Você sabe quais são os impactos da cannabis na gravidez e os efeitos na saúde do seu bebê? Mesmo que não fume, o fumo passivo apresenta riscos.
Oi mamães e papais! Hoje vamos falar sobre a cannabis na gravidez e os efeitos na saúde do bebê!
O mercado da cannabis mundialmente está crescendo em ritmo híper acelerado e não tem indícios de diminuir tão cedo. Você sabia que o mercado de cannabis pode movimentar R$ 26,1 bilhões no Brasil até 2025 com regulamentação?
Não estamos aqui para pregar se o uso é certo ou errado de modo algum! Acreditamos que cada pessoa tem total liberdade para fazer o que lhes deixa feliz.
A ideia é apenas apresentar algumas informações relacionadas ao efeito da cannabis na gravidez e na saúde do bebê, ok?
Esse assunto ainda é um tabu, mas queremos trazê-lo aqui para você ler a respeito, e assim, tirar suas próprias conclusões.
Abaixo, a nossa colunista, Fernanda Papa de Campos – Terapeuta Cognitiva Comportamental, traz algumas informações interessantes.
Efeitos na saúde do bebê mediante exposição à cannabis durante a gravidez.
O consumo de maconha e produtos derivados da planta estão em alta, mas devemos tomar cuidado com as gestantes.
Consumir cannabis (maconha) durante a gravidez traz riscos para o feto, mesmo em pequenas quantidades.
O uso de cannabis deve ser evitado antes, durante e depois da gravidez. Por outro lado, o ingrediente ativo da cannabis, o THC (delta 9-transtetrahidrocanabinol), é transmitido ao feto pela placenta.
E ainda, esta substância pode permanecer no corpo do feto por até um mês e meio após o consumo e pode ter efeitos prejudiciais no seu desenvolvimento fetal.
A maconha de hoje é muito mais potente: ela contém 300% a 400% mais THC e muitas vezes outros produtos muito prejudiciais que variam de acordo com o produtor e o vendedor.
A cannabis continua tendo o mesmo efeito vasoconstritor do cigarro, ou seja, reduz o tamanho dos vasos sanguíneos.
Portanto, quando a mãe fuma maconha, o feto recebe menos nutrientes e oxigênio, o que prejudica seu desenvolvimento.
Então, vários são os riscos para o bebê associados ao uso de cannabis durante a gravidez:
- baixo peso
- retardo no crescimento
- perímetro cefálico pequeno
- distúrbios de aprendizagem, atenção, comportamento, memória e sono
- hiperatividade e impulsividade
- distúrbios das funções executivas (planejamento, organização)
- maior propensão a transtornos psiquiátricos (ansiedade, depressão)
- entre outros…
Os efeitos sobre o crescimento e o risco de prematuridade parecem ser maiores com exposições mais frequentes ou de longo prazo em comparação com exposições esporádicas ou de curto prazo.
Pode ocorrer também uma ligeira diminuição na duração da gravidez (prematuridade) com consumo de 5 vezes por semana ou mais.
O fato é que qualquer consumo, frequente ou ocasional, representa um risco para a saúde do feto.
Atenção: Mesmo o fumo passivo apresenta riscos!
A abstinência é, portanto, necessária durante a gravidez. Se a abstinência não for possível, deve ser considerado um suporte profissional para apoiar a mãe nesse processo.
Então, é imprescindível avisar e consultar o médico obstetra sempre que houver dependência (drogas, álcool, tabaco).
Por fim, aproveite para ler também outros posts nossos como: “6 maus hábitos que os pais devem rever!” e “6 cuidados importantes que toda grávida deve tomar“.