sábado, 6 setembro, 2025

O seu propósito mudou, depois de se tornar mãe?

Hoje viemos falar um pouco com as mães que trabalham fora de casa, ou querem voltar ao mercado de trabalho. O seu propósito mudou, depois de se tornar mãe?

Mãe trabalhando com bebê no colo - Just Real Moms

Oi Mamães, hoje trazemos uma pergunta: o seu propósito mudou depois de se tornar mãe?

Posso garantir que 100% de vocês vão dizer que sim. Mas, o que isso significa quando voltamos para o nosso ambiente de trabalho?

Quem trabalha fora de casa, sabe que os desafios são inúmeros. E, com isso, hoje quase 50% das mulheres não voltam para o mercado de trabalho depois de terem filhos, sabia?! Esse número é assustador!

Então, hoje o nosso autor convidado, Fernando Palauso – pai, publicitário, Vice-presidente do Instituto de Ética e Felicidade (IEF) e co-fundador da Universidade do Bem-Estar – vai contar um pouco sobre esse cenário e explicar o que um CHO – Chief Happiness Officer – o Chefe da Felicidade se propõe a fazer nas empresas.

Confira abaixo e deixe o seu relato como mãe, ao voltar ao mercado de trabalho!

Como foi, o que poderia ter sido melhor, o que faltou!? Se você é uma futura mamãe, quais os seus maiores medos e inseguranças quando esse momento chegar?


Não é de hoje que empresas e suas respectivas áreas de Recursos Humanos olham para o tema bem-estar dentro do ambiente de trabalho.

Programas são desenvolvidos, treinamentos são postos em prática, medidas ergonômicas são adotadas, mas pouco se falava sobre a “felicidade” na plenitude do seu conceito.

Desde o término da pandemia, ou melhor, das restrições sanitárias mundo afora, é perceptível a ampliação de foco que algumas empresas adotaram e passaram a enxergar o bem-estar e a saúde mental dos seus colaboradores de forma mais aprofundada.

Por ora, vamos deixar o tema saúde mental de lado (não pela falta de importância, mas pela inadequação do tema a essa resenha) e, antes de falarmos sobre bem-estar ou prazeres, vamos definir o conceito de felicidade?

Afinal, é sobre ela que giram os holofotes corporativos atualmente no Brasil.

De acordo com o famoso livro A Arte da Felicidade(1), “o prazer está presente, por exemplo, em um sorvete, no toque de um ser amado ou em um banho quente. Por outro lado, a felicidade é um estado de satisfação durável, paz interior e bem-estar”.

Logo, felicidade e bem-estar caminham juntos.

De acordo com Aristóteles, no livro Ética a Nicômaco(2), o filósofo usa o termo grego “eudemonia” – eu (bem) e daimon (espírito) – que pode ser interpretado como “felicidade”. Mas, também traz consigo os sentidos de prosperidade, riqueza, boa fortuna, viver bem e florescimento humano.

Existem diferentes abordagens a respeito da felicidade, seja pelas religiões, pela filosofia, pela psiquiatria ou pela psicologia. O fato é que desde sempre o homem busca a felicidade. E, nesse sentido, as empresas estão se alinhando a esse propósito.

Eis que, então, surge o CHO – Chief Happiness Officer – o Chefe da Felicidade.

Mãos de mãe e bebê em cima de um notebook aberto - Just Real Moms

Aqui no Brasil esse cargo ainda é pouco conhecido e algumas empresas ainda tratam o tema dentro das suas respectivas áreas de Recursos Humanos.

Mas, essa é uma função independente, de liderança e ligada a alta gestão. É bom registrar que essa função não é nova e nasceu em 2003 na Dinamarca, até onde se sabe.

Formações específicas já foram criadas, estruturas internas próprias são montadas e os resultados são altamente positivos, justamente porque a amplitude do cargo vai além das medidas, por vezes, burocráticas.

Na prática, o que as mães brasileiras ganharão à medida que esse conceito estiver mais solidificado nas empresas?

O CHO deve promover o balanço ideal entre a Remuneração e o Propósito Individual.

Ou seja, mesmo que a mulher esteja satisfeita com o seu salário e seus benefícios, o propósito pode mudar à medida que se torna mãe.

Assim sendo, o papel do CHO é importantíssimo e altamente estratégico, visando a “felicidade” da sua colaboradora.

Pelo fato de a felicidade ser algo muito particular, o CHO deve agir muito próximo e de forma individualizada e pontual.

Assim, visando diminuir o absenteísmo, promover uma real compreensão sobre as ausências relacionadas às visitas médicas mensais, estimular o home office para que as mães estejam fisicamente mais próximas dos seus filhos ou acompanhar a vida escolar do seu filho de forma mais assertiva.

Por exemplo, o CHO promoverá um impacto altamente positivo na vida das mães e, assim, terá uma colaboradora muito mais engajada, diminuindo o turnover nas empresas.

Um futuro com mais florescimento começa com mães mais felizes!

 

Por fim, se gostou esse post, aproveite para ler também: “Uma carta para a minha filha sobre a minha volta ao trabalho” e “As 10 coisas que não se dizem a uma mãe que trabalha fora!


Autor Convidado: Fernando Palauso da Universidade do Bem-Estar


Referências Bibliográficas:

1) CUTLER, H. C. e LAMA, D. A Arte da Felicidade. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
2) ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Coleção: Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987.


Crédito: Cortesia de Karolina Grabowska e Drazen Zigic no Freepik

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