Tire suas dúvidas sobre o pré-natal odontológico neste nosso post de hoje – para você gestante e para as mamães com recém-nascidos!
Oi, mamães e papais! Hoje vamos falar sobre o pré-natal odontológico!
Trouxemos uma das nossas super colunistas, a Dra. Michelle Sendyk – dentista-cirurgiã – para contar um pouco das informações básicas sobre esse pré-natal odontológico para as gestantes e também informações sobre os cuidados com o recém-nascido!
Aproveite e consulte o seu médico para conhecer todos os cuidados que você deve tomar durante a gravidez!
Confira abaixo e compartilhe conosco no final suas dúvidas e como foi o seu, ou está sendo, o pré-natal odontológico.
Na gravidez, é importante termos os mesmos cuidados com a saúde bucal, que precisamos ter normalmente com nossos dentes, gengivas e língua.
Os cuidados devem incluir limpeza diária dos dentes e língua utilizando escova dental, pasta com flúor e fio ou fita dental.
Existe evidência na literatura que associa a presença de periodontite grave, que é uma doença na gengiva, com parto prematuro e nascimentos de bebês com baixo peso.
Por isso, precisamos cuidar muito bem dos dentes e da gengiva.
O pré-natal odontológico é bem importante, visto que o dentista vai acompanhar a saúde bucal da gestante.
Quando realizar a consulta do pré-natal odontológico?
O melhor período para se realizar uma consulta ou tratamento odontológico na gestante é durante o segundo trimestre. Isso por que a futura mamãe está mais confortável, os enjoos melhoraram, a barriga ainda não está tão grande que incomode ficar deitada durante algum período.
Durante a gestação, a mulher acaba se alimentando com maior frequência. Portanto, apesar do enjoo, é super importante realizar a limpeza bucal, visto que os episódios de vômito podem aumentar a acidez bucal.
Outras dicas importantes são tentar consumir alimentos açucarados com moderação, realizar o pré-natal odontológico, escovação criteriosa com pasta e fio dental.
E se eu tiver que fazer algum tratamento durante a gravidez?
Quando a paciente tem dor de dente, cárie e gengivite na gravidez é possível sim realizar tratamento odontológico, de preferência, no segundo trimestre.
Não é que os dentes ficam mais fracos na gravidez.
O que acontece é que há o aumento da acidez da boca pelo aumento do número de refeições e pela diminuição dos cuidados com higiene oral tanto pelo enjoo, quanto pela falta de tempo, visto que a mãe está voltada para atender o bebê no pós-parto, e acaba descuidando dos hábitos.
Não é que a gravidez causa cárie, mas o aumento da cárie está relacionado com a alteração da dieta e presença de placa bacteriana pela limpeza inadequada dos dentes.
Quando o bebê nasce, quando devo levá-lo ao dentista?
Uma época interessante para se levar o bebê ao dentista é no nascimento do primeiro dente. Assim, o cuidador pode ser informado a respeito de dieta, escovação, pasta e fio dental.
Quando os dentes de leite, chamados de decíduos, nascem por volta dos 6 a 7 meses (e isto é muito variável). A criança pode ter coceira, vermelhidão, dor, desconforto, pode salivar mais, ficar inquieto, mais irritado, devido ao desconforto que a erupção dos dentes ocasiona.
Podemos fazer algumas coisas legais para aliviar sintomas, como o uso de mordedores específicos para se levar à geladeira, que devem ser atóxicos.
Além disso, com a mão bem limpa, os pais podem massagear a gengiva para ajudar a aliviar os sintomas. Eles podem também oferecer alimentos mais fibrosos sem açúcar – com o consentimento do Pediatra.
Pomadas com anestésicos são contraindicadas.
Existem também os dentes natais (casos de bebês que nascem com dentes) e os neonatais (dentes que aparecem nas primeiras semanas de vida).
O problema do aparecimento destes dentes antes do tempo, normalmente os incisivos inferiores, é que eles podem machucar a língua do bebê e o seio da mãe na amamentação.
Nestes casos, é sempre aconselhável, a visita a um dentista para orientar os cuidadores qual a melhor conduta.
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