sábado, 6 setembro, 2025

Relato de Mãe: Os esportes na infância

Venha ler um relato de mãe sobre a importância dos esportes na infância. Veja como ela faz para propor novas modalidades ao filho e como cada esporte contribuiu para diferentes habilidades.

Menino em aula de judô com colegas ao fundo no tatâme

Oi Mamães e Papais, hoje vamos falar sobre os esportes na infância.

Trouxemos o relato da nossa amiga e colunista, Bia Sanmarco – mãe do Sam. Sam faz diferentes esportes desde judô, natação, aula de música. E também, já testou jiu-jitsu, circo, entre outras!

Então, veja abaixo o relato e deixe o seu no final do post! Queremos saber quais esportes e atividades os seus filhos gostam e como foi a adaptação por aí!


Sou da década de 80. Naquela época o mais comum eram os esportes oferecidos nas aulas de educação física, dentro do currículo escolar: vôlei, basquete, corrida, futebol…

Caso a criança tivesse alguma habilidade acima da média, o professor focava melhor em desenvolvê-la e até instruía aulas extras. Eu fiz natação, vôlei e futebol fora da escola, mas só a partir dos 12 anos.

Eu gostaria de ter sido incentivada no esporte desde mais cedo.

Por essa razão, obviamente, coloquei meu filho aos 3 anos no judô e na natação. Posteriormente no circo, futebol e jiu-jitsu.

O início de qualquer atividade pode ser desafiador para a criança e para os pais. É necessária uma adaptação dessa família. Passando esse período, começamos a ver o engajamento dos pequenos na nova modalidade.

Mas, existem atividades que não surge o interesse em momento algum, mesmo findando o período de adaptação.

Em casa, nós decidimos por dar a opção ao Samuel de escolher se ele queria permanecer ou não no novo esporte, dando a ele a chance de mais três presenças em aula para garantir que não fosse apenas um dia ruim, mas uma falta de gosto pela novidade.

No judô tivemos uma adesão logo de cara. Um carinho enorme surgiu logo de cara pelo Sensei, um profissional com um dom nato: criativo; brincalhão; disciplinador; motivador; carinhoso.

5 crianças pequenas sentadas no tatâme em frente ao professor sensei

Suas aulas começam lúdicas e vão se apresentando cada vez mais voltadas para técnicas com o decorrer do tempo. É notável a evolução das crianças. E é uma aula que chama muita a atenção das meninas.

Eu mesma presenciei meninas desistindo do ballet na sala ao lado para iniciarem nas aulas do Sensei com muito gosto e comprometimento.

O judô traz um incrível desenvolvimento motor, consciência corporal, habilidade de conviver em grupo, respeito pelos companheiros e, acima de tudo, respeito e admiração pelo seu Mestre no tatame.

Essas são qualidades que serão somadas ao caráter da criança por toda a sua vida.

Não se trata apenas de esportes na infância, mas de uma contribuição fundamental na formação de um ser humano. Foi o judô que trouxe ao Sam o gosto por atividades físicas, por aperfeiçoar fazer flexão de braço e abdominais, por exemplo.

Na natação tivemos a experiência de um processo mais lento, com o medo da água sendo um fator muito presente. Samuel passou por vários professores, até chegar a um que soube ler sua essência.

Seis crianças sentadas na borda da piscina sorrindo e com braços para cima brincando

Ele o desafiou em todas as aulas, deixou o processo mais leve e cativante, o que fez com que em poucos meses o Samuel fosse capaz de ir a um parque aquático nos Estados Unidos e frequentar todos os tobogãs disponíveis para sua idade sem qualquer receio e medo.

O que ele já aprendeu com isso? Não paralisar frente ao medo e tentar se superar, fora as habilidades dentro da água.

Por conta do sucesso que foi o judô, inscrevi o Samuel em aulas de jiu-jitsu. O professor foi excelente, muita didática e parceria com os pequenos, mas o Samuel não gostou.

Aí entrei com a tática de três aulas para depois desistir. Ele cumpriu o combinado, participou de mais três aulas, e eu tive que cumprir o meu lado, tirando ele do jiu-jitsu.

Não foi uma modalidade esportiva que o cativou. O mesmo com o circo. Tentamos duas vezes, em idades distintas, e nenhum sucesso.

Já o futebol ele desistiu aos 4 e pediu para retornar aos 6.

Meninos e meninas em campo de futebol posando para foto

Hoje, faz aula coletiva de futebol na escola e se empenha ao máximo para se tornar melhor. E esse é realmente um esporte que treina a capacidade de se trabalhar em equipe e do incentivo mútuo entre os amigos.

Na aula de música optamos por iniciar com musicalização infantil, onde vários instrumentos são apresentados, até criança demonstrar alguma preferência. Com o Sam chegamos a instrumentos de teclas, como piano e teclado.

Para completar a variação de atividades extras, coloquei o Sam em aulas particulares de xadrez. Começou como um teste. Ele ainda estava com 5 anos.

Seu professor tem muita paciência e resiliência ao ensinar, não permite vitórias sem mérito, e instiga o raciocínio estratégico do Sam. Para minha surpresa, o xadrez conquistou o Samuel.

Como são aulas avulsas particulares, o Sam me pede para marcar pois sente falta.

De todos os esportes e atividades extras que o Sam faz, em nenhum ele é destaque, com algum dom nato. Porém, ele está se desenvolvendo física, emocional e mentalmente. E essa variação de atividades tem como fim um desenvolvimento mais amplo do nosso filho.

Cada área estimula e proporciona habilidades específicas que podem ser mais facilmente elaboradas com o passar dos anos.

Deixar a criança desistir também é algo saudável. Podemos incentivar, mas não forçar uma criança em algo que ela não queira realmente fazer, pois a frustração e o sentimento de sua vontade ser anulada podem ser situações prejudiciais.

Menino chorando com bola de basquete na mão

Algumas vezes o profissional que conduz essa criança no esporte pode também não ser apto para o trabalho, não sendo a atividade o problema, mas quem a ensina.

Nós passamos por isso na primeira escola de futebol que o Samuel entrou, e nas turmas de circo.

Além desse desenvolvimento motor, social e emocional, o leque de amizades da criança se amplia, no convívio com diferentes faixas etárias e personalidades.

Então, nós garantiremos algum sucesso com essa variedade? Não temos a menor ideia!

Talvez ele se engaje mais em alguma modalidade, talvez não.

Mas, a rotina esportiva, a vontade de progredir e a noção de trabalhar e lutar por algo, sozinho ou com um time, já terão criado raízes em seu caráter.


E aí, de todos esses esportes na infância, qual o seu filho/a mais gosta?! Aproveite para ler também: “A importância de praticar esportes na infância” e “A importância do contato com a natureza para o desenvolvimento infantil“.

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