Vocês sabem quais os 10 sinais de ansiedade em crianças? Confira este texto para saber o que observas nos filhos e as principais formas de ansiedade!
Olá, mamães e papais! Hoje vamos falar de um assunto bem sério: a ansiedade em crianças.
Para começar, segundo uma pesquisa que monitorou a saúde mental de 7 mil crianças e adolescentes de todo o Brasil desde junho de 2020, 1 a cada 4 crianças e adolescentes teve sinais de ansiedade e depressão na pandemia.
Ainda de acordo com o estudo, essas manifestações ocorreram em níveis clínicos, ou seja, com necessidade de intervenção de especialistas.
São resultados que mostram que não é à toa a preocupação de alguns pais com a saúde mental das crianças e dos adolescentes.
Por conta disso, a Twinkl traz nesta semana alguns sinais que indicam que o seu filho pode estar sofrendo de ansiedade. A ideia aqui não é fornecer diagnósticos, mas mostrar alguns comportamentos aos quais os pais devem ficar atentos, ok?
Vale lembrar que alguns momentos de angústia são totalmente normais – mas quando eles se tornam frequentes e exagerados, é hora de buscar ajuda.
Então, observe se a criança:
- Fica angustiada facilmente ou em excesso, apresentando muita agitação quando se vê confrontada com uma situação estressante;
- É autocrítica e perfeccionista, colocando muita pressão em si mesma para nunca errar;
- Manifesta extrema preocupação com o que os colegas e professores pensam dela;
- Frequentemente se recusa a participar de certas atividades sociais, como visitar amigos ou ir à escola;
- Fica ansiosa por antecipação e se preocupa com um evento semanas ou até meses antes de ele acontecer;
- Precisa de constante reafirmação;
- Cria muitos cenários em que as coisas podem dar errado e tem dificuldade para aceitar respostas e argumentos lógicos;
- Com frequência diz que está passando mal e não tem condições de ir à escola;
- Frequentemente precisa ser convencida a realizar tarefas que seriam consideradas rotineiras, como comer ou ir para a cama;
- Por fim, tem oscilações de humor recorrentes, muitas vezes apresentando irritabilidade ou apatia.
E quais são as principais formas de ansiedade que atingem as crianças?
Transtorno de Ansiedade de Separação
Mais comum em bebês e crianças mais novas, pode se manifestar por meio de um “grude” exagerado com os pais e de aborrecimentos excessivos quando precisa ficar sem eles.
Crianças mais velhas também podem apresentar transtorno de ansiedade de separação, principalmente se estiverem se sentindo inseguras sobre algum fato ou evento.
Fobias
Geralmente elas têm um foco específico, como cachorros, altura, água, etc.
As fobias por vezes começam depois de uma situação em que a criança passou por medo intenso ao se deparar com algo pela primeira vez, ou ainda depois de viver uma experiência particularmente ruim.
Ter alguns medos durante a infância é normal, claro, mas preste atenção à gravidade da fobia e procure orientação profissional caso o medo pareça estar afetando seu filho de forma mais grave.
Transtorno de Ansiedade Generalizada
É quando a criança fica ansiosa o tempo todo, sem motivo específico.
Os sintomas incluem um excesso de medo e de preocupação, além de alterações comportamentais como dificuldades de prestar atenção e hiperatividade.
E ainda, o transtorno de ansiedade generalizada muitas vezes é acompanhado por sintomas físicos, como tremores, sudorese, dores de estômago e exaustão.
Fobia Social
É quando uma criança não quer conviver com outras crianças ou participar de qualquer tipo de atividade social.
É mais comum em crianças mais velhas e adolescentes, e geralmente se baseia em um sentimento extremo de timidez acompanhado pelo medo de dizer ou fazer coisas erradas.
Essas são apenas algumas das formas mais comuns de ansiedade. É importante que pais e professores saibam reconhecer os indícios para que consigam então desenvolver estratégias de apoio.
Então, como bem apontado neste artigo pelo Dr. Julio Koneski, especialista em Neuropediatria:
“É importante ressaltar que medos, preocupações e angústia podem ser considerados normais durante as etapas do desenvolvimento psíquico infantil, porém, são considerados patológicos quando exagerados, desproporcionais aos estímulos e com duração prolongada.”
Por isso, caso você perceba que há algo errado, o melhor caminho é procurar o apoio de um profissional de psicologia.
Texto criado em colaboração com a editora de recursos educativos Twinkl.
Fontes: Agência Câmara de Notícias, Twinkl e artigo do Dr. Julio Koneski