quinta-feira, 23 outubro, 2025

Tudo sobre meningite viral e bacteriana – por Dr. Jairo Len

 

Olá!

Há pouco tempo, tenho lido e escutado sobre muitas pessoas com meningites.

O nosso colunista, o pediatra Dr. Jairo Len, escreveu sobre o assunto e esclarecer algumas dúvidas sobre essa doença infecciosa.

Espero que ajude!

Mil Bjss

 

 

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Meningites Virais e Meningites Bacterianas

Outono é época do ano é propícia para doenças infecciosas – entre as quais as meningites. Sempre me perguntam se estamos com epidemia de meningites nesta época do ano. A resposta é não.

Meningite é endêmica no outono, ou seja, os casos aumentam naturalmente, sem suplantar o patamar anual. Quando os números aumentam acima do esperado é que chamamos de epidemia (como foi a dengue, zika, e agora a febre amarela).

 

Quais são os sintomas de meningites em geral?

Nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.

As meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.

 

 

Sobre a meningite bacteriana:

As meningites podem ter duas causas, principalmente: VIRAIS e BACTERIANAS.

As bacterianas são as mais raras e graves e, ainda que existam vacinas contra elas, sempre devemos lembrar que não são 100% evitáveis. As crianças recebem rotineiramente as vacinas contra meningites bacterianas causadas por: hemófilus, pneumococos, meningococos A, B, C, W e Y.

Dúvida frequente: quando há um caso de meningite bacteriana na escola, há necessidade de tratamento profilático nos demais alunos? Sim, mas só quem teve contato DIRETO com o doente deve receber antibiótico profilático. Entenda-se por contato direto os colegas de classe, pais e irmãos, professora. Não devem receber a profilaxia o irmão do coleguinha de classe, o filho da professora, o sujeito que desceu no elevador junto com a criança. Não há necessidade de suspensão das aulas se houve caso de meningite bacteriana na escola, mas com frequência vemos que isso acontece.

 

Sobre a meningite viral:

A meningite viral é causada por diversos vírus, principalmente o Adenovírus.

Contra a meningite viral não existe vacina.

É bem mais comum que a bacteriana. De uma forma geral, é uma meningite benigna, não causando sequelas ou risco de vida. Raramente a criança é internada, porque não há necessidade de qualquer tratamento.

Quem teve contato direto com o portador da meningite viral não precisa tomar qualquer remédio. O vírus se espalha entre as pessoas, mas é raríssimo causar meningite – causa resfriados, diarréia, viroses… E, em uma porcentagem baixíssima, atinge as meninges causando o quadro de meningite.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor, líquido que envolve o sistema nervoso, para identificar o tipo do agente infeccioso envolvido.

 

Como tratar a meningite?

O tratamento das meningites bacterianas tem de ser introduzido sem perda de tempo, porque a doença pode ser letal ou deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral. Ele é feito com antibióticos aplicados na veia.

Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos antitérmicos e analgésicos são úteis para aliviar os sintomas.

Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.

 

 

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