sexta-feira, 19 setembro, 2025
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Meu bem x meus bens: 5 dicas de como evitar um divórcio desgastante

Ninguém pensa nisso quando se casa, mas hoje trouxemos 5 dicas de como evitar um divórcio desgastante! Confira!

5 dicas de como evitar um divórcio desgastante Day Neves Advocacia Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Quando nos casamos, não pensamos (e nem queremos pensar) na possibilidade de um divórcio. Porém, mas hoje trouxemos 5 dicas de como evitar um divórcio desgastante.

E é importante ressaltar: muita coisa pode e deve ser feita antes mesmo de casar-se através de um bom diálogo!

Eu sou filha de pais divorciados desde os meus 6 anos e tive um ótimo exemplo dentro de casa de como esse momento pode ser menos desgastante.

Meus pais se casaram na Comunhão Universal de Bens, que hoje acredito ser quase inexistente. Mas, quando há uma boa conversa antes, tudo fica menos dolorido.

Como falei acima, ninguém pensa nisso e ninguém se casa pensando em se separar. Mas, ninguém começa uma sociedade em uma empresa pensando em separar – e mesmo assim, é feito um contrato, né?!

A ideia aqui, é mostrar como esse momento – se acontecer – pode ser mais “fácil”. Passei isso dentro de casa e vi como isso é essencial não apenas pela saúde emocional dos pais, mas logicamente, dos filhos!

Nosso colunista, o advogado Day Neves, da Neves Advocacia, trouxe dicas importantes que podem facilitar qualquer processo de divórcio.


Quando iniciamos um relacionamento, especialmente um casamento, não esperamos que ele acabe. Mas, cada dia mais, vemos crescer o número de divórcios no Brasil.

De acordo com dados da Agência Brasil, o ano de 2021, o segundo da pandemia de Coronavírus, foi marcado pela realização de 80.573 divórcios no país Brasil.

Um número recorde da série histórica iniciada em 2007.

Contudo, muitas vezes, a facilidade e a rapidez do sistema podem fazer com que tomemos decisões que, somente mais tarde, poderão levar ao arrependimento.

Podemos nos arrepender sobre como fazer isto, como partilhar os bens, abrir mão ou não de pensão alimentícia e outros detalhes.

Assim, preparamos as dicas abaixo, para evitar que o processo de divórcio – que já é naturalmente desgastante – se torne ainda mais:


#1 Antes de casar, converse com seu companheiro ou companheira sobre como será a disposição de bens durante o relacionamento (e ate caso ele se encerre)

A regra, no Brasil, e o regime de comunhão parcial de bens, ou seja, tudo aquilo que era de cada um, antes do matrimônio, não divide, no caso de divorcio. Contudo, os bens adquiridos durante o casamento deverão ser divididos igualmente.

Existe ainda a possibilidade de se optar pelo regime de separação universal de bens, no qual todos os bens adquiridos antes e durante o matrimônio são direcionados ao seu adquirente, ou seja, para quem comprou.

Por fim, há a possibilidade de se estabelecer o regime de comunhão universal de bens, no qual todos os bens, independentemente de quando foram adquiridos ou por quem, passam a integrar o patrimônio do casal e serão divididos igualmente no caso de divórcio.

 

#2 Regularize todos os bens adquiridos

Como a divisão dos bens depende da comprovação de quando e por quem foram adquiridos, é muito importante que os bens móveis e imóveis tenham sua origem comprovada.

Isto significa que bens imóveis que não são passados para o nome dos reais proprietários (carros que nunca são transferidos e outros direitos relacionados a sociedades, etc.), terão um desdobramento prolongado. Isso pode gerar um dissabor maior na hora da divisão de bens.

 

#3 Estabeleça a dinâmica de guarda e visitas dos filhos pensando no bem estar dos filhos, e não do casal

Diferentemente de como muitas pessoas pensam, nem sempre é regra discutir guarda e regime de visitação dos filhos do casal durante um processo de divorcio.

Caso a discussão ocorra judicialmente, serão ações diferentes, com a possibilidade, inclusive, de se ter juízes diferentes julgando.

Como todo processo judicial gera um desgaste natural, evitar que a guarda e o regime de visitação sejam discutidos judicialmente pode ser previsto. Inclusive, fazendo parte de um acordo entre as partes, mesmo que a divisão de bens ainda não tenha sido resolvida.

 

#4 Discutam a dinâmica financeira e eventual dependência de um dos cônjuges

O estabelecimento de alimentos ao cônjuge – que não deve ser confundido com os alimentos que os pais ou mães devem pagar aos filhos – não são necessariamente obrigatórios.

Deve ser comprovada a dependência financeira e a impossibilidade de obtenção de fonte de renda imediata, no caso de divórcio.

Contudo, a exemplo da questão da guarda, esta é uma disposição que poderá ser estabelecida, até antes do matrimônio. Portanto, essa discussão judicial também poderá ser evitada.

 

#5 Busque orientação e definição das questões antes de se casar

Muitas questões podem – e devem – ser definidas pelo casal ANTES de se casarem.

Nem sempre é essa a realidade. Mas alguns instrumentos jurídicos, como o Pacto Antenupcial (instrumento no qual geralmente são formalizados as questões mencionadas acima) somente possuem efeito quando realizados antes do casamento.

Portanto, é muito importante que o casal se informe e, se for o caso, tome as decisões necessárias sobre esses pontos, antes de se casar.


Lembramos que as questões acima se aplicam tanto sobre casamento e divórcio como união estável e dissolução, com algumas diferenças entre as providências jurídicas, como o tipo de documento, etc.

Mas, nada que altere o raciocínio. Sobre guarda e pensão alimentícia, dedicarei textos específicos, por possuírem detalhes que não se confundem com a questão do divorcio.

Acima de tudo, busque sempre o bom senso e o encerramento do casamento de forma amigável – esse fator diminuiu, e muito, o desgaste que uma eventual ação de divórcio poderia trazer.


Por fim, se gostou desse post, aproveite e leia também outro escrito pelo Day Neves: “Você sabe o que é o Planejamento Sucessório?“.

A vida com filhos antes de tê-los!

Relato da mamãe Laura Caroline Repanas Compagno: “Não conseguimos imaginar a vida com filhos antes de tê-los. Depois que nascem, não conseguimos imaginá-la sem.”

Museu Mae Vida com Filho Laura Caroline Repanas Just Real Moms

Hoje, trouxemos mais um relato de uma mãe! Uma seguidora nossa das redes sociais decidiu compartilhar um pouco do seu momento e suas reflexões sobre imaginar a vida com filhos antes de tê-los, mas depois que nasce, não consegue imaginar a vida sem eles!

Para os papais, vale a leitura também! A maternidade e a paternidade são bem diferentes, mas quanto mais próximas, melhor será a jornada da parentalidade.

Confira o relato sobre da mamãe Laura Caroline Repanas Compagno:


“São 23h de uma véspera de feriado e eu estou na minha cama cercada de dois filhos de 5 anos, gêmeos, cada um de um lado. Apesar de ser uma das melhores sensações da vida, dormir cercada dos rebentos, confesso que mesmo engravidando aos 36, me achava muito nova para a maternidade.

Quando eu via minhas amigas mães que, como eu, começaram a engravidar após os 30, sofrendo com barrigas enormes, inchaços e quase sem dormir na gravidez, e via sua ilusão ser desfeita com o nascimento, porque aí o sono pleno se torna um sonho distante, e se dando conta que amamentar é uma das atividades mais generosas, dolorosas, pungentes e cansativas que a maternidade impõe, especialmente por não ser apenas uma ou duas vezes ao dia, mas inúmeras vezes ao dia, eu pensava: “por que alguém se sujeita a isso tudo com um sorriso no rosto?”

Voltava alegre para minha vida pensando que era muito nova para isso, apesar da proximidade com os 40, me via forever 21 (ou seja, para sempre 21).

Se analisarmos friamente tudo o que uma mãe passa da gravidez até a maturidade do filho, estamos falando de décadas de esforço e entrega, se é que terminam um dia. Ou seja, olhando de fora, todos parecemos muito jovens, irresponsáveis ou despreparados para tal jornada – sem feriado ou descanso semanal remunerado.

Mas aqui que mora o segredo: quando olhamos de fora. Quando estamos aqui, sendo mães, sem romantizar, apesar de tudo que passamos, e de muitas vezes pensarmos “o que fiz da minha vida?”, o instinto e a natureza materna são mais fortes.

Por isso, se equivoca e sempre se equivocará quem olhar de fora. Porque, no caso da maternidade, só se sabe sendo. É como falar sobre ir à lua sem nunca ter ido.

Entendo as escolhas de quem opta por ser eternamente jovem demais para ser mãe. Mas, se você, como eu, se aventurou e resolveu entender o que faz mulheres lindas, independentes, maduras resolvem passar meses descabeladas sem dormir, bem-vinda ao clube!

Não existe nada muito definitivo que uma mãe consiga ensinar a outra. Cada criança é uma, cada mãe é uma e às vezes as inúmeras combinações de fatores podem gerar equações complexas e únicas.

E o que serviria em uma casa onde a mãe é super caseira e organizada e os filhos são naturalmente mais agitados? Não serve numa casa onde a mãe está desempregada ou com depressão pós-parto. Ou seja, se veio em busca de uma super dica de uma mãe de gêmeos, eu acabo te devolvendo a bola, porque na real, tudo está aí dentro de você.

Maternidade é puro instinto e amor. As pessoas podem nos ensinar a trocar fraldas, dar o peito, etc. Mas não se ensina a ser mãe. Se você tem filhos, já veio com as ferramentas necessárias: coração, cabeça e instintos.

Mae Vida com Filho Laura Caroline Repanas Just Real Moms

Vejam alguns espécimes do reino animal, totalmente selvagens, como as mães ursas, leoas, lobas. Elas não frequentaram o curso de amamentação, mas algo muito mais forte que elas as levam pelo caminho do amor pelos filhotes, que as apoia a criar os filhotes que elas, como todas nós, cremos serem os mais lindos, especiais, amorosos, carinhosos e indispensáveis ao mundo.

Você acha que tem que aprender algo para ser mãe.

Mas não, a maternidade e os filhos que te ensinarão. Te ensinarão a ser mais justa, mais forte, a liderar com mais generosidade. Te ensinarão a parar e refletir quando for necessário e te farão caminhar quando for a hora.

E se, até então, você era como eu e se achava nova demais para ser mãe, deveria saber que talvez por alguma magia ou bruxaria, eu só me sinto rejuvenescer desde que dei à luz.

Talvez o constante contato com duas pessoinhas que estão descobrindo tudo e vivendo tantas coisas pela primeira vez, tenha me feito perceber coisas que há muito tempo eu não via, e para viver um amor assim, nunca se é novo ou velho o bastante.”


Mamãe, se você também tem vontade de enviar um relato sobre a vida com filhos, um desabafo, uma reflexão, escreve para nós no Contato@JustRealMoms.com.br! Amaríamos ouvir a sua história também!

Beijo grande para todas!

Vida com Filho Laura Caroline Repanas Just Real Moms

A nova maternidade São Luiz Star em SP

Vocês viram a nova maternidade São Luiz Star que inaugurou? Ainda não? Então vejam o post que preparamos para que fiquem por dentro de tudo que faz parte da nova maternidade em São Paulo!

Maternidade São Luiz Star São Paulo Just Real Moms

No dia 15 de agosto aconteceu a inauguração em São Paulo da maternidade São Luiz Star, da Rede D’Or São Luiz, localizado na Vila Olímpia.

A rede, que já é conhecida por sua excelência e segurança hospitalar, trouxe na nova maternidade um olhar menos frio e mais hospitaleiro – ideal para que as equipes médicas possam realmente trabalhar o conceito de parto humanizado.

O espaço tem o conceito de um hotel 5 estrelas e apostou em diferenciais luxuosos e inovadores para tornar-se a nova referência de maternidade do país.

Então, o nosso colunista Dr. Igor Padovesi fez um vídeo exclusivo para nós no Instagram com informações em primeira mão. E ainda, decidimos fazer este post com mais informações!


Os três tipos de acomodação na Maternidade São Luiz Star

Apartamento Maternidade São Luiz Star São Paulo Just Real Moms

São oferecidos três tipos de acomodação: apartamentos, suítes luxo e suítes presidenciais.

Para começar, todos os quartos possuem amenities como: enxoval da Trousseau, com lençóis de 400 fios de algodão e são automatizados com comandos via aplicativo ou assistente de voz Alexa.

As duas suítes presidenciais têm 60m2, possuem uma antessala para a recepção dos convidados, serviço exclusivo de concierge e uma belíssima vista panorâmica. Mas isso não é tudo!

Elas ainda oferecem mobiliário exclusivo e que permitem decoração customizada, mesa de jantar com louças diferenciadas, poltronas confortáveis, persianas automatizadas, Smart TV, frigobar, closet, 2 toaletes e espaço para guardar presentes.

E o room service funciona 24h com cardápio assinado pelo chef francês Roland Villard. Porém, logicamente, não são apenas os quartos que encantam!

E ainda, nesta nova proposta, também pudemos perceber a preocupação em proporcionar conforto para amigos e familiares em espaços diferentes de confraternização, deixando o quarto como um local mais tranquilo para as mamães que gostam de privacidade e tranquilidade.

 

O Life Lounge

Life Lounge Maternidade São Luiz Star São Paulo Just Real Moms

O Life Lounge é um espaço super confortável, com serviço de gastronomia e som integrado ao da sala de parto. Ele possui uma ampla janela que permite às famílias acompanharem o nascimento dos bebês.

Essas janelas são todas polarizadas, isso significa que a vista para a sala de parto só fica disponível quando a mamãe e a equipe médica permitirem.

Outro diferencial incrível é que todas as salas de cesárea possuem uma câmera chamada Foto Surpresa que, quando o vidro é despolarizado, dispara vários clicks captando o exato momento que as famílias que estão no Life Lounge vejam o bebê pela primeira vez!

Já imaginaram a emoção que essas fotos vão eternizar?

E ainda, você pode contratar através de um QR Code a utilização da plataforma BabyWeb.

Nela, você poderá convidar amigos e familiares para assistirem a transmissão (lembrando que nada é transmitido na hora do procedimento cirúrgico e da retirada do bebê para a privacidade dos pais).

 

Conheça a UTI Neonatal

UTI Neonatal Maternidade São Luiz Star São Paulo Just Real Moms

Adicionalmente, um dos itens que mais nos encantou, pela sensibilidade e exclusividade, é a UTI Neonatal individualizada que permite que os papais fiquem em tempo integral ao lado dos bebês que demandam maiores cuidados.

 

Salas estruturadas para um parto normal humanizado

Sala de Parto Humanizado Maternidade São Luiz Star São Paulo Just Real Moms

Para quem sonha com um parto normal, a São Luiz Star preparou 8 quartos com uma estrutura de ponta.

Desde banheira de cromoterapia, decoração elegante e teto estrelado – que tornam o ambiente calmo e acolhedor, até itens para auxiliar a gestante como cadeiras e banquetas para a posição de cócoras, bola suíça e a maca com barra de apoio.

E ainda, nesse mesmo andar tem uma sala preparada para cesáreas de emergência. Segurança sempre em primeiro lugar!

 

O Rooftop e Restaurante da maternidade São Luiz Star

Restaurante Rooftop Maternidade São Luiz Star São Paulo Just Real Moms

Já no último andar, tem o rooftop da maternidade com um restaurante e cardápio assinado pelo chefe francês Roland Villard.

Além da vista panorâmica e da gastronomia excepcional, possui um espaço para reserva de eventos particulares.

Tudo pensando para comodidade dos novos papais e seus familiares. Afinal, muitas mamães precisam de internação prolongada e um local assim permite que a gestante possa ter o seu tão esperado chá de bebê sem sair do ambiente de cuidado hospitalar.

 

Se você mora fora de São Paulo, conheça o SP Mothers

Se você não é de São Paulo, mas amou essa maternidade 6 estrelas como a gente, não se preocupe. Nosso colunista Dr. Igor Padovesi, ginecologista e obstetra, criou o SP Mothers.

Um projeto único, que possibilita o acompanhamento e suporte personalizado a distância para as gestantes de outras cidades e/ou estados. Durante todo pré-natal até o momento do parto que acontece em alguma das maternidades de ponta de São Paulo escolhida pela família.

Então, vale a pena conhecer e se informar!


Por fim, conheça mais desse nosso querido e competente colunista em seu Canal de Youtube.

https://www.rededorsaoluiz.com.br/star/maternidade-sao-luiz-star
Endereço: R. Helena, 29 – Vila Olímpia, São Paulo – SP, 04552-050

Precisamos frear surto mundial de cirurgias do freio da língua!

Venha entender se todo bebê precisa necessariamente passar por cirurgias do freio da língua. Estes diagnósticos têm causado muitas controvérsias.

Precisamos frear surto mundial de cirurgias do freio da língua Dr. Paulo Telles Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos falar sobre o surto mundial de cirurgias do freio da língua.

Nosso colunista, o Pediatra e Neonatologista, Dr. Paulo Telles trouxe um texto incrível este mês explicando melhor este assunto que tantos pais têm dúvidas!

É importante sabe que nem todo diagnóstico de língua presa requer uma cirurgia!

Então, venha entender!


Desde que virou lei, o Teste da Linguinha, que deve ser feito na maternidade, passou a gerar polêmica. A verdade é que a avaliação do freio sempre fez parte do exame físico do recém-nascido.

Fazer o diagnóstico de freio lingual curto é muito importante, indicar a cirurgia de forma adequada é o grande problema.

A Sociedade Brasileira de Pediatria emitiu nota contra esta lei federal questionando o estudo que foi base para a lei, feito com apenas 10 recém-nascidos. Em um universo de quase três milhões de recém-nascidos por ano é “traço estatístico”, sem valor científico.

Salientam ainda que a língua presa apresenta mortalidade e morbidade próximas de zero. Sua presença em grau mais severo no recém-nascido “jamais irá se constituir num quadro de urgência ou emergência clínica ou cirúrgica, onde a vida ou a morte deste recém-nascido dependerá exclusivamente do Teste da Linguinha”.

A Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica alerta sobre o aumento nas indicações de frenectomia lingual na casa de 800% em todo o mundo, o que parece extremamente desproporcional.

O que mais tem preocupado é que as indicações de intervenção sobre o freio lingual têm sido direcionadas por toda uma gama de profissionais, muitas vezes a partir de problemas de adaptação à amamentação.

Sabemos sim, que o freio pode atrapalhar e aumentar o risco de desmame. Mas, muitas vezes outras causas de desadaptação, que são mais comuns, não são consideradas.

É bastante comum na experiência do dia a dia dos pediatras e cirurgiões pediátricos que o simples aconselhamento, controle de ansiedade dos pais e consulta com enfermeiros especializados em amamentação resolva questões ligadas à amamentação de forma simples e não invasiva.

Pior, muitas vezes as famílias ficam frustradas ao perceber que os problemas persistem mesmo após a cirurgia da criança, ou com a indicação de mais uma cirurgia para o mesmo problema em intervalos de semanas ou meses.

O diagnóstico de freio lingual curto é importante. Mas, o grande problema é a falta de consistência sobre como gerenciar e avaliar frênulos linguais entre os profissionais de saúde.

As características anatômicas, juntamente com a presença de comprometimentos funcionais, devem ser usadas para determinar a necessidade de uma frenotomia, não apenas a alteração do freio.

O alerta deve ficar claro! Mesmo que seu recém-nascido tenha recebido o diagnóstico de freio lingual curto, isso não significa que ele precisa operar.

Agora, atenção! Se seu bebê tem freio curto que causa problema para amamentação, como dor excessiva, fissuras e lesões mamilares que não melhoram após avaliação de profissional adequado, ou seu bebê tem dificuldade em extrair o leite e o ganho de peso está inadequado, converse com seu pediatra ou com o fonoaudiólogo.

Então, uma avaliação correta, idônea e de forma completa mostrará a real necessidade de correção cirúrgica do freio. Lembrando que, apesar da cirurgia ser simples e muito segura, não devemos submeter nenhum bebê que não tenha indicação precisa a qualquer procedimento cirúrgico.


Por fim, se gostou desse post do Dr. Paulo Telles, aproveite para ler também: “Introdução Alimentar: Veja 18 Dicas” e “O perigo do Uso de Telas na Infância“.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
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Sobre o Dr. Paulo Nardy Telles (CRM 109556 | RQE 93689)

Instagram: @PauloTelles

Esposo, Pai do Léo e da Nina Pediatra e Neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

  • Formado pela Faculdade de Medicina do ABC
  • Residência médica em pediatra e neonatologia pela Faculdade de Medicina da USP
  • Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP
  • Título de Especialista em Pediatria pela SBP
  • Título de Especialista em Neonatologia pela SBP
  • Atuou como Pediatra e Neonatologista no Hospital Israelita Albert Einstein 2008-2012
  • 18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura

A informação disponível neste site não substitui o parecer de um médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde, à saúde dos seus filhos e familiares e aos seus tratamentos e medicamentos.

Crédito: Cortesia de Juan Encalada

Mothers, por Christina Perri

Hoje, trouxemos a letra de uma música chamada Mothers, composta por Christina Perri, para relembrar todas as mamães aqui sobre o quão especiais vocês são e lembrar que nunca estão sozinhas! Contem conosco sempre!

Olá meninas, tudo bem? A música Mothers por Christina Perri tem uma letra que nos tocou e que decidimos compartilhar.

Sempre escutamos a icônica frase: ser mãe é padecer no paraíso, não é verdade?

Porém, por mais que a gente converse com as amigas, com a família, leia livros e siga as melhores influenciadoras de maternidade nas Redes Sociais, nós só temos dimensão do significado dessa frase quando chega a nossa vez de maternar.

Por que? Porque a maternidade é única. Cada mulher traz consigo sua bagagem, suas experiências e vivências.

Cada mulher tem sua história de vida, suas crenças, seus gatilhos, seus medos e inseguranças.

Claro que em muitos momentos nos unimos. Compartilhamos e dividimos nossa jornada na esperança de encontrar alguém que já tenha passado pelo que estamos passando e que, de alguma forma, nos acolha.

Muitas vezes, só estamos em busca da empatia tão falada, mas ainda pouco praticada em meio às discussões acaloradas sobre o melhor tipo de parto, sobre fazer ou não cama compartilhada, sobre amamentação versus fórmula e tantas outras temáticas do universo parental.

Por mais que a gente tenha certeza de nossas escolhas, que a gente tenha se preparado teoricamente para algum assunto, a prática foge ao nosso controle.

E a vontade de acertar e de fazer o melhor que podemos por nossos filhos é tão grande que, sempre que nos encontramos em uma situação-problema, é comum que os sentimentos de culpa e de medo nos atormente.

Quando isso acontece, é extremamente difícil nos mostrarmos ao outro e expormos nossas fragilidades.

Estamos sendo condicionadas a mostrar apenas a parte boa e bonita. Postamos as viagens, as fotos com filtro e as comidas balanceadas. Mas nunca o pijama velho e furado, o rosto cansado e o miojo improvisado.

Mothers Christina Perri Just Real Moms

Com isso, continuamos alimentando o mesmo ciclo: o que compara o incomparável. O que gera competição. O que mostra apenas a parte boa da maternidade e que, infelizmente, nos afasta da realidade materna.

Sim, amamos os nossos filhos mais do que tudo e somos gratas todos os dias pela vida deles, mas isso não significa que não seja MUITO difícil!

Então, é preciso desmistificar a super mãe, a mãe perfeita, a mãe das redes sociais. É preciso elucidar que além da mãe, existe uma mulher, ou melhor, um ser humano passível de erros, de contradições e fragilidades.

Com dias bons e outros nem tanto. E tudo bem!

Para você, mamãe, que está no meio desse turbilhão de sentimentos, descobrimos a música Mothers, da Christina Perri, que traduz de forma tão sensível as solitárias madrugadas e os desafiadores dias do maternar.

Por aqui, algumas lágrimas teimaram em escorrer. E por aí?


Letra original: “Mothers” por Cristina Perri

To the mothers who aren’t sleeping
That are having trouble feeding
Too afraid to say they’re not okay
No, not at all
To the mothers who feel empty
That aren’t sure they’re even ready
To be alone and responsible
For somebody so small

To the mothers who are lost
Pulled underneath the waves
Who need to cry for help
But are drowning in their shame
To the mothers who are falling
And don’t even make a sound
Who don’t know that they’re broken
Until they hit the ground
This one’s for you
I’ve been there too
I’ve been there too

To the mother that’s at home
Scrolling through her phone
Watching everybody else
Make family look easy
To the mom with a career
Who can’t take off a whole year
So she has to pay somebody else
To take care of her baby

To the mothers who are lost
Pulled underneath the waves
Who need to cry for help
But are drowning in their shame
To the mothers who are falling
And don’t even make a sound
Who don’t know they’re broken
Until they hit the ground
This one’s for you
I’ve been there too

And one day you’ll discover
Going from a woman to a mother
It might break you but it might save you

To the mother in the mirror
Who wishes she was thinner
‘Cause now her body isn’t
Somebody that she knows
And to the mothers just like me
Who fell apart so suddenly
I hope you realize
You’re not alone
This one’s for you
This one’s for you
‘Cause I’ve been there too
I’ve been there too


Tradução “Mothers” por Cristina Perri

Para as mães que não estão dormindo
Que estão tendo problemas para se amamentar
Com muito medo de dizer que eles não estão bem
Não, de jeito nenhum
Para as mães que se sentem vazias
Que não têm certeza de que estão prontos
Estar sozinha e responsável
Para alguém tão pequeno

Para as mães que estão perdidas
Puxada para debaixo das ondas
Que precisa pedir ajuda
Mas estão se afogando em sua vergonha
Para as mães que estão caindo
E que nem fazem um som
Que não sabe que estão quebradas
Até que eles atingem o chão
Este é para você
Eu estive lá também
Eu estive lá também

Para a mãe que está em casa
Navegando em seu celular
Observando todos os outros
Fazendo a família parecer fácil
Para a mãe com uma carreira
Que não pode tirar um ano inteiro
Então ela tem que pagar outra pessoa
Para cuidar de seu bebê

Para as mães que estão perdidas
Puxada para debaixo das ondas
Que precisa pedir ajuda
Mas estão se afogando em sua vergonha
Para as mães que estão caindo
E que nem fazem um som
Que não sabe que estão quebradas
Até que eles atingem o chão
Este é para você
Eu estive lá também
Eu estive lá também

E um dia você vai descobrir
Passando de mulher para mãe
Isto pode te quebrar, mas pode te salvar

Para a mãe no espelho
Que gostaria que ela fosse mais magra
Porque agora o corpo dela não é
Alguém que ela conhece
E para as mães como eu
Quem se desfez tão de repente
Espero que você perceba
Você não está sozinha
Isto é para você
Isto é para você
Porque eu estive lá também
Eu estive lá também


Crédito: Cortesia de Isaac Quesada

Deixe seu filho chorar! Calma, venha entender.

Venha entender o que significa quando algum especialista fala: Deixe seu filho chorar! Acolhimento e evitar o choro são coisas diferentes!

Deixe seu filho chorar Calma venha entender Dra Maici Ciari Pediatra Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos explicar o que significa: Deixe o seu filho chorar.

De nenhuma forma estamos falando sobre não acolher nossos filhos e sim sobre entender o que cada choro significa!

Hoje, a Dra. Maici Ciari – Pediatra e Consultora do Sono Infantil – trouxe um post bem bacana!

Confiram abaixo!


Primeiramente, este é um título que causa um certo espanto à primeira vista, né?

Mas sim, precisamos deixar nossos filhos chorarem. Porém, calma. Isso é completamente diferente de deixar os nossos filhos chorando.

No livro “Educação Não Violenta”, da Elisama Santos, tem uma frase que fica ecoando na minha mente como se fosse um mantra.

A frase é a seguinte: “Acolher o choro, não é evitar o choro a todo custo”.

De fato, não devemos evitar o choro a todo custo, já que entendemos o choro como uma das formas de comunicação do bebê. Ele nos mostra fome, incômodo, saudade, dor, frustração, tédio, sono e por aí vai.

É esperado que o choro aconteça desde o nascimento e vá diminuindo conforme a criança aprende a falar, reconhece seus sentimentos, vontades e necessidades e consegue se comunicar de forma predominantemente verbal.

Mesmo assim, o choro não deixa de existir. É importante podermos chorar quando precisamos transbordar nossas emoções ao longo de toda a nossa vida.

O que vejo, hoje em dia, é que muitas pessoas confundem a criação com apego com a ausência de choro da criança.

São muitas as perguntas que chegam a mim: “Como fazer um desmame gentil?”, “Como sair de casa para trabalhar sem que meu filho chore?”, “Como mudar a forma de colocar meu filho para dormir sem estresse?”.

Nesses casos, se ser gentil, lidar com a fase de angústia de separação ou não ter estresse significa que o seu filho não irá chorar, precisamos entender o que o choro significa.

Então, devemos sempre acolher o choro e validar os sentimentos que estão presentes.

Esse choro pode ser uma forma do bebê/criança demonstrar uma insatisfação, uma frustração, uma insegurança ou uma tristeza.

Estar presente, acolher e validar é o que devemos fazer sempre!

Quando estamos sempre calando o choro ou evitando ele a todo custo, estamos invalidando os sentimentos dos nossos filhos, não desenvolvemos inteligência emocional e podemos estar vivendo a vida por eles, evitando qualquer situação que os deixem frustrados.

Não quero dizer que devemos dificultar o caminhar ou deixar de ajudar. Mas passar por situações que nos desagradam ao longo da vida e saber como lidar com elas, faz parte da vida de qualquer pessoa.

E, para sabermos lidar com as adversidades, precisamos de inteligência emocional.

No livro “A coragem de ser imperfeito” da Brené Brown, ela traz uma reflexão muito importante sobre não viver a vida pelos filhos e evitar a superproteção. O trecho abaixo foi retirado deste livro e corrobora com essa questão:

“Criar filhos que sejam esperançosos e que tenham a coragem de ser vulneráveis significa recuar da superproteção e deixá-los experimentar a decepção, lidar com os conflitos, aprender a se impor e ter a oportunidade de falhar.

Se estivermos sempre seguindo nossos filhos na arena da vida, calando as críticas e assegurando sua vitória, eles nunca aprenderão por conta própria que têm capacidade viver com ousadia”.

Espero que esse texto possa ter ajudado a entender que é importante deixar que nossos filhos chorem, mas que não vamos deixá-los chorando.

E aí, fez sentido pra você? Então, compartilhe!


Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler também: “E o sono da mãe e do pai? Como está?” e “Cama compartilhada: Fazer ou não fazer, eis a questão!

E ainda, a Isa Minatel – uma Psicopedagoga maravilhosa – tem um curso incrível chamado “Guia da Vida Emocional da Criança“, onde um dos temas abordados é Entendendo a fusão emocional com a criança e o choro infantil.

Vale a pena conferir!


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
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Sobre a Dra. Maici Ciari – CRM-SP 145330/RQE 58674

Instagram: @DraMaici

Mãe da Lola e do Lucas, é Pediatra pela Universidade Santo Amaro

Tem pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN e em Emergências Pediátricas pelo Hospital Israelita Albert Einstein e é consultora do sono Materno-Infantil pelo International Parenting and Health Institute (IPHI, Califórnia – EUA).

Atua em na área de saúde infantil há 10 anos.

Hoje, concilia a maternidade com atendimentos online e com a criação de conteúdo sobre como proporcionar para bebês e crianças uma boa rotina, alimentação e sono de qualidade.


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Crédito: Cortesia de Polina Smelova

Amamentação e trabalho

Hoje vamos falar de amamentação e trabalho, pois sabemos que é um dos momentos mais sensíveis para as mamães! Confira 11 super dicas para te ajudar nesse momento!

Amamentação e Trabalho Cinthia Calsinski Just Real Moms

Oi Mamães (e papais interessados), hoje trouxemos 11 dicas incríveis para as mamães que estão voltando para o trabalho, pois sabemos que a sincronia de amamentação e trabalho é um super desafio!

Nossa colunista, Cinthia Calsinski – Enfermeira Obstetra e Consultora de Amamentação – trouxe dicas incríveis e informações maravilhosas para te tranquilizar para este momento!

Então, vejam abaixo!


No meio materno, é comum eu ouvir “eu planejo amamentar até voltar ao trabalho”.

Vejo muitas famílias tentando encaixar a amamentação dentro da licença maternidade como se essa fosse a única saída, um caminho único já traçado dentro das possibilidades.

Porém, saiba que não é. Essa idealização pode ser diferente se este for o seu desejo. Não é necessário e, na verdade, nem indicado que o desmame ocorra no momento do retorno ao trabalho.

Dentre os motivos, gostaria de reforçar o fato de o bebê não ter seu sistema imune desenvolvido por completo antes dos 2 anos. Por isso que a Organização Mundial de Saúde orienta amamentar até dois anos ou mais: é pura ciência!

E é no retorno ao trabalho que essa pessoa que passou os últimos meses com um menor contato social sai e encontra outras pessoas.

Consequentemente, faz com que seu sistema imunológico trabalhe mais, reagindo a vírus e bactérias. Após cada contato, esses anticorpos específicos adquiridos passarão para o bebê na amamentação.

Claro que quando falamos de retorno ao trabalho, não podemos desconsiderar as diferentes situações financeiras das famílias, dos trabalhos e das redes de apoio.

Algumas são autônomas e retornarão em poucas semanas. Já outras podem usufruir de seis meses, além das férias e, ainda, outras conseguem licença sem salário.

Mas, é importante se programar e é claro que, quanto antes o retorno, é mais provável que as dificuldades encontradas sejam maiores.

A ideia da coluna deste mês é propiciar informações práticas para que cada uma consiga fazer o seu melhor dentro das possibilidades.

Vamos às dicas!


#1 Adiantamento da introdução alimentar

Adiantar a introdução alimentar é algo complexo que deve ser pensado juntamente com o pediatra do bebê.

Porém, pontos importantes devem ser levados em consideração: quanto tempo antes? O bebê já se senta sem apoio? Segura o pescoço?

 

#2 Direitos garantidos por lei

Você sabe dos seus direitos de acordo com seu regime de trabalho? Se informe sobre isso.

 

#3 Planejamento para estoque de leite

Se planeje para ter um estoque de leite. Inicie a ordenha com 15 dias antes do retorno ao trabalho.

Com um estoque, você vai repondo dia a dia, não fica tensa com a possibilidade de não ter para o dia seguinte e consegue intensificar as retiradas aos finais de semana.

Além disso, você ganha tempo, fôlego e se sente mais tranquila.

 

#4 Cuidados com a ordenha

Ordenhar não costuma ser uma atividade prazerosa e, para liberação de ocitocina, estar tranquila pode fazer diferença.

Ouça uma música, veja um vídeo ou foto do bebê, assista algo em seu celular que te relaxe ou faça uma pausa para respirar.

Você também pode cobrir os potinhos com uma meia ou papel alumínio se sente pressionada para ter um “volume ideal”.

 

#5 Nada de bicos artificiais

Fuja dos bicos artificiais sempre que possível. Não existe idade para confusão de bico ou de fluxo. Escolha o melhor método para o seu bebê, levando em consideração também a preferência de quem o alimentará.

Se a pessoa não tiver experiência com métodos alternativos como colher dosadora, copo aberto ou copo de transição, faça um treinamento ainda na licença maternidade para que se sinta segura na sua ausência.

 

#6 Analise as opções

Ordenhar no trabalho é uma opção para você? Se é possível ficar em um local privativo, limpo e se há uma geladeira ou frigobar para guardar o leite ordenhado, que bom!

Lugar de ordenha não deve ser o banheiro da empresa. E ainda, uma dica é armazenar o leite dentro de uma frasqueira que, ao sair para casa, você adiciona ali dentro o gelo que manterá a temperatura durante o seu deslocamento.

 

#7 Aproveite o tempo livre

Pratique a livre demanda quando estiver com o bebê durante a semana e aos finais de semana. Isso vai ajudar a manter uma plena produção de leite.

 

#8 Teste inovações

Teste ordenha manual e elétrica. Você pode se surpreender com o resultado.

 

#9 Atenção na validade

Preste atenção ao tempo de validade do leite: 12 horas na geladeira, 15 dias no freezer ou congelador. Estas são as recomendações para o Brasil.

Inclusive, você pode juntar o leite de ordenhas diferentes no mesmo potinho, mas lembre-se de que a validade será a da primeira coleta.

 

#10 Nada de micro-ondas

Nunca aqueça o leite materno no micro-ondas, sempre em banho maria. Na verdade, a ideia é quebrar o gelo, não aquecer.

Ao deixar na temperatura do nosso corpo, você pode pingar uma gota no punho para testar, e a sensação não deve ser quente e nem frio.

 

#11 Cuidado no degelo

O descongelamento ideal é feito na geladeira, gradual, sem choque de temperatura. Mas caso ocorra um imprevisto e você precise do leite que está congelado naquele momento pode descongelar em banho maria.

 

Enfim, esperamos que essas dicas possam ser muito preciosas para seu retorno ao trabalho.

Inclusive, saiba que uma Consultora de Amamentação pode te auxiliar de uma maneira mais individualizada, traçando um plano direcionado a sua rotina e do bebê.

Levando em consideração a idade, a demanda de volume necessária para o tempo de sua ausência, quando iniciar a ordenha, entre outros detalhes.

Até breve!


Por fim, aproveite para ler também um post sobre “Violência Obstétrica: O que é e como prevenir?” e não deixe de compartilhar este conteúdo!

Quanto mais mulheres e homens souberem disso, melhor será a experiência do parto para muitas mamães!


Crédito: Cortesia de Mikael Blomkvist

Você sabe o que é o Planejamento Sucessório?

No post de hoje, falando sobre planejamento sucessório, descobriremos que, diferente do que muitos pensam, o ideal é fazer isso antes que ele realmente precise ser realizado.

Planejamento Sucessório Day Neves Advocacia Just Real Moms

Oi, mamães e papais! Hoje, trouxemos um blogpost diferente e de um tema super importante: o planejamento sucessório!

Em termos simples, ele é feito para nos prepararmos para o futuro, e a recomendação é que seja feito antes de que algo mais urgente aconteça.

Convidamos nosso colunista – Day Neves, sócio fundador do Neves Advocacia – para explicar o que é o planejamento sucessório, quando deve ser feito e ainda quais as formas de se evitar longos e custosos processos judiciais de inventário.

Conheça sobre o planejamento sucessório e a importância dele! Confira abaixo!


Temos a tendência de achar que nada irá acontecer conosco. Sejam tragédias, doenças graves, acidentes, tudo isso ocorre com os outros, mas nunca com a gente, não é mesmo?

Porém, numa terça-feira chuvosa, a nossa vida muda. Então, quando menos esperamos, somos atingidos por uma tonelada de providências jurídicas e burocráticas com as quais, muitas vezes, não sabemos ou não gostaríamos de lidar – ou ambos.

Mas, afinal, há alguma forma de se preparar para o futuro, do ponto de vista jurídico? E já respondendo: sim, existe!

Primeiro, devemos pensar que, inevitavelmente, algo pode acontecer conosco. Essa é a mesma linha de pensamento racional que usamos ao contratar plano de saúde, seguro de vida, seguro de carro, etc.

Quanto mais pensamos nisso de forma objetiva, nos preparando, mais tranquilos deixamos nossos entes queridos se algo vier a acontecer.

É justamente a isso que damos o nome de planejamento sucessório!

Como advogado, recebo muitas consultas relacionadas a planejamento sucessório. Afinal, a burocracia não atinge somente quem tem fortunas a serem partilhadas, mas um simples automóvel, um imóvel ou uma conta bancária.

Todos esses mencionados são objetos de partilha, que é o nome técnico da divisão de bens quando alguém vem a falecer. O planejamento sucessório não funciona somente se temos muitos filhos.

A destinação dos nossos bens pode ser objeto da nossa vontade, com certas limitações.

Então, vale a pena investir no planejamento sucessório, mesmo quando se tem poucos bens a partilhar? A resposta é simples: sim!

Todo e qualquer planejamento sucessório facilita em termos de tempo, economia com taxas e custos burocráticos e, obviamente, diminui as discussões entre os entes.

Existem formas de se evitar longos e custosos processos judiciais de inventário. Logo abaixo, você pode conferir alguns exemplos:

#1 Disposições de última vontade

Essa é a forma pela qual a pessoa declara, em vida, as providências patrimoniais e burocráticas após seu falecimento.

É a definição sobre divisão de bens, se a pessoa deseja ser enterrada ou cremada e se deseja doar órgãos.

#2 Testamento

O testamento é uma espécie de disposição de última vontade. É uma formalidade pela qual a pessoa, em vida, poderá dispor de até 50% dos seus bens, da forma que bem entender.

Os outros 50% são, obrigatoriamente, distribuídos entre os herdeiros necessários – que a lei determina como obrigatórios.

Existem 4 tipos de testamento: particular, cerrado/fechado, público ou especial, sendo que se diferenciam em razão da publicidade (ou seja, se registra em cartório ou se é particular, confidencial) e formalidades vinculadas.

#3 Antecipação de legítima

Nessa forma, o herdeiro recebe, antecipadamente e em vida, a parte que lhe cabe da herança.

#4 Doação em vida

A doação em vida consiste em realizar disposições de divisão dos bens entre herdeiros ou de terceiros que não fariam parte da sucessão.

Apesar da eficácia, deve-se ter cuidado com a eventual fraude à sucessão, que é quando se tenta evitar que um herdeiro necessário receba seus bens.

#5 Constituição de holding patrimonial

A constituição de holding patrimonial é um mecanismo mais complexo, mas com menor incidência tributária sobre os bens.

Por ele, se constitui uma empresa, juntamente com os herdeiros como sócios, sendo que a empresa que seria a real proprietária dos bens, facilitando no caso de falecimento dos sócios.


Todos esses são exemplos de se fazer valer a nossa vontade, quando não estivermos mais por aqui.

Não existe uma fórmula pronta que seja a mais indicada, pois cada família, cada patrimônio e cada planejamento sucessório é único.

Depende das preocupações e vontades de cada um e, por isso, é individualizado.

Importante: não é só em caso de falecimento que o planejamento sucessório pode se tornar útil.

Outro caso seria, por exemplo, em questões envolvendo interdição, que é quando uma pessoa não reúne mais condições de exercer suas vontades de forma plena, como em casos de doença.

Ou seja, se houver previsão de como nossos entes ou o curador designado deverão agir, seja em relação aos nossos bens ou aos nossos cuidados, torna-se tudo bem menos complicado e o processo menos desgastante.

Portanto, podemos dizer que planejar o futuro não é só fazer pé-de-meia ou decidir para qual destino vamos viajar nas bodas.

Significa também pensar na tranquilidade dos nossos entes queridos quando não estivermos mais com eles ou não pudermos mais decidir por nós mesmos.

Afinal, o futuro, a quem pertence?

Cirurgia plástica na região íntima

Hoje viemos falar de Cirurgia plástica na região íntima, pois sabemos que esse é um desejo (oculto) de muitas mulheres.

Cirurgia plástica na região íntima Dra Larissa Sumodjo Cirurgia Plástica Just Real Moms

Oi Mamães, depois de conversar com diferentes amigas bem próximas, vimos um assunto em comum que surgia muito interesse e dúvidas: Cirurgia plástica na região íntima.

Ainda é um assunto bem tabu, sim.

Algumas das minhas amigas ficaram bem tímidas com o assunto, mas as mais extrovertidas conseguiram liderar o papo, como posso dizer…? Com maestria! E em pouco tempo, todas estavam compartilhando seus pensamentos.

Não é fácil falar de assuntos assim abertamente, né? Ainda mais quando talvez nós estejamos insatisfeitas com algo no nosso corpo também.

Mas, imagino que se quase todas as minhas amigas aquele dia confessaram estar insatisfeitas (em diferentes níveis) com sua região íntima, o percentual de mulheres insatisfeitas mundo afora deve ser expressivo!

A boa notícia é que cada vez este assunto está se tornando mais natural (nem que seja entre você e seu médico Ginecologista). E ainda, novas tecnológicas estão sempre aparecendo!

Uma das minhas amigas já tinha feito rejuvenescimento íntimo pelo fotona, uma tecnologia não invasiva que recuperar o tônus vaginal, e ficou hiper satisfeita!

Abaixo, a Dra. Larissa Sumodjo – Cirurgiã-Plástica – traz alguns dos principais relatos de pacientes e o que poderia ser feito.


É fato que cada vez mais as mulheres nos procuram para falar sobre cirurgia plástica na região íntima.

O assunto tem sido abordado mais abertamente na mídia e é frequente em grupos de amigas. Isso tudo contribui para que a mulher olhe para essa região, digamos, com um olhar diferente.

Assim, aumentou-se o interesse por esse tipo de cirurgia, seja por uma razão funcional ou estética.

Primeiramente, do ponto de vista anatômico estamos falando da vulva, que é a parte externa dos órgãos genitais femininos; contemplando o monte pubiano, os grandes e pequenos lábios, clitóris e a entrada da vagina.

Assim como outras partes do corpo, seu aspecto varia não só de pessoa para pessoa, mas também muda ao longo do tempo, com variações de peso, gestações, menopausa…

O que acontece, é que para algumas mulheres, certas características dessa região podem trazer algumas questões.


As principais queixas que ouço são:

“Os pequenos lábios são grandes e/ou muito diferentes entre si”

Classicamente, a principal queixa recai sobre os pequenos lábios. Realmente, em maior grau, a hipertrofia do pequeno lábio pode incomodar muito.

Dificuldade para fazer higiene e ter relações sexuais, andar de bicicleta e até vestir uma roupa mais justa são atividades que podem trazer dor, desconforto e constrangimento para a mulher.

Por isso, a ninfoplastia, cirurgia que trata essa característica, tem sido muito executada.

 

“A minha região da pube é muito gordinha e/ou caída, faz volume e marca nas roupas de ginástica, não consigo usar um maiô ou biquini”

O acúmulo de gordura na pube ou um degrau na transição da pube para o abdome gera esse tipo de desconforto.

Pode acontecer pelo ganho ou variações de peso, fatores constitucionais ou mesmo por conta de uma cicatriz de cesárea mais funda.

Nesses casos, geralmente uma pequena lipoaspiração resolve.

O que é preciso avaliar, é a contribuição de um eventual excesso de pele do abdome no prejuízo da estética do pube, para assim determinarmos qual o procedimento mais indicado.

 

“Os grandes lábios ficaram murchos e enrugados”

Queixa frequente também, a falta de preenchimento dos grandes lábios traz um aspecto envelhecido para a vulva.

Na grande maioria das pacientes, um enxerto de gordura na região resolve ou atenua esta característica.


Mesmo sendo assunto tratado cada vez com mais naturalidade, procedimentos na vulva muitas vezes ainda são feitos secundariamente – como um “já que”.

As mulheres passam por avaliação por qualquer outro motivo, e lá no finalzinho da consulta criam coragem e falam: “Ah, já que estou aqui, tem mais uma coisa que me incomoda, posso te mostrar?”.

Isso é válido, mas saiba que você não precisa estar disposta a fazer uma cirurgia maior para pensar em melhorar algo que te incomoda nessa região.

Aliás, esses procedimentos podem ser feitos isoladamente, em regime ambulatorial e com recuperação tranquila.

Em muitos casos, esse tipo de cirurgia pode ser libertadora, além de ser segura, eficaz.


Por fim, se gostou desse post sobre cirurgia plástica na região intima da Dra. Larissa, aproveite para ler também: “Como uma cirurgia de mama pode interferir com a amamentação”.


Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!
Este post do Just Real Moms foi cuidadosamente elaborado por um médico ou especialista altamente qualificado, trazendo informações confiáveis e embasadas para você. Fique por dentro dos insights e conselhos de um verdadeiro especialista no assunto!

SOBRE A DRA. LARISSA SUMODJO (CRM124749-SP)

Instagram: @DraLarissaSumodjo

Mãe de dois, é médica Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo, e em constante busca de propagar a cirurgia plástica mais consciente!

É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e ainda é chefe de equipe de reconstrução mamária do programa de filantropia do Hospital Sírio Libanês.


A INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NESTE SITE NÃO SUBSTITUI O PARECER DE UM MÉDICO PROFISSIONAL. SEMPRE CONSULTE O SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER ASSUNTO RELATIVO À SUA SAÚDE, À SAÚDE DOS SEUS FILHOS E FAMILIARES E AOS SEUS TRATAMENTOS E MEDICAMENTOS.

Crédito: Cortesia de Matthias Cooper

TDAH em meninas: Será que a minha filha tem!?

Hoje vamos falar sobre TDAH em meninas e como saber se sua filha tem TDAH, se é o mesmo que Austismo e os sinais!

TDAH em meninas Será que a minha filha tem Twinkl Brasil Just Real Moms

Olá, mamães e papais! Hoje a Twinkl veio conversar sobre um assunto superimportante: o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH em meninas.

E o foco vão ser as meninas, já que elas normalmente passam por muitas dificuldades até receberem o diagnóstico adequado.

Então, que tal falarmos um pouco sobre como podemos identificar indícios de TDAH nas nossas filhas?

Ah! Se a sua(s) filha(s) já foi diagnosticada com TDAH pelo seu médico de confiança, aproveite e conheça alguns recursos maravilhosos para as crianças com esta condição, criados pela Twinkl.


TDAH em meninas: Como saber se minha filha tem TDAH?

Você sabia que as meninas com TDAH são menos propensas a serem diagnosticadas adequadamente do que os meninos?

Isso acontece porque há muitas informações sobre TDAH em meninos, incluindo formas de detectar sinais e de obter ajuda, mas muito poucas quando se trata das meninas.

Nelas, os sinais de TDAH nem sempre se apresentam da mesma maneira, o que faz com que os sintomas sejam ignorados ou considerados apenas traços de personalidade.

Se há algum comportamento específico que fez você se perguntar, “será que minha filha tem TDAH?” ou você quer apenas saber mais sobre os sinais de TDAH em meninas, esperamos que este post possa ajudar.

Vale lembrar que este texto tem caráter informativo, e que qualquer avaliação deve ser feita apenas por um profissional.


O que é TDAH?

Quando falamos em TDAH, muitas pessoas têm na cabeça imagens estereotipadas de crianças hiperativas e que não conseguem ficar paradas. No entanto, o TDAH é multifacetado, com uma gama de sintomas que variam na forma e no grau com que se apresentam em cada indivíduo.

O TDAH significa Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

É uma condição de neurodesenvolvimento, o que significa que ela altera o desenvolvimento do cérebro e/ou sistema nervoso central de um indivíduo.

Na vida cotidiana, isso pode ficar evidente com dificuldades de aprendizado, falta de atenção ou de memória, falta de autocontrole ou dificuldade em gerenciar emoções e impulsos.

Estas características não são exclusivas do TDAH, podendo aparecer também em outras condições de desenvolvimento neurológico, como o Autismo. No entanto, as habilidades e os desafios de cada indivíduo são únicos a cada um deles, e é importante sabermos que nem todas as pessoas com uma mesma condição de neurodesenvolvimento enfrentam os mesmos desafios.


TDAH é o mesmo que Autismo?

Não, o TDAH não é o mesmo que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), embora o TEA também seja uma condição de desenvolvimento neurológico.

Eles não são a mesma coisa, mas podem compartilhar sintomas-chave e podem se apresentar juntos em uma mesma pessoa, o que leva ao equívoco de que o TDAH é o mesmo que Autismo.

Apenas um profissional da psiquiatria ou neurologia pode efetuar o diagnóstico correto.


Os Sinais de TDAH em meninas

O TDAH geralmente vem em três tipos:

  • desatento;
  • hiperativo (e/ou impulsivo); ou
  • uma combinação dos dois.

Desatenção pode significar esquecer as coisas, se distrair facilmente, entrar em superestimulação e ter uma desorganização geral, enquanto pessoas hiperativas e impulsivas terão dificuldade em ficar paradas e não mexer nas coisas (por exemplo, nos potinhos de sal e pimenta em um restaurante).

Não há nada marcadamente “masculino” ou “feminino” sobre os tipos de TDAH, e ainda há uma lacuna no diagnóstico de TDAH entre meninos e meninas. Na verdade, os meninos são três vezes mais propensos a serem diagnosticados com TDAH do que as meninas.

Se as meninas são tão suscetíveis ao TDAH quanto os meninos, por que mais meninos são encaminhados para avaliação e diagnóstico de TDAH do que suas colegas do sexo feminino?

Pensa-se que isso pode estar relacionado à percepção da sociedade de como o TDAH “se parece”, ou seja, como os sintomas se manifestam nas crianças.

A imagem estereotipada que mencionamos anteriormente do menino hiperativo pode não apenas ser um dos motivos por trás da maior taxa de diagnóstico para eles. Mas, também pode estar distorcendo os critérios para avaliar uma criança para TDAH.

Em resumo, quanto mais meninos são diagnosticados com TDAH com base em sintomas semelhantes, mais esses sintomas se tornam a base pela qual as meninas são avaliadas – mas e se os sintomas de TDAH se apresentarem de maneira diferente nas meninas?

Hoje em dia, já é aceito que os sinais de TDAH em meninas podem ser diferentes dos sinais de TDAH em meninos.

Na escola, um menino cujos sintomas se apresentem como hiperatividade pode ter dificuldade para ficar na própria cadeira ou para ficar parado, de forma que ele pode se tornar extremamente “elétrico” e não conseguir se concentrar na aula.

Uma garota cujos sintomas se apresentem dessa maneira, no entanto, pode manifestar sua hiperatividade de outra forma. Incapaz de ficar quieta, ela pode ficar andando pela sala de aula conversando com amigos ou “ajudando” com tarefas de aula, como guardar algo ou buscar coisas para a professora ou para os colegas.

No contexto escolar, as meninas que apresentam hiperatividade são mais propensas a serem vistas como “conversadeiras” ou “muito participativas”. Enquanto as meninas desatentas são frequentemente vistas como “distraídas”.

Isso significa que, ao tentar avaliar os sintomas de TDAH, as meninas não correspondem àquilo que normalmente leva os meninos ao diagnóstico.

Uma distinção entre o TDAH em meninas e meninos que é importante estar ciente é que as meninas são mais suscetíveis a baixa autoestima, ansiedade e depressão no futuro.

Acredita-se que isso aconteça porque as meninas são ensinadas desde cedo a terem consciência sobre como são percebidas pelos outros, tornando-se conscientes do próprio insucesso acadêmico e tentando “mascarar” seus sintomas.

Esta é uma das razões pelas quais é tão importante avaliar as meninas de acordo com as características que apresentam, e não de acordo com os sintomas mais tipicamente observados nos meninos.


Então, como reconhecer o TDAH em meninas: minha filha tem TDAH?

E talvez agora você esteja pensando: “Isso me soa familiar… será que minha filha tem TDAH?”

Para te ajudar a saber quais sintomas observar e relatar na hora de buscar ajuda profissional, preparamos uma lista com as principais manifestações do TDAH em meninas de diferentes idades.

Os sintomas gerais de TDAH podem incluir:

  • Esquecimento: a criança se distrai facilmente
  • Distração: ela fica “sonhando acordada” com frequência
  • Dificuldade em prestar atenção ou em seguir instruções
  • Ansiedade: a menina fica frequentemente muito ansiosa.
  • Crises ou desregulação emocional devido à frustração e à sobrecarga
  • Má organização, seja na escola ou em casa. Por exemplo, esquecer de levar o casaco ou não saber quais livros deve levar a cada dia para a escola
  • Dificuldade em completar tarefas, a menos que seja uma atividade muito divertida e envolvente
  • Problemas para ficar quieta na sala de aula, durante as refeições ou em lugares como o cinema
  • Necessidade de estar constantemente “em movimento”, seja de forma agitada ou mexendo nos objetos ao seu redor
  • Interromper os outros, falando sem parar ou dando respostas inadequadas
  • Agir de forma imprudente ou sem pensar, com pouca consideração pelas consequências de suas ações

E aí, identificou alguma delas na sua filha ou em alguma menina da sua família?

Esperamos que estas informações sejam úteis. Na medida do possível, o conteúdo deste post reflete as definições atuais.

Importante: Cada criança é diferente e as definições podem ser atualizadas rapidamente. As informações fornecidas aqui destinam-se apenas a fins de orientação geral e podem não se aplicar a você ou sua situação específica.

Então, se você nota sintomas como esses, especialmente se atrapalham a vida escolar e social da criança, vale a pena buscar ajuda profissional como um psiquiatra ou neurologista especializado na área para obter um diagnóstico adequado.

Por fim, na segunda parte deste post, vamos mergulhar em como os sintomas de TDAH podem se apresentar nas meninas nas diferentes fases da infância e da adolescência.


Texto publicado em colaboração com a editora educativa Twinkl.

Fontes: Parenting Wiki – ADHD, ADHD in girls, CHADD ADHD Newsstand, ADHD resources for parents

Dor do Crescimento: Mitos e Verdades

Conheça os principais Mitos e Verdades sobre a Dor do Crescimento, ou a tão falada dor na perna em crianças! Quem por ai passou por isso!?

Dor do Crescimento Mitos & Verdade Dra Natasha Vogel Ortopedista Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos um post maravilhoso sobre a tão falada Dor do Crescimento.

A Dra. Natasha Vogel – especialista em Ortopedia Pediátrica – desmistificou o tema, trazendo mitos e verdades sobre esse assunto que afeta crianças durante a fase de crescimento (até os 18 anos), mas que é mais comum e evidente entre os 5 e 10 anos.

Você já passou ou está passando por isso com seu filho/a?!


Que dor é essa que os pequenos reclamam antes de ir para a cama, ou às vezes, até acordam de madrugada chorando?

Esse é um tema frequente nas consultas com os pediatras ou os ortopedistas, até porque não é incomum você ouvir ou presenciar uma situação dessas.

Nenhum pai ou mãe, gosta de ver o seu filho chorando e segurando as perninhas falando que dói, principalmente quando acontece várias vezes na semana.

Nessa hora, a internet acaba sendo a primeira ferramenta a ser consultada para esclarecer esses acontecimentos e basta colocar “dor na perna em criança”, que o primeiro assunto que surge é a dor do crescimento.

Então, essa matéria foi escrita para você!

Sim, para todos os papais e mamães que já se encontraram nessa situação e gostariam de entender um pouco mais sobre ela e saber ou é mito e o que é verdade.


Então vamos lá:

#1 A dor do crescimento existe.

Verdade. A dor do crescimento é descrita desde 1823 e até os dias de hoje ela é estudada.

Ela é uma das causas mais comum de dor musculoesquelética na infância, e pode estar presente dos 2 até os 12 anos de idade.

#2 Ela acontece por falta de vitamina.

Mito. Ainda não sabemos o que causa essa dor.

A ciência já tentou descrever diversas teorias: falta de Vitamina D, alterações vasculares, excesso de atividade física, hipermobilidade, síndrome das pernas inquietas, alterações psicológicas, ambiente familiar.

E, mais recentemente, alterações eletrolíticas e até melatonina (hormônio do sono), entre outros. Mas, nenhumas delas foi comprovada.

#3 Dor na perna da criança é “dor do crescimento”.

Mito. É comum, no dia a dia, caracterizarem como dor do crescimento toda dor na perna que a criança sinta no final do dia, mas é muito claro na literatura que o seu diagnóstico é feito excluindo outras possíveis causas de dor.

Ou seja, devemos sempre avaliar muito bem os sintomas e, se necessário, complementar a investigação com alguns exames.

#4 Eu tive dor do crescimento e o meu filho agora reclama bastante, isso pode estar relacionado.

Verdade. Alguns estudos mostram que 47 % das crianças com esse diagnóstico têm um parente de primeiro grau que também teve a mesma dor.

Então, é interessante saber se nós pais também nos queixávamos desse tipo de dor quando criança.

#5 A dor do crescimento só acontece nas pernas.

Mito. A dor no crescimento acontece predominantemente nos membros inferiores, senda mais específica: região anterior da coxa, panturrilhas, atrás do joelho e canelas.

Mas, ela também pode estar presente nos membros superiores, porém é menos frequente. Outra curiosidade é o fato de em 90-80% das vezes ela acomete os dois lados.

#6 Ela pode melhorar com massagem.

Verdade. A massagem pode ser uma das coisas que podem aliviar a dor, assim como compressas de água morna e em alguns casos, após avaliação e orientação médica, analgésicos simples.


Resumindo:

A dor do crescimento acontece a noite ou de madrugada, principalmente nas coxas e nas pernas. Na maioria das vezes, dos dois lados.

A criança tem dias que reclama de dor e outros sem qualquer sintoma.

Ela sempre acorda como se nada tivesse acontecido, e a dor não faz a criança mancar ou apresenta sinais de inflamação na região como: inchaço, calor local, vermelhidão ou até febre.

Portanto, não negligencie a dor, converse com o pediatra ou o ortopedista do seu pequeno, observe os sintomas e fique atento!


Por fim, se gostou desse post sobre a dor do crescimento nas crianças, pela Dra. Natasha Vogel, aproveite para ler também: “Está com dor nas costas por causa da gravidez?” e “Pé torto congênito: 10 coisas que você precisa saber sobre o tratamento“.


Crédito: Cortesia de Helena Lopes

Violência Obstétrica: O que é e como prevenir?

Venha entender o que é a violência obstétrica e como podemos prevenir! É importante entendermos e termos total autonomia do nosso corpo, além de proteção e segurança.

Violência Obstétrica O que é e como prevenir Cinthia Calsinski Just Real Moms

Oi Mamães e Papais! Hoje vamos falar de violência obstétrica, o que é e como podemos eventualmente prevenir.

Acho que grande parte de vocês tem acompanhado diversos casos de violência obstétrica com mulheres que tiveram a força para expor suas histórias. Elas, consequentemente ajudaram muitas que já passaram por isso ou até poderão prevenir que isso aconteça com tantas outras.

Hoje a Cinthia Calsinksi – Enfermeira Obstetra e Consultora de Amamentação – vai falar mais sobre isto.

E ainda, entenda os 5 pontos principais quando falamos de violência obstétrica que toda mulher deveria saber que é de seu direito!

Confiram e compartilhem esse post com todas as mamães e papais que conheçam. É importante que todos conheçam seus direitos!


Precisamos falar sobre violência obstétrica.

O acontecimento chocante praticado por um médico anestesista a uma mulher imediatamente após a cesárea levantou o tema mais uma vez em nosso país.

A temática é urgente, e é através das mulheres que podemos mudar o cenário obstétrico no Brasil.

Estou nessa área há mais de uma década, e é nítido como estamos melhores agora, em 2022.

Lá atrás quando falávamos em equipe de parto, ou seja, não é apenas o médico obstetra não, é enfermeira obstetra, doula, pediatra, anestesista, a maioria das mulheres não sabia que montar a SUA equipe era uma possibilidade.

Sala de parto humanizada? Procedimentos necessários, desnecessários, rotinas hospitalares – eu conversava sobre cada possibilidade com minhas clientes, mas hoje elas já chegam com dúvidas, sabendo de muita coisa.

Evoluímos sim, mas falta muito.

Ainda há muita desinformação. Ainda há assistência focada no médico e não na mulher, e infelizmente sabemos que partos respeitosos, escolha de equipe, e possibilidades, não são para todas nós.

Enquanto houver uma única mulher sendo desrespeitada em um momento de tanta vulnerabilidade como é a gestação, parto e pós-parto, não podemos nos calar.

Até quando nós mulheres precisaremos viver em estado de alerta?

E ainda, o que podemos aprender com o caso? Quais pontos podemos trazer à tona, pensando em violência obstétrica, do início ao fim dessa cirurgia?


Quero falar sobre 5 pontos aqui com vocês:

#1 Indicação de cesariana

Quantas mulheres acabam operadas, não podendo ter seus filhos de parto normal por uma indicação inadequada?

Eu conheço várias e tenho certeza que você também.

Até quando as mulheres precisarão estudar as evidências científicas para poderem argumentar que podem esperar um pouco mais, ou que sua condição não é uma indicação de cesárea?

Quando realmente a medicina baseada em evidência vai ser colocada em prática em nosso país? Até quando opinião de especialista vai se sobrepor a ciência?

 

#2 Sedar a mulher para cesariana

Não há indicação para sedar mulheres em condições clínicas habituais, antes, durante ou após cesariana.

Inclusive, estar em condições de fazer contato pele a pele, amamentar, e estar ao lado de seu bebê trazem benefícios para ambos como menor risco de sangramento, estabilização de frequência cardíaca, respiratória, glicemia, hipotermia, e etc.

O bebê não deve ser separado de sua mãe. Caso precise de algum atendimento ele pode ser feito pelo pediatra ao lado dela.

 

#3 Lei do Acompanhante

A mulher deve estar integralmente amparada pelo seu acompanhante durante todo o pré-parto, parto e pós-parto, inclusive durante toda a internação.

Isso é LEI.

Houve uma mudança no cenário devido a pandemia, restrições foram impostas, mas já está mais do que na hora de revermos caso ainda haja essa determinação em hospitais e maternidades.

O acompanhante pode ser QUALQUER pessoa escolhida pela mulher, não precisa ser familiar.

 

#4 Presença de Doula e Enfermeira Obstetra no parto

Ter uma profissional da escolha da mulher que zele pelo seu bem-estar fazendo valer o plano de parto escrito pela gestante e incentivado muitas vezes por estas profissionais.

Ao se ter ao lado uma profissional com informação, que pode questionar condutas inadequadas as mulheres estão mais bem cuidadas.

Infelizmente podemos citar que estão também mais seguras quando pensamos em muitas vertentes da violência obstétrica.

E ainda há médicos e equipes que não trabalham com doula e enfermeira obstetra, e outros que só aceitam trabalhar com profissionais pré-determinados.

Vale lembrar que a equipe é da mulher, quem monta é ela!

 

#5 Equipe de Enfermagem

Outro ponto que merece destaque desse acontecimento triste é o compromisso da equipe de enfermagem com as pacientes.

Desconfiaram, mudaram a sala, montaram um esquema para filmar, e fazer a verdade prevalecer. Foram impecáveis! Contra fatos não há argumentos.

Infelizmente a equipe de enfermagem (enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem) não tem seu trabalho reconhecido como deveriam, mesmo estando na linha de frente dos cuidados multidisciplinares de qualquer especialidade.

 

Que continuemos atentas, disseminando informação e cuidando umas das outras.

Seguimos juntas!


Se gostou desse post sobre violência obstétrica, aproveite para ler outros posts escritos pela Cinthia Calsinski, como: “Bebês que recusam o peito! E agora?” e “Os seus primeiros dias com o bebê“.

E ainda, não deixem de conferir uma super curadoria feito com muito cuidado e carinho, de Produtos & Serviços no nosso Guia de Fornecedores.


Crédito: Cortesia de Patricia Prudente