A alergia alimentar não é moda! É um tema hiper preocupante e que tira o sono de muitos pais. Então, entenda melhor abaixo.
Olá, moms! A Cecilia Cury, advogada, mãe do Rafael e criadora do projeto Põe no Rótulo (que pretende forçar as grandes empresas a declarar todos os ingredientes de que são compostos os produtos), já escreveu anteriormente para o blog falando sobre a APLV (vejam em Seu filho tem APLV – Alergia à proteína do leite de vaca?).
Hoje, ela fala sobre como o grande aumento das alergias alimentares no mundo fez parecer que o problema é “moda”.
Mas, pelo contrário, ele existe, é preocupante, e os casos devem ser acompanhados com atenção e cuidado. A Cecilia conta isso e muito mais para a gente, confiram!
Temos ouvido falar cada dia mais neste assunto, não é mesmo? Parece até modismo, mas não é. Mas por que será que os casos estão aumentando?
A alergia alimentar é uma resposta do sistema imunológico que gera uma resposta exagerada ao entrar em contato com um dado ingrediente (na infância, os mais comuns são leite, soja e ovo, mas qualquer alimento pode provocar alergia).
São diversos os fatores: genética, hábitos de vida, consumo de alimentos mais processados e menos caseiros, excesso de higiene em relação aos tempos de nossas avós.
O fato é que os casos de alergia alimentar estão mesmo aumentando pelo mundo: mais diagnósticos, alergias mais duradoras e reações cada vez mais severas.
Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) estima que entre 6% a 8% das crianças sofrem de alergia alimentar e que entre 2% a 3% da população adulta padecem de tal restrição dietética (Fonte: aqui).
Os sintomas podem variar muito: desde inchaço, edema de glote, urticárias, até sintomas respiratórios ou gastrointestinais. Havendo suspeita, a família deve procurar por um médico que entenda de alergia alimentar, geralmente, alergistas ou gastropediatras.
O diagnóstico da alergia alimentar pode assustar um pouco no começo: O que meu filho vai poder comer? Como será na festa da escola? Mas, ao mesmo tempo que assusta, é bom demais saber o que fazia mal ao seu filho ou filha.
Muitas vezes, após o diagnóstico, vamos buscar informações no Google e nas redes sociais, o que ajuda em muitos aspectos, mas piora em muitos outros – afinal a internet está cheia de besteiras. Quando o assunto é saúde, precisamos sempre ter o médico de nossa confiança ao lado, evitando também trocar de especialista a cada consulta.
Cecilia Cury, advogada e coordenadora da campanha Põe no Rótulo, mãe do Rafael, que tem alergia alimentar, e da Carol.
Site: www.poenorotulo.com.br
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Ótimo texto! Claro, sucinto e objetivo. Também tenho um filho com alergia alimentar. E passei por todas as etapas! O certo é que pior do que ter alergia é viver na ignorância e no sofrimento.
Que bom que gostou, Carolina! As histórias vão se repetindo a cada diagnóstico, em cada casa, não é?! Misto de desespero e alívio que oscilam. Ao menos até o dia em que resolvemos pegar as rédeas e encarar de frente a alergia. Nesta hora, percebemos o tamanho da nossa força e como somos capazes de dar conta.
Gostei muito do texto e vivo essa realidade desde que minha filha nasceu e eu ainda amamentava, até hoje ela já com 11 anos.
A alergia persiste forte, e eu sempre correndo atrás de coisas novas pra variar a alimentação dela.
Realmente é assustador o número de mães que converso e sofrem de problema semelhante.
O pior, na minha opinião, é que o problema da alergia alimentar não tem cura… Isso pra mim é o mais triste!
Pois é, Ana Cristina. Se tem cura, se não tem cura, se há apenas alguma aquisição de tolerância em maior ou menor grau… é nesta linha que muitas pesquisas têm ido!!