terça-feira, 21 outubro, 2025

Amamentação e câncer de mama, qual a relação!?

Você sabe qual a relação da amamentação e o câncer de mama? Vem aqui que vamos te contar sobre isso de forma simples e com algumas dicas!

Amamentação câncer de mama qual a relação Cinthia Calsinski Just Real Moms

Oi Mamães, Futuras Mamães (e Papais interessados), hoje você vai entender a relação entre a amamentação e o câncer de mama!

A nossa colunista, Cinthia Calsinski – Enfermeira Obstetra e Consultora de Amamentação – fez um texto incrível e simples falando dessa relação.

E ainda, deu algumas dicas fáceis para a prevenção! Por mais óbvia que pareçam, eu te garanto que no dia a dia a gente se esquece, então vale ver a listinha que ela fez no final do post!

Ah, e se quiser deixar o eu relato no final do post, vamos amar ler!


A amamentação traz inúmeros benefícios para quem amamenta e para quem é amamentado, e você sabe que volta e meia estou aqui para elucidar e aprofundar um deles.

Hoje não vai ser diferente!

Ao gravar um podcast com uma médica radiologista e especialista em mama, a Dra. Tatiana Tucunduva, muitas fichas caíram para mim.

Por isso, me vi no dever de compartilhar informações valiosas que nós mulheres precisamos saber e implementar na nossa rotina diária e anual.

Sabemos hoje do papel protetor pós-amamentação em todas as fases da vida de quem amamentou, por eliminar células mamárias em mutação.

Sendo assim, quanto mais tempo amamentar, maior a proteção! A proteção ocorre pela questão celular e por reduzir a exposição aos hormônios que aumentam o risco de câncer.

Um estudo recente publicado em 2022 na revista Cancer Medicine, demonstrou benefícios importantes como redução do câncer de mama chamado triplo negativo um dos mais temidos, em 20%.

Porém, sendo 22-50% de redução em pessoas que apresentam BRCA1 positivo!

Ou seja, que herdaram uma mutação genética, que representa um risco aumentado para desenvolver certos tipos de câncer, entre eles o de mama.

O estudo conclui também que mulheres com história familiar de câncer de mama devem ser ainda mais incentivadas a amamentar como forma de proteção, para redução do risco de câncer de mama.

Eles estimam que 4,7% dos casos de câncer de mama no Reino Unido são causados pela não amamentação, casos que poderiam ser evitados, trazendo ainda outros benefícios para ambos envolvidos associados a essa prática.

Quando eu pensava em Outubro Rosa, me vinha à cabeça o auto exame das mamas, a importância de conhecer nosso corpo para caso algo diferente do habitual seja percebido por nós, para procurar assistência médica com uma queixa de nódulo…

É isso que lhe vem à cabeça também? Mas não é isso, meu povo!

Quando detectamos um nódulo palpável e procuramos assistência é bom, mas não é ótimo. Sabe o que é ótimo? É fazer seus exames anualmente, os chamados exames de rastreio que a depender da sua idade e história clínica serão ultrassom de mamas, mamografia, ressonância magnética.

Dessa maneira, pode ser identificado um câncer de mama de tamanho muito pequeno, um terço de um grão de arroz, o tão famoso “diagnóstico precoce” que impacta fortemente a conduta de tratamento e prognóstico. Sendo 95% dos casos tratados e curados.

Precisamos falar sobre exames de rastreio!

A periodicidade, em geral, é anual, mas pode mudar dependendo do caso. Escolha um mês, é claro que não precisa ser somente em outubro, afinal, sobrecarregaria o sistema de saúde.

Quem sabe o mês do seu aniversário? Seria uma boa escolha!

Me assustou o número de que 1 em cada 8 mulheres terão o diagnóstico de câncer de mama ao longo da vida, é alto demais!

Estilo de vida tem impacto, então falar sobre alimentação, atividade física, consumo de álcool também são importantes também. Assim como desmistificar o uso de desodorantes antitranspirantes, por exemplo.

Vale lembrar que o câncer de mama também pode acometer homens, embora menos comum.

Vamos nos prevenir, então? Quem tal uma listinha do que está em nossas mãos?

  1. Buscar um estilo de vida mais saudável, escolher bem nossos alimentos, praticar exercícios e controlar a ingestão de álcool;
  2. Amamentar, buscar ajuda nas dificuldades, repensar “datas pré-estabelecidas” para desmamar, quanto mais, maior a proteção;
  3. No mês do seu aniversário, fazer uma visita ao ginecologista e colocar todos os exames em dia;
  4. Levar essa informação às amigas e familiares, cuidando umas das outras!

E disseminar a informação que o autoexame de mamas é bom, mas que exames periódicos em dia é ótimo!


Por fim, se gostou desse post, aproveite para ler outros escritos pela Cinthia Calsinski como: “Amamentação e trabalho” e “Bebês que recusam o peito! E agora?“.


Crédito: Cortesia de Anna Tarazevich

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