terça-feira, 23 setembro, 2025
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Uma carta para a minha futura nora – por Ana Paula Puga

 

Olá!

Esses dias, recebi de uma amiga um texto lindo e super verdadeiro que diz respeito às nossas futuras noras (se é que já é possível pensar nisso, rsss…).

No texto de Ana Paula Puga, ela diz muito sobre como estamos preparando nossos filhos para a vida, de maneira leve e muito real!

Tenho certeza de que vocês se identificarão!

Vale a leitura!

Mil Bjsss

 

Uma carta para a minha futura nora - por Ana Paula Puga - Just Real Moms

 

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Querida futura nora, aqui sou eu, sua futura sogra!

Resolvi escrever para dizer o quanto tenho trabalhado para que meu filho faça você feliz!

Sim, para mim o casamento é para isso: para fazer o outro feliz. Isso implica em abrirmos mão de algumas coisas, mas vale a pena! Tudo que é feito em nome do AMOR sempre vale a pena!

Bem, quero listar algumas atitudes que mostrarão a você que eu, como mãe dele e sua sogra, sempre tive consciência de que eu devia fazer a minha parte criando e educando um rapaz bom caráter:

– Nunca permiti que ele batesse ou xingasse nenhuma menina;

– Nunca permiti que ele reagisse às birras da sua irmã menor com violência;

– Nunca, em hipótese alguma, permiti que ele me tratasse com desrespeito, nem em casa nem em público;

– Ele teve em casa o exemplo de um homem honesto, trabalhador, sem vícios e temente a Deus – esse homem é seu pai;

– Ele ajudava nas tarefas de casa, algumas coisas passavam a ser obrigação dele à medida que ele se mostrava maduro e capaz de realizá-las – é só ensinar com carinho e paciência, tá? Rsss…;

– Ele sempre reparou quando eu cortava milímetros das pontas dos cabelos e na cor do esmalte que eu passava;

– Ele é um pouco – um pouco, minha querida – ciumento com as roupas que vestimos – veja isso com bons olhos, ok?Rsss…;

– Ele sempre gostou de música e de dançar – não que levasse muito jeito, mas sempre caiu na pista para me acompanhar;

– Ele dizia: “Eu te amo” para a funcionária de casa espontaneamente – sim, ele é de demonstrar carinho assim;

– Ele adora cafuné e carinho no pé;

– Ele juntou moedinhas para comprar flores para sua 1ª paixão – aos 5 anos, não se preocupe -, isso mostra o quanto ele sempre soube ser romântico;

– Sempre incentivamos os estudos;

– Com licença, por favor e obrigado ele aprendeu desde cedo;

– Ah, ele é vaidoso, perfume e gel no cabelo ele curte;

– Ele ora antes das refeições e antes de dormir, isso porque ele sempre soube que todas as coisas que temos nessa vida são dadas por Deus, por isso aprendeu a ser grato;

– E uma última coisa: a minha casa sempre será a casa dele, e isso inclui você e os netos que vocês decidirem nos dar. Mas saiba que ele virá e depois voltará para a casa de vocês! Portanto, não se importe se ele disser: “Hum… saudade da comida da minha mãe”. Venha com ele, sentem à mesa, tomaremos um vinho, daremos boas risadas, e depois eu direi: “Tchau, meu filho.”.

Filhos são sim para o mundo.

Estou fazendo a minha parte…

 

Uma carta para a minha futura nora - por Ana Paula Puga - Just Real Moms

 

Texto escrito por Ana Paula Puga

As crianças de hoje em dia não sabem esperar!

 

Olá!

Na semana passada recebi por email um texto incrível da cronista Clemance Kandasovas Ferrato Cecon Garcia. Nele, ela aborda um tema muito comum para nós, pais e mães da atualidade: as crianças de hoje não sabem esperar. É impressionante! Ela faz uma analogia maravilhosa com o medicamento Merthiolate, que todas nós conhecemos.

Um texto para pensarmos e, principalmente, tentarmos mudar nossa postura com relação aos nossos filhos

Vale muito a pena a leitura! Espero que gostem!

Mil Bjsss

 

Criancas de hoje em dia não sabem esperar - Just Real Moms

 

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Merthiolate

 

Quem tem um pouco mais de “experiência”, para não dizer idade, ainda é capaz de lembrar do ardor causado pelo Merthiolate, que é um anti-séptico para ferimentos.

Eu, moleca que era, vivia ralando os joelhos, cotovelos e o que mais conseguisse, e não sei o que era pior: a dor do ferimento ou o ardor do Merthiolate.

Ainda ouvia da minha mãe que “se ardia era bom porque estava matando as bactérias”… Ela nunca assoprava, o que na época, eu achava sádico, mas hoje sabemos que era sábio, afinal, quando se assopra uma ferida, podemos infectá-la ainda mais com as bactérias presentes na boca.

Enfim, cair primeiro doía e depois ardia.

Com o tempo, o Merthiolate criou uma fórmula que não arde. Não arde.

Com o tempo, não permitimos que nossos filhos sintam nem o ardor do Merthiolate, nem os ardores da vida.

Estamos criando uma geração que não sabe o que é ardor, fome, sede, espera, paciência.

Carregamos um kit completo anti “pitis” na bolsa, com água, bolachas, celular, tablet, caderno, lápis, analgésico. Nossos filhos não podem esperar. Esperar meia hora, quarenta minutos por uma comida? Jamais! Dez minutos por uma água? Não!

Não podem ir a restaurantes sem espaço para crianças porque não suportarão a permanência no local.

O que estamos criando?

Nossas esperas foram boas e até hoje a vida nos ensina a esperar.

Certamente, nesse exato momento, você está esperando por algo: uma cura, uma promoção, uma ligação, comprar uma casa, um carro, uma viagem, engravidar, um namorado, qualquer coisa. Você está esperando. E sua mãe não tem a solução de seus problemas na bolsa dela…

As crianças devem e podem esperar.

Nós, como pais, temos a obrigação de ensiná-los a esperar porque temos que prepará-los para a vida como ela é.

A criança tem uma necessidade, fica chata, não temos paciência e damos o que ela quiser. Qualquer coisa.

Ferrari? Paris? Gucci? Qualquer coisa, mas pare de birra!

E assim, nossa baixa resistência aos apelos dos filhos nos levam ao erro.

Nada mais arde. Nem Merthiolate.

Na verdade, tudo continua ardendo, apenas damos-lhes a falsa sensação de que nada mais arde, de que tudo é imediato.

É isso que queremos ensinar?

Reflita.

 

Por Clemance Kandrasovas Ferrato Cecon Garcia

15/02/2016

 

13 fotos mostram como realmente é ter filhos

 

Olá, mamães!

Tudo bem?

Quando abrimos o celular, computador, televisão etc., sempre nos deparamos com “famílias perfeitas”. Crianças que sorriem para fotos, sempre muito bem arrumadas e comportadas… Mas será que é assim mesmo na vida real?

Pensando nisso, a fotógrafa Danielle Guenther teve a ideia de fazer um ensaio fotográfico mostrando como realmente é ter filhos: desde os momentos de bagunça até as refeições que podem virar uma guerra de comida, rsss!

“Eu tenho uma cliente regular que fotografo e eu estava em sua casa”, explica Guenther. “Ao final da sessão, a mãe (que é sempre uma explosão total) deitou no sofá e eu disse que deveríamos fazer algo engraçado. Ela tem um senso de humor maravilhoso e topou… Foi aí que ela ficou fora de controle – de uma ótima maneira”.

Para Danielle, ter filhos pode ser bem complicado às vezes, mas existem momentos maravilhosos que compensam os perrengues do dia a dia. E é sobre isso que fala o ensaio. “Isso é a realidade, essa é a vida, isso é ter filhos. Por um momento, você acha que tem tudo sob controle e pensa: ‘Ah, sim, isso é ótimo. Meu filho está usando as boas maneiras que ensinei’…  E então eles batem a porta na sua cara e começam a gritar! Mas nada na vida é perfeito”, contou ela.

Confiram as fotos!

 

13 fotos mostram como realmente é ter filhos

FONTE: Pop Sugar / Danielle Guenther Photography

 

Você sabe dar educação afetiva a seus filhos?

 

Olá, mamães!

Tudo bem?

Os textos sobre educação são os meus queridinhos do momento, afinal, meus filhos estão em uma fase que estão exigindo muito da minha paciência e inteligência emocional.

E o post de hoje é um texto maravilhoso do site Fãs da Psicanalise, que fala sobre Educação Afetiva.

Você sabe do que se trata?

 

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Vamos falar um pouquinho sobre Educação Afetiva.

Segundo a psicóloga Marilda Lipp, Educação Afetiva “é um conjunto de práticas parentais que objetiva, acima de tudo a valorização do ser humano. Nela, os pais dão liberdade, mas sempre estão presentes para atuar, se for necessário”.

Em outras palavras é a forma como, no cotidiano da vida do adolescente, os pais reconhecem, valorizam e incentivam o florescimento do “lado bom” dos filhos, orientando-os de modo que possam fazer escolhas responsáveis e conscientes e, acima de tudo, arcar com os resultados destas escolhas.

Pais que educam os filhos desta forma, não os protegem o tempo todo, não lhes dão tudo que querem, ao contrário, possuem a coragem de dizer “não”; deixam os filhos fazerem escolhas, orientando-os para possíveis consequências, estão vigilantes e alertas para o apoio necessário quando os filhos “erram” e valorização e estímulos quando acertam. Não se projetam nos filhos, não tentam suprir suas lacunas emocionais através da vida deles.

Se observarmos o mundo hoje, veremos que carecemos de educadores que promovam uma Educação Afetiva.

Na luta diária que é educar filhos, percebemos que ceder é geralmente a melhor estratégia, se você, pai/mãe, não quiser ganhar um chapéu pontudo preto, uma vassoura voadora e verrugas no nariz; você é vencido pela incansável capacidade que seu “reizinho mandão” tem de colocar o dedo na sua ferida, indo direto ao ponto da sua culpa.

Ah, filhos são seres altamente sagazes, observadores, manipuladores e cruéis quando querem algo! E sabem muito bem como conquistar o que desejam… Aprenderam isso com quem mesmo?

Diante da culpa, todo e qualquer pai/mãe menos avisado e emocionalmente mais instável cede e o resultado disso vemos aos montes na mídia, nas ruas, nos shoppings.

Filhos de pais permissivos crescem e se tornam adultos ansiosos e com baixa tolerância à frustração, tornam-se depressivos, desenvolvem síndromes mil e são “pessoas metade” (aquelas que precisam receber provisão de segurança e reconhecimento constantemente e usam os outros para isso), altamente infelizes e sofrem e fazem sofrer.

O contrário disso também é um problema! Pais altamente autoritários, com mania de perfeição, geram adultos que têm medo da própria sombra, são inseguros, ansiosos, depressivos, apáticos diante da vida, também desenvolvem síndromes mil, também são “metades”, que sofrem e fazem sofrer.

Como ser um “pai/mãe afetivo(a) e ajudar seu filho adolescente a ser um adulto mais ajustado, mais equilibrado? Esta é uma tarefa trabalhosa, mas possível.

No livro “Adolescentes e seus dilemas”, cuja organização esteve a cargo da psicóloga Marilda Lipp, ela nos dá algumas dicas:

1) Entenda que a adolescência e toda sua montanha russa emocional um dia passarão. Embora hoje seus filhos pareçam rejeitar todos os valores familiares que você tenta lhes ensinar (pelos exemplos, mais que por palavras), passada a crise adolescente, eles serão incorporados e passarão a ser vivenciados.

2) Cuide da sua saúde emocional para não correr o risco de transferir e cobrar de seu adolescente sonhos e atitudes que são suas e não dele. Observe também onde você está descarregando seu stress… Lembre-se, os filhos aprendem pela observação, mais que pela audição.

3) Estabeleça o diálogo, ouvindo o que seu filho adolescente tem a dizer, mesmo que você não concorde. Ajude-o a olhar a situação por diferentes ângulos, dê a ele liberdade de escolha quando for possível. E não tenha medo de dizer não e impor limites quando for necessário. Faça isso sem julgamentos e condenações, estabeleça um juízo de razão, onde você faz um questionamento que promove a reflexão. Trabalhe em você a sua frustração de ser o “desmancha prazeres” e entenda que seu papel é o de educar e proteger, mesmo quando o filho diz não querer.

4) Aja com segurança. Converse com você mesmo e entenda seus motivos. Converse com seu filho e construa acordos e regras com a participação dele. E uma vez fechados os acordos, mantenha-os, independente das “alfinetadas” que você receberá na hora que precisar dizer “não”.

5) Proteja seu filho e, embora pareça polêmico e invasivo, é sua função como protetor e educador, supervisionar o uso da internet. Temos sido testemunhas do que este mundo maravilhoso e ao mesmo tempo cruel pode fazer com os desavisados. Prevenir os comportamentos é melhor que puni-los!

6) Esteja inteiro no diálogo. Ouça com atenção, com respeito e cordialidade. Não julgue, não ofenda, não menospreze, não critique. Apresente argumentos que façam seu filho adolescente pensar nas questões sob outra ótica. Dê abertura, mesmo quando o ponto de vista dele o chocar, algumas vezes é só para testar você.

7) Pratique as Terapias do Abraço e do Elogio. Não custam nada e agradam muuuuito!

8) Incentive seu filho adolescente a praticar esportes ou a ter outras atividades que o integrem a outros jovens. Mas não o force, respeite as escolhas dele.

9) Conheça quem são os amigos de seu filho adolescente e se não tiverem valores morais iguais aos de sua família, ajude-o a repensar essa amizade.

10) Mostre a seu filho adolescente o quanto a opinião dele é importante nas decisões familiares, isso fortalecerá o vínculo familiar e o fará sentir-se respeitado e integrado.

Em resumo, procure agir de acordo com a máxima cristã que nos ensina a tratar o outro como gostaríamos de ser tratados. Amor, atenção, proteção e respeito são quesitos fundamentais numa Educação Afetiva. Não custam caro, só dependem do seu querer.

Exercite isso! Seu filho e o mundo agradecerão, tenha certeza.

 

Fonte: Fãs da Psicanalise

10 organizações que você precisa fazer em casa para a chegada do bebê

Olá, moms!

 

Todo mundo sabe que casa com criança merece e pede alguns cuidados especiais. Pensando nisso, criamos uma lista fácil e prática com dez adaptações importantes e sob medida para a chegada do bebê.

Vale a pena seguir:

1) Colocar protetores em gavetas, portas e vasos sanitários, além das quinas e dos cantos de mesas.

 

 

2) Reservar um espaço em casa para a criança poder engatinhar e brincar à vontade.

 

3) Guardar os pequenos objetos de decoração, para evitar que a criança coloque na boca, quebre ou se machuque.

 

4) Tirar os produtos de limpeza do alcance das crianças. Os armários altos são os melhores lugares para isso.

 

5) Deixar os remédios longe das crianças – de preferência trancados em gavetas ou armários.

 

6) Reservar bacias e cestos exclusivos para as roupas dos bebês. É sempre bom também lavar as coisas deles separadas das dos adultos.

 

 

7) Comprar produtos específicos para a lavagem das roupinhas e do enxoval do bebê. Nossa dica é o sabão em pó Omo Puro Cuidado e o amaciante Comfort Puro Cuidado, que são hipoalergênicos e dermatologicamente testados.

 

8) Colocar cortinas com tecnologia blackout no quarto do bebê para diminuir a claridade. Afinal, o sono do nosso bebê é das coisas mais importantes – e sagradas rs – para uma mãe!

 

9) Comprar um mixer e uma peneira para usar na hora de preparar as papinhas do bebê.

 

 

10) Ter frascos de álcool gel à mão e também espalhados pela casa para as visitas usarem antes de pegar o bebê.

 

Por que é importante fazer seu filho se abrir sobre seu dia – por Bianca Arcangeli

 

Olá, moms!

Tudo bem com vocês?

No mês passado, apresentamos a vocês a nossa nova colunista, Bianca Arcangeli. Ela é administradora de formação, autora do blog Mãe em dia, mamãe do Thomas, colunista da Revista Pais e Filhos e dona de um canal no Youtube!

Em seu último post, Bianca escreveu  por que crianças de pais separados fazem mais birra. Hoje, ela aborda um assunto da maternidade super importante e às vezes bem difícil: O seu filho se abre com você sobre o seu dia?

Confiram algumas dicas!

 

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Por que é importante fazer seu filho se abrir sobre seu dia

Por que é importante fazer seu filho se abrir sobre seu dia - por Bianca Arcangeli

 

Fazer seu filho conversar sobre a escola e sobre o seu dia parece ser algo fácil. Mas, nem sempre é o caso. Algumas crianças simplesmente são mais fechadas e contam pouco de sua vida para a mãe ou para qualquer outra pessoa.

É uma questão de perfil, porém, independente disso, estimular a conversa entre você e seu filho, para que ele se abra sobre os acontecimentos de seus dias, suas emoções, dúvidas e dificuldades é um investimento para a vida.

Uma criança de dois, três, ou quatro anos que está acostumada a conversar e a contar tudo para a sua mãe tende a fazer o mesmo durante toda a sua vida. Por isso, o ato de tornar isso um hábito é tão importante.

Hoje, por seu filho ser pequeno, seus problemas são pequenos – como diz o ditado. Porém, em um futuro próximo, ele será uma criança grande com problemas maiores. Logo em seguida, um adolescente cheio de hormônios e, por último, um adulto tomando decisões importantes todos os dias.

O papel de uma mãe é guiar, sempre, não importa a idade. Afinal, você será a única pessoa na vida do seu filho que colocará seu bem estar à frente de qualquer coisa. À frente de interesses, ambições, bens materiais e até de você mesma. Quantas pessoas em sua vida fazem isso por você hoje?

Por isso, é tão importante manter a linha de comunicação aberta desde a infância com as crianças. Desta forma, se abrir para você será a primeira reação do seu filho quando em dúvida no futuro e, principalmente, frente às grandes  decisões.

A dica aqui é sempre conversar. Antes de dormir, na hora do jantar, ou em algum momento divertido. Evite sentar em um momento solene para conversar; isso só dificultará para que ele se abra.

Tente fazer com que ele conte as coisas de forma leve. Pode parecer estranho, mas a forma com a qual você pergunta faz toda a diferença. Fiz um post lá no blog com 26 perguntas para depois da escola que vai garantir que seu filho se abra sobre o seu dia (clique aqui para ver).

Outra dica para garantir que seu filho venha sempre falar com você durante sua vida toda é nunca ridicularizar seus problemas e sempre ouvi-lo sem preconceitos. Esteja aberta, escute. Sempre transmita a ideia de que não importa se o problema dele é a fraldinha que rasgou, o xixi na calça ou se ele roubou alguma coisa. Juntos, vocês conseguirão resolver qualquer problema.

Sempre passe a ideia de que vocês estão juntos. Isso não quer dizer não o castigar quando necessário, mas sim, achar a solução e a punição juntos, caso necessário.

Espero que este post tenha alertado o quão importante é conversar com seu filho e que você, a partir de hoje, se empenhe ainda mais para manter a comunicação entre vocês fluindo!

Se você nunca fez isso não importa, nunca é tarde demais. Lembre-se: 15 minutos de conversa diária podem fazer uma diferença enorme no futuro.

Beijos e até a próxima!

 

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Bianca Arcangeli é autora do Blog Mãe em Dia (www.maeemdia.com), tem um canal no YouTube e é colunista da Pais e Filhos. Siga-a também no Instagram: @blogmaeemdia

 

A importância do brincar para o desenvolvimento infantil – por Heloísa Tambosi

 

Olá, meninas!

Tudo bem?

No post de hoje, tivemos o prazer de receber um texto exclusivo escrito pela Heloísa Tambosi. Ela é fundadora da Language In Life, uma escola de inglês que atua em colégios e oferece aulas particulares em casa.

Além deles serem nossos parceiros aqui do blog (confiram o texto “E por que aprendemos inglês mesmo?“), meus filhos fazem aulas do idioma duas vezes por semana – e eles nem precisam sair de casa, porque a professora vai até lá (language@home)!

É uma super ajuda para quem quer aprender inglês e acaba deixando isso de lado por ter que ir até um lugar específico.

Confiram o texto incrível que a Heloísa nos escreveu!

 

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A importância do brincar para o desenvolvimento infantil

 

A importância do brincar para o desenvolvimento infantil - por Heloísa Tambosi
Ana Helena durante uma aula de inglês! <3

 

Como educadora, muito me preocupa quando ouço algum pai se referir a educação infantil como uma parte da vida escolar que não importa muito, porque “afinal é só brincadeira”, quando, no entanto, todos os pais deveriam estar advogando pela brincadeira na educação de seus filhos.

Segundo Vygostsky (1989), a brincadeira possui todas as condições necessárias para uma criança se desenvolver. A brincadeira é tudo o que as crianças precisam para enfrentarem os desafios emocionais, físicos, cognitivos e sociais e, assim, crescerem de uma forma saudável.

As regras, o faz-de-conta, a realidade alternativa e todos os aspectos do “brincar” são instigantes, estimulantes e trazem o prazer para esse momento. O jogo com regras, por exemplo, ajuda as crianças a desenvolverem o autocontrole, uma vez que tem os limites bem claros e definidos e, para que elas possam fazer parte daquele momento, precisam respeitar o que lhes é apresentado. Esses limites são demarcados pela própria dinâmica do jogo e pelos participantes e não de forma hierárquica.

Tanto a brincadeira espontânea quanto a guiada devem ser valorizadas não só no espaço escolar, mas também nos nossos lares. Brincar é o que as crianças “fazem”! É como se fosse, metaforicamente falando, o “trabalho” delas, porque é por meio da brincadeira que elas entendem o mundo em que vivem.

E para nossos pequeninos, qualquer coisa pode virar uma brincadeira. A ludicidade está por toda a parte desse mundo paralelo que a criança está sempre buscando: pode ser uma brincadeira com as palavras, com uma música que canta deliberamente errado, no lápis e papel durante a criação de um “monstro”, nas duas cadeiras juntas que viram uma “ponte” (e cuidado com o jacaré que está debaixo). A dificuldade dos adultos é respeitar e entender esse mundo; parece que com a maturidade vem também o esquecimento do quanto é prazeroso e importante brincar. Que bom seria se pudéssemos ter mais brincadeiras no mundo adulto.

E pensando em todos os contextos que a criança passa, Cook (2000) afirma que a brincadeira faz parte historicamente dos seres humanos e enfatiza a sua importância nas aulas de línguas. Então, nas aulas de inglês para crianças tem que ter brincadeira sim e todo um mundo lúdico pronto para recebê-las, só que em inglês.

 

Vygotsky, L. (1978). Mind in society. Cambridge, MA: Harvard University Press.

Cook, G. (2000). Language play, language learning. New York: Oxford University Press.

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Heloísa Tambosi é fundadora da Language in Life. Trabalha com ensino de inglês para crianças desde 1995, formada em letras com especialização em educação infantil e mestrado em ensino de inglês para crianças pela Universidade Federal de Santa Catarina.

 

Principais motivos que podem levar seu filho para terapia

Olá, meninas! Tudo bem? Recentemente, recebemos alguns tópicos com os principais motivos que podem levar seu filho para terapia.

Às vezes, as crianças precisam de ajuda e não sabemos reconhecer esses sinais.

Trouxemos esse tema para o blog porque é muito importante que a saúde mental de nossos pequenos esteja bem.

Confiram e deixem o seu comentário no final! O seu filho faz terapia também?


Principais motivos que podem levar seu filho à terapia

Separação dos pais

O medo de ser abandonado gera alto nível de stress nos pequenos, causando mudanças no comportamento.

 

Dificuldade de aprendizagem

Pode ter origem neurológica e também comportamental.

 

Baixa autoestima

Pais muito exigentes e controladores sem perceber tendem a minar a autoestima do filho.

 

Medos

São formas que a criança possui para elaborar as coisas da vida que tem dificuldades para resolver.

 

Distúrbios do sono

Stress pós-traumático causado por perdas, acidentes ou doenças são eventos que podem levar a criança a ter pesadelos ou terror noturno.

 

Hiperatividade

Apenas um pequeno número de crianças que chega ao consultório com suspeita de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é realmente portador desse transtorno.

 

Distúrbio alimentares 

Quando a criança se recusa a comer ou beber de forma adequada, podendo chegar à anorexia ou bulimia. Cuidado!

 

Uso abusivo das tecnologias

Crianças que se isolam e deixam de ter vivências corporais e emocionais significativas. Trocar relacionamentos virtuais por presenciais pode reforçar a timidez e passividade. Controle o uso das telas.

 

Dificuldade para lidar com a frustração

Ao ouvir um “não”, a criança se comporta de forma agressiva devido à falta de limites na sua educação.

 

Aproveite para ler também: “Meu filho não me ouve! Por quê?” e “Recompensas Imediatas e o Autocontrole“. Temos vários colunistas incríveis aqui no site com muito conteúdo para você, então não deixem de pesquisar temas de seu interesse!


FONTE: Oficina de psicologia

Como tratar as manchas na pele causadas pela gravidez? – Por Dra. Juliana Macéa

 

Oi, moms!

 

Hoje quem vai dar a dica é nossa linda colunista, a dermatologista Dra. Juliana Macéa! Ela vai falar de um assunto bastante recorrente entre as grávidas: aquelas famosas manchas que aparecem na pele do rosto, conhecidas como “melasmas”, que acabam deixando muita mamãe preocupada!

 

Vejam o que a Dra. Ju tem para nos dizer sobre o assunto!

 

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Olá, mamães!

Depois que nos tornamos mães é impressionante como nosso foco vira nossos bebês, não é? Eu mesma quando penso em um tema interessante para escrever para o Just Real Moms fico sempre imaginando alguma dúvida relacionada aos pequenos…

Mas, dessa vez, pensei em abordar um tema que afeta diretamente as mães: o tratamento do melasma. Falamos brevemente sobre melasma no post sobre dicas de cuidados durante a gestação (AQUI).

O melasma é uma alteração de pigmentação da pele, de causa ainda não bem esclarecida. Sabemos que existe uma tendência genética e que a exposição ao sol e os hormônios femininos estimulam o surgimento das manchas. Assim, são mais comuns em mulheres que tomam anticoncepcionais e principalmente durante a gestação.

E o que fazer quando a mancha aparece?

Atualmente não existe nenhum tratamento que garanta a cura definitiva do melasma. É muito importante saber disso pois, ainda que a mancha desapareça completamente, o uso diário de filtro solar deverá ser sempre mantido para evitar recidivas.

 

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Em minha opinião, os melhores tratamentos disponíveis são:

cremes clareadores: devem ser usados com regularidade, geralmente à noite e os resultados aparecem após 1 a 3 meses. Costumam ser eficazes para melasma leve ou que nunca foi tratado e vale lembrar que como muitos contém ácido retinóico ou hidroquinona, não são recomendados durante a gravidez ou amamentação.

– peelings químicos: são aplicações feitas no consultório com intervalos de 2 a 4 semanas. Provocam uma descamação leve na pele que ajuda a remover células mortas e o pigmento. Em geral são realizadas 3 a 5 sessões.

laser fracionado: indicado para manchas resistentes aos cremes e peelings ou para quem busca resultados mais rápidos. O laser tem uma ação mais profunda na remoção do pigmento. A aplicação leva cerca de 20 minutos e a pele fica bem avermelhada e um pouco inchada por 3 a 5 dias. Com 1 sessão já podemos notar melhora.

– laser spectra: é um outro tipo de laser que deve ser realizado semanalmente. A pele fica levemente avermelhada apenas logo após a aplicação. Para bons resultados são necessárias cerca de 10 sessões.

Espero que as dicas ajudem e estimulem as mamães a se cuidarem sempre!

 

contatos Dra. Juliana Macéa:

www.masterlaserdermatologia.com.br

email: masterlaser.masterlaser@yahoo.com.br

Tel: 3071-2388 e 3071-1882

 

Dois acessórios que podem fazer toda diferença no quarto das crianças!

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Olá!!

No post de hoje mostrarei dois acessórios que deixarão o quarto dos pequenos ainda mais charmosos: as bandeirolas e os fios de luz!

Desde que mudei meus filhos do berço para a cama, ainda não deixei o quarto deles do jeitinho que eu gostaria. Fazendo uma pesquisa e buscando referências, notei que em todos os quartos que eu gostava tinham bandeirolas (aquelas em formato triangular) e fio de luzinhas (como as de Natal, porém em tamanho maior e mais arredondadas).

Agora, a minha meta é tentar deixar o quarto das crianças lindo e lúdico, porque criança gosta mesmo é de um quarto colorido e aconchegante!

Selecionei algumas referências para vocês se inspirarem!

 

Bandeirolas

Este acessório pode ser pendurado de diversas maneiras: em cima do berço, na parede, no teto ou onde mais quiser! Dão um charme extra para o cantinho das crianças! Nos Estados Unidos têm para vender em cada esquina e com um valor super baixo. Aqui no Brasil, encontrei na Bossinha, Zara Home Kids , na Petit Rétro e na loja Coisas da Dóris! Mas, para as mais prendadas, pode ser feito com facilidade em casa! Para quem quiser tentar, vejam um passo a passo (está em inglês, mas as imagens são autoexplicativas) AQUI! Vejam como fazem toda diferença no quartinho:

 

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Fio de Luz

Com certeza este é um acessório que colocarei no quarto dos meus filhos! Além de achar lindo, eles têm medo de escuro e dormem com uma porta aberta e com um pouco de luz. Acho que vai resolver meu problema, rsrs! Assim como as bandeirolas, os fios de luz fazem toda diferença e dão um toque especial no quarto das crianças. Brancas ou coloridas, eles dão um ar vintage, principalmente em combinação com as bandeirolas, eu adoro! Para quem estiver de viagem marcada para fora do país, vi na Amazon para vender e, aqui no Brasil, tem também na Coisas da Dóris! Olhem algumas referências, que graça!

 

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Espero que tenham gostado!

Mil bjss

 

Como incentivar as crianças a escovarem os dentes e tornar este momento divertido – por Dra. Lúcia Coutinho

 

Oi, moms!

Como vocês estão?

No post de hoje, a nossa querida colunista e odontopediatra, Dra. Lúcia Coutinho, vai mostrar algumas dicas (muito importantes!) para incentivar as crianças a escovarem os dentes – e ainda tornar este momento divertido!

A Dra. Lúcia é especializada em odontologia para bebês, o que facilita muito para as mamães, afinal, é bem mais confiável levar os pequenos em alguém especializado no assunto, né? Então fica aí a dica para começar o ano bem!

Confiram esse post para lá de especial!

 


 

Como incentivar as crianças a escovarem os dentes e tornar este momento divertido 

 

Como incentivar as crianças a escovar os dentes e tornar este momento divertido - por Dra. Lúcia Coutinho

 

Seu filho chora, grita, sai correndo e até se esconde quando você diz: “Filho, vamos escovar os dentinhos”? Essa cena em casa é muito comum nos primeiros anos de vida, não é? Os motivos para tal comportamento são vários. Além da criança ainda não ter maturidade suficiente para entender a necessidade dos cuidados com a saúde bucal, dependendo da idade, ela pode se sentir incomodada de uma outra pessoa, no caso os pais e/ou cuidadores, tocar no interior da sua cavidade bucal, ou por querer realizar sozinha a escovação, não deixando que outra pessoa a ajude.

Cabe, então, aos pais conversarem com seus filhos e explicarem o porquê de isso ser importante e usar uma linguagem que eles possam compreender e assimilar facilmente. Além disso, o hábito da escovação dos dentes da criança em casa deverá ser incluído na sua rotina desde o aparecimentos dos seus primeiros dentinhos para que a criança já se familiarize com a escova de dentes, com o creme dental e com a manipulação da sua boca desde cedo. O exemplo dado pelos pais em casa também ajuda a criança a compreender que a escovação é necessária e que todos da família também escovam os seus dentes.

 

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Para tornar este momento mais prazeroso, a escovação pode ser acompanhada de músicas cantadas pela pessoa que está realizando a escovação (pais ou cuidadores), fazer analogias dos movimentos da escova com objetos já identificados pela criança, como por exemplo, o barulho do trenzinho, a água da chuva e assim por diante. O ideal é que a mãe tenha duas escovas, sendo uma para que a criança possa realizar sozinha a escovação para criar o hábito, que é o que ela gosta de fazer, porém de uma forma ainda ineficiente.

A outra é para a mãe ou cuidadora que irá realmente fazer a escovação eficiente, podendo sempre a mãe reforçar que primeiro “o Pedrinho escova e depois a mamãe ajuda”. Isso muitas vezes faz com que a criança seja mais colaboradora. Fazer reforço positivo, dizendo e afirmando para a criança que ela sabe ajudar muito durante a escovação também pode ajudar no seu comportamento, tornando este momento mais agradável e divertido.

Levar a criança ao supermercado ou à farmácia para escolher a sua escova de dente e o creme dental com os personagens infantis que ela gosta, é uma boa forma de estimular a escovação. Porém, é importante que esta mãe já tenha passado em uma consulta com um odontopediatra e recebido orientações quanto ao tipo ideal da escova, que deve ser de acordo com a idade da criança, tipo de creme dental a ser prescrito e orientações quanto ao uso do fio dental.

Estas orientações dadas por um profissional especializado na odontologia infantil é muito importante para se criar um vínculo afetivo entre a mãe-criança-profissional, melhorando muitas vezes o comportamento da criança durante as consultas odontológicas e durante a escovação em casa, além de promover a saúde, buscando formar uma geração cárie zero.

Fazer analogias lúdicas com os personagens infantis também é uma forma de incentivar as crianças a querer ter o sorriso bonito igual ao personagem ao qual ela se espelha. Hoje já existem episódios de desenhos que falam sobre o hábito da escovação e colocá-las para assistir pode ser uma boa ideia. Falar do hálito fresquinho e do dente branquinho também pode incentivá-las a querer escovar os dentes e ter um sorriso bonito e saudável.

 

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Evite falar que vai tirar bichinhos ou sujeiras dos dentes. Não devemos associar nossa boca com algo sujo e desagradável. Reforce que vai limpar os dentinhos para tirar os restinhos de alimentos que ficaram na boca depois das refeições. Falar do hálito fresquinho e do dente branquinho também pode incentivá-las a querer escovar os dentes e ter um sorriso bonito e saudável.

 


 

Dra. Lucia Coutinho

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Como brincar com o seu bebê dos 0 aos 12 meses

 

Oie, meninas!

Tudo bem?

O Catraca Livre postou uma matéria bem bacana sobre os primeiros meses da vida de um bebê e as brincadeiras mais adequadas para cada período.

Confiram,  mês a mês,  o que fazer com os pequenos!

 


 

Primeiro mês

A visão do nenê ainda está sendo formada, então a melhor brincadeira é o rosto da mãe ou algum rosto conhecido. Alguns gestos que podem ser feitos são:

– Abrir e fechar a boca;

– Mostrar a língua;

– Levantar a sobrancelha;

– Falar em tom rítmico ou de forma mais exagerada.

A brincadeira não precisa durar muito, podendo ser feitas em momentos como na hora do banho, na troca de fraldas ou até mesmo no colo.

 

1 mes

 

Segundo mês

O bebê já consegue focar mais a visão de pessoas próximas, como o pai e a mãe, então é a hora certa para acrescentar alguns outros gestos às brincadeiras faciais. O movimentos citados no primeiro tópico passam a ser reproduzidos pelos pequenos, mas, para que isso aconteça, o neném precisa de um tempinho para assimilar a expressão e imitá-la. Outras formas de brincadeira são:

– Mostrar o bebê no espelho;

– Observar o balanço e a sombra das folhas, o movimento do ventilador de teto e mobiles.

É no segundo mês que as mãos do bebê começam a se abrir mais, ou seja, ele pode agarrar involuntariamente ou segurar algo que lhe é colocado nas mãos. O que também pode ser feito:

– Colocar algum objeto leve em suas mãos;

– Colocar o dedo para o pequeno segurar e treinar suas funções totais.

 

2 mes

 

Terceiro mês

É nesse momento que as brincadeiras usando as mãos ficam mais constantes. Por mais que o bebê não consiga segurar algo voluntariamente, tudo à sua volta vira um “alvo”. Ele passa a chutar ou bater nos objetos, pois é com três meses que começa a entender o movimento. O que fazer:

– Apresentar um chocalho;

– Deixá-lo brincando no chão com objetos seguros ao seu redor (pode usar paninhos, argolas, refletores de imagem, mordedores com texturas diferentes e cores);

– Introduzir alguns livros com imagens simples (de plástico, tecido ou capa dura);

– Falar com o bebê, cantar uma canção para ele ou nomear os objetos que ele vê.

 

3 mes

 

Do quarto ao sexto mês

Com quatro meses, a maior parte dos bebês consegue fixar o olhar no que observa. A cabeça e os olhos se movem na mesma direção e suas mãos apontam o que ele quer, seja pessoa ou objeto.

É também nesse momento que os pequenos aprendem a sentar. No começo, precisam de apoio, mas, no final do sexto mês, a maioria deles consegue se sentar sozinho. Os pais podem:

– Colocá-los no chão em uma posição confortável;

– Mostrar-lhes livrinhos de tecidos ou plástico, fitas de cetim, bichinhos ou bonecos macios, bolinhas, objetos espelhados, chocalhos e outros objetos coloridos.

A presença de algum responsável é essencial nas brincadeiras, mas é nesta etapa de sua vida que eles começam a escolher o que querem fazer, como chutar, colocar a mão na boca, soltar alguns gritinhos etc.

Com a presença de outra pessoa conectada ao bebê, ele passa a se sentir mais seguro para brincar com o que quiser sem se sentir sozinho.

 

Do sexto ao nono mês

Neste período, o bebê costuma mudar toda a forma como vê e é visto pelo mundo à sua volta. Ele consegue sentar sem apoio, engatinhar ou rastejar, além de funções motoras mais aprimoradas, aumentando suas possibilidades de exploração.

O bebê passa a se comunicar melhor, seja esticado o bracinho ou balbuciando, e é neste momento que ele precisa de uma área segura para se movimentar. É importante rever os espaços da casa, bem como garantir o conforto de sua vestimenta.

A liberdade de movimento e exploração, durante esta fase é o maior estímulo que o nenê pode ter. Algumas coisas bacanas para se fazer são:

– Deixar o pequeno explorar a comida;

– Permitir que ele explore o momento todo da refeição, como brincar com utensílios domésticos (seguros, é claro).

 

9 mes

 

Do nono ao décimo segundo mês

Nesta etapa de suas vidas, os bebês passam a se deslocar melhor pelos ambientes. Eles engatinham (às vezes, “andam” sobre os joelhos ou rastejam com o bumbum), ficam em pé com apoio, escalam, entre outras coisas, o que torna a sua autonomia bastante importante.

É importante mostrar ao bebê o espaço em que vive, permitindo-o que conheça sua casa e identifique onde existe perigo, o que facilitará seu preparo para os perigos no mundo afora. O momento vai ao encontro à fase em que os pequenos passam a mexer em tudo.

É comum que o seu cuidador o alerte sobre as coisas, dizendo “não mexe aí” ou “não pode ir aí”, mas é preciso que a pessoa o acompanhe em sua exploração e explique o motivo daquilo ser perigoso. É claro que é preciso fazê-lo com toda a segurança necessária para o neném.

No período entre os 9 e 12 meses, os pequenos passam a bater palmas, imitar expressões do rosto, gestos ou sons ao redor, apontar para o que querem e “pedir” para brincar por meio da gesticulação. O que pode ser feito é:

– Brincar com conversa, músicas e leituras;

– Incluir gestos e expressões faciais às brincadeiras;

– Apresentar alguns ritmos sonoros (como aumentar e diminuir a voz);

– Nomear partes do corpo ou objetos a sua volta;

– Falar o nome do bebê ou de seu cuidador, algumas vezes, entre as atividades.

Repetir uma brincadeira, nesta idade, é também importante. Com as repetições, o bebê desenvolve seus aspectos cognitivos e aprimora suas habilidades motoras, como a relação de causa e efeito.

 

12 mes

 

Fonte: Catraca Livre