E ai, quem é, ou tem filhos com alergia ao chocolate? Chocolate? Mas, alergias são genéticas? Quando posso desenvolver uma alergia? Qual a diferença entre alergia e intolerância alimentar?
Oi Mamães e Papais! Hoje, o nosso tema é alergia ao chocolate! Mas será que sou alérgica?
Bom, primeiro vamos falar de alguns sintomas. Os mais comuns são coceira, vermelhidão na pele, tosse, falta de ar, inchaço, gases, pressão baixa e a famosa dor de cabeça!
Sabemos que alergias, em geral, são super complicadas de realmente identificar. As vezes requer algumas “crises”e vários exames para chegar ao diagnóstico.
Aqui em casa, temos muita alergia a poeira, acne e mofo, mas ninguém tem alergia alimentar – que acredito que seja bem mais perigoso do que as que sofremos por aqui!
Bom, muitas pessoas perguntam da alergia ao chocolate por causa da Páscoa, então hoje a nossa colunista, Dra. Brianna Nicoletti, vai desmistificar este assunto para termos um feriado mais tranquilo!
Então, vamos lá?! Ah! E você tem alguma alergia, ou seus filhos? Conta para nós no final do post!!
ALERGIA A CACAU, um dos principais componentes do chocolate, é muito INCOMUM!
Castanha, nozes, macadâmia, amendoim, ovo, soja, trigo e leite são bem mais frequentes e, estes sim, podem estar envolvidos em casos de alergia a chocolate!
Alergia alimentar é uma resposta imunológica anômala do organismo que ocorre após a ingestão e/ou contato com um determinado alimento.
É a perda, por algum motivo, do que chamamos de mecanismo de “tolerância” ao alimento, e que pode acontecer um qualquer momento da vida da pessoa, tanto na infância como na vida adulta.
Existe sim uma relação com hábitos de vida e consumo maior de alimentos processados desde o bebê na barriga, no desenvolvimento da criança e assim vai, até a vida adulta.
E ainda, com alergia também temos que considerar uma tendência genética, familiar.
Vale lembrar aqui que alergia alimentar é diferente de intolerância.
A intolerância alimentar é um processo secundário à deficiência da enzima responsável pela digestão do alimento e pode acontecer por inflamação da mucosa intestinal. Por este motivo a dificuldade de absorção…
No caso do chocolate, a intolerância muitas vezes está ligada ao açúcar do leite, a lactose, um açúcar composto que precisa da enzima chamada de lactase para sua absorção.
A intolerância à lactose é cada vez mais comum e é diagnosticada, inclusive nas crianças.
Ela pode ser o que chamamos de “Primária”, como a deficiência do bebê prematuro; a Congênita (rara, nasce já intolerante) e a do tipo ontogenético ou Deficiência Primária – a produção de lactase cai gradualmente a partir dos 2 anos de idade, pelo resto da vida.
A intolerância à lactose “Secundária” ocorre devido a algumas doenças que levam a alterações na mucosa intestinal, alterando o tamanho das vilosidades, área onde a lactase (enzima que digere a lactose) é produzida.
Tal fato pode ocorrer na doença celíaca, enterite infecciosa, desnutrição, entre outras. Portanto, ela pode ser temporária.
Outro dado importante refere-se ao fato de ser a intolerância à lactose dose-dependente, isto é, talvez pequenos volumes de leite ou derivados sejam bem tolerados.
Neste momento de maior consumo de chocolate, não fique na dúvida se pode comer ou não, kkkk.
Então, vale a investigação com especialista na suspeita de alergias e intolerâncias até para evitar a restrição – tão difícil principalmente em momentos de festa e comemoração.
Boa Páscoa pessoal!!!!
Por sim, se gostou desse post, aproveite para ler também: “Alergia alimentar: Uma situação mais frequente do que a gente imagina“, “Alergia em Crianças: Como cuidar do quarto de nossos filhos?” e “Vamos falar um pouco de alergia a picada de insetos?“.