Olá, mamães!
Tive muita sorte de encontrar uma excelente babá para meus filhos! Ela está comigo desde que o Olavinho era bebê e foi minha única babá. Infelizmente, porém, por questões de saúde, ela vai ter que que sair de casa. Agora comecei minha busca para encontrar a babá ideal e tenho lido várias matérias para me ajudar nessa busca!
Vi que existem características básicas que as melhores babás devem ter. “Em primeiro lugar, precisa saber qual é o seu lugar. Ela não é a mãe da criança, não pode competir nem fazer ciúmes para a mãe”, afirma Ângela Clara Corrêa, psicóloga e coordenadora dos cursos para babás da empresa Unire Desenvolvimento Humano.
Contratar uma estranha que terá acesso a tudo na sua casa e, principalmente, será responsável pelo seu filho por longos períodos, não é uma tarefa fácil… Por isso, selecionei as melhores informações que encontrei em várias matérias sobre o assunto e elenquei as mais importantes para ajudar a todas as mamães que estão buscando a babá ideal!
Vejam se concordam!
1) Qual a melhor forma de encontrar uma babá: agência ou por indicação?
Por indicação é mais seguro. As boas referências de uma amiga, de um familiar ou de outro funcionário da casa são a melhor escolha. Se esta não for uma alternativa viável para você, procure uma agência idônea. Neste caso, mesmo que a agência garanta a procedência da candidata, cheque as referências você mesma (verifique antecedentes criminais e ligue para seus antigos empregadores) e pesquise sobre a empresa no site do Procon. Para as candidatas nascidas em São Paulo, Bahia ou Espírito Santo, os antecedentes criminais podem ser checados usando o RG da candidata pelos sites: www.2.ssp.sp.gov.br/atestado ; www.ba.gov.br./antecedentes; e www.es.gov.br/site/cidadaos/docs_atestado_antecedentes.aspx
Mas lembrem-se: atestado de antecedência criminal é sempre uma informação a mais. Porém, não confie tanto neles: é raro os pais registrarem boletim de ocorrência contra uma babá.
2) Como saber se as referências que ela passou são verdadeiras?
Pegue endereço e telefone das casas em que a profissional trabalhou e contate os ex-patrões. Más profissionais costumam fornecer referências falsas. Para se precaver, peça não só o telefone fixo, mas também o endereço dos locais em que ela cuidava de crianças. Veja no site da empresa de telefonia se o endereço e o telefone conferem. Evite obter referências apenas por celular. Para conferir se a referência é verdadeira, apresente algumas situações falsas ao antigo patrão ou à antiga patroa e veja como reagem. Por exemplo: se a babá disse que a dona da casa era advogada, você pode falar algo como: “A senhora é engenheira, né? Ela me contou”. Se a ex-patroa corrigir é um sinal de que a referência deve ser verdadeira.
3) Como posso avaliar e saber se é uma boa babá?
Além de checar os antecedentes criminais e conversar com os antigos empregadores dela (medidas que devem ser adotadas antes de qualquer contratação), você também pode observar o comportamento da criança após a chegada da babá. Outra forma de testar a moça é ficar de olho no comportamento dela durante o período de experiência. Se você, por exemplo, pergunta por que motivo o banho não foi dado no horário combinado e ela responde colocando a culpa em outra pessoa ou situação (exemplo: “Não dei porque o passeio ao clube com a vovó demorou mais do que o previsto”) é mau sinal. Se, pelo contrário, ela mesma toma a iniciativa de contar a você sobre um problema (exemplo: “Senhora, não estou conseguindo administrar muito bem o horário do banho quando o bebê tem atividades fora da rotina. O que devo fazer nesses casos?”), isso denota comprometimento e preocupação em fazer bem o seu serviço. Também pergunte a opinião de familiares e dos outros empregados da casa. Depois, faça um balanço e avalie se as qualidades superam os defeitos.
4) O que devo perguntar às candidatas na entrevista?
– Onde você mora e com quem?
– Você tem filhos?
– Você estudou? Qual seu grau de instrução?
– Você já fez algum curso de babá ou gostaria de fazer?
– Você gosta de crianças?
– Você prefere conviver e trabalhar com bebês ou crianças maiores?
– Por que motivo você escolheu esta profissão?
– Qual era a idade das crianças nas casas em que trabalhou?
– Por que você saiu dos antigos empregos?
– Você está de acordo em seguir as regras, as rotinas e os limites da sua casa?
– Qual a sua pretensão salarial? (Ou então ofereça o valor que considere justo. Explique que será registrada, a informe sobre férias, folgas, viagens, benefícios etc.)
– Você está de acordo com a lista de atividades proposta? (Depois de expor qual é a rotina da casa e do bebê e o que você espera dela)
– Como você agiria em uma situação de engasgo da criança?
– Você tem noções de primeiros socorros?
5) Requisitos básicos que as babás precisam ter:
– Higiene (impecável);
– Paciência;
– Gostar de crianças (amar, na verdade);
– Pontualidade e responsabilidade;
– Que tenha iniciativa quanto a possíveis problemas: febres, engasgos, quedas etc. Apresente uma situação imaginária de emergência para ver como reagiria.
6) É imprescindível que a candidata a babá tenha experiência no assunto?
É imprescindível que ela tenha boa índole. A técnica pode ser ensinada e a experiência vem com o tempo.
7) E a ideia de “promover” ao cargo de babá uma antiga empregada ou faxineira de confiança?
Tudo bem se patroa e empregada estiverem plenamente de acordo e convencidas de que é a melhor solução. Se não tiver experiência no cuidado de bebês, ela pode aprender a técnica.
8) Qual a idade ideal para uma babá?
O que acontece na prática é que as babás mais novas podem não ter tanta experiência (e, às vezes, ainda nem tiveram filhos), mas podem ter mais pique para atender às crianças com mais de 1 ano, que costumam ser bastante ativas e exigem energia física. Quanto às babás mais velhas, é esperado que elas tenham mais experiência, pois provavelmente já são mães e até avós. Elas costumam ser, portanto, mais aptas a cuidarem de recém-nascidos e crianças no primeiro ano de vida. Mas essas não são regras absolutas!
9) Quando devo me preocupar?
Se a criança demonstra mais irritabilidade e nervosismo, sinal de alerta! Converse com a profissional para ver o que está ocorrendo. Se o problema persistir, tente acompanhar o trabalho dela por pelo menos um dia ou chegue em casa em horários diferentes, para flagrar eventuais problemas.
O mais importante, destacam algumas psicólogas, é que a criança vá demonstrando cada vez mais afeto com a nova profissional. “Por mais que a mãe sinta ciúmes, o bom é quando a criança não desgruda da babá – gosta de brincar com ela, dorme no colo dela…”
10) O que elas precisam saber:
– A higiene pessoal e roupas têm que estar impecáveis.
– Os utensílios do bebê merecem limpeza especial (tudo o que se usa para alimentá-lo deve ser esterelizado e os brinquedos devem ser limpos com álcool todos os dias).
– A prioridade da casa é cuidar da criança.
– Bebês precisam ser vigiados sempre e não podem ficar sozinhos, a menos que estejam no berço e com a babá eletrônica ligada.
– Converse sobre seus princípios de educação. As babás que são todas sorrisos e bajuladoras devem ser capazes também de impor autoridade através dos limites.
– Reportar absolutamente TUDO que acontecer para a mãe: qualquer queda, birra, falta de apetite etc.
Fontes:
http://chadebergamota.uol.com.br
http://vilamulher.terra.com.br
http://www.papodemulheres.com.br
Excelente post!
Obrigada Olivia. Espero ter ajudado! Bjs