Olá, meninas!
Um dos assuntos mais debatidos no mundo materno é a birra dos pequenos. Muitas vezes, é difícil controlá-los ou saber como agir naquela situação… Por isso, hoje trouxemos um texto da autora Annie Reneau que fala sobre isso.
Em seu post, ela conta que deixou de lado o hábito de gritar com as crianças e passou a usar duas frases para cessar um ataque de birra.
Confiram!
________________________________________________________________________________
É tentador levantar a voz quando vemos uma criança se comportando mal, mas existem maneiras mais efetivas de controlá-la sem acabar com a sua voz ou o relacionamento de vocês.
O primeiro passo é lembrar que a birra nada mais é do que uma luta interna que está acontecendo dentro do pequeno. O segundo passo é tentar dialogar com o seu filho através dessas duas frases:
“Eu sei que você está tentando dar o seu melhor agora. O que posso fazer para te ajudar?”
Essas duas sentenças – ou algumas outras palavras que venham com elas – podem fazer toda a diferença, porque você está pedindo a ele(a) que dê o seu melhor, sem humilhá-lo ou deixá-lo com vergonha. Você está lembrando-o de que ele é bom em sua essência, que ele quer fazer o seu melhor e que você está lá para ajudá-lo.
E este é o nosso trabalho como mães e pais, não é? Ajudar o seu filho a demonstrar o seu melhor? Ajudá-lo a desenvolver e ter ferramentas que aumentem o seu potencial? Ninguém é motivado por apontamentos de erros e ridicularização. Ninguém é verdadeiramente motivado a dar o seu melhor quando alguém grita, briga ou humilha esta pessoa. Algumas crianças podem se comportar por não quererem sentir a ira dos pais, mas isso não é motivação verdadeira. Isso é motivação baseada no medo.
Uma das maiores marcas do autoritarismo é impor respeito através do medo. As pessoas sob essas regras autoritárias se mantém na linha por puro de medo do que aconteceria com elas caso fizessem o contrário. Todavia, o autoritarismo parental já se provou ineficaz e potencialmente doloroso para os pequenos. Além disso, a obediência autoritária não significa respeito verdadeiro. Eu quero que os meus filhos pratiquem obediência e desenvolvam a auto disciplina, porque é a coisa certa a se fazer; porque eles confiam na minha sabedoria e nas minhas experiências para guiá-los e porque eles sentem um guia interno tentando fazer o melhor – e não porque eles têm medo de mim.
Se eu não tratar os meus filhos como se eles estivessem tentando fazer a coisa certa, e se eu não transmitir a mensagem de que estou aqui para ajudá-los, o que estou ensinando a eles? Que eles estão “quebrados” de alguma forma? Que eles precisam de conserto? Que eles os seus desafios mudam o caráter de cada um?
Todos nós estamos em uma jornada pela busca da nossa melhor versão. Nossos filhos não são diferentes; eles estão tentando desenvolver habilidades básicas e atributos para realizar suas próprias conquistas. Quando mantemos esse pensamento em mente, e tentamos demonstrar a eles através da comunicação, eles entendem a mensagem de que nós acreditamos na capacidade que eles possuem de mudar o comportamento – e nós ficamos felizes por ajudá-los com isso.
Não é fácil, claro. Nós somos seres humanos imperfeitos tentando criar outros seres humanos imperfeitos, e todos nós somos suscetíveis à frustração. No entanto, nós somos os adultos. Se não conseguirmos controlar as nossas emoções nesses momentos, como esperamos que eles o façam ou aprendam a fazer?
As crianças estão aprendendo. Eles lutam várias vezes. Eles precisam da nossa ajuda para alcançar o seu melhor. E eles precisam saber que nós acreditamos neles e na capacidade deles.
Ser mãe e pai é difícil… Assim como ser uma criança. Quando nós trabalhamos o nosso auto controle, a nossa fé e a nossa maneira de encorajá-los, nós – e os nossos filhos – conseguimos trabalhar com mais facilidade para alcançar as nossas melhores versões.
Fonte/Autora: Annie Reneau