Assisti ao filme “Friends with kids”.
Apesar de sua classificação ser de comédia romântica, não achei tanta graça e nem tão romântico. Achei bem “cabeça”. Por trás de uma história aparentemente de fácil digestão, estava um tema supercomplexo: ter filhos acaba com o relacionamento de um casal?
Estamos falando aqui, exclusivamente, de filhos tidos dentro do que se denomina um relacionamento estável. A maternidade/paternidade decorrente de um relacionamento passageiro não vale nessa discussão (só nessa discussão).
O quanto seu casamento mudou com a chegada das crianças? E se mudou para que direção foi? Up? Down?
Ouvimos falar a vida inteira que uma criança nasce mais saudável no seio de uma família. Mas… Mesmo com pais infelizes? Será que não serão mais saudáveis convivendo com um pai e uma mãe felizes, ainda que não juntos? E família é só aquela que mora debaixo do mesmo teto? E dá para todos estes personagens serem felizes, quando interpretados pelos mesmos atores (mãe, amante, namorada, pessoa, mulher, trabalhadora, pai, marido, provedor, homem… Afe!)?
Tantas questões… Proponho a reflexão sobre quanto nos dedicamos ao ROMANCE, ao nosso NAMORADO. E não ao pai dos nossos filhos.
Hugs to All.
Priscila Rocha Leite é colunista do Just Real Moms e escreve aqui toda terça-feira (excepcionalmente nessa semana, na quarta-feira). Para ler (ou reler) o post #5 da Pri, cliquem AQUI.
Oi, Priscila! Eu vi o filme e a mensagem me levou à reflexão também. Acho que o sucesso do casamento pós filhos depende de como o casal vai conseguir conduzir a relação com as mudanças inevitáveis que um filho traz. O começo é bem difícil, mas, se o casal quer mesmo ficar junto, é possível, com alguma malabarismo, fazer dar certo. É com filhos que se aprende a parceria, o compartilhamento e o amor verdadeiro. Não é fácil, mas, quando se alcança essa estabilidade, a vida do casal muda para melhor. Acredito que o triângulo que se forma com a cheagada de um filho pode melhorar ou acabar com uma relação. Depende do quão dispostos estarão homem e mulher para que isso seja possível.
Oi Priscila,
Ainda não assisti este filme…
Um dica: tenho uma amiga, Raquel, que escreve uma coluna em um blog chamado NEM AURORA NEM AMÉLIA.
Tem uns posts bacanas falando sobre este assunto, sobre não deixar o romance de lado… Vale super a pena ler.
Bj,
Paula