quarta-feira, 24 setembro, 2025
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Grávida também é gente! – por Carol Baldin

 

Oi, meninas!

Tudo bom?

O post de hoje é para as gravidinhas de plantão (ou as que já são mamães) que com certeza se identificarão bastante com as palavras da nossa querida colunista e baby planner, Carol Baldin.

No post, ela traz algumas dicas de como “comemorar a gravidez”. Sabemos que muitas mulheres se sentem um pouco para baixo durante a gestação, o que não deveria ser o caso, já que é um momento de muita alegria.

Confiram que incrível ficou o texto da Carol!

 


 

Grávida também é gente!

Grávida também é gente! - por Carol Baldin

 

Quantas vezes nós, grávidas (me incluo na descrição porque estou de 28 semanas), nos sentimos um pouco “por fora” quando tem alguma festa, alguma comemoração?

Geralmente nos sentimos cansadas, bebidas alcóolicas são proibidas, salto alto incomoda, o vestido lindo não está mais tão lindo devido aos quilinhos a mais…

Mas gravidez é um momento de comemorar! Não de se sentir por baixo!

Meu post de hoje foi escrito pensando nisso!

Reuni algumas coisas que você pode fazer para comemorar a gravidez, se sentir bem ou mesmo se dar de presente!

O importante é se sentir bem nesse momento tão especial, não é?

Inclua essas dicas, ou pelo menos algumas delas, em sua listinha de “to do’s” durante a gravidez!

  1. Faça um jantar com a sua comida preferida, ou reserve o restaurante que mais gosta para ir com o marido e/ou amigos;
  2. Marque um brunch com as amigas;
  3. Se você gosta de tomar uma cervejinha ou um drink de vez em quando, saiba que existem boas opções no mercado de cervejas não alcóolicas e você pode se divertir também pesquisando receitas de drinks sem álcool.
  4. Tire um final de semana para se cuidar. Pode não ser uma festa, mas com certeza irá lhe fazer muito bem! Um day spa, fazer o cabelo, depilação, unha… Que mulher não se sente renovada com um tempinho para cuidar de si?
  5. Celebre cada semana da gestação com um programa especial. Vale cinema com o marido, dormir até tarde, um sapato novo, comer uma barra de chocolate sozinha…O que a fizer feliz!

 

Bjs e até o próximos post!

Carol.

 


 

Carol Baldin

Instagram: @carol_babyplanner

www.carolbaldin.com

www.institutomae.com

 

15 coisas para as mães ensinarem aos seus filhos

Olá, moms!

Tudo bem?

O post de hoje foi feito para as mamães de meninos. Separamos 15 coisas para vocês ensinarem aos seus filhos antes deles sairem de casa; mesmo que ainda falte algum tempo para isso acontecer, são alguns itens práticos que podem fazer toda a diferença.

Vale a pena ir introduzindo-os desde pequenos! Confiram!


 

15 coisas para as mães ensinarem aos seus filhos

 

  1. A cozinha? Não é só para garotas! Aprenda a usar o fogão.
  2. Se uma garota tenta mudar quem você é, ela não te ama de verdade, não importa o quanto você a ame.
  3. Tome banho todos os dias, mantenha as unhas cortadas e use desodorante.
  4. Soltar pum embaixo dos cobertores para a sua namorada sentir o cheio nunca é engraçado! Nunca!
  5. Terminar com uma garota pelo celular é INACEITÁVEL.
  6. Entenda como usar algumas ferramentas básicas.
  7. Quando você perguntar a uma garota “tem algo de errado acontecendo?” e ela responder “não”, ela está mentindo.
  8. O trabalho de uma “mãe que fica em casa” é igualmente difícil como o seu.
  9. Tenha maneiras na mesa.
  10. Você nunca vai conhecer uma força maior do que quando os seus amigos tiverem fazendo algo errado e tentarem te convencer a entrar no meio. Rejeitar te faz um homem. Aceitar te faz um covarde.
  11. Nunca resolva os seus problemas com violência. Um soco errado e você pode tirar a vida de alguém.
  12. Camisinhas salvarão sua vida.
  13. Nunca use a palavra “gay” como xingamento. Isso é ignorância.
  14. Divulgar conteúdo erótico é uma ofensa federal.
  15. Garotas de verdade não se parecem com modelos da Victoria’s Secret.

 

E aí? Gostaram? Comentem quais dessas coisas vocês já falaram ou vão falar para os seus pequenos!

Sobre datas e aprendizados – por Ana Castelo Branco

 

Olá, moms!

Tudo bem?

Hoje é um dia muito especial! Dia 21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data escolhida não foi à toa, muito pelo contrário, existe toda uma referência por trás dela, mas quem vai falar sobre isso é a nossa querida colunista e redatora publicitária, Ana Castelo Branco.

Ela é mãe da Helena e do Mateus, que tem Síndrome de Down. Com muito carinho, a Ana escreveu um texto emocionante para postarmos no dia de hoje. Nós ficamos encantadas – e emocionadas – com cada palavra, por isso, nada mais justo que compartilhar esse post (cheio de amor!) com vocês.

Confiram!

 


 

 

Hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data não foi escolhida à toa. Dia 21/3. Uma referência ao terceiro cromossomo 21 que é a causa da Síndrome. Se você não sabia dessa história toda, fique tranquila. Eu também não fazia a menor ideia até quatro anos atrás, quando nasceu o meu filho Mateus que, além de trazer todas as emoções do primeiro filho, também chegou com esta surpresinha.

De lá pra cá, descobri isso e muito, mas muito mais. Em um primeiro momento, disse aos amigos que não seria ativista da causa, que levaria uma vida “normal” com meu marido e meu filho. Eu não tinha chegado ainda no capítulo que ensina que esse lance de “normal” simplesmente não existe e que mães são ativistas por natureza.

Entre estes primeiros sentimentos, um deles era o de ter um certo bode em relação à data. Ela não me caía bem. Parecia uma compensação politicamente correta para os outros 364 dias de preconceito e desigualdade. Como assim, tirar um dia para celebrar a característica que está longe de ser o que meu filho tem de melhor?

Porque não, não é. Se tem um sentimento que nunca mudou desde o primeiro momento em que a Síndrome de Down entrou em minha vida é o de que meu filho não é especial, não é um anjo e eu não sou uma mulher escolhida à dedo para uma missão mais elevada que a da maioria das mães. Acho muito equivocado glamourizar a síndrome. Para mim, isso não é “fazer de um limão uma limonada”. É querer se convencer que o limão não é azedo. Eu e minhas analogias malucas.

Mas este março de 2017 está especial. Nunca falou-se tanto sobre o assunto. A data ganhou uma importância tão grande que contaminou o mês inteiro. Desde o dia 1º, perdi a conta das reportagens que li, das entrevistas que assisti, dos seminários, das exposições, das campanhas publicitárias inclusivas. Está lindo de ver.

Por isso, este ano, fui obrigada a baixar minha guarda para reconhecer e comemorar a data. Nunca dando parabéns ao meu filho (assim, como os parabéns no Dia da Mulher também me incomodam). Mas vibrando com tantas oportunidades para falar sobre a questão, para debater direitos e botar nossa cara com olhinhos amendoados e narizes pequenos na rua.

Escrevo este texto com o coração aos pulos para correr de volta para a TV e assistir a todos os amigos reais e virtuais que sei que aparecerão hoje em diversos programas. Escrevo feliz e muito emocionada.

Por isso, agradeço a você que se interessou pelo post e chegou até aqui neste texto enorme. Mais que uma leitora, você é uma oportunidade muito importante. Uma oportunidade para eu dizer que o seu filho e o meu têm muito mais semelhanças que diferenças. Que você não precisa ficar procurando as palavras corretas para conversar com a gente. Nossa, você já tem tanta coisa com que se preocupar. Não coloque mais este item na lista. As palavras “erradas”, quando ditas com carinho e verdade, também serão ouvidas com carinho e verdade. Talvez, eu dê uma corrigida aqui e outra ali só para sua informação. E talvez eu nem corrija para não estragar o ritmo de uma boa conversa com constrangimentos desnecessários.

Obrigada por ler, por se interessar, por me dar a chance de plantar mais uma sementinha. Nossa, tenho tanto a lhe dizer. Mas, por enquanto, quero apenas fazer um trato. Hoje, você comemora por mim, pelo meu filho e pelos milhares de pessoas que lutam pela causa. E, no próximo 21/2, farei um brinde ao seu filho que tem apenas dois cromossomos 21 como manda o figurino e é tão especial quanto o meu. Viva!

 

Sobre datas e aprendizados - por Ana Castelo Branco
Ana e Mateus. <3

Como funciona a coleta de células-tronco do dente de leite? – por Dra. Paola Vidigal

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Olá!

O assunto de coleta de células-tronco do dente de leite está super em alta e não poderíamos deixar de falar sobre este assunto por aqui! Para isso, convidamos nossa colunista, a ortodontista Dra. Paola Vidigal da clínica De Micheli (@clinicademicheli), para nos esclarescer algumas dúvidas!

Vale muito a pena a leitura!

Mil Bjsss

 

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Por que células-tronco da polpa do dente de leite são tão especiais?

A polpa do dente é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e células-tronco. Essas células são denominadas células-tronco mesenquimais multipotentes, o que significa que elas têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de tipos de células, incluindo:

 

Como funciona a coleta de células-tronco do dente de leite? - por Dra. Paola Vidigal - Just Real Moms

 

Como funciona a coleta de células-tronco do dente de leite? - por Dra. Paola Vidigal - Just Real Moms

 

Como é feito o armazenamento da polpa do dente e também das células-tronco obtidas da polpa do dente?

Da mesma forma como acontece com o armazenamento das células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical. Ao ser extraído, o dente de leite deve ser colocado em tubos (fornecidos pela empresa especializada no assunto) e mantidos à uma temperatura constante de -196º, fazendo com que as células-tronco neles armazenadas permaneçam em perfeitas condições de uso por tempo inderteminado. Essa polpa será cultivada com a finalidade de extrair e multiplicar as células-tronco mesenquimais multipotentes.

 

Como funciona a coleta de células-tronco do dente de leite? - por Dra. Paola Vidigal - Just Real Moms

 

Quais as vantagens do armazenamento das células-tronco da polpa do dente de leite?

Dentre as várias fontes de células-tronco, a polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis, isto é: elas podem servir não só ao doador, mas também à toda sua família.

 

Como se obtém a polpa do dente de leite?

A obtenção da polpa do dente de leite é um processo não invasivo, que pode ser feita naturalmente durante o período de troca dos dentes da criança, entre os 5 e 12 anos.

 

Qual a qualidade dessas células-tronco?
Essas células-tronco são células jovens e de excelente qualidade e quantidade, portanto, ideais para um futuro tratamento de doenças degenerativas.

 

Como funciona a coleta de células-tronco do dente de leite? - por Dra. Paola Vidigal - Just Real Moms

 

 

30 inspirações lindas de quarto compartilhado!

Olá!! Vejam 30 inspirações lindas de quarto compartilhado!

Nos dias de hoje muitos irmãos precisam dividir o quarto e isso pode fazer com que a decoração se torne uma tarefa difícil. E essa dúvida aparece principalmente quando o quarto é dividido entre menino e menina.

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Como mãe de um casal de gêmeos, sempre optei por eles dormirem juntos. Achei que não fazia sentido separá-los quando bebês e eles continuam adorando dormir juntos!

Algum dia eles pedirão seus próprios quartos, e só então farei essa separação. Hoje, com quase 5 anos de idade, os gêmeos nem pensam em se separar!

A divisão de quartos também é super importante para que aprendam a compartilhar o espaço desde cedo. Sou super a favor do quarto compartilhado!

Para ajudá-las, busquei referências lindas para inspirar vocês!

OBS: Tentei separar o que tinha por sexos, mas lembrando que todos os quartos mostrados abaixo servem tanto para meninos, quanto para meninas!

Espero que gostem!

Mil Bjsss


Quarto compartilhado entre menino e menina

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms


Quarto compartilhado entre duas meninas

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms


Quarto compartilhado entre dois meninos

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Quarto Compartilhado - Just Real Moms

Será que meu filho escuta bem? – por Dra. Camila Di Ninno

 

Olá, moms!

Tudo bem com vocês?

É sempre muito importante ficar atenta à audição dos pequenos, pois existem diversos fatores que podem prejudicar o sistema auditivo das crianças.

Para falar um pouco sobre o assunto, a nossa querida colunista e fonoaudióloga, Dra. Camila Di Ninno, fez um texto bastante esclarecedor. Ela mostra dicas práticas para saber se o seu filho escuta bem!

A Dra. Camila é formada pela USP e atende gestantes, bebês, crianças e adultos em seu consultório. Além disso, ela escreve artigos exclusivos para o Just Real Moms (vocês já conferiram o post sobre dor de ouvido no avião?).

Confiram!

 


 

Será que meu filho escuta bem?

Será que meu filho escuta bem? - por Dra. Camila Di Ninno

 

Mesmo que seu filho tenha feito o “teste da orelhinha” na maternidade e o resultado tenha sido normal, é importante ficar atento à sua audição. Com o passar do tempo, o acúmulo de cera nos ouvidos, episódios de otite ou doenças como meningite, sarampo, rubéola e caxumba podem causar uma perda auditiva.

Uma boa audição é muito importante para o adequado desenvolvimento da fala, para a socialização da criança e para a aprendizagem de maneira geral.

Perdas auditivas profundas nas duas orelhas costumam ser facilmente identificadas pelas famílias, mesmo em bebês bem novos. No entanto, se a perda é leve ou se ela acomete apenas uma das orelhas, nem sempre é fácil de ser percebida pelos pais.

Veja abaixo alguns sinais que podem indicar uma perda auditiva nas crianças.

Se seu filho…

– Não se assusta nem acorda com sons intensos, como o bater de uma porta, o trovão ou um objeto caindo

– Está demorando a falar e usa gestos para se comunicar, ou apresenta muitas trocas na fala

– Parece não ouvir sons baixinhos, como o barulho da chuva, da chave girando na fechadura e de passos se aproximando, mesmo quando a casa está silenciosa

– Fala muito alto, em forte intensidade, de forma desproporcional à distância em que se encontra em relação à outra pessoa

– Parece não escutar bem a TV no volume que é confortável para os outros membros da família. Pede para aumentar o som ou senta muito perto do aparelho

– Olha muito para a boca ou vira uma das orelhas na direção de quem está falando com ele

– Tem dificuldade para entender o que as pessoas falam e pede com frequência para repetir (“Ãh?”, “O que?”)

– Vive distraído, no “mundo da lua”

… pode ser um sinal de que não está escutando bem.

Na dúvida, consulte um fonoaudiólogo ou converse com o seu médico e peça a ele que solicite uma avaliação da audição. O tratamento para perdas auditivas leves ou moderadas costuma ser bastante eficaz e o resultado no desenvolvimento das crianças é surpreendente!

 


 

Dra Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno, é fonoaudióloga clínica (CRFa 2-5314), formada pela USP, especialista em Fluência e em Motricidade Orofacial pelo CFFa, mestre em Ciências da Reabilitação pela USP e doutora em Linguística pela UFMG. Atende gestantes, bebês, crianças e adultos em seu consultório no Campo Belo (São Paulo/SP).

Site: www.camiladininno.com.br 
Facebook: Camila Silveira Di Ninno
Email: contato@camiladininno.com.br
Telefone: (11) 97550 2309 (wpp)

 

Quando o amor pelo bebê não é imediato – por Carla Poppa

 

Oie, meninas!

Tudo bem?

Dentre as várias crenças da maternidade, existe aquela de que o “amor materno” surge logo quando o bebê recém-nascido é colocado nos braços das mães, mas não é com todo mundo que isso acontece.

Algumas mulheres não sentem essa emoção intensa despertando no primeiro momento e acabam se sentindo frustradas. Por isso, a nossa querida colunista e psicóloga, Carla Poppa, fez um texto falando sobre o assunto.

Confiram!

 


 

Quando o amor pelo bebê não é imediato

rejeicao pelo bebe

 

Existem muitas crenças relacionadas à maternidade que influenciam diretamente a expectativa das mães. Dentre essas crenças está a ideia de que o amor entre mãe e filho(a) acontece no primeiro contato, quando o bebê é trazido para os braços da mãe logo após o nascimento. Para algumas mulheres esse pode ser mesmo um momento importante, de encantamento, que marca o começo da relação afetiva com o bebê. Porém, para muitas mães, esse primeiro contato não desperta nenhuma emoção mais intensa e, com a expetativa desse encontro frustrada, a culpa pode se tornar mais um fator de estresse entre tantos que se apresentam nesse período do pós-parto.

Para evitar que um ciclo vicioso se estabeleça, no qual a culpa dificulta o surgimento do afeto e a ausência de afeto, por sua vez, intensifica a culpa é importante entender que apesar da crença e da expectativa em relação às primeiras interações com o bebê, não existe nenhuma garantia e nem uma possibilidade de controlar o momento em que o amor pelo filho(a) será despertado. Isso porque uma relação de afeto, de amor, geralmente começa com um momento de encantamento, que acontece de forma surpreendente e inesperada. O encantamento é um momento em que conseguimos nos abrir e usufruir plenamente da companhia e da presença da outra pessoa e, com isso, somos tocados pela beleza desse encontro. E, muitas vezes, acontece em interações do cotidiano. Um sorriso durante uma troca de roupas, ou uma expressão do bebê no momento em que o sol toca o seu rosto são situações simples, que podem encantar e, assim, permitir que a mãe comece a vivenciar com seu(a) filho(a) uma relação de afeto e amor, que vai se fortalecer cada vez mais com a convivência.

Se de um lado, não é possível controlar e premeditar esses momentos de encantamento; por outro, é possível cuidar para criar um contexto que favoreça essa experiência. O estresse vivido logo após o nascimento do bebê com a recuperação do parto, as mudanças pessoais, familiares e profissionais que precisam ser enfrentadas, a privação de sono… podem se tornar obstáculos para essa experiência de encantamento. Isso porque o cansaço intenso e crônico deixa pouca energia disponível para investir afetivamente em novas relações. Então, cuidar de si mesma, prestando atenção aos próprios limites, ao cansaço e pedindo ajuda quando necessário, é um gesto importante não só para o bem estar da própria mãe, como também para o desenvolvimento da relação afetiva com o bebê.

Outro fator que pode contribuir para criar um contexto favorável para que os momentos de encantamento possam acontecer e, com eles, o desenvolvimento do vinculo com o bebê é buscar a ajuda necessária para não se sentir sobrecarregada com as tarefas do dia a dia, que com toda certeza, vão aumentar bastante com o nascimento de um novo filho(a). O excesso de tarefas pode deixar a mulher cansada e sem energia disponível para a nova relação, conforme foi explicado anteriormente. E, além disso, existe o risco das tarefas atravessarem a interação e comprometer a capacidade da mãe de enxergar e assimilar a beleza presente no sorriso e nas expressões do bebê. O encantamento com o bebê só acontece quando a mulher se sente tranquila o suficiente para que, por alguns instantes, ela possa ficar com seu filho com a única intenção de usufruir da sua presença, sem que a intenção de trocar a fralda, dar banho, ou dar a comida atravesse o encontro.

Assim, as interações do dia a dia costumam despertar o afeto e permitir que o vínculo se fortaleça cada vez mais com o tempo. O momento em que o afeto vai ser despertado não pode ser controlado nem previsto, mas é possível assumir alguns cuidados consigo mesma que favorecem essa experiência. A sensação de bem estar é a base necessária para que a mãe possa estar presente na relação com seu filho e, assim, se encantar com as belezas que existem na interação com ele(a).

 


 

Carla C Poppa é doutora em desenvolvimento e psicoterapia infantil pela PUC-SP, professora do curso de especialização em Gestalt Terapia e de cursos de psicoterapia de crianças no Instituto Sedes Sapientiae. Também realiza supervisões e coordena grupos de estudos. Atende em seu consultório, em Higienópolis, crianças, adolescentes e adultos. Para falar com ela escrevam para: poppa.carla@gmail.com ou acessem o blog: www.carlapoppa.blogspot.com.br

 

Hiperpaternidade: um novo estilo de criação que destrói infâncias

 

Olá, moms!

Tudo bom?

No post de hoje, trouxemos um artigo bem bacana que fala sobre a hiperpaternidade, uma nova forma de criação dos pequenos que pode não ser tão boa quanto parece.

O texto é do site A mente é maravilhosa e explica detalhadamente tudo sobre o tema. Confiram!

 


 

hiperpaternidade

 

Vemos alguns pais preocupados, outros muito estressados, outros que se afastam da educação de seus filhos e delegam esta tarefa aos meios de comunicação, à escola ou, se houver possibilidade, às babás. A verdade é que as diretrizes que a educação mais tradicional tinha foram colocadas em questão, e isso deu lugar a uma gama muito ampla de modelos educativos que, em muitos casos, tem muita confusão como resultado. Dentre as consequências dessa confusão, encontramos a hiperpaternidade.

A hiperpaternidade nasce como a perversão de um modelo educativo no qual se defende que é necessário aumentar a atenção e o cuidado que os pais dedicam aos seus filhos. Inclui aqueles pais que protegem seus filhos em excesso, lhes dão muita atenção e mimam acima do necessário, sem saber que estão limitando sua independência, sua liberdade e o desenvolvimento de sua autonomia.

Os hiperpais velam pelo êxito acadêmico de seus filhos e sofrem por cada possível frustração que possa acontecer com eles. Assim, longe de lhes fazer bem, criam filhos superestimulados, superprotegidos e inseguros.

 

superpais

 

Hiperpaternidade como novo modelo educativo

Passamos da época em que tínhamos filhos “móveis”, aos quais fazíamos pouco caso, para ter filhos altar, a quem veneramos. Eva Millet trata deste assunto de forma muito didática em seu último livro.

A hiperpaternidade é a consequência de um modelo educativo habitual nas sociedades mais acomodadas. Surgiu nos Estados Unidos, onde a ânsia competitiva impera, transportada para a esfera da paternidade. Os pais norte-americanos se veem imersos de cabeça em uma carreira cuja meta é fazer com que seu filho triunfe na vida. Reservam uma vaga na melhor escola infantil (antes que a criança nasça), o melhor colégio, universidade de elite, etc.

Isso inclui uma estimulação precoce, com um excesso de atividades extracurriculares e uma agenda sem espaços em branco. Além disso, contém uma baixa ou nula tolerância à frustração e enfrentamentos com os professores que ousem questionar as maravilhas de seus filhos. Também é comum a atitude de mimá-los com objetos de todo tipo, como livros, dispositivos eletrônicos, jogos etc.

A perversão deste modelo de criação, no qual reclama-se mais atenção para as crianças, está baseada em uma constante atenção e em expectativas desmedidas para que os filhos façam, estudem, tenham ou alcancem. Definitivamente, não é o melhor para um saudável desenvolvimento psicoemocional para as crianças.

 

pais superprotetores

 

Pais imersos em hiperpaternidade

Dentro da hiperpaternidade, podemos identificar diferentes comportamentos dos pais:

  • Alguns vigiam e “sobrevoam” sem descanso a vida de seus filhos. São os pais helicópteros.
  • Outros pais pavimentam o caminho de seus filhos, afastando deles todas as pedras, para que eles não tropecem. São os pais compactadores.
  • Existem pais que passam a vida levando seus filhos de uma aula extracurricular à outra, com pressa e enchendo a agenda. São os pais chofer.
  • Alguns pais não permitem que seus filhos se entediem ou brinquem.
  • Outros pais marcam o caminho perfeito para seus filhos, para que eles nunca sofram deslizes. São os pais limpa-neve.
  • Existem pais que perseguem seus filhos sem cessar pelo parque, com o lanche na mão, para que eles terminem de comer. São os pais lanche.
  • Aqueles que vivem em busca de que estejam protegidos, nunca sofram um arranhão, se sujem ou peguem um resfriado. São os pais hiperprotetores.

A hiperpaternidade é exaustiva

É exaustiva para os filhos porque implica agendas frenéticas, para os pais porque são eles quem os levam de uma atividade para outra, falam com seus professores com frequência, supervisionam suas tarefas de casa e as fazem com eles, planejam suas agendas, inclusive suas amizades. Estamos falando de pais com um nível de estresse muito alto, de filhos muito estressados também.

Os filhos desenvolvem um alto nível de autoexigência e uma baixa tolerância à frustração. Não é permitido que falhem e é exigida deles uma necessidade de superação constante.

Por outro lado, alguns pais mostram sua insegurança. Há uma super-oferta de métodos e experiências que a criança precisa viver e isso supõe um estresse do qual não é possível fugir. Os pais têm dúvidas sobre o que é melhor para seus filhos e passam a vida procurando mimá-los com experiências, oportunidades e metodologias, assim como com outras coisas materiais e novas tecnologias.

 

protecao dos pais

 

Alternativas para a hiperpaternidade

A primeira coisa é relaxar e sair da espiral. Como pais, podemos respirar e relaxar. As crianças não precisam de pais perfeitosprecisam de pais tranquilos e felizes. Reduzir a agenda dos filhos supõe reduzir a dos pais.

Os pais precisam deixar que as crianças brinquem, para que aprendam a se entreter e lidar com seu tempo. A brincadeira é vital no desenvolvimento e, com tanta atividade e estresse, a criança não tem tempo para brincar, se entediar e aprender.

 

super pais

 

Os pais precisam aprender a confiar em si mesmos e em seus filhos, soltar um pouco de suas mãos, exigir menos, se deixar levar pela intuição e acompanhar seu desenvolvimento. Reforçar positivamente, parabenizá-los pelas suas conquistas e se emocionar, para que as crianças se apaixonem pela vida e aprendam a viver diariamente, a se relacionar com os outros e a lidar com suas emoções.

Fonte: A mente é maravilhosa

Reaproveite o berço do seu filho!

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O que fazer com os berços quando nossos filhos param de usá-los? Essa dúvida só passa pela nossa cabeça quando nossos bebês já estão “mocinhos” e precisam de uma caminha de solteiro para dormir!

Mas e a pena que dá de se desfazer daquele berço tão lindo, que escolhemos com tanto carinho? Pensando nisso, resolvi fazer este post, com diversas dicas bacanas e charmosas para reaproveitar o berço do seu bebê!

Espero que gostem!!!

Mil Bjsss

 

Escrivaninha

 

Sofá e banco

 

Cabana

 

Biblioteca e estante

 

Porta-recados

 

Carrinho

 

Educação na primeira infância: é hora de aprender uma segunda língua?

 

Oi, moms!

Tudo bem?

Atualmente o assunto que mais tem me interessado é sobre educação das crianças. Meus filhos estão crescendo e a definição da escola e atividades extracurriculares tem me preocupado bastante. Acredito muito no conceito do brincar livre, sem sobrecarregar as crianças, mas ao mesmo tempo tem algumas atividades extracurriculares que não abro mão, como por exemplo a natação, que para mim é um instinto de sobrevivência e tem que aprender o quanto antes! Outra atividade que acho importante as crianças aprenderem o quanto antes é uma segunda língua, no meu caso escolhi o inglês. Mas como fazer isso de uma forma divertida, sem estressar a criança?

Decidi, então, colocar minha filha caçula de 4 anos para fazer aulas particulares de inglês, em casa, uma vez por semana e estou adorando! A escola que disponibiliza a professora e todo o conceito da aula é a Language in life.

Conversando com a diretora da escola, Heloísa Tambosi, demonstrei um pouco dessa minha aflição sobre como oferecer o estímulo ideal para cada idade, sem sobrecarregar, e ela escreveu um texto bem bacana que resolvi dividir aqui com vocês.

Vejam que interessante….

 

O que realmente os pais deveriam se preocupar?

Segundo Phillipe Aries (1981), o conceito de infância é algo relativamente novo para a sociedade e, uma forma de entendermos essa ideia, é pensarmos que as crianças ficavam com as amas de leite na Idade Média e só começavam a fazer parte da família aos 7 anos. A partir dai, eram consideradas “mini adultos” que deveriam estar presentes em todos os eventos sociais e ter atribuições como outros de qualquer idade. Aqui estamos nos referindo a primeira infância dos 0 aos 6 anos.

Faz pouco tempo que entendemos que as crianças têm necessidades específicas e questões importantes para o desenvolvimento que podem influenciar no futuro. Mas todo esse universo ainda está um pouco confuso.

Como mãe e educadora, percebo que os pais têm conflitos sobre o que realmente querem na busca de uma escola para seus filhos dessa faixa etária: Quero meu filho bem cuidado e alimentado? Ou quero meu filho explorando o ambiente e fazendo descobertas? Ou entendo a importância de todos esses aspectos juntos?

A dicotomia cuidar-educar fez e ainda faz parte da educação infantil, tanto para os pais, quanto para os professores e gestores.

Como podemos querer que nossos filhos de 3 anos de idade usem tinta em atividades de artes e voltem para casa completamente limpos?

Como podemos querer que nossos filhos corram em diferentes superfícies e testem suas habilidades motoras e damos preferência a escolas que não têm areia no parque e os espaços são todos cobertos de borracha? Nós, pais, precisamos definir quais são as nossas prioridades e as escolas precisam deixar bem claro quais são as suas.

As escolas devem sim cuidar! Principalmente pensando na saúde da criança, os cuidados não podem ser negligenciados. Mas todos nós precisamos entender a importância da primeira infância para todo o desenvolvimento.

A educação infantil é para exploração e interação. Explorar e interagir com texturas, cores, quantidades, espaços, possibilidades, sons, histórias, diferentes papéis (de arte e sociais), sentimentos, brincadeiras, jogos e tudo que for possível. É por meio da interação que as crianças se desenvolvem socialmente e biologicamente (Vygostky, 1989). Os espaços de educação infantil não podem ser somente depósitos de crianças com “bons cuidadores” que servem à necessidade dos pais enquanto estes trabalham. São lugares de aprendizagem e conhecimento!

A mesma preocupação se estende às atividades extracurriculares oferecidas às crianças dessa faixa etária. As aulas de inglês, por exemplo, precisam de uma metodologia focada nas necessidades e características da primeira infância. Tem que ter momentos de exploração também, só que conduzidos em inglês. Uma aula pensada para adultos e adolescentes não pode ser aplicada às crianças que ainda não leem e escrevem. O inglês tem que fazer sentido para as crianças. E daí, sim, as aulas de inglês também contribuirão para o desenvolvimento saudável.

 

Heloísa Tambosi é diretora e fundadora da Language in Life. Formada em Letras com especialização em educação infantil e mestrado em ensino de inglês.

 

Bibliografia:

ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

 

Células-tronco: esclarecimentos, potencial e futuro

 

Oie, meninas!

Tudo bem?

Sempre recebemos muitas dúvidas relacionadas à células-tronco (também falamos sobre o assunto nesse post), afinal, os avanços científicos estão cada vez melhores e há um mundo de possibilidades dentro deste tema.

Por isso, pedimos à Natassia Vieira, que é diretora científica da StemCorp, para falar um pouco mais sobre o assunto.

Confiram o texto que ela fez para o Just Real Moms!

 


 

Células-tronco: esclarecimentos, potencial e futuro.

 

Muitas pessoas ainda têm duvidas sobre o armazenamento de células-tronco. Por falta de informação não conseguem tomar a decisão de guardar na hora certa e podem perder a oportunidade de ter suas células guardadas para um uso futuro. Os avanços científicos vêm acontecendo tão rapidamente que muitas vezes fica difícil acompanharmos e entendermos os detalhes cada nova descoberta. Uma das áreas de grande destaque e de rápido desenvolvimento é a terapia celular. O que hoje parece muito distante da nossa realidade em breve será rotina nas nossas vidas. Quem não sonha em ter uma vida saudável e longa? Pois bem, inevitavelmente nosso corpo está envelhecendo e são as células-tronco encontradas em alguns de nossos tecidos que são capazes de manter nosso corpo, reparando lesões e até curando doenças. Mas muitas pessoas ainda não acreditam no potencial das células-tronco, muitas vezes por falta de informação. Por isso é importante entender o que são e para que podem ser usadas antes de perder a oportunidade de guardá-las para uso futuro.

 

Mas afinal, o que são células-tronco?

Células-tronco são células “coringa” presentes no nosso corpo que têm a capacidade de regenerar e formar novos tecidos. São células indiferenciadas que, sob certos estímulos, podem dar origem a células cardíacas, ósseas, musculares, neuronais etc. Toda vez que nosso corpo sofre uma lesão, são as células-tronco presentes no nosso organismo que vão reparar este dano. Por este motivo, as células-tronco são a grande promessa para a medicina regenerativa e poderão ser utilizadas no futuro para o tratamento de doenças hoje incuráveis. Existem diferentes tipos de células-tronco, mas atualmente são as células-tronco adultas que estão sendo armazenadas para uso futuro do indivíduo por serem de fácil obtenção e por poderem ser coletadas de amostras que inevitavelmente seriam descartadas; como sangue e tecido do cordão umbilical, polpa de dente, gordura de lipoaspiração, sangue menstrual, dentre outras fontes. O potencial terapêutico destas células é enorme e vem sendo utilizado na clínica e em diversos testes clínicos. Estas células são a promessa da medicina regenerativa nos próximos anos.

 

O que devo saber sobre as células-tronco adultas antes de armazená-las?

Muitas pessoas estão armazenando células-tronco adultas para utilização futura, mas antes de tomar esta decisão é preciso entender os tipos diferentes de células-tronco que podem ser armazenadas e quando. No indivíduo adulto são encontrados dois tipos principais de células-tronco: hematopoiéticas e mesenquimais. Os dois tipos tem uma origem e potencial terapêutico distintos. As células-tronco hematopoéticas são oriundas do sangue, como sangue do cordão umbilical, sangue da medula óssea e sangue periférico. Estas células servem para tratar doenças hematológicas (do sangue), como leucemia, talassemias e anemais, por exemplo. O outro tipo de células-tronco é chamado de mesenquimais e são encontradas em diversos tecidos, como tecido do cordão umbilical, polpa de dente, tecido adiposo etc. As células-tronco mesenquimais tem um potencial muito maior que as células-tronco hematopoéticas, pois as mesmas podem originar e restaurar muitos tecidos como osso, músculo, cartilagem, gordura, pele, vasos sanguíneos tecidos neurais e até cabelo. Além disso, as células-tronco mesenquimais secretam diversas substâncias com propriedades anti-inflamatórias, anti-fibróticas e anti-oxidantes e são capazes de regular a resposta imunológica e prevenir a morte de outras células.

 

Mas quando devo armazenar minhas células-tronco?

As células-tronco se deixadas no nosso corpo envelhecem, como qualquer outro tipo de célula do nosso organismo. Com isso elas podem perder a capacidade de se multiplicarem em laboratório e de originar diferentes tecidos. Portanto o ideal é armazenar células-tronco jovens, ou seja, o quanto antes. Sendo assim o mais recomendado é coletar na hora do parto, a partir do cordão umbilical, que tem células “zero quilômetro”. Mas para quem perdeu esta oportunidade ainda é possível fazer a partir da polpa de dente, seja durante a troca de dentição da criança ou da extração do dente do siso. Outra alternativa interessante é aproveitar para coletar do tecido adiposo, seja durante qualquer cirurgia, parto cesárea ou até mesmo em um procedimento estético como uma lipoaspiração. Vale lembrar que as células armazenadas nas empresas especializadas ficam congeladas a -196 oC e, portanto, se preservam na idade em que foram congeladas, ao contrário do que acontece se deixadas no nosso corpo.

 

Como escolher qual tipo de célula devo armazenar?

O melhor momento para armazenar células-tronco é o nascimento. Estas células estão “zero quilômetro” e podem se multiplicar e diferenciar muito mais do que as retiradas em outras ocasiões. Mas se você perdeu essa chance melhor armazenar o quanto antes, para ter suas células jovens guardadas. Você pode guardar os dois tipos de células ou só uma. Esta é uma decisão pessoal que requer um pouco de reflexão. As célula-tronco hematopoiéticas podem ser usadas para doenças hematológicas (veja acima). Estas células não são capazes de serem multiplicadas in vitro, por isso se guardadas poderão ser utilizadas somente uma vez por um indivíduo de até 50kg. Visto que a maioria das doenças hematológicas tem fundo genético dificilmente estas células poderão ser utilizadas pelo mesmo indivíduo. Existem bancos públicos de células-tronco do sangue do cordão umbilical; que podem ser utilizadas, teoricamente, por qualquer indivíduo que precise. Já as células-tronco do tecido do cordão, as mesenquimais, podem ser utilizadas para reparo de diversos tecidos (como ossos, cartilagem…), para aplicações estéticas e para doenças imunes. O número potencial de aplicações das células-tronco mesenquimais hoje em dia é muito maior, justificando o armazenamento destas células para uso futuro.

 

Onde posso armazenar minhas células-tronco?

Muitos bancos de células-tronco oferecem o serviço de armazenamento de células-tronco hematopoiéticas do sangue do cordão, alguns de células-tronco mesenquimais do tecido do cordão. Procure saber a qualidade científica da equipe que coordena o serviço. Visto que a separação das células-tronco mesenquimais não é trivial e requer conhecimento científico para ter qualidade e garantia. Afinal, como você vai saber se são células-tronco mesmo que estão sendo guardadas? E se você for usar estas células-tronco no futuro?  O melhor é estar nas mãos de quem pode entregar as células prontas para o uso.

 

Finalmente, guardar células-tronco é uma decisão pessoal. Ao fazê-lo você está pensando como um seguro para seu futuro e de seus filhos. O importante é ter informação suficiente em mãos para poder tomar a decisão certa e não perder a janela de oportunidade.

 

A maternidade como ela é! – por Rafaela Carvalho

 

Olá moms!

No post de hoje, um texto maravilhoso, daqueles que tocam o fundo do nosso coração e nos identificamos muito! A maternidade como ela é! A autora desse lindo texto é a Rafaela Carvalho, do A. Maternidade!

Vale a leitura!

Mil Bjss

 

A maternidade como ela é - por Rafaela Carvalho

 

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Nós colocamos as crianças na cama, cobrimos até o peito e conferimos se os pezinhos estão quentes.

Nós enchemos a banheira, lavamos bumbuns e limpamos dobrinhas.

Nós juntamos brinquedos do chão hoje, amanhã e depois, sempre nos perguntando como conseguem fazer tanta bagunça.

Nós esticamos as mãos, pegamos no colo, permitindo que perninhas se entrelaçem nas nossas cinturas, enquanto secamos lágrimas e dizemos que vai ficar tudo bem.

 

Nós fazemos lições de casa, ensinamos subtração e escrevemos inicias em etiquetas de uniforme.

Nós cortamos laranjas enquanto falamos no telefone e sentimos mãozinhas agarrarem nossas pernas.

Nós viramos a noite, cantamos baixinho e andamos na pontinha dos pés que é para não acordar mais ninguém.

Nós fazemos papá, assopramos e levamos o aviãozinho para o destino final.

 

Nós usamos a ponta do dedo para balançar o dente mole e penteamos cabelos embaraçados, segurando perto da raiz para não doer.

Nós abraçamos crianças no banheiro, na fila do pronto socorro, na beirada da cama, e repetimos no ouvido que já já vai melhorar.

Nós usamos secadores de cabelo para secar roupinhas de ballet e uniformes de futebol, já que nunca secam a tempo no dia da apresentação.

 

Nós usamos lápis de olho para fazer sardinhas e bigodes juninos, colocamos gel e fazemos tranças.

Nós montamos árvores de natal, enchemos bexigas e enrolamos docinhos.

Nós ajudamos a levantar, damos beijos analgésicos, enrolamos pedras de gelo em panos de prato e aplicamos nos dodóis que é para não inchar.

 

Nós amassamos bananas, lemos rótulos e escondemos verduras embaixo do arroz.

Nós levamos no oculista, no parque, na escola.

Nós ficamos na fila do brinquedo, da estreia do filme, da sorveteria na praia.

Nós fazemos coisas que parecem tão simples.

Mas que carregam todo amor.

Todo carinho. Toda dedicação.

Como se cada gesto, cada ação, levasse um pedacinho da alma. Da nossa essência.

Nosso grande segredo. O motivo pelo qual tudo de mãe é mais gostoso.

Colo, cama, carinho, abraço.

Pois o nosso amor, o maior amor deste mundo, mora ali.

Todos os dias, em todas as coisas.

 

Autora: Rafaela Carvalho

Instagram @a.maternidade

 

A maternidade como ela é! - por Rafaela Carvalho