Conheça os principais Mitos e Verdades sobre a Dor do Crescimento, ou a tão falada dor na perna em crianças! Quem por ai passou por isso!?
Oi Mamães e Papais! Hoje trouxemos um post maravilhoso sobre a tão falada Dor do Crescimento.
A Dra. Natasha Vogel – especialista em Ortopedia Pediátrica – desmistificou o tema, trazendo mitos e verdades sobre esse assunto que afeta crianças durante a fase de crescimento (até os 18 anos), mas que é mais comum e evidente entre os 5 e 10 anos.
Você já passou ou está passando por isso com seu filho/a?!
Que dor é essa que os pequenos reclamam antes de ir para a cama, ou às vezes, até acordam de madrugada chorando?
Esse é um tema frequente nas consultas com os pediatras ou os ortopedistas, até porque não é incomum você ouvir ou presenciar uma situação dessas.
Nenhum pai ou mãe, gosta de ver o seu filho chorando e segurando as perninhas falando que dói, principalmente quando acontece várias vezes na semana.
Nessa hora, a internet acaba sendo a primeira ferramenta a ser consultada para esclarecer esses acontecimentos e basta colocar “dor na perna em criança”, que o primeiro assunto que surge é a dor do crescimento.
Então, essa matéria foi escrita para você!
Sim, para todos os papais e mamães que já se encontraram nessa situação e gostariam de entender um pouco mais sobre ela e saber ou é mito e o que é verdade.
Então vamos lá:
#1 A dor do crescimento existe.
Verdade. A dor do crescimento é descrita desde 1823 e até os dias de hoje ela é estudada.
Ela é uma das causas mais comum de dor musculoesquelética na infância, e pode estar presente dos 2 até os 12 anos de idade.
#2 Ela acontece por falta de vitamina.
Mito. Ainda não sabemos o que causa essa dor.
A ciência já tentou descrever diversas teorias: falta de Vitamina D, alterações vasculares, excesso de atividade física, hipermobilidade, síndrome das pernas inquietas, alterações psicológicas, ambiente familiar.
E, mais recentemente, alterações eletrolíticas e até melatonina (hormônio do sono), entre outros. Mas, nenhumas delas foi comprovada.
#3 Dor na perna da criança é “dor do crescimento”.
Mito. É comum, no dia a dia, caracterizarem como dor do crescimento toda dor na perna que a criança sinta no final do dia, mas é muito claro na literatura que o seu diagnóstico é feito excluindo outras possíveis causas de dor.
Ou seja, devemos sempre avaliar muito bem os sintomas e, se necessário, complementar a investigação com alguns exames.
#4 Eu tive dor do crescimento e o meu filho agora reclama bastante, isso pode estar relacionado.
Verdade. Alguns estudos mostram que 47 % das crianças com esse diagnóstico têm um parente de primeiro grau que também teve a mesma dor.
Então, é interessante saber se nós pais também nos queixávamos desse tipo de dor quando criança.
#5 A dor do crescimento só acontece nas pernas.
Mito. A dor no crescimento acontece predominantemente nos membros inferiores, senda mais específica: região anterior da coxa, panturrilhas, atrás do joelho e canelas.
Mas, ela também pode estar presente nos membros superiores, porém é menos frequente. Outra curiosidade é o fato de em 90-80% das vezes ela acomete os dois lados.
#6 Ela pode melhorar com massagem.
Verdade. A massagem pode ser uma das coisas que podem aliviar a dor, assim como compressas de água morna e em alguns casos, após avaliação e orientação médica, analgésicos simples.
Resumindo:
A dor do crescimento acontece a noite ou de madrugada, principalmente nas coxas e nas pernas. Na maioria das vezes, dos dois lados.
A criança tem dias que reclama de dor e outros sem qualquer sintoma.
Ela sempre acorda como se nada tivesse acontecido, e a dor não faz a criança mancar ou apresenta sinais de inflamação na região como: inchaço, calor local, vermelhidão ou até febre.
Portanto, não negligencie a dor, converse com o pediatra ou o ortopedista do seu pequeno, observe os sintomas e fique atento!
Por fim, se gostou desse post sobre a dor do crescimento nas crianças, pela Dra. Natasha Vogel, aproveite para ler também: “Está com dor nas costas por causa da gravidez?” e “Pé torto congênito: 10 coisas que você precisa saber sobre o tratamento“.