terça-feira, 9 setembro, 2025

O seu filho te respeita?

Quando a criança e sente amada, acolhida, e segura no ambiente me que vive o respeito vem de forma natural. Pequenas mudanças fazem toda a diferença na hora de responder a pergunta: o seu filho te respeita?

O seu filho te respeita Paula Valente Orientadora Parental Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos com uma pergunta que sabemos que vai mexer com a cabeça de vocês. Afinal, quando perguntam para nós se “O seu filho te respeita?”, é claro que imediatamente falamos, sim.

Porém, muitas vezes em casa passamos por momentos bem desafiadores e nos questionamos isso (em silêncio), não é? Quem já passou por isso!?

A obviedade de um filho respeitar um pai, nem sempre é tão óbvia e algumas pequenas atitudes nossas podem mudar (para melhor!) essa relação!

Hoje, a nossa colunista e orientadora parental, Paula Valente, escreveu um texto incrível e com pequenas dicas, que ela chamou de “pequenos ajustes” que vão te ajudar!

Então, veja abaixo e deixe seu relato (ou perguntar para a Paula!), no final do post!


Quando criança, fomos ensinados a respeitar o adulto, o mais velho, a autoridade.

Agora chegou nossa vez de estar do outro lado, de fazer o papel de pai e mãe, e como consequência, esperamos o mesmo respeito dos nossos filhos.

Simples assim.

Como um direito que vem com o pacote de ser pai e mãe.

Só que nem sempre é o que recebemos.

Nossos filhos nasceram num mundo diferente do nosso, mais veloz, imediatista, com muito mais estímulos e informações, com pais que muitas vezes buscam dar o oposto do que tiveram na infância, fazendo de tudo para agradar seus filhos.

E, ainda assim, queremos ser respeitados, afinal, somos os mais velhos agora.

Mas, será mesmo tão simples?

São comuns queixas de pais que tratam os filhos com respeito, amor, paciência, que recebem em troca gritos e desobediência, parece que o comportamento não muda.

Eu gosto de pensar que se muda ninguém. Ou você ainda acha que é capaz de mudar o outro?
Enquanto não sairmos da posição: “Como faço para mudar o comportamento do meu filho?” para: “O que o comportamento do meu filho diz sobre mim?” ou “Como posso fazer diferente para ter outro resultado?”, vamos continuar com a mesma queixa.

Apenas quando mudamos o olhar para nossas próprias atitudes nas relações com as crianças, quando percebemos a importância de nossa postura e nossa forma de agir perante as situações do dia a dia, é que a transformação começa a acontecer.

Mas, você está disposta a se olhar e começar a mudança por você?

Não estou falando em nada gigante não. Bastam pequenos ajustes.

Comece por um olhar curioso para você na hora que o bicho pegar por aí, isso te permite ver além do que está na superfície. Coisa de investigação mesmo.

Não sabe por onde começar? Então, anote essas dicas:

  • Respire antes de responder à birra. Se afaste, organize as ideias e volte com a intensão de agir para ajudar a criança a se acalmar. A lição vem em outro momento. Quando a criança percebe que estamos atentos para ajudar, passa a respeitar o que dizemos;
  • Não entre em jogos de poder. Quem é o adulto da relação? Se respondeu “eu”, assume seu papel sem medo. Esteja seguro de suas decisões e os motivos que o levaram até ela, baseie-se em suas crenças e valores, pontue de forma simples e direta sua decisão, banque sua escolha, e ponto final. Tem coisa que não se discute, saúde e segurança são bons exemplos;
  • Esteja presente. Dedique um tempo para brincar e estar com a criança. Mas, não é aquele tempo com o celular logo ali, é tempo exclusivo mesmo, de olho no olho, sentar no chão, rir e ser criança junto. Isso estreita o vínculo entre vocês, e vai fazer toda a diferença na hora do aperto;
  • Mostre interesse pelo que a criança gosta. Quando perguntar alguma coisa, olhe nos olhos e escute com curiosidade o que vier, sem julgamentos. Eles sentem quando o interesse é genuíno e passam a se interessar pelo que dizemos também;
  • Convide a criança para participar de decisões da casa ou da solução de algum conflito. Escute e considere o que dizem, sem rebater de imediato. Além de sentirem que tem espaço de fala em casa, aprendem a lidar com situações da vida adulta.

Ora Paula, mas o que tudo isso tem a ver com respeitar o adulto? Tudo!

Quando a criança e sente amada, acolhida, e segura no ambiente me que vive, ela fica mais tranquila para lidar com os próprios desafios, vê você como a figura acolhedora e que também é a autoridade da casa, e por ser ouvida fica mais aberta a te ouvir também.

Por fim, pequenas mudanças que fazem toda a diferença! Experimente!


Crédito: Cortesia de Mohamed Abdelghaffar

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1 COMENTÁRIO

  1. Oba!!! Primeiro: muito legal ler você aqui, Paula. Te acompanho no Instagram e adoro suas dicas.
    Segundo: já fiz isso de dar atenção plena a minha filha e, meu Deus, como fez diferença!!
    Obrigada

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