Olá, moms!
Tudo bem?
Quem nos acompanha aqui no blog, sabe que adoramos o site A mente é maravilhosa, pois sempre encontramos artigos muito eficientes sobre a criação dos pequenos.
Esses dias, encontramos um texto que fala sobre o amor – e como ele pode ser um herói quando o assunto é a formação de cada criança.
Boa leitura!
A criação com amor nunca formará crianças malcriadas
Há quem continue pensando que abraçar muito os filhos, demonstrar-lhes afeto e carinho contínuos formará crianças malcriadas. Que faremos deles pequenos tiranos ingovernáveis.
Talvez por isso ainda escutemos frases como “é melhor se despegar o quanto antes delas”, ou que atendê-las de noite quando choram é um erro, e que é melhor deixar que se acalmem sozinhas. Temos que ir com muito cuidado diante destas crenças populares, que às vezes não costumam ter muita sabedoria.
O maior causador da “malcriação” de uma criança está na verdade na falta de atenção, na despreocupação ou inclusive na comodidade. Em recorrer, por exemplo, a oferecer o nosso telefone celular a uma criança de 2 anos para que se acalme, e esteja entretida um pouco enquanto nos ocupamos de outras coisas. Oferecer atenção, carinho e amor aos nossos filhos jamais fará com que fiquem malcriados.
A criação através da inteligência emocional
Todos temos claro também que existem crianças exigentes que demonstram um alto nível de demanda. Querem atenção, reconhecimento, palavras e brincam de desafiar os nossos limites constantemente. Acreditemos ou não, o carinho continuará sendo a nossa ferramenta-chave. Empregaremos um carinho inteligente.
Sabemos que educar não é fácil. Que cada criança tem um conjunto de necessidades e que os mesmos conselhos não servem nem sequer para dois irmãos.
Não formar crianças malcriadas depende de oferecer uma “atenção de qualidade e inteligente”. Por isso, é necessário levar em conta estes pontos:
Sim ao apego seguro e coerente
As crianças, em especial nos primeiros anos, necessitam de um apego com os seus pais para desenvolverem um vínculo seguro com esse primeiro contexto social que é a família.
Um apego seguro implica que sempre vamos reagir igual. Um bebê, quando chora, necessita ser atendido; uma criança quando faz uma pergunta espera ser respondida.
Se não atendemos, se não respondemos às suas perguntas, a criança tentará chamar a nossa atenção de mil maneiras possíveis. Os nossos filhos precisam de hábitos coerentes, e de um apego firme e construtivo onde se sintam seguros para descobrir o mundo. Dia após dia, irão avançando com maior independência.
Evite cair na estratégia mais fácil
Amar alguém é se preocupar com esse alguém, neste caso, os nossos filhos. E preocupar-nos e investir tempo nos nossos filhos jamais fará com que fiquem malcriados.
- Existem pais e mães que, para poupar tempo e evitar lágrimas ou birras, preferem “a saída mais fácil”: ceder.
- Se o meu filho chora porque não lhe dei leite no copo do seu irmão mais velho, acabo tirando o copo de um para dar ao outro. E de fato, pode ser que acabe antes e terminem as lágrimas, mas o que estarei fazendo, efetivamente, é ceder: “malcriar”.
- Visto que os amamos, precisamos ensinar-lhes a lidar com essas emoções. Que nem sempre pode-se conseguir o que se deseja, e que a raiva, as lágrimas, nem sempre são caminhos para conseguir os nosso objetivos.
- Nós lhes diremos que não, e pode ser que hoje chorem, também amanhã e depois. Mas seremos firmes e seguiremos educando a sua resistência à frustração até que, no final, entendam.
Não faça uso da chantagem emocional, use a inteligência emocional
“Você vai me matar de desgosto”, “Comporte-se porque senão vou parar de amá-lo”, “Se fizer isto todas as crianças vão rir de você”. Este tipo de chantagem emocional é uma péssima estratégia.
- Lembre-se sempre de que a palavra tem poder, e as crianças entendem muito mais do que pensamos.
- Evite a chantagem emocional ou daremos ao mundo, no futuro, hábeis chantagistas que farão os outros infelizes.
- Toda norma se argumenta, toda obrigação ou castigo deve ser explicada para que a criança a entenda.
- Atenda a suas emoções e tente fazer com que essa raiva, esse medo ou tristeza, se traduzam sempre em palavras.
Dar-lhes reconhecimento e autonomia no dia a dia também não formará crianças malcriadas
Quando lhes oferecemos uma responsabilidade e lhes damos um pouco mais de liberdade, não estamos malcriando-os. Nós lhes ajudamos a crescer e assumir novos papéis, novos desafios.
- O apego nos primeiros anos de criação oferece segurança à criança para crescer e descobrir o mundo pelas nossas mãos.
- Dia após dia, essa mão irá se retirando pouco a pouco para guiá-los mais com a palavra, com o olhar sincero, com o abraço de quem sabe oferecer reconhecimento, amor e ânimo quando necessário.
Fonte: A mente é maravilhosa
muito abrigada pelas informções
Excelenteeeeeee!!!!!!!! Adorei!!!!!
Tenho dois, “meninos” um de 21 e outro de 18 anos, que tenho criado de forma gentil, responsável e profundamente amorosa. Nunca precisei sequer gritar com eles. São respeitosos, amigos e gentis. O amor é o caminho certo. Concordo com o artigo totalmente.