Rocha Leite é colunista do Just Real Moms e escreve aqui toda semana. Para ler (ou reler) o post #17 da Pri, cliquem AQUI.

 

 

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7 COMENTÁRIOS

  1. Vc não está sozinha…acho que é impossível a gente não se sentir assim mesmo sendo a pessoa mais paciente desse universo. Crianças testam nossos limites o tempo todo e às vezes ter que explicar 20 vezes o porquê do não, cansa demais, e acabamos respondendo o famoso “porque não e pronto!” e aí que o berreiro aumenta mesmo. Mas, faz parte do educar. Não temos pra onde fugir. É rezar mesmo para que continuemos perseverantes e pacientes…hahahahahahahahahahaha beijos!

  2. Graça, estou muito feliz com o seu comentário. Bom olhar para frente e ver que há lá pessoas que olham para nós e nos indicam que o caminho é esse mesmo. Senti um aceno seu de cabeça que tranquilizou meu coração. Obrigada

  3. Priscila, criei 3 filhos e já tenho dois netos. Ah, crises, como não as ter durante todo o período de mãe tempo integral. E como não ter vontade de tê-las de novo com os filhos “criados”? impossível!
    Ao longo do meu período de mãe tempo integral descobri que para algumas perguntas insistentes eu respondia apenas um : porque sim ou apenas porque eu assim o desejo. Because I said so funcionou muito ao longo deste período. Não me sinto culpada pelos meus erros, ainda mais se eles se transformarem nos acertos dos meus filhos com os filhos deles. Erros nos fazem acertar.
    A opção de ser mãe é uma opção tempo integral e para toda a vida. Eu adorei minha escolha e me sinto recompensada toda vez que vejo meus filhos tomarem alguma atitude que reforça um comportamento meu do passado. Ah, quando não as tomam e escolhem outra maneira também me sinto recompensada. Afinal, não poderia ter acertado tudo. Sou apenas uma mãe.
    Boa semana,
    Graça

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