segunda-feira, 20 outubro, 2025

Por que desenvolver a autorregulação das crianças precisa ser prioridade na educação?

Você sabe por que desenvolver a autorregulação das crianças precisa ser prioridade na educação? Confira!

Por que desenvolver a autorregulação das crianças precisa ser prioridade na educação Carla Poppa Psicologa Just Real MomsOi Mamães e Papais! Hoje viemos falar sobre a importância do desenvolvimento da autorregulação das crianças.

A Psicóloga, Carla Poppa, explica detalhadamente tudo sobre este assunto!

Confira abaixo e no final do post, se tiver interesse nesse tema, veja uma super aula online para fazer no final desta semana!


A capacidade de regular as próprias emoções é um recurso valioso desenvolvido na infância, nos primeiros anos de vida, e é a base da saúde mental na vida adulta.

Isso porque é a capacidade de regular as emoções, que mantém nossos sentimentos dentro do nosso limite de tolerância, o que é essencial para que nosso lado emocional não assuma o controle das nossas atitudes.

Quando nos mantemos organizados no contato com as nossas emoções, podemos fazer uso da razão para nomear o que estamos sentindo e ponderar sobre como agir de forma coerente com os nossos sentimentos e com o contexto no qual estamos inseridos.

Uma criança que desenvolve a autorregulação, dificilmente será “tomada” por suas emoções, o que a protege de inúmeros problemas de relacionamento, que podem ser provocados pela desregulação emocional.

Crianças reativas, impulsivas e que têm dificuldade para se acalmar (todos sinais da desregulação emocional) tendem a se envolver em mais conflitos com os amigos, na escola e com a família, a ter mais dificuldade de concentração e de aprendizagem, e a permanecer em um estado de ansiedade crônica, o que pode ser bem desgastante física e emocionalmente.

Muitos de nós, chegamos à vida adulta sem este recurso.

Pessoas explosivas, que não conseguem conter suas emoções para escolher a melhor maneira de agir, ou ansiosas, que se desorganizam em situações mais estressantes, vão precisar desenvolver na vida adulta este recurso e isto é possível em qualquer momento da vida.

Porém, é sempre menos desgastante fazer os ajustes necessários na relação com a criança para ajudá-la a desenvolver a autorregulação já na infância.

Até mesmo para evitar que ela cresça acreditando que a impulsividade, a intensidade, as explosões de raiva e a ansiedade são parte da sua personalidade, quando, na maior parte das vezes, são sinais de desregulação emocional, que podem ser amenizados conforme a criança pode contar com um apoio que facilite seu desenvolvimento emocional.

Em muitos casos, o principal ajuste na relação com a criança pode ser feito quando mudamos nossa intenção na interação com elas.

Quando uma criança fica muito nervosa, agressiva, agitada, ou triste de forma intensa, muitos pais interpretam o comportamento das crianças nesses momentos, como um sinal de que ela esta “desafiando a minha autoridade”, ou “tentando manipular a situação para conseguir o que quer”.

Com esta interpretação é compreensível que fiquem frustrados, irritados e critiquem, ou briguem com o filho(a). Isso só vai contribuir para tornar as emoções da criança ainda mais intensas e desorganizá-la ainda mais.

Porém, estas situações nas quais a criança se expressa de forma muito intensa e desorganizada, são sempre um sinal de que ela precisa da sua ajuda para regular suas emoções.

Com esta informação em mente, a intenção na interação com elas muda e a prioridade da interação com a criança passa a ser a de acalmá-la.

Então, a forma como conseguimos acalmar as crianças depende muito da emoção, que foi despertada e dos recursos que nós mesmos temos para nos acalmar no contato com as nossas próprias emoções.

Por isso que investir no nosso próprio desenvolvimento emocional pode ser uma forma de ajudar o desenvolvimento dos nossos filhos.

De qualquer maneira, conforme a criança é acalmada pelos seus pais de forma consistente, ela passa repetidas vezes de um estado de desorganização interna para um estado de organização e, com isso, assimila a informação de que o mal-estar provocado pela emoção é passageiro.

E é essa informação sensorial, assimilada pela experiência vivida junto com os pais que promove o desenvolvimento da autorregulação.

Com o tempo, conforme a autorregulação se desenvolve e a criança cria uma maior tolerância para suas emoções, todos os aprendizados que os pais querem transmitir sobre valores e regras podem ser comunicados com mais tranquilidade já que ela consegue se manter organizada mesmo quando se sente frustrada.

Por isso, sempre que tiver que escolher entre acalmar uma criança ou “dar um sermão”, ou bronca, escolha acalmá-la.

Esta escolha será um apoio valioso para o desenvolvimento da autorregulação da criança e para a construção da base da sua saúde mental da vida adulta!


Por fim, aproveitando este tema, confira uma super aula que a Carla Poppa oferecerá sobre “Cuidados que ajudam na promoção de saúde mental das criança”. Será no dia 29 de abril, das 14h às 18h.

Inscrições pelo http://www.carlapoppa.com.br.


Crédito: Cortesia de Xavier Mouton Photographie

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