Fala-se tanto nas mudanças dos tempos, dos avanços digitais, do protagonismo das mulheres no mercado de trabalho, do papel da mulher e do homem. Mas, muitas vezes, parece que tudo segue igual.
Hoje, a Fernanda Papa de Campos – Terapeuta Cognitiva Comportamental – trouxe uma reflexão interessante e deixa uma pergunta para vocês lá no final.
Confira abaixo!
Desde os tempos em que os homens começaram a conviver e a proteger as mulheres, começava uma forma de visão diferente tanto de um como de outro.
O homem mais indolente, a não ser quando estava na caça.
E a mulher em todos os dias e noites sempre atenta para cuidar dos filhos, da casa e dos próprios companheiros.
Isso determinou que o inconsciente coletivo, segundo Carl Jung, trouxesse uma diferença fundamental entre o olhar da mulher e do homem.
Enquanto a mulher foi aprendendo e transmitindo uma visão que hoje chamamos de 360 graus, o homem na sua atividade específica desenvolvia a visão de 90 graus.
O tempo passa…
Hoje as mulheres, além do que comentamos acima, passa a disputar um lugar com o homem em qualquer tipo de atividade.
Isso traz um sentimento ao macho alfa do que podemos chamar de inferioridade em relação às mulheres.
Então eles começam a procurar situações para manter suas companheiras debaixo dos seus “tacões”.
“Quem perdeu a escova de dente?” A mulher. Se não foi ela, foi a funcionária do lar que ela comanda.
“Quem esqueceu de mandar o terno para a tinturaria?” A mulher.
“Quem deixou o homem esquecer a carteira ou o celular em casa?” A mulher, óbvio, pois não lhe lembrou.
E assim vai…
Vejam vocês, se ela esquece, a culpa é dela, é distraída.
Se ele esquece, a culpa é dela também, pois ele está com muitos problemas na cabeça ou em férias para descansar. Afinal, trabalhou muito e não é de ferro.
Dentro dessas colocações vemos que as coisas, embora pareçam que tenham tido uma virada sensacional entre o masculino e o feminino, tudo continua como nos primórdios.
O homem querendo se impor hoje, como um afogado que se debate desesperadamente, e a mulher se mantendo da mesma forma anterior.
Porém, tendo uma concepção diferente de não obediência como antigamente.
Ou ainda, a obediência continua existindo, mas hoje ela até ousa reclamar.
Daí nasce provavelmente uma porcentagem muito grande de desentendimentos e até rompimentos entre os casais.
Cada vez mais a tolerância vem diminuindo, o mais fácil hoje é o “descartável”.
Para finalizar, uma perguntinha:
Quem foi mesmo que educou esses homens que um dia foram meninos para hoje serem dessa forma?
Vale a reflexão sobre essa mudança dos tempos, não vale?
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